Um quarto de toda a movimentação de mercadorias nos portos brasileiros, no primeiro semestre deste ano, passou pelos portos do Espírito Santo. De janeiro a junho, os portos capixabas movimentaram 26% da corrente de comércio (exportação/importação) do país, num total de 74,5 milhões de toneladas de produtos (saíram 67 milhões e entraram 7,4 milhões). No país, foram exportados 230,2 milhões de toneladas e importados 55,9 milhões, totalizando no período 286,1 milhões de toneladas de cargas.
Financeira
Já a movimentação financeira do complexo portuário do Espírito Santo nos primeiros seis meses chegou aos US$ 13,6 bilhões. As exportações somaram US$ 9,6 bilhões e as importações US$ 3,9 bilhões.
Em relação ao Brasil, a corrente comercial capixaba representou 10,2% de uma movimentação financeira geral de US$ 132,3 bilhões, resultado de toda a cadeia de transporte marítimo do país.
Os dados são do Sistema Alice do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
2010 / MOVIMENTAÇÃO DE MERCADORIAS (t)
BRASIL
De janeiro a junho
Exportações: 230.274.740
Importações: 55.916.554
Total: 286.191.294
Espírito Santo
De janeiro a junho
Exportações: 67.040.282
Importações: 7.461.672
Total: 74.501.954
2010 / MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA (US$)
BRASIL
De janeiro a junho
Exportações: US$ 73.950.977.275
Importações: US$ 58.427.159.861
Total: US$ 132.378.137.136
Espírito Santo
De janeiro a junho
Exportações: US$ 9.621.301.178
Importações: US$ 3.969.422.163
Total: US$ 13.590.723.341
Fonte: Comunicação Social da Codesa
terça-feira, 20 de julho de 2010
Portos capixabas movimentam ¼ da carga do país no primeiro semestre
Portuários paralisam CPVV esta manhã
Os trabalhadores portuários paralisaram o terminal portuário CPVV, localizado em Vila Velha, no Espírito Santo, nesta terça-feira (20). Eles protestam pela não requisição, por meio do Órgão Gestor de Mão de obra (Ogmo), de trabalhadores no sistema.
O CPVV insiste em trabalhar com pessoal próprio, não inscritos no Ogmo do Espírito Santo, contrariando a Lei dos Portos, nº 8.630/93.
Neste momento, representantes dos trabalhadores estão em mesa de negociação com a direção do terminal.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Intersindical da Orla Portuária-ES e do Sindicato dos Estivadores ES
O CPVV insiste em trabalhar com pessoal próprio, não inscritos no Ogmo do Espírito Santo, contrariando a Lei dos Portos, nº 8.630/93.
Neste momento, representantes dos trabalhadores estão em mesa de negociação com a direção do terminal.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Intersindical da Orla Portuária-ES e do Sindicato dos Estivadores ES
Ogmo faz obras em Posto de Escalação
Com o objetivo de melhorar a qualidade e a segurança do trabalho dos Trabalhadores Portuários Avulsos (TPAs), o Órgão Gestor de Mão de Obra do Porto de Santos está reformando o Posto de Escalação 3, local onde são distribuídas as vagas para os avulsos. O prédio, que fica na Av. Mário Covas s/n, em frente à Libra Terminais, passará por várias mudanças para dar mais conforto ao trabalhador, além de modernizar o processo de escala de mão de obra.
A principal melhoria consiste na colocação de um isolamento acústico e térmico no teto do local que recebeu uma camada de isofibra. Trata-se de um material composto de fibras vegetais, a maior parte proveniente da celulose, e de produtos não tóxicos e biodegradáveis. Assim, o som não se prolifera, além de impedir a passagem do calor. As medidas favorecem a saúde e o meio ambiente.
Com o isolamento, já concluído, o som dentro do P3 é abafado em cerca de 90%. Os TPAs podem agora conversar mais tranquilamente e até falar ao celular, sem o barulho excessivo que ecoava antes da reforma.
Outro destaque fica para a instalação de monitores de LCD de 42’’ para que os TPAs possam ver as escalas e para onde foram designados. A novidade integra o processo de modernização da escolha de mão de obra no complexo santista.
Os Operadores Portuários já estão requisitando os trabalhadores de forma totalmente eletrônica. O Ogmo tem todo o sistema conectado em sua Central de Processamento de Escala e em seus quiosques nos Postos de Escala, onde os TPAs escolhem seus postos de trabalho.
Fonte: De A Tribuna On-line
A principal melhoria consiste na colocação de um isolamento acústico e térmico no teto do local que recebeu uma camada de isofibra. Trata-se de um material composto de fibras vegetais, a maior parte proveniente da celulose, e de produtos não tóxicos e biodegradáveis. Assim, o som não se prolifera, além de impedir a passagem do calor. As medidas favorecem a saúde e o meio ambiente.
Com o isolamento, já concluído, o som dentro do P3 é abafado em cerca de 90%. Os TPAs podem agora conversar mais tranquilamente e até falar ao celular, sem o barulho excessivo que ecoava antes da reforma.
Outro destaque fica para a instalação de monitores de LCD de 42’’ para que os TPAs possam ver as escalas e para onde foram designados. A novidade integra o processo de modernização da escolha de mão de obra no complexo santista.
