expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass'>

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Presidente fala sobre expectativas para o desenvolvimento do setor portuário

Um novo porto. É assim que a comunidade portuária e a administração do Porto de Cabedelo enxerga hoje o terminal paraibano, que depois de anos sofrendo com a falta de uma postura mais empreendedora e investimento em infraestrutura, finalmente se liberta do prejuízo crônico declarado diversas vezes por administrações anteriores e consegue deixar no passado a restrição estrutural que o impedia de aumentar sua receita e gerar dividendos para o Estado.

Não à toa, a expectativa para 2011 da direção do terminal paraibano, que trabalhou durante quase dois anos para redirecionar o caminho de Cabedelo e colocá-lo na rota dos grandes empresários e das principais indústrias nacionais e internacionais, é de que o terminal voltará a encontrar as oportunidades e atingirá novos recordes, assim como em 2010, quando alcançou o melhor desempenho de toda sua história, com a movimentação de 1,4 milhão de toneladas.

A perspectiva é fundamentada em vários projetos que visam o desenvolvimento da estrutura física e do setor comercial do terminal que já estão em andamento e outras ações que estão programas para decolar a partir de 2011. De acordo com Wagner Breckenfeld, ano que vem muitos efeitos das transformações impetradas pela sua administração já poderão ser sentidos.

“A partir de 2011 teremos a conclusão da dragagem do canal de acesso, bacia de evolução e berços do Porto, o que praticamente dobrará o potencial competitivo do terminal, além da construção do Terminal de Múltiplo Uso e do Terminal de Passageiros, cujos projetos se encontram em fase de conclusão para, em seguida, ser entregue a SEP para inclusão no PAC II”, disse Wagner.O diretor da Docas/PB afirmou ainda que essas obras, junto às demais melhorias já realizadas no porto, vão atrair ainda mais investidores interessados em alternativas eficientes para escapar dos congestionamentos de navios que ocorrem em outros portos brasileiros.

“O Terminal de Múltiplo Uso será um terminal com capacidade para 20 mil contêineres para exportação e importação, super moderno e disponível”, explica Wagner, que foi nomeado pelo governador José Maranhão em abril de 2009 para assumir a presidência da Companhia Docas e revolucionou os processos no Porto de Cabedelo.

Problemas foram sanados

Hoje, com apenas um ano e nove meses de gestão, a atual direção do Porto conseguiu não apenas sanar problemas deixados por administrações anteriores como também mostrar à população paraibana que o terminal pode ser superavitário e contribuir de forma decisiva para o desenvolvimento do estado. Com a implementação de uma série de medidas que incluiu cobrança de débitos que não estavam sendo pagos pela utilização das áreas do porto, austeridade nas compras, fim dos privilégios outorgados por gestões anteriores, corte de despesas não essenciais e, principalmente, a clareza nos objetivos na condução da administração pública, Wagner conseguiu reequilibrar as contas do Porto de Cabedelo e obter lucro, condição essencial para a permanência de uma empresa no mercado.

Fonte:Paraiba.com.br
Foto: Divulgação


Companheiros/as,

Reunida no dia 9 de dezembro, em São Paulo, a Executiva Nacional da CUT manifesta o seu repúdio à decisão do Banco Central de insistir na política de manutenção da estratosférica taxa de juros, que atenta contra o desenvolvimento sustentável, gerador de emprego e renda. Na avaliação da CUT, os juros altos apenas servem aos interesses do capital especulativo externo, encarecem o crédito e comprimem o mercado interno.

Comprometida com a política de valorização do salário mínimo, que tem impactado positivamente no crescimento econômico e no combate às imensas desigualdades sociais e regionais ainda existentes, a CUT decide realizar uma manifestação na próxima quarta-feira (15) em defesa da política de valorização do salário mínimo e do seu aumento para R$ 580,00. O ato está sendo convocado para as 10 horas, em frente ao Ministério da Fazenda, em Brasília, e dialoga com a prioridade colocada pela presidenta eleita, Dilma Rousseff, de erradicar a miséria em nosso país.

A manifestação em frente ao Ministério da Fazenda também expressará o protesto da classe trabalhadora brasileira contra a possibilidade de corte de gastos nos investimentos públicos, nos recursos do próprio Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e de arrocho nos salários dos servidores. Tais medidas, na compreensão da CUT, representam um tiro no pé do crescimento e atentam contra o papel indutor e cada vez mais central do Estado no processo de desenvolvimento.

A CUT também rechaça as colocações expressas pelo deputado federal Cândido Vaccarezza que, em entrevista às páginas amarelas da Revista Veja, destilou desinformações e preconceitos contra o movimento sindical e os direitos históricos da classe trabalhadora. Na avaliação da Central, as desastrosas colocações do parlamentar vêm na contramão da proposta que venceu as últimas eleições presidenciais e nada mais são do que uma tentativa de colocar em pauta a agenda dos derrotados: ajuste fiscal, flexibilização das relações trabalhistas e reforma da Previdência.

