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sexta-feira, 18 de março de 2011

Dilma quer combater a inflação com crescimento

Uberaba (AE) - A presidente Dilma Rousseff disse ontem que é possível frear a inflação sem estancar o desenvolvimento econômico e sem provocar quedas nos índices de emprego. O caminho ideal, na visão da presidente, é aumentar a oferta de bens e serviços. Isso poderia levar o País a taxas de crescimento constantes, deixando para trás o crescimento de curto alcance, que ela chamou de voo da galinha.

As declarações de Dilma foram feitas em Uberaba (MG), onde participou da cerimônia de assinatura de um protocolo para a implantação de uma fábrica de fertilizantes na cidade e de um gasoduto. Em seu discurso, feito de improviso e com duração de 35 minutos, observou que essas duas obras fazem parte do esforço que tem sido feito no Brasil para que a taxa de crescimento seja constante: “Que não seja aquela taxa do voo da galinha, no qual a gente cresce num ano e no outro, não.” Em seguida, numa alusão à polêmica que se trava hoje dentro e fora do governo sobre a melhor receita para se conter a inflação, observou: “Tem muita gente que acha que você só controla a inflação derrubando o crescimento econômico. Mas se controla a inflação não negociando com ela. Se controla a inflação também fazendo o País crescer, aumentando a oferta de bens e serviços.”

“Coisa preciosa”

Ainda segundo a presidente, o aumento da oferta de produtos gera “uma coisa preciosa, que é o emprego”.
Dilma também fez referência à necessidade de se estimular o mercado interno. O caminho para isso seria a continuidade e o avanço de programas sociais que, iniciados no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, reduziram de forma expressiva o número de famílias pobres no País e incorporaram novos consumidores ao mercado.

“Tirar o restante da pobreza é uma exigência social e ética, mas também econômica”, afirmou. “Um país é medido pelo seu mercado consumidor. Por isso é que fazemos parte dos Brics (sigla criada a partir dos nomes de Brasil, Rússia, India e China, que tiveram crescimento destacado nos últimos anos e ainda apresentam forte potencial econômico). Não somos um Bric por sermos uma economia emergente. O que caracteriza os Brics é o fato de terem milhões de pessoas marginalizadas do crescimento econômica.

Fonte: Tribuna do Norte

Dragagem do porto de Imbituba começa no 2º semestre

A dragagem do canal de entrada do Porto de Imbituba, no Sul do Estado, começa no segundo semestre. O anúncio do investimento de R$ 50 milhões foi feito pelo ministro dos Portos, Leônidas Cristiano, em visita ao terminal, ontem.

A obra aumentará o calado (profundidade) do canal de 11 para 15 metros, o que permitirá a movimentação de navios de maior porte. A verba está incluída no PAC 2 do governo federal, que já liberou R$ 5 milhões para o processo de licitação.

O ministro ainda vistoriu as obras de ampliação do cais, investimento de R$ 150 milhões do grupo Santos Brasil, que administra o terminal de contêineres do porto. Depois seguiu de helicóptero para o Porto de São Francisco. De lá foi a Itajaí, onde assina, hoje, a ordem de serviço para a dragagem dos canais e bacia de evolução do complexo portuário local.

Fonte: Diário Catarinense

Assembleia vai discutir questão portuária noBrasil e no Maranhão

Assembleia vai discutir questão portuária noBrasil e no Maranhão

Extraído de: Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão - 23 horas atrás
A Comissão de Assuntos Municipais e Desenvolvimento Regional da Assembleia Legislativa - por iniciativa do deputado estadual Stênio Resende (PMDB) - realiza no dia 28 de abril, segunda-feira, no Plenário da Casa, o Seminário: Portos no Brasil e no Maranhão.

Para o deputado Stênio Resende (PMDB), 85% do valor do comércio exterior brasileiro são movimentados por meio dos portos nacionais. Segundo ele, o volume de carga no Brasil quase dobrou nos últimos 12 anos, passando de 340 milhões de toneladas para 620 milhões de toneladas.

O deputado observa que 38 navios estão enfileirados na Baía de São Marcos a espera de vagas para carregar no Porto do Itaqui. "Cada navio parado provoca um prejuízo diário de US$ 100 mil aos empresários do setor", afirma.

Stênio Resende calcula que, no final das contas, o prejuízo para a toda a frota de navios parados chega a um total de US$ 3 milhões por dia. "Precisamos saber até que ponto tudo isso atinge o Estado do Maranhão", assinala.

Resende sabe que, no Maranhão, o Complexo Portuário de São Luís - Porto do Itaqui, Porto da Alumar e o Terminal Marítimo Ponta da Madeira - compete em movimentação com importantes portos de alto volume operacional no Brasil.

No ano de 2009, a estimativa de movimentação de cargas no Complexo Portuário de São Luís foi de 104 milhões de toneladas. "Este volume foi superior ao do Porto de Santos, que registrou 82 milhões de toneladas no mesmo período", observa o deputado.
Convidados

Foram convidados a participar do seminário a governadora do Maranhão Roseana Sarney (PMDB), o secretário dos Portos, Leônidas Cristino, e o diretor da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), engenheiro Fernando Fialho, e o diretor da Emap, Paulo Forçatti.

Também foram convidados o diretor do Departamento Hidroviário de São Paulo, Frederico Bussiner, o presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP), Wilen Manteli e o presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Luiz Antonio Fayet.

Autor: Cláudio Brito Agência Assembleia