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quarta-feira, 21 de julho de 2010

Fotos 3 CONOGMO



Portuários capixabas conseguem negociar com terminal depois de paralisação

Negociar o Acordo Coletivo de Trabalho. Esta foi a definição tomada em mesa de negociação entre dirigentes sindicais e a administração da Companhia Portuária Vila Velha (CPVV), na tarde desta terça-feira (20), segundo nos informa a assessora de imprensa da Intersindical da Orla Portuária e do Sindicato dos Estivadores do Espírito Santo, Andréa Margon.

Os trabalhadores da CPVV paralisaram suas atividades na manhã desta terça, mas voltaram ao trabalho por volta das 12h, depois de uma rodada de negociação mediada por José Emílio Magro, médico e fiscal do trabalho da Delegacia Regional do Trabalho do ES. Participaram da mobilização as seguintes categorias: arrumadores, capatazia, estivadores e amarradores.

Foi definido prazo de 60 dias para que sejam resolvidos conflitos e ilegalidades no terminal. Isso representa, num primeiro momento, o prazo para substituir os trabalhadores de máquinas e equipamentos, contratados fora do sistema Ogmo-ES, pelos trabalhadores avulsos de capatazia, representados pelo Sindicato Unificado da Orla Portuária do Espírito Santo (Suport-ES).

Também deverá ser solucionada a representação sindical dos trabalhadores do terminal, com vínculo empregatício, para o Suport. A questão do pessoal de capatazia básico, que o terminal contratou fora do Ogmo, será discutida. De acordo com o presidente da Intersindical da Orla Portuária, José Adilson Pereira, “para demonstrar boa fé e o cumprindo a Resolução 137, da OIT, o CPVV vai requisitar, diariamente, uma equipe básica de avulsos”.

Em relação aos vigias portuários, a administração do terminal argumentou que a responsabilidade de requisitar é do armador e, assim, ficou definido que toda a vez que não houve requisição de avulso o fato será denunciado a DRT.

Os trabalhadores portuários amarradores, que ainda não trabalham naquele terminal, terão, no próximo dia 27, às 14h, reunião com a administração do CPVV. Na oportunidade irão apresentar o acordo negociado e praticado com a Autoridade Portuária (Codesa), que vale para todo o complexo portuário do Espírito Santo.


Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Intersindical da Orla Portuária-ES e Sindicato dos Estivadores ES

Federação Nacional dos Portuários Participa do 3 CONOGMO



A Federação Nacional dos Portuários, participou nos dias 20 e 21 de julho, da 3ª Conferência Nacional dos Órgãos de Gestão de Mão de Obra, CONOGMO, no Gran Bittar Hotel em Brasília. O encontro foi realizado pela FENOP, Federação Nacional dos Operadores Portuários.

O objetivo do encontro foi discutir, estabelecer e consolidar posições nos temas que envolvem as atividades portuárias, em especial no que tange os trabalhos portuários e suas conseqüências.

Uma Ênfase em especial foi dada à visão das Federações laborais quanto a relação entre o capital e o trabalho, entendimento das leis portuárias, pleitos, treinamentos de mão de obra portuária, por meio de palestras e debates.



Representantes de OGMOS de todos os portos do país, Sindicatos dos operadores portuários, Empresas operadoras Portuárias e sindicatos filiados e não filiados à Fenop estiveram presentes no evento. As três Federações Locais, como: FNP, FENCCOVIB e FNE e entidades associadas à comissão Portos Prestigiaram o encontro.



Temas priorizados no 3 CONOGMO:

Contigente da mão de obra Avulsa ( registro e cadastro)
Multifuncionalidade e Treinamento
Ações Trabalhistas
Prestação Pública de Contas para OGMOS
Qualidade dos EP"IS Distribuidos para OGMOS
Relação entre os OGMOS e Sindicatos Laborais

Assessoria de ComunicaçãoFNP
Janara Rodrigues

Brasil está com problema crônico de logística

Os portos brasileiros estão estrangulados. Há momentos em que a coincidência de escoamento de safras, minério e do que exportamos normalmente gera engarrafamento, como acontece todos os anos no porto de Santos, que está novamente congestionado.

Existem cálculos que mostram que a soja brasileira, quando é colhida, é a mais barata do mundo, mas quando chega ao porto, está com preço americano, porque já gastou no transporte do setor da produção até o porto. Cada dia que o caminhão espera para desembarcar é um custo a mais para o produtor e para o exportador.

O Brasil está com problema crônico de logística, isso se repete todos os anos. É preciso olhar para esse tema com mais seriedade. Neste ano, os dados mostram queda no saldo comercial. Mas não se enganem. Isso não acontece porque o país está exportando menos, pelo contrário. E está importando mais também. A queda é porque o crescimento da importação é maior que o da exportação. O resultado disso é que o volume do comércio exterior brasileiro está crescendo muito em 2010. Com isso, se exige mais das estradas, dos portos. Esse é um problema sério. Todo mundo acha que é uma questão de tempo ter um grande apagão logístico, se é que já não estamos vivendo isso.

Um país continental como este terá cada vez mais trânsito de mercadorias entre os estados. Por isso, é preciso pensar em investimentos que acabem com os gargalos.

Fonte:O globo.com Por- Miriam Leitão