Ao contrário do pensamento retrógrado do deputado, a CUT e o movimento sindical brasileiro já deram numerosas e inequívocas demonstrações de sua capacidade e de seu protagonismo, como ficou expresso nas marchas da classe trabalhadora a Brasília. São exemplos mais recentes desta ação o crédito consignado, a política de valorização do salário mínimo e a agenda positiva no combate à crise. Inclusive quando se pretendiam medidas recessivas, a CUT rejeitou qualquer proposta de redução de salários e direitos, defendendo os investimentos públicos na produção, com contrapartidas sociais.

Nossa Central reitera o papel do Congresso Nacional na implementação de reformas, como a política e a tributária, que reforcem o caráter público do Estado brasileiro, ampliem os canais de participação da população e promovam a justiça social, combatendo as imensas distorções que fazem com que quem ganha menos pague mais.

A proposta de retirada da multa dos 40% do FGTS, defendida por Vaccarezza, somente contribuiria para agravar a enorme rotatividade da mão de obra, instrumento utilizado pelas empresas para rebaixar salários. Em vez deste descaminho, a CUT reitera para o papel do Congresso Nacional, que tarda em regulamentar a Convenção 158 da OIT que, ao coibir a dispensa imotivada, colocará um freio na onda de demissões. É necessário discutir e aprovar mecanismos de combate à desenfreada terceirização, assim como é de responsabilidade do Congresso por fim ao famigerado Fator Previdenciário, mecanismo de arrocho inventado pelos tucanos para reduzir em até 40% os benefícios dos aposentados e pensionistas. Além disso, há inúmeras outras propostas esquecidas pelos parlamentares, como a Reforma Sindical, que desde 2006 encontra-se engavetada.

Ainda, na próxima quarta-feira, a CUT estará, ao lado dos movimentos sociais, participando na capital federal do encontro com o presidente Lula, para reiterar a defesa do reajuste do salário mínimo para R$ 580,00.


DIREÇÃO EXECUTIVA
CENTRAL ÚNICA DOS TRABALHADORES


QUINTINO SEVERO
SECRETÁRIO GERAL

Complexo pode se tornar Sociedade Anônima

No próximo ano, o Complexo Industrial Portuário de Suape pode se transformar em uma Sociedade Anônima (S/A).
Atu­almente, o Porto é uma empre­sa pública com 100% do capital controlado pelo Governo de Pernambuco. A mudança permitirá que o Porto receba sócios e passe a operar como empresa de capital misto, ou seja, ainda controlada pelo Estado, mas com a participação de sócios de empresas privadas.

“Estamos em uma discussão interna. A princípio, estamos trocando experiências com o Porto de Rotterdam, na Ho­landa. Também estamos fazendo consultas junto à Secretaria Especial de Portos e à Agência Nacional de Transpor­tes Aquaviários (An­taq) para saber se este caso está de acordo com as normas da legislação por­tuária brasileira. Este levanta­mento deve ser apresentado ao governador ainda este ano, pa­ra que o cronograma de re­estruturação seja estabelecido”, contou o secretário de Desenvolvimento Econômico do Es­tado e presidente de Suape, Fernando Bezerra Coelho.

Com a mudança, o que se espe­ra é ampliar a eficiência admi­nistrativa do Porto e os inves­timentos. “Já somos uma referên­cia de qualidade no sistema por­tuário brasileiro, mas esse é um desafio permanente. Temos que abrir capital para eventu­almente poder receber a presen­ça de investidores privados. Este tipo de estruturação per­mite a busca de uma efici­ência administrativa”, afirmou.Nos últimos quatro anos, o Porto de Suape recebeu investimentos da ordem de R$ 1 bilhão.
Segundo Bezerra Coelho, para os próximos quatro anos a previsão é de que haja um investimento no valor de R$ 2,6 bilhões. Deste total, R$ 1,1 bilhão será destinado à implantação dos terminais de minérios, contêiner e de grãos. “Estes terminais atenderão à demanda da Transnordestina. O de grãos e de minérios tem que estar prontos quando a ferrovia chegar, ou seja, já no primeiro semestre de 2012”, previu. A estimativa é de que o terminal de contêiner fique pronto no final de 2012.

Fonte: Folha de Pernambuco(PE)

Beto Albuquerque, Márcio França, Fernando Bezerra, Ciro Gomes, Pedro Brito

A negociação que todos esperávamos fosse a mais complicada do futuro governo Dilma Rousseff mostrou-se rápida. O PMDB já tem os seus ministérios e os nomes já estão definidos. A “negociação-embróglio” ficou por conta do PSB, que tenta ajeitar “gregos e troianos” no novo governo. Nos últimos dias, uma pasta até então considerada um patinho feio vem atraindo a atenção de muitos. E com uma nova roupagem proposta pelos socialistas neste final de semana: criar uma pasta que englobe portos e aeroportos.

