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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Seminário internacional discute modernização e logística

Realizado pela Secretaria dos Portos da Presidência, o evento discutirá a competitividade dos portos brasileiros.

Até Março de 2012, o porto do Mucuripe deverá passar de uma profundidade de 10 metros para 14 metros (ETHI ARCANJO)

Menos burocracia, fluxo sob controle e modernização são alguns dos temas que serão discutidos no VI Seminário de Logística e na III Feira de Tendências de Logística do Nordeste, da Secretaria Especial dos Portos da Presidência da República, que acontece, de hoje até sexta-feira, no hotel Gran Marquise, em Fortaleza. Segundo o presidente da Companhia Docas do Ceará, Paulo André Holanda, o evento também tem o objetivo de debater a necessidade de uma logística melhor entre os portos brasileiros.

Para isso, ele diz que alguns gargalos estão sendo resolvidos, como a ampliação da dragagem (profundidade no mar, junto ao porto).

Ele diz que, com o Plano Nacional de Dragagem (PND), por exemplo, até março de 2012, o porto do Mucuripe deverá passar de uma profundidade de 10 metros para 14 metros e o porto de Santos, em São Paulo, passará de 12 para 17 metros.

“Sem essa ampliação, nosso custo era alto porque muitos navios com mercadorias eram obrigados a vir com metade da carga e depois novamente, para trazer tudo. Isso encarece o valor do frete”, explica.

A abertura do evento contará com a presença do ministro da Secretaria dos Portos, Leônidas Cristino, e palestra do ex-deputado federal Ciro Ferreira Gomes.

Fonte: O Povo Online(Bruno Stéfano)

Greve traz prejuízos e afeta a imagem do Porto de Santos

Prevista para terminar às 6 horas desta terça-feira, a greve dos empregados da Codesp realizada na data de ontem causou sérios e irreparáveis prejuízos ao Porto de Santos, levando alguns empresários, trabalhadores autônomos e operadores portuários a contabilizarem suas perdas em virtude da paralisação das atividades. Entre importações e exportações, estima-se que aproximadamente meio milhão de toneladas em cargas e mercadorias deixou de circular pelo complexo santista. Cerca de 23 navios com atracação programada para esta segunda-feira permaneceram ao largo já que os trabalhadores responsáveis pelo setor de atracação de desatracação das embarcações também cruzaram os braços.

Para o gerente de operações da Hipercon Terminais de Cargas, Antônio Leal Filho, empresa que atua na exportação de açúcar, a greve trouxe sérias consequências para setor. "Não apenas no âmbito operacional ou comercial, o movimento afetou consideravelmente a imagem do porto sob o ponto de vista dos exportadores e importadores que se utilizam dele para viabilizar seus negócios". Para o executivo, a Codesp e a Secretaria de Portos precisam encontrar uma solução para o impasse. " Se a direção da Codesp está realmente impossibilitada de cumprir as cláusulas, então cabe ao secretário de portos (Leônidas Cristino) tomar as providências para que o movimento paredista não volte a ocorrer", disse.

De acordo com o empresário Adelmo Guassaloca Júnior, que além da operação portuária atua também no seguimento de locação de máquinas e equipamentos para o setor, a paralisação afeta toda a cadeia logística que envolve o Porto de Santos. "Temos que levar em consideração que estamos falando do maior porto do Brasil, o que por si só já revela a magnitude dos danos comerciais e logísticos que uma paralisação causa". Segundo o proprietário da Locapas - Locação e Serviços Marítimos, a greve afetou toda a cadeia produtiva portuária. "Os prejuízos são incalculáveis e atingem desde o simples produtor da matéria prima até os grandes fabricantes, empresas multinacionais e etc., que fazem uso do porto de Santos, sem falar das centenas de empresas e seus milhares de funcionários que também foram atingidos pela greve. Há mais de 10 anos que Santos não vivia uma situação dessas e isso não é bom", avaliou.

Trabalhadores

Mesmo sendo exclusivamente dos empregados da Codesp, a greve paralisou parcialmente outras categorias que atuam no porto. É o caso do caminhoneiro Sérgio Alvarenga Félix, que trabalha no transporte de granéis. "Tive que aguardar um dia inteiro e espero poder descarregar meu caminhão hoje e voltar o mais rápido possível para o interior para carregar novamente. Mas o prejuízo de ontem não recupero mais, e não tenho nem com quem reclamar", disse resignado. Para o também caminhoneiro e companheiro de Sérgio, José de Arimatéia Jr., a situação é ainda pior uma vez que o navio que levará a carga trazida por ele foi um dos que ficou atracado ao largo. "Vou ter que esperar até amanhã (quarta-feira) para descarregar e voltar para casa; nem banho tomei, tive um monte de gastos extras e quero ver se a Docas (Codesp) vai pagar minha diária".

A greve também afetou os trabalhadores portuários avulsos, muitos dos quais são remunerados por produtividade em função da tonelagem da carga manuseada no embarque ou na descarga. "Nem os avulsos fazem mais greve há muito tempo, e olha que as nossas negociações são com vários patrões (operadores portuários) de vários seguimentos, disse João Paulo da Silva, estivador. Segundo o trabalhador de bloco Antônio de Souza Menezes, a Codesp poderia ter evitado a greve de seus funcionários e a paralisação do porto. "Fico solidário aos companheiros doqueiros e torço para que a Justiça do Trabalho reconheça as reivindicações deles."

