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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Codesp abre inscrições para 138 vagas nesta segunda-feira

A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) abre nesta segunda-feira processo seletivo para contratação de 138 novos funcionários em diferentes cargos e níveis de escolaridade, que vão do Ensino Fundamental até o Superior.

Os salários também variam de R$ 601,03 para a função de auxiliar operacional portuário a R$ 3.121,93 para as funções delimitadas na seção especialista portuário 2.

O prazo para se inscrever terminará em 1º de março. A data prevista para aplicação das provas é 17 de abril. A classificação será divulgada em 20 de maio.

Das 138 oportunidades, dispostas entre 26 cargos, serão selecionados candidatos a auxiliar operacional portuário, guarda portuário, Enfermagem do trabalho, manutenção portuária (eletricista e mecânico), projetista, técnico em agrimensura e edificações, assistente social, fonoaudiólogo, médico do trabalho, psicólogo e técnico em Comunicação Social (Publicidade e Propaganda).

Também serão contratados administrador, advogado, analista de comércio exterior, analista de sistemas, contador, controlador de tráfego marítimo, economista, médico veterinário, arquiteto e engenheiros civil, mecânico, sanitarista e de Segurança do Trabalho.

As taxas de inscrição oscilam conforme a escolaridade: R$ 30,00 (nível fundamental), R$ 40,00 (nível médio-técnico) e R$ 70,00 (nível superior).

Para se inscrever e consultar outros detalhes dispostos no edital, o candidato deverá acessar o site da Fundação Vunesp www.vunesp.com.br ou www.portodesantos.com.br

Ministro nega federalização e assegura apoio para modernização dos portos paranaenses

O ministro dos Portos, Leônidas Cristino, afirmou nesta quinta-feira (27) que o governo federal vai intensificar a parceria com o Paraná para que o Porto de Paranaguá seja modernizado. “Não se trata de federalização, e sim de parceria, uma vez que o porto é público, e recebe investimentos do Governo Federal para atender a demanda de todo o País”.

A declaração foi dada durante encontro com o superintendente dos Portos de Paranaguá e Antonina, Airton Vidal Maron. A reunião faz parte dos encontros promovidos pela Secretaria de Portos (SEP) para verificar o andamento de todos os projetos e conhecer as dificuldades dos terminais marítimos brasileiros.

Leônidas afirmou que o Porto de Paranaguá é importantíssimo para o Brasil e precisa voltar a ser referência nacional. Ele disse ainda que irá tomar todas as medidas para apoiar os investimentos. “A partir de agora, a aplicação da política do Governo Federal em Paranaguá será intensificada, porque temos objetivos comuns: fazer com que os portos de Paranaguá e Antonina cresçam e atendam da melhor maneira possível a sociedade”, declarou o ministro.

PROJETO – Maron apresentou o projeto de modernização dos portos de Paranaguá e Antonina, que vai aumentar a capacidade de movimentação de cargas dos terminais em até 60%, além do aumento do cais acostável do Porto de Paranaguá, que terá 12 novos berços de atracação. O projeto está subdividido em nove grandes obras que, juntas, somam cerca de R$ 1 bilhão.

Com isso, a expectativa da Appa é que a movimentação de cargas neste ano supere a registrada no ano passado. Em 2010, os portos paranaenses movimentaram 38,16 milhões de toneladas de mercadorias, 22% mais que o registrado no ano anterior. A receita cambial – que é o valor gerado pelas exportações de mercadorias – foi de US$ 14,48 bilhões, no ano passado, a maior já registrada na história dos portos paranaenses.

Antaq dá ultimato para portos clandestinos se regularizarem

Manaus - A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) estendeu em todo o Brasil o prazo para os portos clandestinos de transporte de mercadorias se regularizarem na agência. No Amazonas, pelo menos 26 portos de pequeno e grande porte estão nessa situação. As estações localizadas na capital terão até 4 de dezembro deste ano para a regularização e os portos do interior até 17 de fevereiro de 2012.

Durante o primeiro prazo de regularização, encerrado no dia 9 de janeiro, a Antaq não recebeu nenhum pedido de outorga por parte dos clandestinos. “Ninguém nos procurou para solicitar a regularização. Falta interesse talvez por desconhecerem as penalidades”, disse o chefe da unidade regional da Antaq no Amazonas, Aglair Cruz.

Segundo Cruz, os portos que continuarem operando sem autorização da agência reguladora, mesmo após o prazo de regularização, poderão ser multados em até R$ 1 milhão. O valor das multas varia conforme o tamanho e o tipo de irregularidade encontrada nos locais.

