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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

28 de janeiro-Dia do Portuário e Dia da Abertura dos Portos às Nações Amigas

Dia do Portuário e Dia da Abertura dos Portos às Nações Amigas

No século XIX, Napoleão Bonaparte, imperador da França, exercia seu domínio militar sobre toda a Europa. A única potência que ainda fazia frente ao seu poderio era a Inglaterra. Donos de uma poderosa frota naval, os ingleses o derrotaram na Batalha de Trafalgar, em 1805.

Para enfrentar a Inglaterra, Napoleão decretou o Bloqueio Continental, que consistia em mantê-la isolada em sua ilha, sem contato comercial com outras nações. Nenhum país poderia comercializar com a Inglaterra, sob a ameaça de represália militar francesa. Como Portugal sempre foi um dos principais parceiros comerciais da Inglaterra, não desejava respeitar o bloqueio. Assim, aconselhada pelos ingleses, a família real portuguesa mudou-se com toda a corte para o Brasil. Em 1807, logo após a partida da família real, Napoleão invadiu Portugal.

Portugal não tinha como se defender dos franceses; precisava da proteção dos ingleses. Por isso, a Inglaterra solicitou a abertura dos portos brasileiros como condição para apoiar a fuga da família, real. Portugal teve, então, de assinar um tratado que taxava em 15% as mercadorias dos navios ingleses. O imposto aplicado aos ingleses era menor que aquele aplicado às outras nações, incluído Portugal. Assim, o comércio brasileiro ficou entregue aos ingleses durante muito tempo.

Em 1808, por meio de decreto real, os portos brasileiros foram abertos a todas as nações amigas que quisessem comercializar com a Colônia, fato que foi considerado o primeiro grande passo para a independência política e econômica do Brasil, apesar do domínio inglês.

Os portuários são os profissionais que trabalham nos portos carregando mercadorias, dirigindo guindastes e empilhadeiras, movimentando contêiners dentro e fora dos navios. Entre outras atribuições, estão a fiscalização da entrada e da saída de mercadorias e passageiros dos portos. Também cuidam da manutenção dos equipamentos, da iluminação e do bom funcionamento dos modernos meios de operação portuária, bem como do controle alfandegário. Esse trabalho é muito importante, pois é por meio do porto que se faz o exercício do comércio interno e externo, que redunda em divisas para o país e melhoria das condições de vida do povo.

Fonte: www.paulinas.org.br

Para Beto Richa, federalização do Porto seria ‘retaliação política’

O governador Beto Richa (PSDB) afirmou ontem ter recebido como ”especulação” a informação de que o ministro dos Portos, Leônidas Cristino, estaria considerando uma intervenção federal no Porto de Paranaguá. O governador disse ter recorrido a vários amigos no governo federal e que, segundo eles, ”em Brasília não tem discussão alguma em relação à possível federalização do Porto”. No entanto, a Secretaria de Portos, do governo federal informou, no início desta semana, que a questão será levada pelo ministro à presidente Dilma Rousseff (PT) em reunião específica ainda sem data definida.

”(A federalização) nem faz sentido. Porque se não fizeram nenhuma intervenção ao longo dos últimos anos do governo anterior, onde no meio político era voz corrente da gestão – dizendo o mínimo – temerária do Porto, agora, com as medidas de austeridade e de moralização que vão garantir competência para a gestão do Porto, não há o menor sentido fazer isso. Se houvesse seria obviamente uma retaliação política puramente”, afirmou Beto.

A discussão sobre uma possível intervenção do governo federal retornou à pauta após a deflagração da Operação Dallas, na semana passada, pela Polícia Federal (PF) de Paranaguá. Dez pessoas foram presas por suspeita de terem cometido diversos crimes – como o desvio de grãos de um terminal ou fraudes em licitações -, entre elas o ex-superintentende da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), Daniel Lúcio Oliveira de Souza.
O Porto de Paranaguá é um dos 16 portos públicos brasileiros que estão delegados, concedidos ou têm a operação autorizada a um governo estadual ou municipal.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Portuários (Sintraport), Wilson da Silva, também não acredita na intervenção, uma vez que os problemas apontados pela PF teriam ocorrido apenas com a administração anterior do Porto de Paranaguá. Na opinião de Silva, a gestão atual é feita por pessoas que já atuavam no terminal e tem características mais técnicas.

O superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), Airton Vidal Maron, irá se reunir hoje com o ministro Cristino em Brasília. No entanto, segundo a assessoria de imprensa da autarquia, o assunto do encontro, que incluirá outros administradores de portos, será o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
vIA:fOLHA DE LONDRINA

Sindicalista acredita que mercado de trabalho crescerá no Porto de Imbituba

O presidente do Sindicato dos Estivadores de Imbituba e Laguna, Renato Gabriel Lopes, conversou com a nossa reportagem sobre as dificuldades de qualificação dos trabalhadores portuários, mas ele acredita que o mercado de trabalho vai crescer no Porto de Imbituba.

* Quem deve qualificar o trabalhador portuário?
* “Novo” Porto de Imbituba quer se apresentar ao mercado

PortoGente – Como está o Porto de Imbituba em relação a mão de obra e empregos?
Renato Gabriel Lopes – Depois que o Ogmo (Órgão Gestor de Mão de Obra) assumiu, muitos trabalhadores procuraram a qualificação profissional, mas alguns deixaram o tempo passar e hoje estão reivindicando. Alguns ficaram esperando acontecer o amanhã e esperando que um dia o Porto fosse crescer. Apostaram que o mercado de trabalho iria continuar pequeno e agora que está crescendo o trabalhador viu a importância de se qualificar e acompanhar a modernidade dos portos. Sempre existe algum entrave entre trabalhadores, operadores, Ogmo, mas sempre vamos resolvendo no dia a dia.

PortoGente - A modernização do Porto causou um choque nos trabalhadores?
Nós tínhamos um porto falido, sem aparelhamento nenhum, quem fazia tudo era a mão de obra. Tenho 31 anos de profissão e aquela situação que vivi já passou, hoje é tudo moderno. Foi demorado o investimento na mão de obra, porque primeiro se fez a lista de modernidade, foi onde deu o choque entre o trabalhador e o sistema portuário.

PortoGente - Quantos trabalhadores estão no Porto hoje?
Tínhamos 170, hoje temos 130, porque parte está em benefício do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social).

PortoGente - Quais são as demandas que o sindicato tem em relação à Autoridade Portuária?
O Sindicato trabalha com convenções vencidas desde 2009. As relações do Porto deveriam estar em dia com os trabalhadores.

PortoGente - O que mais dificulta para que fechem um acordo?
Quando o governo tirou a responsabilidade de dar o reajuste para o trabalhador, ficou a falta de vontade de alguns empresários do setor. Hoje se não resolve na negociação, vai para a Justiça, que demora demais em decidir. Se a gente conseguisse colocar as convenções e contratos em dia, todos os lados ganhariam.

PortoGente - Em relação às melhorias no cais, isso traz benefícios aos portuários?
Acredito que o mercado de trabalho vai crescer para quem está e para quem vai entrar no sistema e beneficiará toda a região. Nosso objetivo é angariar o mercado de trabalho para o nosso lado.
Fonte:portogente

Porto de Salvador: projeto promete terminal moderno, mas teremos que esperar até 2013

No papel, a ideia está pronta. Mas a obra ainda não tem data para ser iniciada

A capital baiana entrou de vez no roteiro de transatlânticos, mas a infraestrutura do terminal de passageiros do Porto de Salvador não atende ao fluxo que nesta temporada vai bater todos os recordes - são esperados 350 mil pessoas. De olho na Copa de 2014, a Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba) prevê uma ampla reforma que mudaria o cenário do Comércio e traria um fim definitivo à desordem e ao assédio que os turistas têm que enfrentar ao desembarcar na cidade.

O projeto, que, segundo o presidente da Codeba, José Muniz, será inaugurada no dia 13 de maio de 2013, quando o Porto completa 100 anos de fundação, terá investimento de R$36 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Copa para a construção de uma nova estação de passageiros. Além disso, está prevista a criação de um centro gastronômico que seria financiada com R$ 30 milhões da iniciativa privada.

No papel, a ideia está pronta. Mas a obra ainda não tem data para ser iniciada. “Trabalho de trás para frente. Meu prazo é 13 de maio de 2013. Só garanto que nesse dia a fita será cortada”, disse Muniz, ontem, durante a assinatura do Protocolo de Intenções em parceria com a Secretaria Extraordinária para Assuntos da Copa do Mundo (Secopa).

