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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Portuário capixaba quer visão mais ampliada de desenvolvimento no CAP

O portuário capixaba Luiz Fernando Barbosa Santos sempre participa dos debates portuários com muito brilho, seriedade e sabedoria. Não foi diferente no seu comentário à pergunta proposta pelo PortoGente: “O Conselho de Autoridade Portuária, pela Lei 8.630, é um agente para compatibilizar o desenvolvimento do porto e sua infraestrutura. Portanto, os gargalos logísticos ligados ao território portuário não refletem ausência de ação adequada do CAP?”



Ele concorda em parte com a questão do PortoGente, pois reflete uma interpretação restritiva do que a Lei dos Portos prevê. Ele explica:



“Pelo lado privado, há uma visão voltada para o umbigo de proteção dos seus negócios e de restringir a ampliação do conceito de área do porto organizado, simplesmente para diminuir a capacidade de negociação das relações capital-trabalho”.



Por outro lado, a representação governamental, como fiel da balança, critica Santos, deveria ter uma visão ampliada do conceito do plano de desenvolvimento e zoneamento, que implica em um planejamento econômico-territorial, para abranger não somente o entorno portuário, mas a região de sua influencia econômica, ampliando a discussão das questões portuárias para além dos limites demarcados como área do porto organizado.



E defende o bloco dos trabalhadores na representação:



“A posição de se defender o “bem comum”, mais afeta a uma filosofia republicana, fica mais à cargo da representação dos trabalhadores, ante as repercussões sociais advindas de uma visão estratégica de desenvolvimento equivocada que possa comprometer a competitividade do porto”.

Fonte: portogente