Em Manaus, a Antaq identificou seis portos que recebem cargas de empresas funcionando sem qualquer tipo de autorização. Dois ficam próximos à feira da Panair, no Educandos, zona sul, e quatro funcionam na Compensa, zona oeste. A maioria deles fazendo transbordo de materiais de construção vindos do interior. Os locais já foram notificados pela agência, ano passado, sobre a necessidade de regularização.

No interior, a estimativa é que cerca de 20 portos de pequeno e grande porte estejam funcionando clandestinamente. Somente em Parintins e Tabatinga o levantamento já foi concluído. A Antaq acredita que esse número pode ser maior porque pequenos portos que embarcam e desembarcam cargas comerciais estão incluídos entre os que precisam se legalizar e no interior há muitos portos com essa característica.

Para se regularizar, os portos terão de apresentar o documento de propriedade do terreno, o licenciamento ambiental do município e do Estado, além da licença emitida pelo Corpo de Bombeiros. “A ideia disso é evitar acidentes dando uma garantia mínima de segurança para o usuário. Também queremos normatizar padrões de qualidade, garantia do serviço e dos valores praticados nesses locais, evitando abusos”, disse Cruz.

Segundo a Antaq, no Amazonas 14 portos considerados de pequeno porte para desembarque de mercadorias possuem outorga federal para funcionar, sendo que 12 deles estão localizados em Manaus.

Faltam R$ 8 bilhões para a atualização dos portos

Dos cerca de US$ 30 bilhões previstos para o setor portuário brasileiro não entrar em colapso até 2015, ainda faltam US$ 8 bilhões, que terão de vir de algum lugar, como, por exemplo, investimentos externos. É o que estimam especialistas do segmento, que já contabilizam, entre investimentos públicos e privados agendados nos próximos quatro anos, US$ 22 bilhões. Hoje existem cerca de 260 pontos de gargalo nos portos nacionais, e em estudo do Ipea os Portos de Vitória (ES), Itaqui (MA), Pecém (CE), Rio Grande (RS) e Santos (SP) têm maior demanda de atenção, o que poderá salvar o Brasil de um "apagão portuário" nos próximos anos.

Para o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, o País poderia trocar uma garantia de exportação de commodities para o gigante asiático chinês por recursos para expandir seu aparato logístico - portos inclusos. "Firmaríamos com os chineses um acordo de endividamento securitizado, pelo qual eles financiariam as obras de que precisamos e nós pagaríamos com os itens agrícolas e minerais que eles precisam. Com isto, ao mesmo tempo dominamos o mercado chinês destes produtos, montamos nossa infraestrutura e geramos empregos e renda no Brasil", defende.

Já Renato Barco, diretor de Planejamento Estratégico e Controle da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), que administra o Porto de Santos, lista avanços recentes e diz que é preciso analisar o setor: "Estão adiantadas as obras de aprofundamento do canal do porto, cujo calado vai passar de 12 para 15 metros a um investimento de R$ 200 milhões. Também vamos alargá-lo, dos atuais 150 para 220 metros".

Ele explica que a Codesp trabalha com um planejamento de ampliação que vai de 2008 a 2024, data até a qual, entre recursos públicos e privados, serão investidos ali US$ 6bilhões.

Fonte:

Portuário ao mar

O presidente do Conselho de Autoridade Portuária (CAP) do Porto de Imbituba (SC), Gilberto Barreto, trouxe à baila, outra vez, a questão da qualificação do trabalhador portuário. Para ele, o papel do TPA ainda não está devidamente definido depois de 17 anos da Lei 8.630. João Batista Dias, do Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo) de Imbituba, comenta que há dificuldades sim em qualificar o portuário.

Assumido

João Batista Dias fala da situação de Imbituba, o que talvez reflita em maior ou menor escala, o que acontece em outros portos nacionais. Diz ele que realmente “temos dificuldades em qualificar o TPA e também os portuários vinculados mesmo com todos os recursos disponíveis no Sistema do Ensino Profissional Marítimo”.

Prazo de validade

Ele explica que estão numa situação delicada até por conta da média de idade dos portuários, que gira em torno de 45 anos, do grau de escolaridade que é bem abaixo do necessário para a aplicação de cursos avançados de qualificação.

Quando

Dias reclama que até agora não foi realizado um processo seletivo público para renovação dos efetivos das atividades, por causa da sazonalidade existente no movimento de navios. “Agora com a perspectiva de aumento na movimentação de cargas o porto irá sofrer com a necessidade de qualificação”.

Internacional
Leônidas Cristino também recebeu o representante do porto fluvial Duisburg, da Alemanha, Erich Staake.

Demanda potiguar

A Secretaria de Portos (SEP) poderá receber da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) a solicitação para que discuta a definição de nova poligonal do Porto de Natal com a inclusão da margem esquerda do Rio Potengi na área do porto organizado.

