Nos próximos quatro anos, o Porto de Santos receberá R$ 1,552 bilhão para a realização de dez obras, entre elas: a segunda fase da dragagem de aprofundamento (R$ 193 milhões); mais um trecho da avenida perimetral da margem direita (R$ 60 milhões); a segunda parte da perimetral da margem esquerda (R$ 303 milhões); passagem inferior na região do Valongo, o “mergulhão” (R$ 300 milhões); construção de dois píeres de atracação e ponte de acesso no Terminal da Alamoa (R$ 72 milhões); construção de três píeres de atracação e respectivas pontes de acesso na Ilha do Barnabé (R$ 150 milhões); reforço de cais para aprofundamento dos berços entre os Armazéns 12 ao 23 (R$ 200 milhões).
O anúncio foi feito pelo ministro dos Portos, Pedro Brito, em solenidade na Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), em Santos, nesta terça-feira (27). Brito destacou que o presidente Lula “tem preocupação objetiva com o sistema portuário brasileiro”, por isso garantiu várias obras para o setor na primeira fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e também na versão anunciada em março último.
O ministro observou que os recursos para todas as obras já estão assegurados e garantidos pessoalmente pelo presidente da República, e que o desafio atual é trabalhar muito para colocar tudo em pé. “Precisamos preparar todas as licenças necessárias neste ano, para que em 2011 se possa dar início a todas obras previstas”.
Brito acredita que as obras programadas para o maior complexo portuário do Hemisfério Sul tornarão o Porto de Santos o maior hub port do País.
O ministro da Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP), na ocasião, assinou os seguintes acordos com as prefeituras de Santos e Guarujá e com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp):
1. O desenvolvimento de análises e estudos conjuntos para as necessidades de acessibilidade provenientes da expansão das atividades portuárias, retroportuárias e outras correlatas na região de Barnabé-Bagres – área continental de Santos;
2. Implantação do Plano de Revitalização de Áreas Portuárias e integração com áreas urbanas da região central histórica da Cidade, situadas no Valongo;
3. Repasse de recursos a serem aplicados no desenvolvimento de estudos para aproveitamento da bacia hidrográfica da Baixada Santista para atividades portuárias;
4. Apoio financeiro da Codesp ao projeto Favela-Porto, que envolve a área denominada “Prainha”, no valor de R$ 9,1 milhões, para que a Prefeitura de Guarujá salde sua obrigação, a título de contrapartida, no Contrato de Repasse de Recursos Orçamentários firmado com a Caixa Econômica Federal.
Fonte: www.portogente.com.br