Enquanto o atual terminal de passageiros tem apenas 300 metros quadrados, a nova estação marítima contará com 4,2 mil metros quadrados.

Além da nova estação, o Armazém I será transformado em terminal turístico, com lojas de artesanato, restaurantes e áreas de lazer. A área, com 2,4 mil metros quadrados, terá pavimentos térreo e superior, com fachadas abertas em grandes vidraças e o visual da Baía de Todos os Santos como pano de fundo.

O terminal turístico será construído e administrado pela iniciativa privada. A empresa que vencer a licitação - ainda sem data definida - vai pagar mensalidade à Codeba.

Os pontos contemplados pelo projeto básico da Codeba foram motivos de queixas do presidente do Sindicato das Empresas de Turismo da Bahia (Sindetur), Luiz Augusto Costa, na edição de ontem do CORREIO. “Não devemos nada a ninguém no quesito atracagem. Mas o maior problema é o terminal. Está faltando conforto, banheiros e até lojas de souvenires”, apontou.

Reforma do porto tem que acompanhar um ordenamento e revitalização do entorno

Para Pedro Galvão, presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagem na Bahia (Abav-Ba), o projeto tem montante de recursos insuficiente. “Já tem quatro anos que se fala desse projeto e nada. É pouco dinheiro para a infra estrutura necessária”. Galvão também pondera que a reforma do porto tem que acompanhar um ordenamento e revitalização do entorno. “Aquele entorno é terrível para a nossa imagem. O turista cruzeirista passa poucas horas aqui, mas só retorna se tiver uma boa imagem de segurança, limpeza e organização”.

Transalvador promete fiscalização
Se depender do novo superintendente da Transalvador, a diminuição do exagerado assédio de donos de vans a turistas no Terminal Marítimo é uma questão de tempo. Depois de assumir o cargo na terça-feira, o administrador Alberto Gordilho prometeu intensificar a fiscalização no entorno de onde atracam os transatlânticos que chegam na capital.

O superintendente disse que não pode impedir que os clandestinos ofertem seus serviços defronte ao terminal, mas pode, sim, proibir que as vans, kombis e carros particulares que não estão autorizados para fazer turismo circulem nas ruas.

“Depois que o turista entra no veículo, podemos mandar o carro parar e cobrar a documentação para exercer aquela atividade”, afirmou Gordilho. Para ele, se bem feita, essa fiscalização coibiria o assédio que ocorre antes, no desembarque do passageiro. “Quando ele perceber que a fiscalização está intensa, deixa de ir para frente do porto procurar passageiro”, acredita.

Quanto ao trânsito caótico que se forma na Avenida da França, o superintendente disse que a solução é manter longe os clandestinos, já que o estacionamento dos credenciados já estaria disciplinado. “Você viu que os que estão liberados para atuar ficam enfileirados e estão devidamente disciplinados, né?”.

Por fim, Gordilho conclama o turista a ajudar, pedindo para que evitem os clandestinos. “Optar por pessoas descredenciadas é incentivar a prática. Eu não pego clandestino, nunca peguei. Prefiro pagar um pouco mais caro a me aventurar”, afirma.

Fonte: Correio da Bahia

2º Seminário Internacional o Mundo dos Trabalhadores e Seus Arquivos

Entre 30, 31 de março e 1º abril acontece no Rio de Janeiro o 2º Seminário Internacional o Mundo dos Trabalhadores e seus Arquivos. Clique aqui para fazer sua inscrição.

O encontro visa realizar debates sobre os documentos reunidos pelos arquivos operários, rurais, sindicais e populares, bem como sobre as particularidades que envolvem o tratamento desses acervos, constituindo-se em um fórum privilegiado para a transferência de informações e o incentivo à recuperação e à preservação dos arquivos dos trabalhadores e suas organizações.

O evento contará com a participação de conferencistas e especialistas nacionais e internacionais que debaterão, a partir de diversas perspectivas disciplinares, temas de interesse no âmbito dos arquivos dos trabalhadores da cidade e do campo. Esses arquivos têm relevância por também preservarem documentos de grande importância para o conhecimento das formas de resistência ao regime militar brasileiro e para o processo de redemocratização e construção da história recente do país.

