expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass'>

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Para onde vai a mão de obra portuária?

Para o presidente da Federação Nacional dos Portuários (FNP), Eduardo Guterra, alguns indicadores nos levam a acreditar que a mão de obra portuária tem vida útil enquanto houver porto no Brasil. Será? E as máquinas que já transformaram alguns portos europeus em quase fantasmas?

Guterra explica que o Decreto 6.620/2008 e a Portaria 108 da Secretaria de Portos (SEP) definiram uma Política Portuária para as novas concessões de Portos, ficando clara a utilização de mão de obra do sistema Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo) nas novas concessões.

Diz Guterra:

“A decisão do TST [Tribunal Superior do Trabalho] reconhecendo a Convenção 137 da OIT [Organização Internacional do Trabalho], quando a Fenop [Federação Nacional dos Operadores Portuários] arguiu a liberdade de contratação com vínculo na Capatazia e Bloco, definindo que o emprego deve ser oferecido ao trabalhador avulso do Ogmo, e lógico que alguns operadores tentam interpretar este dispositivo de forma distorcida, para contratar no mercado, mas estamos resistindo, lutando contra a terceirização e a precarização do trabalho portuário, inclusive enfrentando interdito proibitório, mas esta é a nossa luta”.

O dirigente sindical defende que a organização do trabalho portuário é moderna, pois oferece a possibilidade de uso da mão de obra avulso e com vínculo empregatício sempre de acordo com as reais necessidades de cada porto e as características de cada carga, esse equilíbrio deve ser perseguido, para o bem do trabalho portuário.

“O trabalhador portuário vai existir sempre, a agenda sindical é de perseguir a inclusão social para enfrentar a conteinerização e o aumento do uso de tecnologias que reduzem postos de trabalho e os custos, mas aumentam a produtividade o que não pode ser apropriado pelo setor patronal”, argumenta Eduardo Guterra.


Fonte:Portogente

Comunicacção FNP

Ogmo Sem Lei

O Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo), criado pela Lei nº 8.630/93, pode estar se tornando uma caixa preta sem controle e atendendo a interesses localizados e não aos portos como um todo. O alerta é do presidente da Federação Nacional dos Portuários (FNP), Eduardo Guterra, que ao mesmo tempo não vê uma preocupação do Ogmo em valorizar a mão de obra avulsa.

Devedor

A questão do Treinamento também está prejudicada, segundo o sindicalista, já que muitos Ogmos estão negativados no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin), portanto não podem usar recursos da Diretoria de Portos e Costas (DPC).

Receita I

Guterra ensina que a multifuncionalidade tem de ser negociada com os sindicatos portuários, ser progressiva, analisando-se sempre as requisições e as sazonalidades das cargas no Brasil.

Receita II

Destaca, ainda, que é fundamental um controle nas requisições de mão de obra avulsa, para que se possa enfrentar as safras de graneis atendendo todos os navios, reduzindo as grandes filas de espera, que depõem contra a nossa imagem e encarecem o custo das nossas mercadorias. “Sinceramente, não observo esta preocupação ou uma pauta semelhante”.

História

O presidente da FNP lembra que, por iniciativa patronal, os Ogmos vieram para substituir o papel dos sindicatos e ser o setor de recursos humanos dos portos. “Eles [os Ogmos] deveriam estudar mecanismos de proteção social aos trabalhadores, levantar as nossas reais necessidades previdenciárias, uma remuneração por desocupação involuntária ou uma remuneração mínima para os TPA’s”.

Calcanhar do Júlio

Depois de uma gestão de sucesso na presidência da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), Ângelo Baptista agora faz parte da Rumo Logística, da Cosan. Veio como um reforço para tentar evitar o pior do frágil projeto ferroviário sob comando de Júlio Fontana e que tem seu ponto fraco na MRS que Júlio presidiu.

Fenômeno


Momentos depois de ser anunciada como a nova ministra-chefe da Casa Civil, a senadora Gleisi Hoffmann ganhou mais de mil novos seguidores no Twitter em poucos minutos.

Clone

O senador do PT, Humberto Costa, também foi para o Twitter dar a sua impressão sobre a nova integrante do governo. Para ele, Gleisi Hoffmann será a Dilma do governo Dilma.

Entre dentes

Ao governador tucano do Paraná, Beto Richa, restou apenas desejar sorte para a sua conterrânea e dizer que tem esperança que o Paraná ganhará com isso.

Sem reeleição

Aliás, pelas conjecturas da jornalista do Paraná, Carolina Cattani, no seu microblog, Beto Richa não será reeleito: “Dilma foi da Casa Civil para a presidência. Gleisi vai da Casa Civil para o Palácio das Araucárias?”, referindo-se à sede do Governo do Estado do Paraná.

Bateu, levou!

O deputado federal do PT, Dr. Rosinha, também faz do Twitter um espaço para desmentir os mentirosos. E foi logo tuitando para “um tal de Merval” que disse que Gleise não é boa de voto. “Avisa ele que ela teve 3,2 milhões de votos -156 mil a mais que o governador do Paraná [Beto Richa]”.

Na muda

Os tuiteiros estranharam que quem não deu ar da graça no Twitter para parabenizar ou criticar Gleisi Hoffmann foi o senador e ex-governador paranaense Roberto Requião.

Patinho feio

O senador Ricardo Ferraço, do PMDB do Espírito Santo, cobrou do presidente da Infraero, em audiência no Senado, o término das obras de expansão e modernização do aeroporto de Vitória, paralisadas desde 2008. E disse que o assunto é indigesto para os capixabas.

Na parede

O prefeito de Paranaguá (Paraná), José Baka Filho (PDT), comemorava no seu microblog ação civil pública contra a América Latina Logística (ALL), Serra Verde e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) com a decisão do juiz de determinar prazo de 72 horas para que se pronunciem contra denúncias.

Tira

A senadora do PCdoB do Amazonas, Vanessa Grazziotin, não gostou da inclusão de grandes e lucrativos aeroportos (Guarulhos e Viracopos, em São Paulo; e de Brasília) nessa primeira lista de privatização do governo Dilma. Para ela, se entrega a “galinha dos ovos de ouro” para a iniciativa privada.

Põe

Já o senador Francisco Dornelles, do PP do Rio de Janeiro, reclama porque o aeroporto Galeão não foi incluído na primeira fase de concessões. Para ele, só a iniciativa privada poderá dar um jeito em vários problemas atuais do aeroporto carioca, como banheiros sujos, lanchonetes insuficientes e demora para receber a bagagem.

Fonte:Portogente
Comunicação FNP