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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Obras do novo píer do Porto do Rio devem começar em quatro meses, diz ministro

As obras do novo píer do terminal de cruzeiros da cidade do Rio de Janeiro devem ser iniciadas em um prazo de três a quatro meses. A afirmação foi feita hoje (3) pelo ministro da Secretaria dos Portos da Presidência da República, Leônidas Cristino, em visita ao Porto do Rio.

O novo píer, em formato de Y, será perpendicular ao cais principal do Porto do Rio, terá capacidade para seis navios e melhorará a operação do terminal de cruzeiros da cidade. A obra visa a melhorar o porto para a Copa do Mundo de futebol de 2014, que acontecerá no Brasil, e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, que serão realizados na cidade.

Hoje os navios ancoram no cais principal. No entanto, quando há um número grande de embarcações para atracar, os passageiros acabam desembarcando longe do terminal de cruzeiros.

No último domingo (30), por exemplo, sete cruzeiros aportaram simultaneamente no Rio. Devido à grande ocupação, alguns navios tiveram que atracar na área de cargas do porto. Uma das embarcações ficou ancorada a dois quilômetros do terminal de cruzeiros.

Além disso, quando é necessário atracar na área de cargas, os navios precisam disputar espaço com embarcações cargueiras. “O píer em forma de Y vai dar uma condição de operação muito boa aqui para o terminal de passageiros. A licitação está em curso. Acredito que em três a quatro meses vamos ter condições de iniciar as obras desse píer”, disse o ministro.

Segundo a Píer Mauá, concessionária que administra o terminal de cruzeiros, a obra deve durar cerca de três anos.

Na visita de hoje, o ministro Leônidas Cristino também informou que a dragagem do canal de acesso ao Porto do Rio deverá ser concluída também no prazo de três a quatro meses. Já a dragagem e a recuperação do cais do porto só devem ser iniciadas em 2012. Juntos, os investimentos somam R$ 800 milhões.

Ministro dos Portos garante investimentos

Há um mês no cargo, o novo ministro dos Portos, José Leônidas Cristino (PSB), visitou
ontem pela primeira vez o Porto de Santos, o maior da América do Sul, que acaba de
completar 119 anos de operação. Conheceu-o por terra, ar e mar. Gostou tanto do que viu e ouviu que decidiu que o complexo terá prioridade em sua gestão, no que diz respeito a investimentos.

“É o principal porto brasileiro, é umdos maiores portos do mundo, e o Governo Federal
vai investir muito para que a gente possa cada vez mais melhorar essa condição do nosso porto”, declarou.

Em linhas gerais, o ministro defendeu a manutenção da política de governo tocada desde a criação da SEP, há três anos, e garantiu o aporte de recursos por meio da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), que prevê R$ 1,4 bilhão para Santos.

Há verbas previstas para a construção da Avenida Perimetral da Margem Esquerda, em Guarujá, e a conclusão da via expressa na Margem Direita, em Santos, para a dragagem de aprofundamento do canal e o alinhamento do cais no trecho do Terminal de Passageiros Giusfredo Santini.

“O PAC é um programa do Governo que vai ter recursos por determinação da presidenta (Dilma Rousseff)”, disse. Cristino fez questão de dar ênfase ao trabalho realizado nos últimos anos, na gestão do expresidente Luiz Inácio Lula da Silva, e disse que seu grande desafio “é melhorar cada vez mais”osistema portuário brasileiro.

“Nesses últimos 25 anos antes do Lula, os investimentos não foram razoáveis nesse segmento. Lula investiu pesadamente. Abriu essa condição de preparar o Brasil para o desenvolvimento através do sistema portuário. Avançamos muito em obras estruturantes e a determinação da presidenta é continuar esse trabalho que foi construído pelo presidente Lula. Os recursos estão garantidos”.

O ministro chegou à região na terça-feira. Ontem pela manhã, percorreu de carro a Avenida Santos Dumont e a Rua Idalino Pinês (Rua do Adubo), onde será construída a Perimetral de Guarujá. Depois, seguiu, na companhia da prefeita da cidade, Maria Antonieta de Brito, para o Núcleo da Base Aérea de Santos.