Público: Profissionais com atuação nos âmbitos dos arquivos e centros de documentação operários, rurais, sindicais e dos movimentos sociais. Dirigentes e militantes sindicais e populares. Profissionais de arquivos públicos e privados que mantêm sob sua guarda acervos de organizações dos trabalhadores da cidade e do campo. Arquivistas, historiadores, cientistas políticos e sociais, documentalistas, bibliotecários e estudantes interessados na temática.

Clique aqui para conhecer a programação.

Serviço
2º Seminário Internacional o Mundo dos Trabalhadores e seus Arquivos – Memória e Resistência
Período: 30 e 31 de março e 1º de abril de 2011
Local: Arquivo Nacional – Praça da República, 173 - Rio de Janeiro – RJ

COMUNICAÇÕES
Também estão abertas, até o dia 28 de fevereiro, as inscrições para apresentação de comunicações. Clique aqui para ler as normas.

MINICURSOS
Para participar dos minicursos é necessário acessar a ficha de inscrições. Clique aqui para ler.

1 – Introdução a organização de centros de documentação e memória
2 – Identificação de tipologias documentais em acervos dos trabalhadores

São 50 vagas por minicursos e deverá ser feita uma pré-inscrição. Após a confirmação da inscrição, que será feita por e-mail, deverá ser paga uma taxa de R$ 20,00 por minicurso.

Mostra de filmes: Documentários sobre os trabalhadores e a resistência

Taxa de Inscrição: 25/01 a 28/02/ 2011: R$ 50,00
01/03 a 25/03 2011: R$ 70,00

As informações para pagamento constam na ficha de inscrição

Promoção: Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Arquivo Nacional do Brasil

Comissão Organizadora:

• Arquivo de Memória Operária do Rio de Janeiro da Universidade Federal do Rio de Janeiro

• Centro de Documentação e Memória Sindical da CUT

• Centro de Documentação e Memória da Universidade Estadual Paulista

• Memorial da Justiça do Trabalho do Rio Grande do Sul

• Centro de Referências das Lutas Políticas no Brasil (1964 - 1985) - Memórias Reveladas

• Núcleo de Documentação dos Movimentos Sociais da Universidade Federal de Pernambuco

• Núcleo de Pesquisa, Documentação e Referências sobre Movimentos Sociais e Políticas Públicas no Campo da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Informações: Centro de Documentação e Memória Sindical da CUT
Telefones: (11) 2108-9213 e 2108-9247
E-mail: cedoc@cut.org.br

As virtudes do porto do Mucuripe, em Fortaleza

Dentro de 30 dias, será concluída a dragagem do porto do Mucuripe, cuja profundidade está sendo ampliada para 14 metros, o suficiente para a atracação de navios do tipo Panamax, de até 85 mil toneladas de deslocamento bruto.

Mas não é só isso: o Mucuripe vem batendo sucessivos recordes de movimentação de carga – 4,5 milhões em 2010 – e isso tem sido possível pelo uso de equipamentos tecnologicamente modernos.

Francisco Santana, da Brandão Filhos Fortship Agência Marítima – uma das maiores operadoras portuárias do Nordeste, revela: Mucuripe tem a maior prancha de descarga de cereais, com capacidade para 10 mil toneladas por dia.

A prancha de operação de conteineiros inclui-se também entre as maiores do País.

Mesmo já sendo eficiente na movimentação de contêineres frigoríficos, para os quais disponibiliza 250 tomadas elétricas, Mucuripe está a adquirir outras 250, que se instalarão neste ano, com o que será o porto nordestino melhor equipado para esse serviço.

Francisco Santana diz mais: o Mucuripe tem a menor taxa de espera dos portos brasileiros – só 4 horas no pior berço de atracação. Além disso, o porto de Fortaleza – que em 2014 ganhará um terminal de passageiros – já recebe os maiores navios de cruzeiro do mundo.

Exemplo: no dia 15 de março, com 4 mil passageiros e tripulantes, atracará nele o “Star Princess”, que trocou Recife por Mucuripe.

Trabalhador portuário terá novo perfil: com informática e inglês

O Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo), de Imbituba, administra uma carteira de 330 profissionais. A diretora-executiva do órgão, Zilá Gil, fala das perspectivas de trabalho no porto catarinense e como os jovens podem ingressar na atividade portuária. O novo trabalhador portuário deverá saber informática e inglês, por exemplo, explica.

