expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass'>

quarta-feira, 23 de março de 2011

Documentação errada causa 24% dos atrasos na movimentação de contêineres

Porto de Santos
Documentação errada causa 24% dos atrasos na movimentação de contêineres
Fernanda Balbino

Uma parcela de 24% dos contêineres que ficam além do tempo necessário em terminais do Porto de Santos tem erros na documentação enviada por agentes de importação e despachantes aduaneiros. O dado foi apresentado na última terça-feira, pelo diretor-superintendente da companhia de navegação Hamburg Süd, Julian Thomas, em reunião no Comitê de usuários dos Portos e Aeroportos do Estado de São Paulo (Comus), na Capital.
Nesses casos, a demora na estadia dos contêineres é causada por divergências nos dados da documentação da carga.O processo de importação deve obedecer uma série de exigências burocráticas e administrativas, que são avaliadas pela Receita Federal. Porém, quando existe algum problema envolvendo a descrição da carga, ela fica retida até que o impasse seja esclarecido.


Confira a matéria completa na edição desta quarta-feira, em A Tribuna

Ampliação da capacidade dos portos reduziria o custo logístico

Autor: CNA
Com o aumento da capacidade operacional dos portos da região do Arco Norte do País, os produtores rurais do Norte, Nordeste e Centro-Oeste teriam seu custo logístico amplamente reduzido para levar sua produção de grãos a estes terminais portuários, pois teriam mais alternativas para escoar a safra. A avaliação é do vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e presidente da Câmara Temática de Infraestrutura e Logística do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Ramos Torres de Melo Filho, que discutiu o tema durante encontro nesta segunda-feira (21/3) com o ministro titular do Mapa, Wagner Rossi.
Segundo Torres de Melo, esta é uma das prioridades da CNA e da Câmara Temática apresentadas ao ministro, com o objetivo de desafogar a demanda de carga que chega aos portos do Sul e Sudeste do País, por onde são exportados 83,5% do volume de soja e milho vendido para outros países. Embora respondam por 52% da produção dos dois grãos, as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que teriam o escoamento facilitado com o pleno funcionamento dos portos do Arco Norte, embarcam apenas 16,5% da safra destes produtos para o exterior. Desta forma, reforçou o vice-presidente da CNA, são necessários mais investimentos. “Viemos mostrar ao ministro que nossos problemas estão fora da porteira e ele apoiou a nossa causa, pois sabe da necessidade de se ter uma boa logística”, enfatizou. "Os investimentos nos portos vão estimular a melhoria das estradas e ferrovias", completou.
No encontro, também foram apresentados dados que mostram que os custos logísticos no Brasil são bem superiores a outros países. Levar a safra de grãos da fazenda até o porto no País pode custar, em média, até US$ 84 por tonelada. Nos Estados Unidos, este valor é de US$ 21. “Se tivéssemos os custos equivalentes aos dos Estados Unidos, o produtor rural poderia ganhar de R$ 5 a R$ 6 a mais por saco de soja”, disse o consultor de Logística e Infraestrutura da CNA, Luiz Antônio Fayet, que também participou da reunião.
Ele também lembrou que no município de Sorriso (MT) há casos em que um produtor de soja em 2007 gastava, em média, 52% do valor de comercialização da saca para levar a produção até o porto de Paranaguá (PR).O exemplo citado pelo consultor da CNA reflete a falta de alternativas e a dificuldade para escoar a produção devido a falta de investimentos no corredor da região do Arco Norte, que abrange os portos de Itaqui (MA), Vila do Conde (PA), Santarém (PA), Porto Velho (RO) e Itacoatiara (AM), entre outros.

Fonte: http://www.sonoticias.com.br

Projeto do Senai vai modernizar e profissionalizar gestão de portos

Um projeto-piloto realizado na Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) vai fazer o diagnóstico da gestão, revisar os custos, profissionalizar as ações e estruturar o planejamento dos portos de Natal, Maceió e terminal salineiro de Areia Branca, todos ligados à Codern.

O trabalho é resultado de uma parceria firmada pela Secretaria de Portos (SEP) com o Senai de Santa Catarina para atender às novas políticas para o setor portuário e ao decreto presidencial N° 6.413, que determina a gestão por resultado das Companhias Docas (administradoras dos portos públicos, vinculadas à Secretaria de Portos).

A parceria tem como foco principal promover a reorganização estratégica de gestão e de processos internos de 18 portos marítimos administrados pela SEP. A expectativa é que dentro dos próximos anos as melhorias já sejam percebidas em pontos como valores de tarifas e melhoria da movimentação das cargas.

O coordenador geral de avaliação de desempenho da Secretaria dos Portos, Jorge Ernesto Sanchéz Ruiz, explica que o governo federal entende que existem áreas-chave que devem ser aprimoradas, dentre elas a política de cargos e salários de funcionários e as tarifas praticadas pelos portos.

"O sistema de cobranças tarifárias tem sido reajustado por inércia ao longo do tempo, mas sem vincular os custos de uma atividade ao que se cobra das empresas. Com a revisão dos valores, teremos tarifas baseadas em custos mais razoáveis e eficientes", destaca.


Fonte: http://www.economiasc.com.br

Portos paranaenses apresentam projetos de ampliação ao Governo Federal

Comitiva foi verificar a disponibilidade de apoio do governo aos projetos paranaenses

O Secretário Estadual de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho e o superintendente dos Portos de Paranaguá e Antonina, Airton Vidal Maron, estiveram nesta terça-feira (22) em Brasília participando de uma reunião com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e com o Ministro dos Portos, Leônidas Cristino. O objetivo foi detalhar os projetos de expansão e modernização dos portos paranaenses com a presença do secretário José Richa Filho e verificar a disponibilidade do governo federal em apoiar os projetos paranaenses. O diretor do Porto de Antonina, Paulo Scalco, também participou do encontro.

“O governo federal tem interesse de investir em todo e qualquer porto brasileiro. Estamos acompanhando as dificuldades sofridas em Paranaguá em função das chuvas nas últimas semanas. Queremos estar próximos da administração e apoiar no que for preciso”, afirmou o ministro Leônidas Cristino.

O projeto de cobertura para navios graneleiros foi apresentado em detalhes ao ministro. Cristino afirmou que o Plano Nacional de Logística Portuária, que está sendo desenvolvido pela Universidade de Santa Catarina (UFSC), está estudando a possibilidade de implantação deste sistema nos principais portos graneleiros do Brasil.

O projeto de modernização dos portos paranaenses está orçado em cerca de R$ 1 bilhão e prevê ampliação do Porto de Paranaguá em 60%, aumentando o número de berços de atracação dos atuais 20 para 32 berços, além de possibilitar o aumento na capacidade de movimentação para até 70 milhões de toneladas/ano.

Comunicações – Pela manhã, Richa Filho e Maron estiveram com o ministro Paulo Bernardo para apresentar os projetos de expansão e modernização dos portos paranaenses. Os deputados Ângelo Vanhoni e Eduardo Sciarra (DEM-PR) acompanharam as reuniões com o objetivo de reforçar as reivindicações dos paranaenses junto ao governo federal. Além disso, o superintendente da Copel Telecomunicações, Marcos Pessoa integrou a comitiva para apresentar os projetos da Copel ao ministro Paulo Bernardo.


Redação Bem Paraná, com AEN