Trabalhadores do setor de transportes estão preocupados com terceirização nas obras do PAC Caroline Aguiar de Brasília
Os trabalhadores das rodovias, ferrovias, aeroportos e portos estiveram em Brasília para participar do seminário da Confederação Nacional dos Trabalhadores de Transportes (CNTT), que terminou nesta terça-feira (26). O objetivo do encontro foi tratar de problemas comuns a todas as áreas e discutir os impactos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nas condições de trabalho. A grande preocupação evidenciada no encontro foi com as obras do PAC, com grande número de terceirização que leva à precarização do trabalho.
O presidente da CNTT, Paulo Estausia, admitiu que a demanda de cada setor é bastante diferenciada, mas garantiu que, em muitos casos, os trabalhadores podem se unir para lutar. “A volta da previdência especial e o pedido pelo fim do fator previdenciário são questões comuns a todos os trabalhadores de transportes”, enumerou o presidente.
Ele também se mostrou bastante preocupado com a contratação de terceirizados e com a privatização de estatais. “O governo precisa parar com essas contratações de terceirizados, pois isso é uma forma de precarização do trabalho. Não dá para a pessoa trabalhar ao lado de outro funcionário que tem a mesma função e receber menos. Os terceirizados não têm estímulo para executarem bem o serviço”, afirmou Paulo.
O fim das terceirizações também seria uma forma de garantir a oferta de emprego. “É função dos sindicatos darem certeza de que haverá emprego, por isso lutamos por mais concursos públicos. Eles poderão melhorar o serviço público e a qualidade de vida das pessoas”, argumentou o presidente da CNTT.
A organização se colocou completamente contra as privatizações anunciadas pelo governo de Dilma Rousseff, principalmente no setor aeroviário. “Querem privatizar apenas os aeroportos rentáveis. E os outros que se sustentam dos aeroportos maiores como vão ficar? A Infraero é extremamente lucrativa e o governo não pode abrir mão do seu patrimônio”, advertiu.
Já o presidente da Federação Nacional dos Portuários (FNP), Eduardo Guterra, apresentou como maior preocupação a gestão portuária. “É preciso profissionalizar a administração dos portos, não podemos deixar que esses cargos sirvam de moeda de troca entre governo e empresários”.
O presidente da CNTT, Paulo Estausia, admitiu que a demanda de cada setor é bastante diferenciada, mas garantiu que, em muitos casos, os trabalhadores podem se unir para lutar. “A volta da previdência especial e o pedido pelo fim do fator previdenciário são questões comuns a todos os trabalhadores de transportes”, enumerou o presidente.
Ele também se mostrou bastante preocupado com a contratação de terceirizados e com a privatização de estatais. “O governo precisa parar com essas contratações de terceirizados, pois isso é uma forma de precarização do trabalho. Não dá para a pessoa trabalhar ao lado de outro funcionário que tem a mesma função e receber menos. Os terceirizados não têm estímulo para executarem bem o serviço”, afirmou Paulo.
O fim das terceirizações também seria uma forma de garantir a oferta de emprego. “É função dos sindicatos darem certeza de que haverá emprego, por isso lutamos por mais concursos públicos. Eles poderão melhorar o serviço público e a qualidade de vida das pessoas”, argumentou o presidente da CNTT.
A organização se colocou completamente contra as privatizações anunciadas pelo governo de Dilma Rousseff, principalmente no setor aeroviário. “Querem privatizar apenas os aeroportos rentáveis. E os outros que se sustentam dos aeroportos maiores como vão ficar? A Infraero é extremamente lucrativa e o governo não pode abrir mão do seu patrimônio”, advertiu.
Já o presidente da Federação Nacional dos Portuários (FNP), Eduardo Guterra, apresentou como maior preocupação a gestão portuária. “É preciso profissionalizar a administração dos portos, não podemos deixar que esses cargos sirvam de moeda de troca entre governo e empresários”.