expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass'>

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Rio Grande é tema de reunião com ministro dos Portos em Brasília

O superintendente do Porto do Rio Grande, Dirceu Lopes, juntamente com o secretário de Infraestrutura de Logística do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Beto Albuquerque, e o diretor de Infraestrutura do porto, Cesar Wojciechowski, esteve reunido, ontem, 31, com o Ministro dos Portos, Leônidas Cristino, para tratar sobre o andamento das obras de um dos portos mais importantes da Região Sul.

A Secretaria de Portos (SEP) incluiu o porto no Programa Nacional de Dragagem (PND) para viabilizar a realização da obra de dragagem de aprofundamento, no valor de R$ 244 milhões. O porto já apresenta ganho em aumento em sua movimentação, carga e descarga e custo de frete com a obra que foi finalizada em julho de 2010. Hoje o porto rio-grandino opera com o canal interno na profundidade de 16 metros e o externo com 18 metros.

Outra obra importante para o Estado é a ampliação dos molhes, que deve ser finalizada por completo em março deste ano. No valor de R$ 462,4 milhões, foi classificada pela SEP como o maior projeto de infraestrutura (abrigo e proteção) dos últimos 30 anos. Na última sexta-feira, uma etapa foi concluída: o fechamento do molhe leste.

Leônidas ainda anunciou a previsão do PAC-2 para a realização da dragagem da bacia de evolução do Porto Novo, que passará de 9 metros para 13,5 metros, no valor de R$ 110 milhões, e a recuperação do molhe leste, deteriorado ao longo dos últimos 3 anos, no valor de R$ 80 milhões.
Lopes afirmou que a reunião foi bastante positiva. "Há um interesse muito grande do ministro e do corpo de trabalho técnico de resolver de uma vez o passivo existente dos cumprimentos não-efetuados pela superintendência ao longo do ano passado. Estamos inaugurando um novo processo de trabalho que tem tudo para dar certo", avaliou.

Segundo o superintendente do porto, a equipe deve permanecer hoje, em Brasília, para discutir com técnicos da SEP a viabilidade de outros projetos de interesse do porto.

Fonte: Jornal Agora (RS)

Intermarítima compra parte de terminal da Wilson, Sons na Bahia

A Intermarítima Terminais, operador logístico presente nos principais portos da Bahia, é o mais novo sócio do Tecon Salvador, terminal de contêineres controlado pela Wilson, Sons na capital baiana. A Intermarítima exerceu opção para comprar, por R$ 11,2 milhões, 7,5% das ações ordinárias do Tecon Salvador. As duas empresas analisam explorar de forma conjunta outras oportunidades de negócios na área portuária no Estado.

A parceria entre a Wilson, Sons e a Intermarítima no Tecon Salvador foi possível depois que o terminal foi autorizado, em setembro de 2010, a expandir-se para uma área contígua à qual está instalado no porto de Salvador. O aditivo ao contrato de concessão garantiu mais 44 mil m2 ao Tecon Salvador, aumento de cerca de 60% em relação ao terreno atual. No total, o terminal passa a ter 118 mil metros quadrados de área.

No projeto de expansão, serão investidos R$ 150 milhões em obras de reforço de cais, pavimentação de retroárea e compra de equipamentos, os quais foram comprados da chinesa ZPMC e deverão chegar ao terminal até o fim do ano. Outros R$ 25 milhões foram pagos pelo arrendamento da nova área à Companhia Docas do Estado da Bahia (Codeba), a autoridade portuária baiana.

Felipe Gutterres, diretor financeiro da Wilson Sons, disse que a venda de uma participação acionária no Tecon Salvador para a Intermarítima se justificou pois o grupo precisava de um parceiro com conhecimento do mercado baiano para ajudar a angariar carga para Salvador. "A Intermarítima tem experiência em granel, carga geral e contêiner", disse Gutterrez. Segundo ele, com a expansão o Tecon Salvador vai dobrar a capacidade de movimentação que sairá dos atuais 300 mil TEUs (contêiner equivalente a 20 pés) por ano para cerca de 600 mil TEUs anuais.


As obras no Tecon Salvador estão em andamento e a expectativa é de que, a partir do primeiro trimestre de 2012, o terminal comece a operar dentro da nova capacidade. A Wilson, Sons está estruturando o financiamento para garantir os recursos para a expansão e, entre as fontes em estudo, estão o BNDES e agências internacionais de desenvolvimento como o IFC, braço do Banco do Mundial de apoio ao setor privado. Depois de a Wilson, Sons ganhar a concessão do Tecon Salvador, em 2000, o IFC comprou 10% de participação do terminal.

Em 2008, já em meio às discussões sobre a expansão, a companhia recomprou as ações do IFC no Tecon. Agora parte dessas ações foram repassadas à Intermarítima. Roberto Oliva, diretor-presidente da empresa, disse que a parceria com a Wilson, Sons é mais ampla do que a compra de uma participação acionária no Tecon Salvador. "A ideia é ver oportunidades de forma conjunta na área portuária no Estado", afirmou. Em 2000, a Intermarítima chegou a se habilitar para a licitação do terminal de contêineres de Salvador, mas não fez proposta. A concorrência foi ganha pela Wilson, Sons. Na Bahia, a Intermarítima opera nos portos de Salvador, Aratu e Ilhéus.
Fonte:Valor Economico