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segunda-feira, 26 de abril de 2010

Lula diz que é ‘insano’ não apostar em Belo Monte

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu na manhã desta segunda-feira (26), ao longo de seu programa de rádio “Café com presidente”, a construção da usina Belo Monte no Pará. Ele disse que a energia gerada por uma hidrelétrica “ainda é a mais barata” do mercado e que seria “insano” apostar numa termoelétrica a óleo diesel num momento em que o mundo negocia questões climáticas.

Lula afirmou que o projeto foi cuidadosamente estudado, e pediu a compreensão dos brasileiros. “Belo Monte é um projeto de 30 anos, não é de agora. Levou muito tempo sendo discutida. Peço a compreensão da sociedade brasileira para perceber o que está acontecendo. Nós temos um potencial hídrico de praticamente 260 mil megawatts. Se o Brasil deixar de produzir isso para começar a utilizar termoelétrica a óleo diesel será um movimento insano contra toda a luta que estamos fazendo pela questão climática”.

Comparação
O presidente fez uma comparação sobre o custo das várias formas de energia. “Importante entender: temos fixado um preço por megawatt/hora mínimo de R$ 83,00. As empresas que ganharam ofereceram praticamente R$ 78,00 o megawatt/hora. Uma usina eólica custa R$ 150,00 o megawatt/hora, e uma usina a gás, mais ou menos R$ 200,00 um megawatt/hora. Portanto, a energia hídrica ainda é a mais barata. Precisamos é trabalhar com cuidado para fazer as hidrelétricas da forma mais cuidadosa possível, causar o menor impacto ambiental possível”, disse.

Ele ressaltou também o cuidado que o governo tomou para que todas as pessoas envolvidas com a construção da usina não fiquem no prejuízo. “Tivemos uma redução de 60% na área ocupada pelo reservatório da usina. O lago previsto é 40% daquilo que era previsto anteriormente. Estamos cuidando da preservação de mais áreas indígenas, Arara da Volta Grande, Xingu e Paquiçamba, que antes seriam atingidas. Há previsão de realocação de 16 mil pessoas. Estamos pensando em fazer uma hidrelétrica que seja modelo”, afirmou.

Raposa Serra do Sol
Lula comentou ainda sobre a terra indígena Raposa Serra do Sol. “Foi uma coisa extraordinária a demarcação da Raposa Serra do Sol. É importante lembrar que temos trabalhado muito para tentar normalizar, regularizar e dar cidadania aos povos indígenas no Brasil. Desde 2003, homologamos 81 terras. O Brasil tem hoje 663 terras indígenas homologadas, declaradas, delimitadas, em estudo, somando 107.618.000 hectares, ou 12,5% do território nacional. Demos um passo definitivo para reconhecer os índios como cidadãos brasileiros, donos da sua cultura. Cabe ao governo garantir mais”.

Fonte: globo.com

Concorrência portuária aumentará

O levantamento concluído pelo BNDES, que revelou uma intenção de investimento em portos da ordem de R$ 15 bilhões até 2013, sendo R$ 9 bilhões em novos locais, animou e, ao mesmo, tempo trouxe preocupações ao presidente da ABTP, Wilen Manteli. Segundo ele, o Porto de Rio Grande terá que se preparar para maior concorrência.

Manteli cita o exemplo catarinense, onde há ampliações e construções de novos terminais portuários, o que certamente aumentará a área de influência do estado vizinho e incrementará a disputa por cargas com Rio Grande. "Será um atrativo a mais para as cargas da Serra e do Norte gaúchos que, além de tudo, não enfrentarão os pedágios nas rodovias", afirma o dirigente, acrescentando que uma alternativa para o Porto é baratear o acesso, através de hidrovia e portos interiores.

Manteli também defende o aproveitamento da área retroportuária para fortalecer a capacidade de armazenagem, inclusive a frio, o que seria um atrativo a mais.

Argumento extra

Manteli apresenta um outro argumento em favor do avanço operacional de Rio Grande. "Os gaúchos têm que justificar os R$ 795 milhões de investimentos que estão sendo feitos no aprofundamento do canal de navegação, na manutenção do calado do Porto Novo e no prolongamento dos molhes, que garantirão o acesso de navios maiores, condição fundamental a um porto concentrador de cargas.


Por Correio do Povo - RS - Denise Nunes

Ministro Pedro Brito vem a Santos nesta terça-feira para assinatura de acordos

O ministro-chefe da Secretaria Especial de Portos (SEP) da Presidência da República, Pedro Brito, estará em Santos a partir das 12 horas desta terça-feira para a assinatura de quatro acordos envolvendo projetos e estudos a serem desenvolvidos no Porto de Santos. Brito pretende ainda apresentar as obras previstas na segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

O primeiro acordo é um termo de cooperação técnica entre a Codesp, Prefeitura de Santos e a Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo para o desenvolvimento de análises e estudos conjuntos para as necessidades de acessibilidade devido à expansão das atividades portuárias e retroportuárias na região de Barnabé-Bagres, na área continental de Santos.

O segundo é um aditivo ao termo de convênio assinado entre a Codesp e a Prefeitura de Santos para a implantação do Plano de Revitalização dos armazéns 1 ao 8, no Valongo, onde será construído um centro de turismo e lazer.

Conforme já mencionado anteriormente, deverá ser assinado o acordo que incumbe a administração municipal de fazer o Estudo de Viabilidade Econômica e Ambiental do mergulhão. O mergulhão é a passagem subterrânea que será construída entre os armazéns para viabilizar a revitalização dos galpões.

O terceiro acordo refere-se a a um protocolo de intenções com a Codesp, para o repasse de recursos que deverão ser aplicados no desenvolvimento de estudos para a bacia hidrográfica da Baixada Santista para atividades portuárias.

A última assinatura busca apoio financeiro da Codesp ao projeto Favela-Porto, que envolve a área de Prainha, no valor de R$ 9,1 milhões, para que a Prefeitura de Guarujá salde sua obrigação, a título de contrapartida, no Contrato de Repasse de Recursos Orçamentários firmado com a Caixa Econômica Federal.

De A Tribuna On-line

Ciro vira alvo no PSB e pode perder cargos no governo

A um dia de perder a legenda para disputar a Presidência da República, o deputado Ciro Gomes (CE) transformou-se em alvo de fogo amigo do próprio PSB. Em retaliação às críticas desferidas pelo deputado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao PSB, integrantes da cúpula partidária defendem que Ciro perca os cargos que possui no governo.



Na mira dos dirigentes socialistas está a Secretaria de Portos, que tem status de ministério, sob o comando de Pedro Brito, homem de confiança de Ciro Gomes. A pasta comanda sete Companhias Docas pelo Brasil e foi criada pelo presidente Lula, em 2007, para atender à reivindicação do PSB de mais espaço no governo.


As críticas feitas por Ciro a Lula e ao PSB irritaram integrantes da cúpula do partido, que, nos bastidores, passaram a defender as retaliações.


O presidente do partido e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e o vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, não gostaram da reação de Ciro diante da iminência de ter a candidatura negada. O deputado os acusou de não estarem "no nível que a história impõem a eles".


Outro que ficou aborrecido foi Lula, que foi surpreendido com a comparação feita entre Dilma e o pré-candidato tucano, José Serra. Ciro disse que "Dilma é melhor do que Serra como pessoa, mas o Serra é mais preparado, mais legítimo, mais capaz". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Tópicos: Eleição, PSB, Ciro Gomes, Governo, Cargos, Nacional, Política
AE - Agência Estado

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