Para quê

A mudança é uma das alternativas para a construção de um novo porto numa área de 8,7 quilômetros quadrados em frente ao Porto de Natal. O novo porto deverá ter três pátios para contêineres (vazios, de importação e de exportação), todos com tomadas para contêineres frigorificados.

Gigante

O Terminal para Contêineres da Margem Direita (Tecondi), do Porto de Santos, se prepara para receber grandes navios. Nesta semana, o terminal recebeu seu terceiro guindaste MHC-LHM 600.

Produtividade

Avaliado em € 4,5 milhões, o LHM 600 possui lança de 58 metros, o que lhe permite alcançar a 19º fileira de um navio super post-panamax, além de ter uma capacidade de içamento de aproximadamente 104 toneladas.

Desenvolvimento

Ceará se prepara para receber uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE) ainda neste semestre. A ZPE será instalada em Pecém numa área de 4.271,41 hectares em São Gonçalo do Amarante, a 60 quilômetros de Fortaleza.

Fonte:Portogente

Antaq e Codern discutem novo porto em Natal

Rio Grande do Norte quer ter um novo porto, em frente ao de Natal, na margem equerda do Rio Potengui. As conversações entre a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e a Companhia Docas do Estado do Rio Grande do Norte (Codern) estão adiantadas.

O projeto, informa a Antaq, de construção prevê um Plano de Compensação Ambiental numa área a ser definida conjuntamente com as autoridades ambientais do Rio Grande do Norte. Estabelece ainda um compromisso da Codern de realizar suas operações portuárias com o máximo de controle ambiental e respeito à legislação em vigor. E será necessário solicitar ao governo do Estado a emissão de um decreto governamental que declare a referida área de utilidade pública, sem outra alternativa de localização.

Para atender à demanda de movimentação de carga do estado, será preciso realizar uma nova dragagem de aprofundamento e alargamento do canal de acesso e de sua bacia de evolução, alcançando a profundidade de 17m, com largura do canal de 120m e largura da bacia de evolução de 120m.

Fonte: Porto Gente

Greve de quatro dias na Argentina afeta embarques de soja

Uma greve envolvendo milhares de trabalhadores e que paralisa as operações no principal porto de exportação de soja e grãos da Argentina entrou neste sábado (29) no quarto dia sem resolução à vista. "Há mais de 30 navios esperando para embarcar a soja e as usinas de beneficiamento do grão estão paralisadas desde quarta-feira", disse o diretor da Câmara da Indústria de Óleo do país, Alberto Rodriguez.

A greve afeta os nove terminais portuários de San Lorenzo, localizados próximo a Rosario, e também as operações da norte-americana Cargill. A Argentina, um dos maiores produtores de alimentos do mundo, é o terceiro maior exportador de soja, o segundo de milho e o quarto de trigo.

A presidente Cristina Kirchner tem evitado intervir na crise, afirmando que a questão deve ser resolvida pelas autoridades locais do Estado de Santa Fé. Diversas companhias já anunciaram que vão começar a demitir funcionários. Cerca de 8 mil trabalhadores representados por quatro sindicatos querem um salário mensal de 5 mil pesos argentinos (cerca de R$ 2,1 mil).

Fonte: Jornal do Comércio - RS

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

28 de janeiro-Dia do Portuário e Dia da Abertura dos Portos às Nações Amigas

Dia do Portuário e Dia da Abertura dos Portos às Nações Amigas

No século XIX, Napoleão Bonaparte, imperador da França, exercia seu domínio militar sobre toda a Europa. A única potência que ainda fazia frente ao seu poderio era a Inglaterra. Donos de uma poderosa frota naval, os ingleses o derrotaram na Batalha de Trafalgar, em 1805.

Para enfrentar a Inglaterra, Napoleão decretou o Bloqueio Continental, que consistia em mantê-la isolada em sua ilha, sem contato comercial com outras nações. Nenhum país poderia comercializar com a Inglaterra, sob a ameaça de represália militar francesa. Como Portugal sempre foi um dos principais parceiros comerciais da Inglaterra, não desejava respeitar o bloqueio. Assim, aconselhada pelos ingleses, a família real portuguesa mudou-se com toda a corte para o Brasil. Em 1807, logo após a partida da família real, Napoleão invadiu Portugal.

Portugal não tinha como se defender dos franceses; precisava da proteção dos ingleses. Por isso, a Inglaterra solicitou a abertura dos portos brasileiros como condição para apoiar a fuga da família, real. Portugal teve, então, de assinar um tratado que taxava em 15% as mercadorias dos navios ingleses. O imposto aplicado aos ingleses era menor que aquele aplicado às outras nações, incluído Portugal. Assim, o comércio brasileiro ficou entregue aos ingleses durante muito tempo.

