expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass'>

segunda-feira, 28 de março de 2011

Site CNTT Divulga Encontro da FNP e CUT em Brasília


Brasília: Artur participa de reunião na Federação dos Portuários

A atividade acontecerá, no dia 31, véspera da entrega da pauta da Campanha Salarial Unificada da categoria.

Na próxima sexta, dia 1º de abril, trabalhadores portuários de todo o Brasil, representados pela Federação Nacional dos Portuários (FNP-CUT), entregarão a pauta Nacional da Campanha Salarial 2011/2012 para as Companhias Docas e Administrações Portuárias.


Este encaminhamento foi aprovado no 10º Congresso Nacional dos Trabalhadores Portuários, (X CONPORT), realizado em agosto do ano passado, que definiu a realização de uma Campanha Salarial Unificada que envolverá os 26 sindicatos filiados à FNP. Algumas das principais reivindicações que serão negociadas com os órgãos responsáveis pela administração dos portos brasileiros são a unificação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários; a criação de um Piso Salarial Nacional e a implementação negociada de um Modelo de Gestão por Resultados.


(Leia abaixo mais informações sobre a Pauta).A data-base da categoria é 1º de junho e estão em Campanha mais 10 mil portuários de norte ao sul do País.

Presidente da CUT participa reunião na FNPCom a finalidade de debater os desafios da categoria nesta Campanha Unificada e demais encaminhamentos, a FNP realizará, no dia 31, às 10h, uma reunião nacional dirigentes dos sindicatos filiados que contará com a presença do presidente da CUT Nacional, Artur Henrique. “Conversamos com Artur a importância de criarmos uma gestão profissional nos portos brasileiros, que proporcione aos trabalhadores treinamento e capacitação técnicas permanentes, bem como valorize o profissional. Também destacaremos medidas de investimentos que fortaleçam os nosso portos em todo o País”, explica o presidente da Federação, Eduardo Gutera, que também é vice-presidente da CNTT-CUT.


Principais Reivindicações dos Portuários:

Regulamentação da Composição da Gestão nas Administrações Portuárias; Padronização dos Organogramas nos Estatutos das administrações Portuárias; Preenchimento de Cargos de Coordenação, Gerente, Superintendente, Secretários, Diretores e assessores ou similares (comissionados) por técnicos do quadro de carreira das Administrações Portuárias; Unificação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários; Piso Salarial Nacional; Plano Nacional de Treinamento Requalificação dos Empregados das Administrações Portuárias; Implementação Negociada do Modelo de Gestão por Resultados; Contrato de Gestão das Administrações Portuárias com a SEP; Saldamento Negociado e Definitivo do PORTUS; Regulamentação Nacional da Guarda Portuária;

Sindicatos representados pela FNP Sindaport-SP Sindportuarios- Ilhéus Suport-BA Sindportuario- PE Sindportcab- Cabedelo PB Stscptpprec- Sind. Fortaleza Sindiporto- RS Sindporg- RS- Rio Grande do sul Suport- E.S. Sinporn- Rio Grande do Norte STSPI- Imbituba SC Sindporto- AM- Manaus Sindicato dos Portuários de Porto Velho Sindogeesp- Santos Stspperj- Rio de Janeiro Sindiporto- PA Sindport- AL Sintac- Itajaí SC SPC- BA Sindepor- Fortaleza Sintraport- PR Sindport- MA Sindope- Recife Sindicato dos portuários do Pará e Amapá Sintraport- SP Sccps- Santos Seapi- Imbituba- SC Sintracan- Antonina PR Viviane Barbosa, editora do Portal da CNTT-CUT, com informações da FNP

Transportando CNTT-CUT Secretário Nacional de Comunicação: Célio Barros Assessoria de Comunicação: Mídia Consulte


Foto: Divulgação

Ministro dos Portos se reúne com o embaixador Ruy Nogueira

Para tratar dos resultados alcançados com as Missões Comerciais realizadas entre a Secretaria de Portos (SEP) e outros países, o ministro dos Portos, Leônidas Cristino, visitou, no dia 24 último, o Secretário Geral do Itamaraty, Embaixador Ruy Nogueira. Todas as missões tiveram como objetivo principal maior estreitamento comercial e cooperação com países com forte desenvolvimento no setor portuário.

