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terça-feira, 29 de maio de 2012

Organização da mão de obra avulsa no Espírito Santo garante qualidade à atividade portuária



Trabalhadores portuários se reuniram, nesta terça-feira (29/5), com o diretor da Agência Nacional de Transporte Aquaviários (Antaq), Pedro Brito, para apresentar modelo de organização da mão de obra avulsa no Espírito Santo. Graças a iniciativas da categoria foram implantadas medidas no Órgão Gestor de Mão de Obra Avulsa (Ogmo- ES) que, segundo Brito, transformaram o trabalho portuário avulso no estado em exemplo para o país.

O modelo apresentado pelo presidente da Intersindical da Orla Portuária - ES, José Adilson Pereira, é baseado no uso de normas disciplinadoras e políticas de otimização do trabalho portuário. Segundo Pereira, o intuito é mostrar que o trabalho avulso, se bem organizado, contribui para a qualidade da atividade portuária.

Com o objetivo de disciplinar condutas foram previstas penalidades como advertências por falta de assiduidade e até mesmo a perda do registro do Ogmo - ES, caso o trabalhador chegue ao nível de insuficiência na atividade.

Para garantir a eficiência e qualidade na atividade portuária foi exigido pelos sindicatos que o Ogmo oferecesse: treinamento, habilitação de multifuncionalidade para ajuste de quadros ­– deslocando trabalhadores de atividade quando for necessário –, escalação de mão de obra informatizada, com o intuito de dar transparência ao processo de rodízio na escalação e acesso democrático ao quadro.

A categoria no estado também conseguiu conquistar o fundo social, – constituído a partir de recursos dos operadores portuários para assegurar aos trabalhadores previdência complementar, plano de saúde, seguro vida, seguro afastamento. Deste fundo 1% é destinado ao treinamento dos trabalhadores.

Na área de segurança e saúde do trabalhador, o objetivo é reduzir a zero o número de acidentes, para isso os trabalhadores estão sendo capacitados com cursos como o de percepção de risco, que é exigido para o trabalhador desenvolver a atividade.

Pedro Brito ressaltou que o conceito de organização de mão de obra avulsa do Espírito Santo deve ser difundido para todo o Brasil. “Essa é a solução para o trabalhador avulso”, disse o diretor.

Participaram da reunião representantes da Federação Nacional dos Portuários e dos sindicatos de portuários do Espírito Santo: Sindicato dos Trabalhadores Portuários, Portuários Avulsos e com Vínculo Empregatício (Suport-ES), Sindicato dos Estivadores e dos Trabalhadores em Estiva de Minério, Sindicato dos Arrumadores e dos Desatracadores de Navios, Sindicato dos Conferentes de Cargas e Descargas, Sindicato dos Consertadores de Cargas e Descargas, Sindicato dos Vigias Portuários e Sindicato dos Portuários Avulsos e Arrumadores.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Federação Nacional dos Portuários