* Quem deve qualificar o trabalhador portuário?
* “Novo” Porto de Imbituba quer se apresentar ao mercado

PortoGente - Qual será o cenário para o profissional portuário nos próximos 10 anos considerando os investimentos que estão em curso no Porto de Imbituba?
Zilá Gil - Temos uma expectativa bastante otimista, uma vez que, com os investimentos e desenvolvimento do Porto, muitos jovens terão oportunidade no mercado de trabalho, voltado à área portuária. Quando falo voltado para a área portuária não estou falando somente de trabalhador portuário avulso, mas de outros profissionais de área técnica que os terminais irão necessitar, tais como técnico em eletro-mecânica, calderaria, tornearia, profissão voltada a conserto e manutenção de contêineres. Quanto ao ingresso de novos profissionais no sistema portuário para cadastro no Ogmo, é eminente e será por processo seletivo, onde o grau de escolaridade é um dos fatores importantes.

PortoGente - O que um jovem precisa saber para se tornar um profissional portuário, quais as habilidades e qualificações necessárias e o que esperar da profissão?
O profissional portuário para entrar no sistema precisa de um perfil diferente do daquele que já está no sistema. O tema trabalho portuário é pouco debatido. Poucos autores escrevem sobre o tema, mas acredito que o jovem deve buscar seu aperfeiçoamento, pois o mercado cada vez mais exige conhecimentos nas diversas profissões. O jovem deve se preparar para ser um profissional portuário, além do ensino médio completo, habilidades em informática, conhecimento em idiomas, ou seja, deve-se ir além do que a profissão exige, pois temos um leque de funções que irão requerer conhecimentos específicos. Com a modernidade, os equipamentos para manuseio de cargas exigem que o profissional tenha o mínimo conhecimento em informática e inglês.

Fonte:portogente

Porto de Salvador se prepara para a Copa 2014

A Companhia Docas do Estado da Bahia (Bahia) também está em ritmo de Copa 2014. Foi assinado, nesta quarta-feira (26), um Protocolo de Intenções com a Secretaria Especial da Copa 2014 (Secopa) para realizar melhorias no Porto de Salvador.

O objetivo do Protocolo é a cooperação técnico-científica entre as instituições, visando o desenvolvimento de projetos e atividades voltadas à preparação da Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014 no Estado da Bahia.

A revitalização do Porto de Salvador, que adaptará o Armazém em um Terminal Marítimo de Passageiros, prevê investimento de R$ 36 milhões. O projeto realizará uma reestruturação portuária, através da modernização, qualificando a infraestrutura, permitindo melhor assistência aos turistas com o novo terminal de passageiros.

Diretores da ANTAQ e Codern discutem criação de novo porto próximo ao porto de Natal

O diretor da ANTAQ Tiago Lima, o diretor-presidente da Codern Emerson Fernandes e o diretor técnico-comercial Hanna Safieh discutiram, em reunião no dia 14 de janeiro, a construção de um novo porto numa área disponível de 8,7 Km², localizada na margem esquerda do rio Pontengi, em frente ao porto de Natal.
O novo porto disporá de três pátios para contêineres (vazios, de importação e de exportação), todos com tomadas para contêineres frigorificados. O projeto de construção prevê um Plano de Compensação Ambiental numa área a ser definida conjuntamente com as autoridades ambientais do Rio Grande do Norte. Estabelece ainda um compromisso da Codern de realizar suas operações portuárias com o máximo de controle ambiental e respeito à legislação em vigor.
Para a execução da obra, será necessário solicitar ao governo do Estado a emissão de um decreto governamental que declare a referida área de utilidade pública, sem outra alternativa de localização. Em seguida a Secretaria de Portos analisará o projeto dentro dos parâmetros da política pública para o setor, a viabilidade da construção do Porto ou ainda o estabelecimento de nova poligonal com a inclusão da margem esquerda do Rio Potengi na área do porto organizado.
Para atender à demanda de movimentação de carga do estado, será preciso realizar uma nova dragagem de aprofundamento e alargamento do canal de acesso e de sua bacia de evolução, alcançando a profundidade de 17m, com largura do canal de 120m e largura da bacia de evolução de 120m.
Os diretores discutiram também os investimentos do PAC no terminal Ilha de Areia Branca, o Termisa, que faz parte do Porto organizado de Natal. As obras de ampliação do terminal salineiro encontram-se bastante adiantadas, o que possibilitará dobrar a capacidade de movimentação de sal no terminal. O sal da região é importante insumo para a indústria química e farmacêutica do Brasil.

