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quinta-feira, 17 de março de 2011

Cristino assina amanhã OS para dragagem em Itajaí

O ministro dos Portos, Leônidas Cristino, assina amanhã (18) a Ordem de Serviço para o início das obras da dragagem de aprofundamento do porto de Itajaí. O evento ocorrerá às 9h, no auditório do porto.
Cristino visita hoje (17) e amanhã os portos de Imbituba, São Francisco do Sul, Navegantes e Itajaí, dando continuidade à ação de vistoria de toda a infraestrutura portuária nacional, proposta no início de sua gestão.
Com Informações: PortoseNavios- Da Redação

Porto de Paranaguá volta a liberar chegada de caminhões

A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) recomeçou nesta quarta-feira a liberar senhas para caminhões que transportam a safra de grãos voltarem a deixar os armazéns dos exportadores em direção ao terminal paranaense. A liberação de senhas estava interrompida desde o dia 9, primeiro em razão da fila que tinha se formado ao longo do acostamento da BR-277 e, depois, devido às chuvas que derrubaram pontes e provocaram deslizamento de terra sobre a pista.
Segundo a Appa, as senhas serão liberadas de forma gradativa, conforme a necessidade do estoque nos armazéns do porto. O maior problema enfrentado pelos caminhoneiros fica entre os quilômetros 26 e 29 da BR-277, em razão de problemas estruturais em uma ponte. Nesse local, os carros precisam se deslocar um a um pela única pista que permite passagem. A subida e a descida são alternadas.
No fim da tarde, havia filas de caminhões entre os quilômetros 50 e 58, antes da Serra do Mar, e entre os quilômetros 61 e 68, antes da praça de pedágio. A liberação era feita gradativamente para comboios de 50 caminhões cada vez. De acordo com o Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas (Setcepar), cerca de três mil caminhões circularam em direção a Paranaguá nesta terça-feira, nos dois sentidos. Esse volume é 48% da movimentação normal da safra.
O recomeço do transporte da safra, ainda que de forma lenta, pode ajudar os produtores e cooperativas que já começavam a ficar preocupados com o armazenamento dos grãos. O maior problema era sentido nas regiões oeste, centro-oeste e sudoeste do Paraná, onde a colheita já ultrapassa 70%. De acordo com o coordenador técnico e econômico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Robson Mafioletti, o Estado tem capacidade para 25,5 milhões de toneladas, dos quais 55% estão em cooperativas.
"Se houvesse um fluxo normal não teríamos problemas este ano", acredita Mafioletti. De uma safra prevista de cerca de 31 milhões de toneladas, aproximadamente 22 milhões entram no primeiro semestre. Mas nos armazéns já há produto de safras anteriores. Por isso a interrupção do transporte para Paranaguá preocupa. "A situação tem que se resolver o quanto antes, senão dá gargalo", disse o coordenador da Ocepar.
Os trens da América Latina Logística (ALL), que também estavam impedidos de descer ao litoral desde sexta-feira passada, em razão de problemas causados pelas chuvas, voltaram a fazer o transporte hoje, segundo a assessoria de comunicação da empresa. Os trens levam cerca de 30% da safra. Além disso, o tempo permaneceu bom no litoral do Paraná, garantindo que os embarques de grãos em navios fossem feitos normalmente.
Nos últimos dias, em razão da chuva, eram embarcadas, em média, 25 mil toneladas, o que representa 25% da capacidade diária. Ontem, com a melhora do tempo, já foi possível embarcar 48,6 mil toneladas. De acordo com a assessoria da Appa, dois navios de soja e um de milho estão sendo carregados hoje. Ao largo, 24 navios aguardavam a vez para atracar no cais e carregar granéis. Todos estão dentro do prazo de contratação.
Fonte: Agência Estado

Ex-ministro Pedro Brito fala sobre Logística em evento da Câmara Brasil-Angola

Fonte: O POVO Online/Politica


O presidente da Câmara Brasil Angola no Ceará e vice-presidente da Câmara Brasil Portugal no Ceará, Roberto Marinho, comandará palestra-almoço com o empresariado cearense no próximo dia 21, no Gran Marquise Hotel, em Fortaleza.

