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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Edital Sobre a greve dos Portuários de Santos



CODESP PARADA ESTAMOS DE GREVE !

Nesta segunda-feira, 21 de novembro, a partir das 6 horas, vamos cruzar nossos braços por 24 horas. Há três meses, aguardamos que a Codesp cumpra a proposta oferecida aos trabalhadores e assine nosso acordo coletivo. No entanto, o que vimos nesse período foram desculpas, promessas e muito blá, blá, blá. Agora, a Companhia culpa o DEST (Departamento de Coordenação das Empresas Estatais) por não autorizar a proposta salarial na íntegra: apenas o índice de reajuste de 9,643%, que já está sendo pago, foi liberado; a alteração da data de aplicação da Resolução 09 para admitidos a partir de 01 de junho de 2011, o auxilio-educação e o realinhamento não foram autorizados. Chega de brincadeira ! Vamos para a greve ! Todos parados por 24 horas.

Leia Matéria Completa

Doqueiros entram em greve na segunda-feira

Bruno Rios

Agora é greve! Foi com este espírito que os trabalhadores da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) aprovaram, na noite da última quinta-feira, uma paralisação de 24 horas para segunda-feira.
O que motivou a categoria a engrossar tal medida foi o não cumprimento pela Codesp de parte do acordo coletivo apalavrado ainda em agosto, mas que não recebeu sinal verde do Ministério do Planejamento em Brasília até agora. O reajuste salarial de 9,6% caiu na conta dos 1,4 mil doqueiros. Mas cláusulas sociais como o pagamento do auxílio-educação e a mudança nos valores de horas extras e dos adicionais noturnos viraram lendas no cais. 400 portuários estiveram na assembleia.
Mais de 400 portuários mobilizaram-se em assembleia ontem à noite, no auditório do Sindaport

Para piorar o que já está ruim, todas as outras companhias docas do País estão em situação pior e nem aumento salarial repassaram aos seus funcionários em 2011. “Em 31 anos de Codesp, a estatal nunca ofereceu proposta salarial ao Sindaport, assinou o documento e deixou de cumpri-lo. É a primeira vez que acontece, infelizmente”, diz o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Administração Portuária (Sindaport), Everandy Cirino.

No meio desse balaio de gato, o Sindaport também definiu que entrará na segunda-feira com um pedido de dissídio coletivo no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Assim, passará a bola para a Justiça resolver o impasse.No domingo, às 20 horas, haverá nova assembleia no Sindaport para definir os locais de manifestações na segunda-feira e os últimos ajustes do movimento grevista. A Codesp informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que emitirá um posicionamento a respeito do tema nesta sexta-feira.

Fonte: A Tribuna

No quintal de Lupi, quem manda é a Odebrecht

Os convênios com ONGs são uma ninharia perto dos meganegócios fechados entre o FI-FGTS, comandado pelo ministro Carlos Lupi, e a maior construtora do Brasil; de dois anos para cá, mais de R$ 2 bilhões, em recursos dos trabalhadores, já foram drenados para a empreiteira baiana; será que é por isso que ele não cai?

16 de Novembro de 2011 às 12:47

247 – O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, é a chamada bola da vez. Pode cair a qualquer momento, em função de convênios fechados com Organizações Não Governamentais. Um deles, por exemplo, trata de R$ 13 milhões que foram destinados à Fundação Pró-Cerrado, cujo dono, o empresário Adair Meira, emprestava um jatinho para o ministro do PDT.

No entanto, os acordos com as ONGs são uma ninharia perto dos grandes negócios que passam pelo Ministério do Trabalho e que são decididos com a participação direta, ou indireta, do ministro Carlos Lupi. Essas megaoperações envolvem recursos do FI-FGTS, um fundo de investimentos criado, no governo Lula, com recursos dos trabalhadores, que são depositados no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço.

Quem preside esse fundo é o executivo Paulo Furtado, oriundo da Caixa Econômica Federal e ex-presidente do fundo de pensão Petros. Furtado é também o suplente de Lupi nas reuniões do Conselho Curador do FGTS. E foi ele quem decidiu o uso de recursos dos trabalhadores em três negócios polêmicos – todos, coincidentemente, controlados pela empreiteira Odebrecht, do empresário Marcelo Odebrecht, e responsável por alguns dos maiores negócios do governo Lula, como a construção dos submarinos nucleares. É também a Odebrecht quem constrói outros negócios simbólicos, como o estádio do Itaquerão, que será palco da abertura da Copa de 2014.

Às vésperas das eleições

A primeira grande operação do FI-FGTS foi a compra de uma participação de 25% no capital da Foz do Brasil, uma empresa de saneamento básico da Odebrecht. A Foz foi formada após a aquisição de uma empresa de tratamento de água e esgoto da empreiteira Gautama, que havia caído em desgraça com a Operação Navalha, por cerca de R$ 70 milhões. Em 2009, quando comprou 25% do capital dessa mesma empresa, o FI-FGTS pagou R$ 650 milhões. E quem representa o fundo nas reuniões do conselho da companhia é Paulo Furtado.

Depois disso, o FI-FGTS investiu mais R$ 450 milhões em uma participação acionária na Embraport, uma empresa comprada pela Odebrecht para movimentar contêineres portuários em Santos e que tem participação ainda da Dubai Ports. É também uma operação polêmica, uma vez que a Embraport, uma empresa privada, não possui concessão para atuar como porto público e movimentar cargas de terceiros.

Se isso não bastasse, em outubro de 2010, às vésperas da eleição presidencial, o FI-FGTS adquiriu também 30% da Odebrecht Transport, uma empresa que administra pedágios de rodovias privatizadas. Neste caso, o valor não foi revelado, mas estimado em mais de R$ 1 bilhão, por uma participação minoritária.

Somando tudo, o FI-FGTS já destinou mais de R$ 2 bilhões à empreiteira baiana. Tudo isso sob o olhar atento do ministro Carlos Lupi. Quando foi colocado sob pressão, Lupi disse que só deixaria o ministério abatido a bala. Também fez declarações que soaram como ameaça, dirigida à presidente Dilma Rousseff.

Pois todos os grandes negócios do quintal de Lupi foram todos direcionados à empreiteira Odebrecht.

Será que é por isso que, ao contrário de outros nomes alvejados por denúncias de corrupção, Lupi não cai?

Abaixo, uma ata de reunião do conselho da Foz, com destaque para os nomes de Marcelo Odebrecht e Paulo Furtado

A Resposta da Secretaria de Portos - ACT 2011