Assessoria de Comunicação Social/ANTAQ

Obras não aliviam gargalo logístico em ano de safra recorde

De acordo com estudo da Famato, o transporte dos grãos por hidrovia reduziria os custos em 70% na comparação ao rodoviário, e por ferrovia seriam 35% menores

Os produtores brasileiros iniciaram neste mês a colheita de uma safra recorde, de 149,41 milhões de toneladas de grãos, e mais uma vez a chamada eficiência da porteira para dentro não encontrará correspondência do lado de fora. No momento de escoar a produção, eles encontrarão pela frente os já conhecidos desafios logísticos, apesar das várias obras de infraestrutura anunciadas nos últimos anos, em especial para a região Centro-Oeste, maior produtora do País. De acordo com estudo da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), o transporte dos grãos por hidrovia reduziria os custos em 70%; por ferrovia seriam 35% menores. Mas, nesta safra, o estado, maior produtor nacional de soja, continuará a escoar 90% da colheita por via rodoviária.

No sistema rodoviário há várias obras de recapeamento e duplicação concluídas em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, assim como em outros estados; outras estão em andamento. Mas ainda que as condições das estradas melhorem, o deslocamento por caminhão em longas distâncias - no caso mais de mil quilômetros até os portos de Paranaguá e Santos - é caro e ineficiente. “Os problemas de escoamento da safra do Centro-Oeste vão continuar. A melhora das estradas por si só não garante ganho de eficiência no transporte dos grãos. O modal rodoviário é antieconômico”, avalia Bruno Batista, diretor-executivo da Confederação Nacional dos Transportes (CNT).

Modais de transporte mais eficientes ainda são uma realidade longínqua. Pequena parte da produção de Mato Grosso, por exemplo, sai pelas hidrovias Paraná-Tietê, Rio Madeira e Araguaia; nas ferrovias, parcela da produção do sul do estado sai pelos trilhos da Ferronorte. A Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico), entre Goiás, Mato Grosso e Rondônia, ainda não passou da fase de projeto.

“Vemos que, de fato, há um esforço para recuperar as estradas. Mas em épocas de chuva, como agora, os buracos surgem com uma rapidez maior que a capacidade de tapá-los. O problema é que continuamos sem alternativas”, explica Marcos da Rosa, coordenador da comissão de logística da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja). Ele, que também é produtor da região de Canarana, paga, em média, US$ 120,00 por tonelada para levar a oleaginosa até o Porto de Paranaguá. Para se ter uma ideia do que isso representa, em dezembro passado o preço médio da soja brasileira vendida ao mercado externo era de US$ 498,00 por tonelada, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior.

Dados da Associação Nacional dos Usuários dos Transportes de Carga (Anut) mostram que a precariedade do transporte faz com que o produtor brasileiro tenha uma desvantagem de US$ 74,00 por tonelada, na comparação com os norte-americanos e argentinos; somados frete ao porto (US$ 71,00) com despesas portuárias (US$ 3,00). Enquanto na Argentina as distâncias favorecem o transporte rodoviário, nos Estados Unidos as grandes distâncias são vencidas com uso de ferrovias e das hidrovias.
Recursos são insuficientes

De acordo com dados da mais recente prestação de contas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, em Mato Grosso, o investimento previsto em logística de transporte entre 2007 e 2010 somou R$ 2,516 bilhões; em Mato Grosso do Sul, R$ 1,602 bilhão; em Goiás, R$ 3,058 bilhões. No Pará, ligação entre a produção do Centro-Oeste e os portos do Norte, o investimento previsto somou R$ 2,77 bilhões. O percentual de aplicação desses recursos varia, mas, em que pese o montante dos recursos, as obras, no estágio em que estão, vão apagar incêndio.

“Tivemos poucos avanços até agora. São necessários mais portos, mais terminais, mais ferrovias. Com os 30 mil km de ferrovias que estão aí, e nem tudo está em operação, não dá. E isso não se recupera em um ano ou dois”, resume a consultora Elizabeth Chagas, especialista em logística.

