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quinta-feira, 13 de maio de 2010

Instituto divulga estudo sobre portos brasileiros

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) irá apresentar, nesta segunda-feira, o Comunicado do Ipea n° 48 - Portos brasileiros: diagnóstico, políticas e perspectivas. Parte da série Eixos do Desenvolvimento Nacional, o estudo apresenta as principais questões econômicas e institucionais que têm envolvido os portos do País nos últimos anos.

O texto trata de um setor considerado fundamental para a economia do Brasil e o comércio internacional, já que os complexos marítimos são responsáveis pela maior parte da relação comercial brasileira com o resto do mundo. Entre os assuntos abordados no estudo estão planos e programas desenvolvidos com o intuito de alavancar o setor e apresentação de projeções e cenários para os próximos anos.

A apresentação do Comunicado será realizada às 10 horas, no auditório do Ipea, em Brasília. Durante a entrevista coletiva, que será transmitida on-line para todo o Brasil, jornalistas terão suas perguntas respondidas pelos pesquisadores. Para participar, é necessário fazer o cadastro pelo e-mail coletiva@ipea.gov.br.


De A Tribuna On-line

Os portos no Governo Lula e as eleições 2010



Escrito por Eduardo Guterra, presidente da Federação Nacional dos Portuários e vice-presidente da CNTT
12/05/2010










A criação da Secretaria Especial de Portos (SEP) pelo Governo Lula sem dúvida trouxe uma nova visão da atividade portuária para toda a comunidade nacional e internacional. Várias iniciativas adotadas no sistema portuário demonstraram a importância de termos um Órgão específico para a questão portuária.



A política do Governo Lula certamente mudou a imagem dos nossos portos. A retirada das Companhias Docas do PND (Programa Nacional de Desestatização), que haviam sido incluídas nesse programa por FHC; a adoção nas administrações portuárias de um modelo de gestão por resultados; o inicio da profissionalização nas direções das Cias. Docas; o Programa Nacional de Dragagem; a luta para que projetos de infraestrutura portuária fossem incluídos no PAC 1 e no PAC 2; orientações e coordenações estabelecendo o diálogo entre os empresários e os trabalhadores; orientação através da SEP para a resolução do déficit do Portus (fundo de pensão dos portuários).


No plano internacional, vários foram os compromissos assumidos: intercâmbios e parcerias estabelecidas, tendo à frente o ministro Pedro Brito, que rapidamente percebeu a importância do Estado na atividade portuária para dar sustentabilidade ao atual modelo econômico. Outra questão importante foi a nomeação de técnicos da comunidade local para as presidência dos CAP (Conselhos de Autoridade Portuária), com o objetivo de regionalizar as discussões e os debates acerca das necessidades de cada município ou estado portuário.



Quando o candidato a presidente da República José Serra (PSDB/DEM) propõe, como de fato propôs, a extinção da Secretária Especial de Portos, provoca os trabalhadores para uma reflexão, pois, demonstra um total desconhecimento do que vem ocorrendo no sistema portuário, está mal assessorado e não tem planejamento nenhum para o setor, pretendendo somente devolver os portos para o Ministério dos Transportes e, sinceramente, isso é muito pouco. Falta para ele uma visão estratégica (sistêmica e holística). Há uma unanimidade dentro dos nossos portos, de que precisamos continuar avançando: investimentos necessitam ser projetados e realizados na infraestrutura de transportes, até para acompanhar o crescimento do Brasil, e para isso é fundamental mantermos ou ampliarmos a atuação de um instrumento como a Secretaria Especial de Portos.



Alem dessa questão especifica a política do PSDB e do DEM, nos já conhecemos - desemprego, privatização, terceirização, falta de diálogo com os movimentos sociais, como recentemente na greve dos Professores de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, a política dos abonos e 1% de reajuste salarial.



Para nós trabalhadores deve ficar bem claro o papel de se engajar nesta eleição, conscientizando os nossos companheiros sobre as diferenças entre uma e outra candidatura. E elas estão bem claras entre um projeto e outro. Fica evidente a capacidade e o conhecimento da Dilma sobre os problemas do nosso pais, e quando o presidente Lula a escolheu, sabia do seu perfil e confia na continuidade de seu projeto, pois, ela significa a confirmação de um estado forte, indutor da economia gerando emprego, renda e justiça social.

Eduardo Lírio Guterra
Presidente da Federação Nacional dos Portuários
Artigo publicado no site da CUT
http://www.cut.org.br/content/view/20279







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