O Sindaport acionou seu Departamento Jurídico, sob responsabilidade do advogado Eraldo Franzese, que solicitou no Tribunal Regional do Trabalho a instauração de dissídio coletivo contra a Codesp. Segundo o presidente do Sindaport, Everandy Cirino dos Santos, a adesão da categoria foi de 100%. "Os trabalhadores estão de parabéns, com destaque para o pessoal da Guarda Portuária que desde a época da ditadura não fazia greve; o movimento foi um sucesso", avaliou. Os codespanos voltam a ser reunir em assembleia 24 horas após a audiência no TRT/SP., e uma greve por tempo indeterminado não está descartada. Estima-se que cerca de U$ 1,6 milhão (aproximadamente R$ 3 milhões) deixaram de ser movimentados no maior complexo portuário da América Latina.


Fonte:FalaSantos

Cerca de 80% dos portuários de Santos cruzam os braços

Cerca de 1.200 trabalhadores do Porto de Santos realizaram uma paralisação de 24 horas , desde às 6h desta segunda-feira (21), para reivindicar três itens da pauta de negociação apresentadas pela própria Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), que administra o porto, mas que acabou recuando. A greve atinge 80% de todo o porto.

“Protocolamos a pauta de reivindicação em abril. Depois, em agosto, a Codesp apresentou contraproposta que foi aceita pelos trabalhadores. Mas, o Dest (Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais) não aprovou. Esperamos até agora um desfecho, o que não ocorreu, deixando de fazer greve em agosto e setembro”, contou ao Vermelho vice-presidente do Sindicato dos Empregados na Administração Portuária (Sindaport), João de Andrade. O Dest é um órgão do Ministério do Planejamento.

Ele acrescentou que, caso após a greve, não haja um acordo que agrade a todos, a categoria voltará a se reunir na semana que vem, em assembleia, é poderá decretar greve por tempo indeterminado.
Hoje, o Departamento Jurídico do Sindaport disse que ingressou com dissídio coletivo contra a Codesp, no Tribunal Regional do Trabalho, em São Paulo.

“Já entramos com pedido de audiência de conciliação, que julgue os itens da pauta. Caso não ocorra ou, se ocorrer, a decisão seja desfavorável aos trabalhadores, endureceremos a negociação”, concluiu.

As reivindicações

A paralisação de 24 horas, que terminará às 6h de amanhã (22), ocorre, segundo a entidade sindical, pelo fato de a empresa estatal não ter cumprido na íntegra a proposta salarial oferecida em agosto como: como auxílio-educação para dependentes, que existe em outros portos do país; igualar benefícios de antigos e novos empregados, alterando a Resolução n° 09 do acordo coletivo e criação de uma comissão paritária para discutir realinhamento salarial.

Segundo a Codesp, 25 navios deixaram de entrar ou sair do local desde a manhã de hoje. Por dia, o porto movimento, em média, 300 mil toneladas, equivalente a US$ 260 milhões.
O Sindaport disse que estão obedecendo a legislação vigente, de atender casos de urgência, como a de um navio que trazia gás de cozinha para a capital paulista, que teve sua carga liberada.

Veja vídeo aqui

Deborah Moreira, da redação do Vermelho

Acidentes com trabalhadores avulsos no porto de Paranaguá caem 30%

O número de acidentes envolvendo trabalhadores portuários avulsos (TPAs) que atuam no Porto de Paranaguá caiu 30% neste ano, até outubro, em comparação com o mesmo período de 2010. O dado foi divulgado na manhã de ontem, segunda-feira (21) pelo Órgão Gestor de Mão de Obra Portuária (Ogmo-PR), durante a abertura da XI Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho Portuário (Sipatp).

O evento, promovido pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) em conjunto com o OGMO-PR e empresas parceiras, visa promover a saúde e segurança do trabalhador. “Até outubro, foram registrados 95 acidentes envolvendo TPAs. No mesmo período do ano passado, foram 140 acidentes. Nossa meta é zerar estes índices”, afirmou o gerente operacional do Ogmo, Manoel Rubens de Magalhães.

Este ano, o tema da XI Sipatp é “Segurança Absoluta: esta é a nossa meta”. Até sexta-feira (25), funcionários do Porto de Paranaguá, trabalhadores portuários avulsos e funcionários de 15 empresas do participam de palestras interativas. Nesta segunda-feira, primeiro dia da Sipatp, os funcionários assistiram à peça de teatro “As 5 portas que levam ao acidente”.

“Sensibilizar os trabalhadores sobre a importância da segurança, do meio ambiente e da saúde com essas palestras interativas é muito mais proveitoso. Estamos inovando a linguagem este ano e acreditamos que o resultado será bastante positivo”, avaliou o superintendente da Appa, Airton Vidal Maron.

Nesta terça-feira, os participantes assistem a uma palestra sobre doenças sexualmente transmissíveis, aids e drogas. Nos demais dias, serão abordados temas como acidentes no trajeto e segurança no trânsito, meio ambiente e reciclagem e motivação no trabalho. As palestras estão sendo ministradas no Armazém 5 do Ogmo, das 9h às 10h30.

A XI SIPATP é promovida em parceria com a Andali, AGTL, Centrosul, Coamo, Fortesolo, Harbor, Interalli, Multitrans, Pasa, PFT, Rocha, Sadia, Serra do Mar, Sul Terminais e TCP. Cerca de 11 mil trabalhadores atuam nos terminais portuários privados, empresas exportadoras e importadoras, agenciadores marítimos, fornecedores e praticagem em Paranaguá. Outros 2.600 TPAs atuam em Paranaguá, além dos 766 funcionários ligados diretamente à Appa.

Serviço: XI SIPATP – Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho Portuário

Data: de 21 a 25 de novembro de 2011

Horário das 9h às 10h30.

Local: Az 5 (Ponto de chamada - Ogmo)

Fonte: Portos e Navios