Ela avalia que o governo, com as obras recentes, corre atrás do prejuízo após anos de subinvestimento em logística e infraestrutura e lembra: com o País em crescimento, a agricultura concorre por transporte com os outros setores da economia, o que pressiona todo o sistema de escoamento da produção nacional. “Os gargalos estão aí do mesmo jeito.”
Faltam silos apropriados para os grãos

No setor de armazenagem os problemas não são menores. Há falta de silos apropriados para cada tipo de grãos, a despeito de a capacidade estática da Companhia Nacional de Abastecimento ser de quase 138 milhões de toneladas. Estimativas informais são de que o déficit beira os 60 milhões de toneladas. “Para a soja, por exemplo, os armazéns não são apropriados”, diz Marcos de Rosa, da Aprosoja. É por isso, observou, que 30% da produção do Estado fica “estocada” sobre caminhões nas filas de embarque dos portos na época do escoamento. Ele também lembra a situação dos produtores de milho, que colheram uma grande safra no ano passado. Muitos deixarão o grão ao léu por não ter onde armazená-lo.
Dragagem de portos é problema

Se o transporte até as vias de exportação é precário, os terminais portuários não têm ficado atrás. Um dos problemas mais prementes é a dragagem, o afundamento dos canais para que grandes navios possam ser carregados em sua totalidade. Semana passada, por exemplo, o Terminal Graneleiro do Guarujá (TGG), no Porto de Santos, recebeu um navio com capacidade para carregar 190 mil toneladas de milho, o capesize Leonidas Warrior, mas só pôde embarcar 112 mil toneladas porque o canal de navegação de Santos precisaria ter uma profundidade de 17 metros, mas tem apenas 13,3 metros. Apenas em 2014 o canal será aprofundado para 17 metros.

Em Paranaguá não é diferente. O porto anunciou uma dragagem emergencial dos berços de atracação, ao custo R$ 2,5 milhões, que deverá estar pronta em fevereiro. Mas a dragagem de manutenção do Canal da Galheta, da bacia de evolução do Porto de Paranaguá e de aprofundamento dos canais, ao custo de outros R$ 152 milhões, ficará para pelo menos 2012.

Fonte: Jornal do Commercio (RS)

Novo Ministro de Portos anuncia investimentos em Natal e término da dragagem

O Ministro da Secretaria de Portos (SEP), Leônidas Cristino, recém empossado, recebeu ontem (26/01), em Brasília, o Presidente da Companhia Docas do Rio Grande do Norte, Emerson Fernandes, para conhecer, detalhar e estabelecer prazos para as obras nos portos de Natal e Areia Branca. O Governo Federal já investiu, por meio da SEP, o valor de R$349 milhões e irá beneficiar em mais R$ 162 milhões com obras previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2) e (PAC-Copa).

Atualmente a SEP realiza a obra de dragagem de aprofundamento do Porto de Natal, no valor de R$ 41,2 milhões, que deverá ser finalizada em março deste ano (prazo estipulado em reunião de hoje). O Porto, que operava com a profundidade de -9 metros, irá operar, em breve, com -12,5 metros. Isso significa um aumento em 30% na eficiência e na capacidade do complexo portuário.

Outro empreendimento previsto é a ampliação e a adequação do Terminal Salineiro, também de responsabilidade desta Secretaria de Portos. Obra no valor de R$ 280 milhões.

Segundo o Ministro, o Estado também foi contemplado no PAC-2 com a obra de dragagem de acesso ao Terminal Salineiro. Com a profundidade futura de -17 metros, o Porto-Ilha poderá aumentar em muito a sua capacidade de movimentação. Leônidas garantiu que esses investimentos irão dotar a indústria salineira da infraestrutura necessária para competir com os exportadores chilenos, detentores de parcela significativa do mercado de sal.

Contemplado também pelo PAC-Copa, injetado nos portos de cidades que irão sediar a Copa de 2014, o investimento de R$ 53,7 milhões servirá para adaptar o antigo frigorífico e galpão em um Terminal Marítimo de Passageiros, além de aumento de cais e pavimentação/urbanização de área portuária.

Vale ressaltar que a obra de repotencialização do sistema de atracação, que consiste na implantação de dois novos dolfins de atracação e armação, no valor de R$ 27 milhões, foi concluída em abril de 2008. Essa obra já permite o recebimento de navios de aproximadamente 75 mil toneladas, sendo que, no passado, o permitido era de apenas 35 mil toneladas.

Fonte: Tribuna do Norte (RN)/Assessoria de Imprensa da SEP