Voou por 30 minutos com diretores da Codesp e o secretário de Planejamento da SEP, Fabrizio Pierdomenico, da Alemoa até a entrada da Barra de Santos, conhecendo do alto as instalações e os acessos do complexo marítimo. “Eu fiquei muito impressionado com a grandeza deste porto, que é de suma importância para o crescimento do Brasil. E me senti na responsabilidade de cada vez mais trabalhar para que essa estrutura fique mais em condições de desenvolver o País”, destacou.

Na sequência, embarcou em uma lancha que o levou até a sede da Capitania dos Portos de São Paulo, no Cais da Marinha, em Santos. Lá, conheceu a draga Xin Hai Hu, que opera no aprofundamento do canal do Porto. Encontrou-se, ali,como secretário estadual de Turismo, Márcio França (seu colega de partido), a deputada estadual eleita Telma de Souza (PT) e o prefeito de Santos, João Paulo Papa (PMDB).

Em sua visita oficial à região, Cristino esteve também no Terminal de Passageiros Giusfredo Santini, na sede da Codesp e na Prefeitura de Santos.

Portuários franceses aderem a paralisação a partir de sexta-feira, portos ficarão fechados por 4 dias

Trabalhadores portuários franceses entrarão em greve novamente na próxima sexta-feira. A paralisação terá quatro dias de duração e faz parte da luta pela redução na idade mínima para a aposentadoria de doqueiros e outros portuários submetidos a grandes esforços físicos.

A greve foi convocada pela frente comunista Federação Nacional de Portos e Docas (CGT), maior associação de trabalhadores portuários do país, devido à falta de resultados nas negociações com empregadores e com o governo francês.

Apenas no mês passado, foram 14 dias de greve. As paralisações duraram em média quatro dias. Os trabalhadores protestaram contra a revogação de um acordo firmado com empregadores portuários no último ano e que garantia a aposentadoria adiantada para seis mil trabalhadores subtidos a árduo trabalho físico.

A CGT pede um adiantamento de quatro anos na aposentadoria dos doqueiros, mas o governo, que no último mês de novembro elevou a idade mínima para o benefício de 60 para 62 anos, aceita reduzí-la em apenas dois anos.

As empresas portuárias se dizem ansiosas para fechar acordo com os trabalhadores, buscando evitar futuras greves. As paralisações reduziram significantemente a movimentação de cargas, em especial de contêineres, nos portos franceses. Os terminais temem perder espaço no mercado portuário europeu, uma vez que carregamentos destinados a complexos marítimos da nação foram desviados para Roterdã (Países Baixos) e Antuérpia (Bélgica).

Antaq autoriza Petrobras a construir e explorar TUP no Espírito Santo

A Agência Nacional de Transportes Aquaviário (Antaq) autorizou a Petrobras a construir e explorar terminal portuário de uso privativo (TUP), na modalidade de uso exclusivo. A Agência publicou a autorização nesta terça-feira, no Diário Oficial da União (DOU).

A Petrobras poderá construir e explorar o terminal, que ficará localizado na Área do Porto Organizado de Barra do Riacho, no Espírito Santo. A instalação portuária servirá para a empresa movimentar e armazenar cargas próprias, GLP e gasolina natural. Esses produtos, porém, devem ser destinados ou provenientes de transporte aquaviário.

Ultrafértil S/A

Na mesma edição do DOU, a ANTAQ publicou o aditamento do Contrato de Adesão MT/DPH nº 017/1993, de 28 de dezembro de 1993, para transferir a titularidade da outorga de autorização para exploração de TUP misto, em Santos, da empresa Ultrafértil S.A Indústria e Comércio de Fertilizantes para Ultrafértil S/A.

A Agência determinou que a Ultrafértil S/A apresente autorização para uso do espaço físico em águas públicas, no prazo de 180 dias, emitida pela Secretaria do Patrimônio da União (SPU).
Fonte:

Porto Sul já escolhe empresa de análise

As empresas interessadas em fazer estudos subaquáticos e sondagens marítimas para análise preliminar da área, na Ponta da Tulha, em Ilhéus, têm até o dia 16 para entregar a proposta. O orçamento máximo é de R$ 310 mil.