Leônidas Cristino destacou a aproximação dos setores públicos e privados para o bom desenvolvimento do setor, e citou o apoio do Fundo de Estudo de Viabilidade (FEV), do Ministério de Fomento do Reino da Espanha, bem como os governos dos Estados Unidos, Holanda, Singapura e Alemanha, para a elaboração e financiamento de alguns dos principais projetos da SEP.

Os projetos elaborados por estes países são: Janela Única, Zona de Atividade Logística (ZAL), Capacitação, Carga Inteligente, Sistema de Gerenciamento de Tráfego de Navios (VTMS), Plano Nacional de Logística Portuária (PNLP), Programa de Incentivo à Cabotagem (PIC) e o Programa do Corredor Logístico São Paulo/Santos.

Ao final da visita, Ministro e Embaixador firmaram o interesse em novos encontros e novas parcerias, frisando os excelentes resultados obtidos a fim de modernizar e capacitar, cada vez mais, o setor portuário nacional. Fonte: SEP

Para Contraf-CUT, mudanças trazem inquietação sobre futuro dos bancos públicos

Confederação solicita audiência com o governo para apresentar sua posição com relação ao papel que os bancos federais devem cumprir no sistema financeiro


Escrito por: Contraf-CUT


As mudanças que estão sendo feitas nos bancos públicos geram um clima de insegurança e tensão entre os trabalhadores dessas empresas e trazem um ponto de interrogação sobre o papel que as instituições financeiras públicas devem desempenhar na gestão Dilma Roussef.Para a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), não deveria haver mais espaço para dúvidas sobre a missão dos bancos públicos federais depois da atuação decisiva que desempenharam na contenção da recente crise financeira e econômica mundial. Atuando como agentes do governo, foram fundamentais para inverter a lógica que estava sendo imposta pelo mercado, mantendo ativo o fluxo de crédito, assegurando a continuidade do desenvolvimento econômico e social do país e gerando milhões de empregos em todos os setores e regiões.

Na verdade, no início da crise mundial, os bancos federais, especialmente o Banco do Brasil, hesitaram entre seguir o mercado privado e exercer seu verdadeiro papel de agentes públicos. Foi preciso o então presidente Lula demitir o presidente do BB na época para impor uma correção de rota.O sistema financeiro hoje está indo na contramão dos compromissos da presidente Dilma Roussef de acabar com a miséria em seu governo. O Brasil é o campeão da desigualdade. E a rentabilidade recorde do sistema financeiro nacional, incluídos os bancos públicos, às custas das taxas de juros e spreads mais altos do mundo, é hoje o maior programa de concentração de renda.

A Contraf-CUT entende que, ao eleger Dilma Roussef, o povo brasileiro sinalizou com clareza o que espera do governo federal e dos bancos públicos: fomentar o crédito a taxas de juros e spreads justos, para assegurar a continuidade do desenvolvimento econômico e da inclusão social das dezenas de milhões de brasileiros que ainda vivem na miséria e na pobreza. As direções dos bancos públicos federais devem, portanto, ser compostas por profissionais comprometidos com esse projeto, e não por pessoas ligadas ao mercado, com visão voltada para a competição e à busca da rentabilidade via enxugamento e encarecimento do crédito.

Preocupada com essa situação, a Contraf-CUT está solicitando audiência com o governo federal para apresentar sua posição com relação ao papel que os bancos federais devem cumprir no sistema financeiro. Devem ser indutores do desenvolvimento - e não meros competidores no mercado.