Em 1808, por meio de decreto real, os portos brasileiros foram abertos a todas as nações amigas que quisessem comercializar com a Colônia, fato que foi considerado o primeiro grande passo para a independência política e econômica do Brasil, apesar do domínio inglês.

Os portuários são os profissionais que trabalham nos portos carregando mercadorias, dirigindo guindastes e empilhadeiras, movimentando contêiners dentro e fora dos navios. Entre outras atribuições, estão a fiscalização da entrada e da saída de mercadorias e passageiros dos portos. Também cuidam da manutenção dos equipamentos, da iluminação e do bom funcionamento dos modernos meios de operação portuária, bem como do controle alfandegário. Esse trabalho é muito importante, pois é por meio do porto que se faz o exercício do comércio interno e externo, que redunda em divisas para o país e melhoria das condições de vida do povo.

Fonte: www.paulinas.org.br

Para Beto Richa, federalização do Porto seria ‘retaliação política’

O governador Beto Richa (PSDB) afirmou ontem ter recebido como ”especulação” a informação de que o ministro dos Portos, Leônidas Cristino, estaria considerando uma intervenção federal no Porto de Paranaguá. O governador disse ter recorrido a vários amigos no governo federal e que, segundo eles, ”em Brasília não tem discussão alguma em relação à possível federalização do Porto”. No entanto, a Secretaria de Portos, do governo federal informou, no início desta semana, que a questão será levada pelo ministro à presidente Dilma Rousseff (PT) em reunião específica ainda sem data definida.

”(A federalização) nem faz sentido. Porque se não fizeram nenhuma intervenção ao longo dos últimos anos do governo anterior, onde no meio político era voz corrente da gestão – dizendo o mínimo – temerária do Porto, agora, com as medidas de austeridade e de moralização que vão garantir competência para a gestão do Porto, não há o menor sentido fazer isso. Se houvesse seria obviamente uma retaliação política puramente”, afirmou Beto.

A discussão sobre uma possível intervenção do governo federal retornou à pauta após a deflagração da Operação Dallas, na semana passada, pela Polícia Federal (PF) de Paranaguá. Dez pessoas foram presas por suspeita de terem cometido diversos crimes – como o desvio de grãos de um terminal ou fraudes em licitações -, entre elas o ex-superintentende da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), Daniel Lúcio Oliveira de Souza.
O Porto de Paranaguá é um dos 16 portos públicos brasileiros que estão delegados, concedidos ou têm a operação autorizada a um governo estadual ou municipal.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Portuários (Sintraport), Wilson da Silva, também não acredita na intervenção, uma vez que os problemas apontados pela PF teriam ocorrido apenas com a administração anterior do Porto de Paranaguá. Na opinião de Silva, a gestão atual é feita por pessoas que já atuavam no terminal e tem características mais técnicas.

O superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), Airton Vidal Maron, irá se reunir hoje com o ministro Cristino em Brasília. No entanto, segundo a assessoria de imprensa da autarquia, o assunto do encontro, que incluirá outros administradores de portos, será o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
vIA:fOLHA DE LONDRINA

Sindicalista acredita que mercado de trabalho crescerá no Porto de Imbituba

O presidente do Sindicato dos Estivadores de Imbituba e Laguna, Renato Gabriel Lopes, conversou com a nossa reportagem sobre as dificuldades de qualificação dos trabalhadores portuários, mas ele acredita que o mercado de trabalho vai crescer no Porto de Imbituba.

* Quem deve qualificar o trabalhador portuário?
* “Novo” Porto de Imbituba quer se apresentar ao mercado

PortoGente – Como está o Porto de Imbituba em relação a mão de obra e empregos?
Renato Gabriel Lopes – Depois que o Ogmo (Órgão Gestor de Mão de Obra) assumiu, muitos trabalhadores procuraram a qualificação profissional, mas alguns deixaram o tempo passar e hoje estão reivindicando. Alguns ficaram esperando acontecer o amanhã e esperando que um dia o Porto fosse crescer. Apostaram que o mercado de trabalho iria continuar pequeno e agora que está crescendo o trabalhador viu a importância de se qualificar e acompanhar a modernidade dos portos. Sempre existe algum entrave entre trabalhadores, operadores, Ogmo, mas sempre vamos resolvendo no dia a dia.

PortoGente - A modernização do Porto causou um choque nos trabalhadores?
Nós tínhamos um porto falido, sem aparelhamento nenhum, quem fazia tudo era a mão de obra. Tenho 31 anos de profissão e aquela situação que vivi já passou, hoje é tudo moderno. Foi demorado o investimento na mão de obra, porque primeiro se fez a lista de modernidade, foi onde deu o choque entre o trabalhador e o sistema portuário.