A palestra ocorrerá às 10 horas e abordará o tema "Logística Integrada". O convidado é o ex-secretário especial dos Portos, Pedro Brito.

Ainda na ocasião, Roberto Marinho apresentará o documento "Estudo de Logística entre Portos do Nordeste do Brasil e a África", feito para a Associação Brasileira dos Sebrae Estaduais.


Fonte: http://www.opovo.com.br

Agenda da FNP- 21 e 22 de março

Nos próximos dias, 21 e 22 de março, a Federação Nacional dos Portuários, na pessoa do presidente Eduardo Guterra,participará do seminário sobre reforma tributária. O evento será realizado pela Central única dos Trabalhadores CUT. O encontro acontece no Hotel Nacional em Brasília,á partir das 15 horas do primeiro dia(21).

Para ver a programação na íntegra acesse o site: http://www.cut.org.br
Assessoria de Comunicação FNP
Janara Rodrigues

18 anos de Lei dos Portos


25 de fevereiro: 18º aniversário da Lei 8.630/93, “Lei dos Portos”. E aí? Qual a sua avaliação? Sugestões:

SIM: Há um cenário portuário transformado; muito distinto daquele dos anos 80; a capacidade instalada aumentou; a eficiência operacional é várias vezes maior; os custos caíram drasticamente, principalmente na “beira do cais”; e a movimentação anual do sistema multiplicou-se.

NÃO: Sem esse conjunto de transformações não teria sido possível ao Brasil aumentar suas relações de troca com o mercado mundial; um dos pilares do crescimento econômico do período.

SIM: Contrariando alguns, ela pegou; ela foi aplicada. De uma forma ou de outra; “regulamentada” na prática pela conjuntura e/ou resultante da correlação de forças do momento. Mas foi.

NÃO: Ela não estabeleceu claramente um completo modelo portuário. Por exemplo: a desestatização (“privatização”) das operações, tida como sua marca maior, consta dela como uma mera possibilidade. A saída das Autoridades-Administradoras das operações foi uma decisão de política governamental posterior.

SIM: Além da possibilidade de desestatização, ela tinha/tem quatro outros claros pilares: i) Desmonopolização: operadores pré-qualificados e arrendatários; ii) Descentralização do processo decisório, atribuindo sua maior e mais importante parte às instâncias locais: CAP + Autoridades-Administradora + OGMO; iii) Participação: estados, municípios, operadores, usuários e trabalhadores; iv) Multinacionalização da mão de obra.

NÃO: Esses cinco pilares não foram homogeneamente implementados (como a multifuncionalização, que engatinha). Houve, também, retrocessos, como do processo decisório, progressivamente recentralizado. A edição de novas leis e normas, isoladas, e a criação de novas instâncias, em muitos casos superpondo definições e competências, muito contribuiu para o quadro.


SIM: Seria desejável uma lipoaspiração do processo decisório e uma clara explicitação do modelo, com o objetivo de se enfrentar, com possibilidade de sucesso, os desafios do futuro próximo.

NÃO: As reformas portuárias brasileiras não começaram com a “Lei dos Portos”. No Brasil, o impulso reformista começou algumas décadas antes, tendo sido anabolizado pela conjuntura internacional dos anos 1980. Na verdade ela é, em si, já um dos resultados desse processo de reformas. Mas, ao mesmo tempo, um definidor do processo a partir de então. Ou seja, dialeticamente, um importante ponto de inflexão.

SIM: Humildade histórica! Houve ontem. E, esperamos, haverá amanhã: enfrentar os desafios do nosso tempo.

Fonte: PortoGente