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quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Ministra da Casa Civil recebe trabalhadores portuários

Credito da foto: Paulo H. Carvalho/Casa Civil PR

A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, recebeu em audiência na sede do órgão, nesta quarta-feira (5), representantes de trabalhadores portuários das três federações – Federação Nacional dos Portuários (FNP), Federação Nacional dos conferentes e consertadores de carga e descarga, vigias portuários, trabalhadores de bloco, arrumadores e armadores de navios, nas atividades portuárias (Fenccovib) e Federação Nacional dos Estivadores (FNE). O ministro da Secretaria de Portos (SEP), Leônidas Cristino, esteve presente na ocasião.

As entidades reivindicam a participação nas discussões do governo para os portos. Os trabalhadores estão preocupados que as medidas previstas para o setor possam impactar na relação trabalhista.

A ministra garantiu a categoria que os Orgãos Gestores de Mão de Obra (Ogmo) não serão extintos. Já sobre a possível privatização das companhias Docas, a ministra disse que o governo pretende profissionalizar a gestão portuária e que pode terceirizar algumas atividades, mas não entrou em detalhes.

Gleisi falou ainda sobre a necessidade de investir em infraestrutura para aumentar a competitividade dos portos brasileiros. Sobre as notícias veiculadas na imprensa, a ministra destacou que várias propostas estão sendo estudas, mas nada foi definido.

Quanto à flexibilização do Decreto nº 6.620/2008, para permitir que os terminais privativos fora da área do porto organizado operem, livremente, com cargas de terceiros, a ministra declarou que faz parte dos planos do governo, pois há a necessidade de compatibilizar terminais públicos e privados.


Na oportunidade, a Federação Nacional dos Portuários (FNP) entregou a ministra “Proposta de Reestruturação e Modernização da Gestão Portuária”, estudo da subseção do Dieese na FNP, que defende gestão pública para os portos e mais autonomia financeira para as companhias Docas.

No próximo dia 19, as três federações se reúnem em Brasília para uma plenária onde definirão como a categoria vai se posicionar diante das medidas previstas para os portos públicos.

Fonte: Comunicação da FNP