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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

DIEESE

Estudos e Pesquisas realizados pelo DIEESE Mostram o Balanço das negociações dos reajustes salariais no 1 semestre de 2010.

Para acessar o documento clique na imagem acima.


Comunicação FNP
Janara Rodrigues

Clipping- Porto vermelho

Gazeta Porto vermelho Texto atualizado em 27 de Agosto de 2010 - 02h31


Esta Gazeta é atualizada às terças e sextas-feiras

A combatividade dos portuários do País, puxada principalmente pelas lutas sindicais no Porto de Santos (São Paulo), foi abalada irreversivelmente pela Lei 8.630/93. Para o presidente da Federação Nacional dos Portuários (FNP), Eduardo Guterra, a lei que modernizou os portos nacionais gerou uma exclusão social natural dos trabalhadores. “A modernização causou desemprego e nós não conseguimos lidar com isso, nem discutir a questão social do trabalhador avulso”.

Ordem do dia

A Lei dos Portos não veio para fortalecer o movimento sindical, por isso admite que os sindicatos precisam ter criatividade e articulação. Para ele, os trabalhadores precisam ter melhor formação e mais informação. “A pauta mudou e temos de nos adaptar a isso”.

Sopa de pedra

Guterra reclama, ainda, que não houve boa vontade dos governos para discutir a questão dos portuários avulsos, “nem mesmo nesse atual governo conseguimos espaço para discutir e evoluir com grandes projetos que beneficiariam o trabalhador”. Ele diz que existem apenas projetos pontuais e isolados, como o de Vitória (Espírito Santo), onde foi criado um fundo social de providência para o trabalhador avulso.
Luz no final...

O presidente da FNP comemora, no entanto, que o Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo), que mudou o funcionamento dos sindicatos portuários, não afastou os portuários dos sindicatos. “90% dos TPAs são filiados, índice que deve ser o maior do Brasil entre todas as categorias”.

Impenetrável

Há muitas cargas que não estão nos portos do Brasil por falta de espaço.

Gato escaldado
Os trabalhadores portuários de Fortaleza, no Ceará, ainda não acreditam que o Centro Vocacional Tecnológico (CVT) do Porto do Mucuripe, que custou R$ 1,6 milhão e prometido desde 2008, realmente terá as portas abertas em outubro próximo.

Ópera do malandro

De autoria do ex-presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), Fernando Vianna, o adensamento de áreas contíguas permite a expansão de terminais no Porto de Santos sem necessidade de licitação. Sob a indiferença da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) a Lei dos Portos vem sendo ultrajada.

Dono do mar

Gente muita atenta ao mundo portuário acha bem estranha a terceirização de serviços, como a pesagem de cargas e a Guarda Portuária, que ocorreu no porto do Maranhão, a cargo da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), cuja gestão é estadualizada.

Nova trincheira

O Capitão de Mar e Guerra da reserva da Marinha, comandante Alfeu de Souza Cardoso, assume a Superintendência da Guarda Portuária do Rio de Janeiro no próximo dia 1º. Os amigos lhe desejam sorte nos enormes desafios que terá pela frente.

Abrindo o bico

Embora a importação de máquinas e equipamentos seja fundamental para modernizar a indústria brasileira, a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) não aguenta mais a concorrência do exterior. Por isso, pede para o Governo Federal aumentar a alíquota de importação do setor de 14% para astronômicos 35%.

Porrete A Abimaq também pressiona o Governo Federal para a manutenção do Programa de Sustentação do Investimento (PSI). A entidade faz até ameaças, sem PSI vai ter demissão em massa no setor.

Monopólio

A nova gigante do açúcar e do etanol, formada pela união da Cosan e da Shell, planeja comprar processadores de cana no Brasil. Talvez o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cadê) tenha ainda mais trabalho daqui para frente.


Fonte: PORTOGENTE