PortoGente - Quantos trabalhadores estão no Porto hoje?
Tínhamos 170, hoje temos 130, porque parte está em benefício do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social).

PortoGente - Quais são as demandas que o sindicato tem em relação à Autoridade Portuária?
O Sindicato trabalha com convenções vencidas desde 2009. As relações do Porto deveriam estar em dia com os trabalhadores.

PortoGente - O que mais dificulta para que fechem um acordo?
Quando o governo tirou a responsabilidade de dar o reajuste para o trabalhador, ficou a falta de vontade de alguns empresários do setor. Hoje se não resolve na negociação, vai para a Justiça, que demora demais em decidir. Se a gente conseguisse colocar as convenções e contratos em dia, todos os lados ganhariam.

PortoGente - Em relação às melhorias no cais, isso traz benefícios aos portuários?
Acredito que o mercado de trabalho vai crescer para quem está e para quem vai entrar no sistema e beneficiará toda a região. Nosso objetivo é angariar o mercado de trabalho para o nosso lado.
Fonte:portogente

Porto de Salvador: projeto promete terminal moderno, mas teremos que esperar até 2013

No papel, a ideia está pronta. Mas a obra ainda não tem data para ser iniciada

A capital baiana entrou de vez no roteiro de transatlânticos, mas a infraestrutura do terminal de passageiros do Porto de Salvador não atende ao fluxo que nesta temporada vai bater todos os recordes - são esperados 350 mil pessoas. De olho na Copa de 2014, a Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba) prevê uma ampla reforma que mudaria o cenário do Comércio e traria um fim definitivo à desordem e ao assédio que os turistas têm que enfrentar ao desembarcar na cidade.

O projeto, que, segundo o presidente da Codeba, José Muniz, será inaugurada no dia 13 de maio de 2013, quando o Porto completa 100 anos de fundação, terá investimento de R$36 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Copa para a construção de uma nova estação de passageiros. Além disso, está prevista a criação de um centro gastronômico que seria financiada com R$ 30 milhões da iniciativa privada.

No papel, a ideia está pronta. Mas a obra ainda não tem data para ser iniciada. “Trabalho de trás para frente. Meu prazo é 13 de maio de 2013. Só garanto que nesse dia a fita será cortada”, disse Muniz, ontem, durante a assinatura do Protocolo de Intenções em parceria com a Secretaria Extraordinária para Assuntos da Copa do Mundo (Secopa).

Enquanto o atual terminal de passageiros tem apenas 300 metros quadrados, a nova estação marítima contará com 4,2 mil metros quadrados.

Além da nova estação, o Armazém I será transformado em terminal turístico, com lojas de artesanato, restaurantes e áreas de lazer. A área, com 2,4 mil metros quadrados, terá pavimentos térreo e superior, com fachadas abertas em grandes vidraças e o visual da Baía de Todos os Santos como pano de fundo.

O terminal turístico será construído e administrado pela iniciativa privada. A empresa que vencer a licitação - ainda sem data definida - vai pagar mensalidade à Codeba.

Os pontos contemplados pelo projeto básico da Codeba foram motivos de queixas do presidente do Sindicato das Empresas de Turismo da Bahia (Sindetur), Luiz Augusto Costa, na edição de ontem do CORREIO. “Não devemos nada a ninguém no quesito atracagem. Mas o maior problema é o terminal. Está faltando conforto, banheiros e até lojas de souvenires”, apontou.

Reforma do porto tem que acompanhar um ordenamento e revitalização do entorno

Para Pedro Galvão, presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagem na Bahia (Abav-Ba), o projeto tem montante de recursos insuficiente. “Já tem quatro anos que se fala desse projeto e nada. É pouco dinheiro para a infra estrutura necessária”. Galvão também pondera que a reforma do porto tem que acompanhar um ordenamento e revitalização do entorno. “Aquele entorno é terrível para a nossa imagem. O turista cruzeirista passa poucas horas aqui, mas só retorna se tiver uma boa imagem de segurança, limpeza e organização”.

Transalvador promete fiscalização
Se depender do novo superintendente da Transalvador, a diminuição do exagerado assédio de donos de vans a turistas no Terminal Marítimo é uma questão de tempo. Depois de assumir o cargo na terça-feira, o administrador Alberto Gordilho prometeu intensificar a fiscalização no entorno de onde atracam os transatlânticos que chegam na capital.

O superintendente disse que não pode impedir que os clandestinos ofertem seus serviços defronte ao terminal, mas pode, sim, proibir que as vans, kombis e carros particulares que não estão autorizados para fazer turismo circulem nas ruas.