O estudo visa a construção do Porto Sul, que concilia um modelo off-shore, ou seja, afastado da costa e um recuo da área logística primária. O edital para contratar a empresa que fará o levantamento já foi publicado no Diário Oficial do Estado.

O decreto estadual 10.917, publicado em 19 de fevereiro de 2008, tornou uma área de 1.800 hectares em de utilidade pública. Ponta da Tulha fica 18 quilômetros ao norte do centro de Ilhéus.

De acordo com o diretor-geral do Derba, Saulo Pontes, foram pagos, até o momento, cerca de R$ 7 milhões referentes a 1.750 hectares em áreas de fazenda. Falta a desapropriação de 50 hectares, compostos de loteamentos e 269 construções.

Estão previstos gastos de cerca de R$ 200 milhões para realizar todas as desapropriações. Do total, 479 hectares serão destinados para a implantação do Terminal de Uso Privativo da Bahia Mineração.

Saulo Pontes informou que a ponte de atracação será aproveitada tanto para o porto público, quanto para o privado. O projeto prevê a ampliação do quebra-mar para proteger o berço do porto e minimizar as interferências nas correntes marinhas.

Segundo o governo do estado, a construção do novo porto, com capacidade para navios de grande porte, vai minimizar os impactos na orla e possibilitar plena convivência com o fluxo turístico.

Quando totalmente implantado, o complexo será importante vetor de desconcentração econômica, levando desenvolvimento para uma extensa região que inclui o litoral sul e o semiárido, bem como as regiões de cerrado e do centro-oeste brasileiro.

Fonte: Jornal A Região

Investimento em Santos soma US$ 6 bi

O plano de investimento do porto de Santos reúne US$ 6 bilhões entre aportes públicos e privados até 2024, quando o complexo deverá movimentar 230 milhões de toneladas, quase 140% a mais do que em 2010 - ano em que a recuperação do comércio exterior expôs sérias limitações operacionais.

O montante é dividido entre acessos rodoviários, dragagens e engenharia, aumento de capacidade dos berços de atracação, novos terminais e o PAC Copa. "Fiquei maravilhado com essa estrutura grande e importante, que o governo federal vai continuar a investir", disse o ministro de Portos, Lêonidas Cristino, que estima para este exercício 101 milhões de toneladas escoadas por Santos.

Para tanto, a principal obra em execução é a dragagem de aprofundamento de 13 para 15 metros, contratada por US$ 112 milhões. Dos quatro trechos que estão sendo dragados, três estão prontos. O último - de número quatro - é o mais complicado porque tem pontos de contaminação e exige um outro tipo de retirada dos sedimentos do leito do estuário, mais demorada.

A expectativa é que até setembro o porto esteja com a nova profundidade homologada. A 15 metros, o porto de Santos poderá receber embarcações com calado de até 14,5 metros, estima a SEP. "No PAC teremos mais R$ 193 milhões para continuar a ampliação da dragagem para 16 metros no canal interno e 17 no externo", afirmou o ministro.

Também a derrocagem de duas pedras deve estar finalizada até lá. Em julho começam os trabalhos de uma embarcação - vinda do Canal do Panamá - que, com uma tecnologia inédita, perfurará e implodirá por dentro as pedras de Teffé e Itapema, depositadas no fundo do canal. "Com isso, reduziremos de 18 para três meses o tempo do serviço", disse Cristino.

Cristino conheceu o projeto de alinhamento e modernização do cais do terminal de passageiros de Santos, que dobrará a capacidade de atendimento de navios de cruzeiros e de cargas atracados em fila e será essencial para a Copa do Mundo. O orçamento da SEP tem R$ 120 milhões para a expansão do cais para 1.320 metros de extensão e admitirá que seis embarcações atraquem uma ao lado da outra, servindo de hotel flutuante com 15.800 leitos. A obra também prevê aumento da profundidade dos berços dos atuais 7 a 9 metros para 14 metros e ampliação de 40% da capacidade de movimentação de passageiros no terminal do porto.