Agora, é investir em portos

O governo tem um problema, investir, e uma solução, privatizar ou acelerar as concessões na área de infraestrutura. Ele investe menos de 1% do PIB e não conseguiu atrair os recursos que o setor precisa que só o capital privado pode oferecer. A deterioração dos serviços dos aeroportos é dramática e pode se tornar caótica como aconteceu há alguns anos.

A presidente Dilma Rousseff deu mais um sinal de realismo ao afirmar que não tem nenhum preconceito contra os investimentos privados em aeroportos. O governo está se preparando para recebê-lo e novas regras devem sair nos próximos meses.

Os investimentos privados foram decisivos no passado, quando se quebrou ou atenuou os efeitos do monopólio estatal. Alguns exemplos foram energia, petróleo e, principalmente, telecomunicação onde havia só o caos. Foi o início da era das privatizações históricas que marcaram o governo Fernando Henrique. A grande abertura para o setor privado que soube responder. Os resultados estão aí, a Petrobrás investindo, mais 200 milhões de linhas telefônicas no país, onde não havia nada. Privatização da Vale, da Embraer.

Portos parados. O setor de aeroportos é o que mais se destaca por causa das crises recentes, mas o de portos é ainda mais grave. Em reportagens publicadas nos últimos dias, a correspondente do Valor, em Santos, Fernanda Pires, informa que em 2010 o porto movimentou 96 milhões de toneladas, alta de 15,4% sobre 2009. Neste ano, deve chegar a 101 milhões de toneladas. O grande desafio está na área de containers, no qual a participação do setor privado é decisiva. O movimento de carga em Santos aumentou 215% em dez anos, mas nenhum novo terminal com áreas e berços para contêineres foi construído. Em 2000, o porto movimentava 554 mil containers. No ano passado, 1,7 milhão. É um crescimento espantoso, pois no conjunto de todos os portos do país o movimento foi de 4,7 milhões de unidades.

É nesta área em que o governo deveria atuar com urgência, abrindo espaço para novas privatizações ou permitindo a instalação de portos privativos. É urgente porque o movimento do porto só aumenta. Só em janeiro deste ano a movimentação de contêineres de Santos aumentou 14,2% em relação a 2010, chegando a 217.210 unidades de 20 pés. E isso num mês geralmente fraco no comércio exterior, em que a safra de grãos já foi quase toda exportada com dificuldade e atrasos. Este ano, informa a colega do Valor Fernanda Pires, só está sendo feita uma licitação, em Manaus.

Há em Santos dois novos empreendimentos, mas nenhum deles licitado. Um é privativo, outro encampou contratos de cinco empresas. Vai ajudar pouco, este ano. Mesmo que tudo se resolva rapidamente - o que se duvida por causa das ações legais diante de uma legislação nebulosa - eles entrariam em operação apenas em 2013.

É a hora de investir. Não se pode falar em reduzir o custo e aumentar a competitividade das exportações brasileiras sem antes resolver a situação dos portos. Além de exportar direta ou indiretamente, o Brasil exporta também a deficiência de sua infraestrutura.

Não é novidade? Sim, mas agora a presidente Dilma Rousseff manifesta a intenção de atacar um desafio antigo, que levou o país a representar pouco mais de 1% do comércio mundial. O desafio é velho, mas o cenário novo, com a entrada crescente de investimentos externos. Nesta sexta-feira, o Banco Central elevou a previsão de investimentos diretos no País de US$ 45 bilhões para US$ 55 bilhões, atrás apenas da China, que recebeu US$ 59 bilhões no ano passado. Os investimentos financeiros, em bolsa ou renda fixa param de crescer, os diretos, em fábricas, e infraestrutura aumentam. Este é o momento mais propício para criar e definir regras e atrair investimentos na infraestrutura portuária. Regras que, se existem, estão superadas e são nebulosas e dão margem a litígios intermináveis.

Os portos, principalmente de Santos, por onde passa grande parte do comércio nacional, estão esperando. Eles não geram manchetes, mas vivem uma crise silenciosa que, agora, o novo governo começa a olhar.  Alberto Tamer - O Estado de S.Paulo