“Depois que o turista entra no veículo, podemos mandar o carro parar e cobrar a documentação para exercer aquela atividade”, afirmou Gordilho. Para ele, se bem feita, essa fiscalização coibiria o assédio que ocorre antes, no desembarque do passageiro. “Quando ele perceber que a fiscalização está intensa, deixa de ir para frente do porto procurar passageiro”, acredita.

Quanto ao trânsito caótico que se forma na Avenida da França, o superintendente disse que a solução é manter longe os clandestinos, já que o estacionamento dos credenciados já estaria disciplinado. “Você viu que os que estão liberados para atuar ficam enfileirados e estão devidamente disciplinados, né?”.

Por fim, Gordilho conclama o turista a ajudar, pedindo para que evitem os clandestinos. “Optar por pessoas descredenciadas é incentivar a prática. Eu não pego clandestino, nunca peguei. Prefiro pagar um pouco mais caro a me aventurar”, afirma.

Fonte: Correio da Bahia

2º Seminário Internacional o Mundo dos Trabalhadores e Seus Arquivos

Entre 30, 31 de março e 1º abril acontece no Rio de Janeiro o 2º Seminário Internacional o Mundo dos Trabalhadores e seus Arquivos. Clique aqui para fazer sua inscrição.

O encontro visa realizar debates sobre os documentos reunidos pelos arquivos operários, rurais, sindicais e populares, bem como sobre as particularidades que envolvem o tratamento desses acervos, constituindo-se em um fórum privilegiado para a transferência de informações e o incentivo à recuperação e à preservação dos arquivos dos trabalhadores e suas organizações.

O evento contará com a participação de conferencistas e especialistas nacionais e internacionais que debaterão, a partir de diversas perspectivas disciplinares, temas de interesse no âmbito dos arquivos dos trabalhadores da cidade e do campo. Esses arquivos têm relevância por também preservarem documentos de grande importância para o conhecimento das formas de resistência ao regime militar brasileiro e para o processo de redemocratização e construção da história recente do país.

Público: Profissionais com atuação nos âmbitos dos arquivos e centros de documentação operários, rurais, sindicais e dos movimentos sociais. Dirigentes e militantes sindicais e populares. Profissionais de arquivos públicos e privados que mantêm sob sua guarda acervos de organizações dos trabalhadores da cidade e do campo. Arquivistas, historiadores, cientistas políticos e sociais, documentalistas, bibliotecários e estudantes interessados na temática.

Clique aqui para conhecer a programação.

Serviço
2º Seminário Internacional o Mundo dos Trabalhadores e seus Arquivos – Memória e Resistência
Período: 30 e 31 de março e 1º de abril de 2011
Local: Arquivo Nacional – Praça da República, 173 - Rio de Janeiro – RJ

COMUNICAÇÕES
Também estão abertas, até o dia 28 de fevereiro, as inscrições para apresentação de comunicações. Clique aqui para ler as normas.

MINICURSOS
Para participar dos minicursos é necessário acessar a ficha de inscrições. Clique aqui para ler.

1 – Introdução a organização de centros de documentação e memória
2 – Identificação de tipologias documentais em acervos dos trabalhadores

São 50 vagas por minicursos e deverá ser feita uma pré-inscrição. Após a confirmação da inscrição, que será feita por e-mail, deverá ser paga uma taxa de R$ 20,00 por minicurso.

Mostra de filmes: Documentários sobre os trabalhadores e a resistência

Taxa de Inscrição: 25/01 a 28/02/ 2011: R$ 50,00
01/03 a 25/03 2011: R$ 70,00

As informações para pagamento constam na ficha de inscrição

Promoção: Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Arquivo Nacional do Brasil

Comissão Organizadora:

• Arquivo de Memória Operária do Rio de Janeiro da Universidade Federal do Rio de Janeiro

• Centro de Documentação e Memória Sindical da CUT

• Centro de Documentação e Memória da Universidade Estadual Paulista

• Memorial da Justiça do Trabalho do Rio Grande do Sul

• Centro de Referências das Lutas Políticas no Brasil (1964 - 1985) - Memórias Reveladas

• Núcleo de Documentação dos Movimentos Sociais da Universidade Federal de Pernambuco

• Núcleo de Pesquisa, Documentação e Referências sobre Movimentos Sociais e Políticas Públicas no Campo da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Informações: Centro de Documentação e Memória Sindical da CUT
Telefones: (11) 2108-9213 e 2108-9247
E-mail: cedoc@cut.org.br

As virtudes do porto do Mucuripe, em Fortaleza

Dentro de 30 dias, será concluída a dragagem do porto do Mucuripe, cuja profundidade está sendo ampliada para 14 metros, o suficiente para a atracação de navios do tipo Panamax, de até 85 mil toneladas de deslocamento bruto.

