O levantamento concluído pelo BNDES, que revelou uma intenção de investimento em portos da ordem de R$ 15 bilhões até 2013, sendo R$ 9 bilhões em novos locais, animou e, ao mesmo, tempo trouxe preocupações ao presidente da ABTP, Wilen Manteli. Segundo ele, o Porto de Rio Grande terá que se preparar para maior concorrência.
Manteli cita o exemplo catarinense, onde há ampliações e construções de novos terminais portuários, o que certamente aumentará a área de influência do estado vizinho e incrementará a disputa por cargas com Rio Grande. "Será um atrativo a mais para as cargas da Serra e do Norte gaúchos que, além de tudo, não enfrentarão os pedágios nas rodovias", afirma o dirigente, acrescentando que uma alternativa para o Porto é baratear o acesso, através de hidrovia e portos interiores.
Manteli também defende o aproveitamento da área retroportuária para fortalecer a capacidade de armazenagem, inclusive a frio, o que seria um atrativo a mais.
Argumento extra
Manteli apresenta um outro argumento em favor do avanço operacional de Rio Grande. "Os gaúchos têm que justificar os R$ 795 milhões de investimentos que estão sendo feitos no aprofundamento do canal de navegação, na manutenção do calado do Porto Novo e no prolongamento dos molhes, que garantirão o acesso de navios maiores, condição fundamental a um porto concentrador de cargas.
Por Correio do Povo - RS - Denise Nunes
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