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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Informativo Codesa


Fialho destaca importância do PGO para o setor portuário durante evento em Santos

O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Fernando Fialho, participou nesta quarta-feira do 5º Fórum Brasil de Comércio Exterior, em Santos. Na ocasião, o executivo destacou a importância do Plano Geral de Outorgas (PGO) para o setor portuário nacional.

Durante palestra, ele citou as vantagens do estudo. “Planejamento estratégico para o setor; tem como fonte o PNLT; considera aspectos ambientais em seu mapeamento; indica áreas para expansão e ampliação das instalações portuárias existentes; permite a divulgação clara das políticas de fomento e desenvolvimento.”

Fialho lembrou que o PGO identificou 19 novas áreas e 45 subáreas para expansão e ampliação das instalações portuárias existentes. O diretor ressaltou que o estudo passará por revisão a cada dois anos.

O diretor enfatizou também as potencialidades hidroviárias do Brasil. “O Brasil conta com 13 mil quilômetros de vias utilizadas economicamente. Mas a extensão total das águas superficiais flúvio-lacustres chega a 63 mil quilômetros”, ressaltou.

Fialho disse, ainda, que “a matriz de transporte brasileira é inversamente proporcional à economia de custos, pois privilegia o transporte rodoviário em relação aos marítimo e ferroviário. Os modais de transportes não são concorrentes, mas complementares entre si”, afirmou, ressaltando que o modal aquaviário emite menos gás carbônico do que o rodoviário.

Codesp e terminais

Em 21 de setembro, Fialho participou de uma reunião com autoridades da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), na sede da entidade. A diretoria da autoridade portuária apresentou à comitiva da Agência alguns dados sobre a movimentação de carga no Porto de Santos.Depois da reunião na Codesp, Fialho realizou uma série de visitas técnicas pelos terminais do Porto de Santos. O diretor-geral visitou o T-Grão, o Marimex, o Tecondi, o Rodrimar e o Deicmar.

Fonte: A tribuna On Line

Ministro defende concorrência entre os portos para aumentar a eficiência

Santos (SP) – O ministro dos Portos, Pedro Britto, defendeu hoje (22) a concorrência para melhorar a eficiência no setor. "A concorrência entre os portos é salutar. Hoje, Santos tem o maior porto da América Latina, mas eu acho que falta competição entre portos para que ele seja também o melhor, para que sinta um incômodo positivo. Talvez, quem sabe, este seja nosso próximo desafio: criar um competidor para o porto de Santos para torná-lo ainda melhor", disse o ministro ao participar da 5ª edição do Fórum Brasil Camex, em Santos (SP).

À Agência Brasil, Britto confirmou a intenção do governo federal de "promover a concorrência", mas disse que ainda não há definição sobre qual porto poderia vir a ser escolhido para receber a atenção do Ministério dos Portos. "Existe um plano de promover esta concorrência, mas ainda não sabemos exatamente como fazer isso e nem qual seria o porto escolhido".

Embora concorde com os ganhos decorrentes da competição, o prefeito de Santos, João Paulo Tavares Papa (PMDB), não deixou de ironizar o que classificou como uma provocação saudável. "Concordo com o ministro, mas temos que levar em consideração a excelência alcançada pelo Porto de Santos. Neste momento, criar um concorrente ao nosso porto é tão inviável quanto encontrar um jogador à altura do Pelé".

Ao anunciar que a movimentação de cargas no Porto de Santos durante o mês de agosto deste ano bateu um novo recorde, ultrapassando, pela primeira vez na história, a marca de 9 milhões de toneladas, Britto afirmou que as filas de caminhões e de navios no começo do mês não foi causada por problemas estruturais do porto, mas sim por falhas de logística, causadas principalmente por "deficiências e precariedades nas vias de acesso ao Porto".

"Os menos avisados tentam atribuir as filas de navios e de caminhões a deficiências do porto e está claro que não são", declarou o ministro, reforçando que o grande gargalo é o acesso ao porto. "O atendimento ferroviário e rodoviário está abaixo das necessidades do porto e, portanto, nosso grande desafio é resolver o problema da acessibilidade ao porto", comentou Britto, garantindo que até o final deste ano será concluído o Plano de Acessibilidade. "Temos que explorar todo o potencial hidroviário existente na Baixada Santista, criando zonas de apoio logístico que desafoguem o porto em relação aos caminhões que chegam diariamente".

Fonte: Agência Brasil