Mas não é só isso: o Mucuripe vem batendo sucessivos recordes de movimentação de carga – 4,5 milhões em 2010 – e isso tem sido possível pelo uso de equipamentos tecnologicamente modernos.

Francisco Santana, da Brandão Filhos Fortship Agência Marítima – uma das maiores operadoras portuárias do Nordeste, revela: Mucuripe tem a maior prancha de descarga de cereais, com capacidade para 10 mil toneladas por dia.

A prancha de operação de conteineiros inclui-se também entre as maiores do País.

Mesmo já sendo eficiente na movimentação de contêineres frigoríficos, para os quais disponibiliza 250 tomadas elétricas, Mucuripe está a adquirir outras 250, que se instalarão neste ano, com o que será o porto nordestino melhor equipado para esse serviço.

Francisco Santana diz mais: o Mucuripe tem a menor taxa de espera dos portos brasileiros – só 4 horas no pior berço de atracação. Além disso, o porto de Fortaleza – que em 2014 ganhará um terminal de passageiros – já recebe os maiores navios de cruzeiro do mundo.

Exemplo: no dia 15 de março, com 4 mil passageiros e tripulantes, atracará nele o “Star Princess”, que trocou Recife por Mucuripe.

Trabalhador portuário terá novo perfil: com informática e inglês

O Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo), de Imbituba, administra uma carteira de 330 profissionais. A diretora-executiva do órgão, Zilá Gil, fala das perspectivas de trabalho no porto catarinense e como os jovens podem ingressar na atividade portuária. O novo trabalhador portuário deverá saber informática e inglês, por exemplo, explica.

* Quem deve qualificar o trabalhador portuário?
* “Novo” Porto de Imbituba quer se apresentar ao mercado

PortoGente - Qual será o cenário para o profissional portuário nos próximos 10 anos considerando os investimentos que estão em curso no Porto de Imbituba?
Zilá Gil - Temos uma expectativa bastante otimista, uma vez que, com os investimentos e desenvolvimento do Porto, muitos jovens terão oportunidade no mercado de trabalho, voltado à área portuária. Quando falo voltado para a área portuária não estou falando somente de trabalhador portuário avulso, mas de outros profissionais de área técnica que os terminais irão necessitar, tais como técnico em eletro-mecânica, calderaria, tornearia, profissão voltada a conserto e manutenção de contêineres. Quanto ao ingresso de novos profissionais no sistema portuário para cadastro no Ogmo, é eminente e será por processo seletivo, onde o grau de escolaridade é um dos fatores importantes.

PortoGente - O que um jovem precisa saber para se tornar um profissional portuário, quais as habilidades e qualificações necessárias e o que esperar da profissão?
O profissional portuário para entrar no sistema precisa de um perfil diferente do daquele que já está no sistema. O tema trabalho portuário é pouco debatido. Poucos autores escrevem sobre o tema, mas acredito que o jovem deve buscar seu aperfeiçoamento, pois o mercado cada vez mais exige conhecimentos nas diversas profissões. O jovem deve se preparar para ser um profissional portuário, além do ensino médio completo, habilidades em informática, conhecimento em idiomas, ou seja, deve-se ir além do que a profissão exige, pois temos um leque de funções que irão requerer conhecimentos específicos. Com a modernidade, os equipamentos para manuseio de cargas exigem que o profissional tenha o mínimo conhecimento em informática e inglês.

Fonte:portogente

Porto de Salvador se prepara para a Copa 2014

A Companhia Docas do Estado da Bahia (Bahia) também está em ritmo de Copa 2014. Foi assinado, nesta quarta-feira (26), um Protocolo de Intenções com a Secretaria Especial da Copa 2014 (Secopa) para realizar melhorias no Porto de Salvador.

O objetivo do Protocolo é a cooperação técnico-científica entre as instituições, visando o desenvolvimento de projetos e atividades voltadas à preparação da Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014 no Estado da Bahia.

A revitalização do Porto de Salvador, que adaptará o Armazém em um Terminal Marítimo de Passageiros, prevê investimento de R$ 36 milhões. O projeto realizará uma reestruturação portuária, através da modernização, qualificando a infraestrutura, permitindo melhor assistência aos turistas com o novo terminal de passageiros.