Fonte: Valor Econômico

Portos antigos terão licença ambiental

A maior parte dos 34 portos públicos do país não tem licença ambiental para operar, pois foram instalados muito antes da lei sobre o assunto, criada na década de 90. Essa situação tem gerado alguns problemas, como a interdição do porto de Santos (SP) e de Paranaguá (PR) em 2010 por não atenderem os requisitos da legislação. Para resolver o problema, o governo preparou um decreto que deve definir um receituário, propondo uma inversão de ordem para não interromper o comércio exterior. Primeiro, todos os portos receberão as licenças ambientais e somente depois terão de cumprir uma série de condicionantes. Caso não cumpram, ai terão a licença cassada.

Está prevista também a criação do Programa Federal de Apoio à Regularização e Gestão Ambiental para apoiar o licenciamento dos portos. Conforme o Valor apurou, os portos e terminais já em operação, que não contam com licença, terão 120 dias para firmar compromisso com o órgão do meio ambiente e apresentar, em até 720 dias, um relatório de controle ambiental que balizará a regularização, e a consequente emissão da licença. Hoje, poucos estão em dia, como Rio Grande (RS) e Suape.

A questão ambiental faz parte de um pacote de quatro decretos que são a prioridade da Secretaria de Portos (SEP) neste início de governo. Os decretos devem ser encaminhados à Casa Civil proximamente, disse ontem o novo ministro dos Portos, Leônidas Cristino. Além do texto que trata da questão ambiental, dois visam a ampliação das áreas físicas dos portos de Santos (SP) e Suape (PE) e outro cria a comissão nacional para assuntos de praticagem. Todos foram concebidos na gestão do antecessor Pedro Brito, mas, por um rito burocrático da troca de comando da pasta, precisam do aval do novo ministro - também cearense e igualmente indicado ao cargo pelo clã dos irmãos Cid e Ciro Gomes.

Outro decreto já pronto é o que cria uma comissão para assuntos de praticagem, com a missão de propor metodologia para a formação de preços do serviço de prático - profissional encarregado por manobrar o navio na entrada e saída dos portos. Por lei, os preços de praticagem estão fixados para remunerar o prático, a lancha (que leva o profissional até a embarcação) e a atalaia (o centro de operações). Mas a SEP quer saber o peso de cada item na composição dos valores cobrados dos armadores - os tomadores do serviço que reclamam do que consideram altos os custos. O comitê deve ser presidido pelo Ministério da Defesa e com membros da SEP, ministérios da Justiça, Fazenda e Transportes e Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). "Estivemos com a Marinha (a quem a praticagem responde) e eles também têm interesse em fazer essa reformulação", disse Cristino.

Por fim, restam as ampliações dos portos organizados de Santos e Suape. O novo traçado de Santos incluirá quase 7,8 milhões de m2, estando pouco mais da metade apta a receber terminais, devido a restrições ambientais. A expansão de Suape - já analisada pelo novo ministro - prevê a exclusão do polo naval da área do porto organizado, com objetivo de estimular investimentos. A reivindicação é antiga e, segundo a SEP, abre caminho para a indústria progredir.

Questionado sobre o porto de Paranaguá, que tem contratos sob suspeita de fraude - razão pela qual o ex-superintendente da administração, Daniel Lúcio de Oliveira de Souza, foi preso -, o ministro afirmou que se reuniu com a direção do porto que ficou de apresentar um histórico do que aconteceu. "Vamos analisar, por enquanto não temos determinação em relação a isso (intervenção). A conversa foi positiva, é um porto importantíssimo,"

Sobre o comando das companhias docas, Cristino disse que ainda é cedo falar sobre possíveis trocas. "Estamos conhecendo os portos brasileiros. Num segundo momento analisaremos com tranquilidade para ver se serão necessários alguns ajustes na estrutura administrativa". Hoje ele estará no estado fluminense, onde visitará os portos do Rio de Janeiro, Itaguaí e Angra dos Reis. Ontem participou das festas de aniversário de Santos.