Para o cargo, estão no páreo: os deputados federais Beto Albuquerque (RS) e Márcio França (SP); o superintendente do Complexo Industrial Portuário de Suape, Fernando Bezerra; o atual comandante da Secretaria de Portos, Pedro Brito. A raia socialista ficou ainda mais lotada com um novo nome: Ciro Gomes. E tem ainda o senador Antonio Carlos Valadares, de Sergipe.
O tabuleiro do xadrez dos socialistas precisa contemplar todos os projetos políticos dos envolvidos. Hoje, nas mãos do PSB, até o momento, são três os ministérios: Portos, Integração Nacional e o embrionário Micro e Pequenas Empresas.

As reuniões em Brasília continuam, mas o presidente do partido, Eduardo Campos, garante que os nomes serão apresentados até esta terça-feira (14).
Fonte: PortoGente

ATÉ 2012, PORTOS TERÃO QUE SE ADEQUAR AO PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

O gerenciamento de resíduos sólidos e efluentes líquidos nos portos brasileiros, apesar das convenções internacionais e da legislação de meio ambiente e de vigilância sanitária em vigor, está longe de ser o ideal, já que os portos estão em estágios diferentes quanto à elaboração, aprovação e execução de seus planos de gerenciamento de resíduos sólidos e sistemas de gerenciamento de efluentes líquidos.

Para debater este tema, a Secretaria de Portos (SEP) e o Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (Ivig/Coppe/UFRJ) realizam dias 14 e 15 de dezembro, em Brasília, o 1° Seminário de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos e Efluentes nos Portos Organizados Brasileiros, quando será apresentado o Programa de Conformidade Gerencial de Resíduos Sólidos e Efluentes dos Portos, contemplado entre as ações do PAC2, criado pela SEP com o apoio do Ivig para adequar os portos às novas regras de conformidade até 2012.

O resíduo é um risco em potencial à saúde pública e ao ambiente. Quando acumulado permite, por exemplo, condições para o surgimento e a manutenção de criadouros de larvas de insetos, infestação de insetos adultos e outros animais transmissores de doenças, como pombos e ratos.
É comum nas áreas portuárias a existência de resíduos dos mais diversos tipos, como sucatas, entulhos, madeiras, material orgânico, cargas mal acondicionadas, material de escritório, material plástico, pilhas e baterias, lâmpadas, além do acúmulo de grãos e resíduos de cargas nos pátios devido ao acondicionamento e limpeza inadequados, durante carga e descarga para transporte ou armazenamento temporário.

Das embarcações que transportam carga ou passageiros ainda são gerados resíduos de cozinha, do refeitório, dos serviços de bordo, além dos contaminados com óleo, resultado das operações de manutenção do navio (embalagens, estopas, panos, papéis, papelão, serragem) ou provenientes da mistura de água de condensação com óleo combustível.

Nos últimos anos, vários alertas internacionais foram divulgados visando o controle de epidemias e a prevenção de pandemias, devido o risco crescente da disseminação de vírus e outros vetores de doenças, como no caso da gripe aviária. A Secretaria de Portos adquiriu autoclaves para funcionamento em portos considerados prioritários, muitos deles, ainda em fase de instalação.
Este sistema é capaz de esterilizar resíduos, por meio de pressão de vapor d'água com temperatura igual ou superior a 150°C e serve para tratar os resíduos gerados nas cozinhas e refeitórios dos navios e nas embarcações com origem ou trânsito em países que tenham registrado ocorrência de epidemia de gripe aviária. É uma medida preventiva, caso ocorra algum alerta de propagação de vírus, reduzindo os riscos para a saúde pública.

Prevenção – A legislação é ampla e abrangente, incluindo a aprovação recente do Projeto de Lei que regula a política de resíduos no Brasil. No entanto, os instrumentos de gestão de resíduos nos portos ainda são falhos. Além disso, falta pesquisa aplicada e capacitação de pessoal para tratar o assunto e uma atuação integrada dos órgãos envolvidos. Por isso, é urgente a implementação deste programa de adequação para os portos brasileiros.

A prioridade do programa de conformidade que será apresentado é agir preventivamente, minimizando a geração de resíduos – e com isso controlando a propagação de insetos e animais - e maximizando a reciclagem e a reutilização. O objetivo é evitar custos com remediação de impactos ao ambiente e a saúde e atender as exigências ambientais, agropecuárias e sanitárias.
Diversas ações estão previstas pelo programa, entre elas, apoiar a regularização ambiental (Licenças de Operação) e o cumprimento da legislação e cobrir deficiências institucionais, tecnológicas, de infraestrutura e de capacitação de pessoal. O programa será coordenado pela SEP com a parceria do Ivig/Coppe/UFRJ e executado localmente com a participação de Universidades Federais e consultorias especializadas em total sintonia com as administrações portuárias para atender as particularidades de gerenciamento de cada porto.

Com Informações: Andrezza Barros-Assessoria de Imprensa - SEP