Os Operadores Portuários já estão requisitando os trabalhadores de forma totalmente eletrônica. O Ogmo tem todo o sistema conectado em sua Central de Processamento de Escala e em seus quiosques nos Postos de Escala, onde os TPAs escolhem seus postos de trabalho.
Fonte: De A Tribuna On-line
Grupo de trabalho na Casa Civil discutirá cabotagem
O Projeto de Incentivo à Cabotagem (PIC), apresentado em janeiro último pela Secretaria de Portos (SEP), traz avanços significativos para o setor, mas também precisa encontrar soluções para antigos problemas enfrentados pelas empresas privadas que já fazem esse tipo de transporte. Um grupo de trabalho foi criado dentro da Casa Civil para tentar resolver essas questões.
* SEP apresenta Projeto de Cabotagem em Fortaleza
* Custos e infraestrutura inadequada são os principais problemas da cabotagem no País
* Incentivo à cabotagem da SEP quer integrar todo o País
* Incentivo à cabotagem é tema de workshop no Porto de Vitória
O PIC visa estimular a cabotagem, modal de transporte entre os portos marítimos ou entre um porto marítimo e um fluvial, dentro do território de um mesmo País. No entanto, para conseguir de fato implantar o projeto, o governo terá que discutir alguns pontos que já são questionados pelas empresas privadas de cabotagem. Entre os obstáculos está a falta de incentivo do próprio governo para a produção do combustível que abastece os navios de cabotagem.
A legislação exige que o preço do combustível dos navios de longa distância e dos de cabotagem seja o mesmo. O preço em si é igual, seguindo a lei, mas o que diferencia o custo final é a cobrança de impostos. O combustível de navios de longa distância é beneficiado por uma série de isenções fiscais, o que não acontece na cabotagem e acaba encarecendo o transporte
Outro ponto de discussão é a bandeira dos navios. Para fazer cabotagem no Brasil, o navio precisa ser construído no País e ter bandeira brasileira. A medida que seria para incentivar a construção naval acaba por dificultar, já que os estaleiros nacionais já têm uma demanda grande por causa da Petrobras.
Além da bandeira brasileira, as embarcações precisam que 2/3 da tripulação seja brasileira, de acordo com as leis trabalhistas nacionais. A queixa dos empresários da cabotagem é de que os encargos trabalhistas são muito altos, o que também dificulta o processo. Além de questionarem a quantidade mínima de tripulantes, que, para eles, é muito alta.
Para discutir essas questões de legislação e incentivos fiscais, o governo criou um grupo de trabalho dentro da Casa Civil composto pela Secretaria de Portos, pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e pelos Ministérios dos Transportes e Planejamento. “A Casa Civil nos orientou para continuar o nosso projeto porque eles acharam muito bom. Então nós estamos trabalhando em várias frentes e isso é ótimo porque nós sabemos que temos que atacar esse problema”, afirma Luiz Hamilton Lima, Coordenador Geral de Gestão da Informação da Secretaria de Portos.
Fonte: Porto Gente
Caroline Aguiar
de Brasília
* SEP apresenta Projeto de Cabotagem em Fortaleza
* Custos e infraestrutura inadequada são os principais problemas da cabotagem no País
* Incentivo à cabotagem da SEP quer integrar todo o País
* Incentivo à cabotagem é tema de workshop no Porto de Vitória
O PIC visa estimular a cabotagem, modal de transporte entre os portos marítimos ou entre um porto marítimo e um fluvial, dentro do território de um mesmo País. No entanto, para conseguir de fato implantar o projeto, o governo terá que discutir alguns pontos que já são questionados pelas empresas privadas de cabotagem. Entre os obstáculos está a falta de incentivo do próprio governo para a produção do combustível que abastece os navios de cabotagem.
A legislação exige que o preço do combustível dos navios de longa distância e dos de cabotagem seja o mesmo. O preço em si é igual, seguindo a lei, mas o que diferencia o custo final é a cobrança de impostos. O combustível de navios de longa distância é beneficiado por uma série de isenções fiscais, o que não acontece na cabotagem e acaba encarecendo o transporte
Outro ponto de discussão é a bandeira dos navios. Para fazer cabotagem no Brasil, o navio precisa ser construído no País e ter bandeira brasileira. A medida que seria para incentivar a construção naval acaba por dificultar, já que os estaleiros nacionais já têm uma demanda grande por causa da Petrobras.
Além da bandeira brasileira, as embarcações precisam que 2/3 da tripulação seja brasileira, de acordo com as leis trabalhistas nacionais. A queixa dos empresários da cabotagem é de que os encargos trabalhistas são muito altos, o que também dificulta o processo. Além de questionarem a quantidade mínima de tripulantes, que, para eles, é muito alta.
Para discutir essas questões de legislação e incentivos fiscais, o governo criou um grupo de trabalho dentro da Casa Civil composto pela Secretaria de Portos, pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e pelos Ministérios dos Transportes e Planejamento. “A Casa Civil nos orientou para continuar o nosso projeto porque eles acharam muito bom. Então nós estamos trabalhando em várias frentes e isso é ótimo porque nós sabemos que temos que atacar esse problema”, afirma Luiz Hamilton Lima, Coordenador Geral de Gestão da Informação da Secretaria de Portos.
Fonte: Porto Gente
Caroline Aguiar
de Brasília
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