Fonte: Valor Econômico

Ministro inicia visitas para conhecer portos do Brasil

O ministro da Secretaria Especial de Portos, Leônidas Cristino, iniciou ontem, por Santos, um "tour" nacional para conhecer os portos brasileiros. Trinta dias depois de assumir a pasta, o ex-prefeito de Sobral (CE) decidiu ver de perto a situação portuária no país.
Depois de sobrevoar e navegar pelo canal do maior complexo portuário do país, o ministro anunciou a visita hoje e amanhã dos portos fluminenses do Rio de Janeiro, de Itaguai e Angra dos Reis.
Na semana que vem, o ministro deve ir para Vila do Conde, Santarém e Belém.
Integrante do grupo político dos irmãos Cid e Ciro Gomes, Cristino foi deputado e membro da comissão de Transportes da Câmara.
O engenheiro sucedeu o conterrâneo e economista Pedro Brito -autor de "Muito a Navegar", obra sobre os portos brasileiros. Cristino afirma que leu o livro.
Como o antecessor, Cristino disse não ser técnico em logística portuária, mas se disse "tranquilo" no cargo.
Sobre Santos disse que manterá investimentos para melhorar os acessos ao porto-hoje um crônico problema- e reafirmou intenção de elevar a profundidade do canal de navegação.
Segundo ele, o plano é aprofundá-lo a 17 metros na parte externa e 16 metros na interna. A dragagem feita neste momento vai rebaixar a calha para 15 metros.

SEM POLÊMICAS
O novo ministro evitou polêmicas como tema sobre a manutenção ou não da atual diretoria da Codesp -gestora do porto de Santos- ou as providências em relação a evidências de corrupção no porto de Paranaguá, identificadas pela Polícia Federal na Operação Dallas.
"O governo vai analisar tecnicamente e depois disso vamos discutir", respondeu sobre o destino do porto de Paranaguá. Ele afastou a hipótese se intervenção.

Fonte: Folha de São Paulo

Movimento do Porto de Santos em 2010 atinge 96 milhões t

Crescimento de 15% na tonelagem de carga movimentada em Santos reflete forte retomada da economia brasileira no pós-crise.
Após encerrar 2010 estabelecendo marcas recordes para todos os meses do ano, o Porto de Santos totalizou a expressiva movimentação de 96 milhões de toneladas de carga, o que significou um incremento de 15,4% sobre o total registrado em 2009 (83,1 milhões t). Esse volume está 9,5% acima do estimado pela Autoridade Portuária (87,6 milhões t), que havia projetado, no início de 2010, índices conservadores de crescimento por conta do período pós-recessão na economia mundial. As importações somaram 31,8 milhões t, um crescimento de 33,5% sobre os 23,8 milhões t movimentados em 2009. Já as exportações, mesmo com um aumento em torno de 8,1%, totalizaram 64,1 milhões t.

O aumento na movimentação foi impulsionado, principalmente, pelo desempenho dos granéis sólidos e de carga geral conteinerizada. Entre os granéis sólidos de exportação destacam-se o açúcar, que atingiu crescimento de 14,8%, totalizando 19,4 milhões t; e o milho, com 5,5 milhões t, incremento de 56,6%. Na importação as melhores performances ficaram com o carvão (3,6 milhões t), aumento de 51,0%; com o enxofre (1,8 milhão t), crescimento de 31,0%; e trigo (1,5 milhão t) cujo desempenho ficou 23,0% acima de 2009. Já a carga geral conteinerizada cresceu 20,9% em relação ao ano anterior, somando 2,7 milhões teu. (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés).

Do total movimentado no Porto de Santos em 2010, os granéis sólidos responderam por 46,9% (45,0 milhões t); a cargas geral (incluindo contêineres) por 36,7% (35,2 milhões t) e os líquidos a granel por 16,4% (15,7 milhões t).

A movimentação de veículos totalizou 345.411 unidades, das quais 95.709 foram desembarcadas e 249.702 foram exportadas, representando um crescimento de 61,2% em comparação a 2009 (214.247 unidades).

O número de navios atracados somou 5.748, um aumento de 0,3% em relação a 2009 (5.731 embarcações).

A expectativa da Autoridade Portuária para 2011 é atingir 101 milhões de toneladas, um incremento de 5,2% em relação ao realizado em 2010. Para os sólidos a granel está sendo projetado um aumento de 4,9%, enquanto os líquidos a granel devem crescer em torno de 5,1% e a carga geral cerca de 7,4%. Os maiores destaques são para as expectativas de crescimento das movimentações de minério (39,6%), carvão (13,9%), cargas conteinerizadas (8,9%) e soja (7,3%).

As cargas operadas por Santos somaram US$ 95,8 bilhões, refletindo incremento de 29,45% em relação a 2009. As importações tiveram destaque com aumento de 37,6%, chegando a US$ 45,7 bilhões. Estados Unidos (17,9%), China (15,8%) e Alemanha (11%) foram a principal origem das importações que passaram pelo porto em 2010. Nas exportações, o crescimento foi de 22,79%, chegando a US$ 50,1 bilhões, com destaque novamente para Estados Unidos (9,7%), China (7,6%) e Argentina (7,6%).

Assessoria de Comunicação Social

CODESP – Porto de Santos

Terminais privados vão investir mais R$ 33 milhões no Porto de Paranaguá

O anúncio de obras de melhorias, ampliação e a realização da dragagem nos berços de atracação do Porto de Paranaguá já estão motivando a iniciativa privada a voltar a investir em Paranaguá. A disposição do Governo do Estado em da prioridade à modernização dos portos paranaenses e as medidas urgentes para retomar as obras de melhorias e readequar a capacidade operacional do Porto têm dado mais credibilidade para que investimentos privados sejam realizados nos portos paranaenses.

Dois terminais já anunciaram obras de melhorias em suas instalações, com o objetivo de aumentar ainda mais a movimentação de mercadorias pelo Porto.

A Cotriguaçu, terminal portuário privado que movimenta granéis sólidos, está investindo R$ 20 milhões para a construção de mais um armazém em Paranaguá, com capacidade de 60 mil toneladas.

De acordo com o superintendente da Cotriguaçu Cândido Takashiba, as obras começam em março e o armazém deve estar pronto até outubro. “Nosso objetivo é aumentar nossa movimentação pelo porto em até um milhão de toneladas, após a construção deste armazém”, disse. Hoje, a Cotriguaçu movimenta cerca de 2,3 milhões de toneladas de produtos pelo Porto de Paranaguá – entre soja, milho, farelo, trilho e produtos diversos.

Fora isso, a Cotriguaçu deve concluir nos próximos dias outra obra de melhoria em Paranaguá. De acordo com Takashiba, a empresa fez um novo desvio rodoviário para melhorar o fluxo de veículos nas ruas próximas ao terminal. “Antes, nossa estrutura permitia que 15 caminhões ficassem estacionados. Com as obras, temos espaço para 50 caminhões”, explicou.

FERTILIZANTES – Outra empresa que já planeja novos investimentos em Paranaguá é a Fospar. O terminal, que movimenta fertilizantes, investirá R$ 13,6 milhões para a compra de um novo guindaste e para a manutenção e modernização de outros equipamentos utilizados na descarga de fertilizantes.

“A Fospar busca a modernização de seu terminal para oferecer serviços ainda melhores para os clientes com uma estrutura e equipamentos mais modernos e eficientes”, disse Ronaldo Sapateiro, gerente do terminal portuário da Fospar.

A expectativa é que o investimento seja realizado no segundo semestre de 2011, quando deve chegar o novo guindaste. O novo equipamento tem capacidade de içamento de 33,8 toneladas a um raio de 32 metros de operação. O equipamento utilizado hoje tem capacidade de içamento de 22,6 toneladas a um raio de 28 metros de operação.

“O Porto de Paranaguá é o principal porto de importação de fertilizantes do país e também é essencial para as operações da nossa empresa. Assim, o investimento nas operações do terminal da Fospar em Paranaguá está alinhado com os nossos objetivos estratégicos e com a busca por oferecer o melhor atendimento aos nossos clientes”, afirmou Sapateiro
Fonte:Agência de Notícias do Estado do Paraná