Diretores da ANTAQ e Codern discutem criação de novo porto próximo ao porto de Natal

O diretor da ANTAQ Tiago Lima, o diretor-presidente da Codern Emerson Fernandes e o diretor técnico-comercial Hanna Safieh discutiram, em reunião no dia 14 de janeiro, a construção de um novo porto numa área disponível de 8,7 Km², localizada na margem esquerda do rio Pontengi, em frente ao porto de Natal.
O novo porto disporá de três pátios para contêineres (vazios, de importação e de exportação), todos com tomadas para contêineres frigorificados. O projeto de construção prevê um Plano de Compensação Ambiental numa área a ser definida conjuntamente com as autoridades ambientais do Rio Grande do Norte. Estabelece ainda um compromisso da Codern de realizar suas operações portuárias com o máximo de controle ambiental e respeito à legislação em vigor.
Para a execução da obra, será necessário solicitar ao governo do Estado a emissão de um decreto governamental que declare a referida área de utilidade pública, sem outra alternativa de localização. Em seguida a Secretaria de Portos analisará o projeto dentro dos parâmetros da política pública para o setor, a viabilidade da construção do Porto ou ainda o estabelecimento de nova poligonal com a inclusão da margem esquerda do Rio Potengi na área do porto organizado.
Para atender à demanda de movimentação de carga do estado, será preciso realizar uma nova dragagem de aprofundamento e alargamento do canal de acesso e de sua bacia de evolução, alcançando a profundidade de 17m, com largura do canal de 120m e largura da bacia de evolução de 120m.
Os diretores discutiram também os investimentos do PAC no terminal Ilha de Areia Branca, o Termisa, que faz parte do Porto organizado de Natal. As obras de ampliação do terminal salineiro encontram-se bastante adiantadas, o que possibilitará dobrar a capacidade de movimentação de sal no terminal. O sal da região é importante insumo para a indústria química e farmacêutica do Brasil.

Assessoria de Comunicação Social/ANTAQ

Obras não aliviam gargalo logístico em ano de safra recorde

De acordo com estudo da Famato, o transporte dos grãos por hidrovia reduziria os custos em 70% na comparação ao rodoviário, e por ferrovia seriam 35% menores

Os produtores brasileiros iniciaram neste mês a colheita de uma safra recorde, de 149,41 milhões de toneladas de grãos, e mais uma vez a chamada eficiência da porteira para dentro não encontrará correspondência do lado de fora. No momento de escoar a produção, eles encontrarão pela frente os já conhecidos desafios logísticos, apesar das várias obras de infraestrutura anunciadas nos últimos anos, em especial para a região Centro-Oeste, maior produtora do País. De acordo com estudo da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), o transporte dos grãos por hidrovia reduziria os custos em 70%; por ferrovia seriam 35% menores. Mas, nesta safra, o estado, maior produtor nacional de soja, continuará a escoar 90% da colheita por via rodoviária.

No sistema rodoviário há várias obras de recapeamento e duplicação concluídas em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, assim como em outros estados; outras estão em andamento. Mas ainda que as condições das estradas melhorem, o deslocamento por caminhão em longas distâncias - no caso mais de mil quilômetros até os portos de Paranaguá e Santos - é caro e ineficiente. “Os problemas de escoamento da safra do Centro-Oeste vão continuar. A melhora das estradas por si só não garante ganho de eficiência no transporte dos grãos. O modal rodoviário é antieconômico”, avalia Bruno Batista, diretor-executivo da Confederação Nacional dos Transportes (CNT).

Modais de transporte mais eficientes ainda são uma realidade longínqua. Pequena parte da produção de Mato Grosso, por exemplo, sai pelas hidrovias Paraná-Tietê, Rio Madeira e Araguaia; nas ferrovias, parcela da produção do sul do estado sai pelos trilhos da Ferronorte. A Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico), entre Goiás, Mato Grosso e Rondônia, ainda não passou da fase de projeto.

“Vemos que, de fato, há um esforço para recuperar as estradas. Mas em épocas de chuva, como agora, os buracos surgem com uma rapidez maior que a capacidade de tapá-los. O problema é que continuamos sem alternativas”, explica Marcos da Rosa, coordenador da comissão de logística da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja). Ele, que também é produtor da região de Canarana, paga, em média, US$ 120,00 por tonelada para levar a oleaginosa até o Porto de Paranaguá. Para se ter uma ideia do que isso representa, em dezembro passado o preço médio da soja brasileira vendida ao mercado externo era de US$ 498,00 por tonelada, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior.

Dados da Associação Nacional dos Usuários dos Transportes de Carga (Anut) mostram que a precariedade do transporte faz com que o produtor brasileiro tenha uma desvantagem de US$ 74,00 por tonelada, na comparação com os norte-americanos e argentinos; somados frete ao porto (US$ 71,00) com despesas portuárias (US$ 3,00). Enquanto na Argentina as distâncias favorecem o transporte rodoviário, nos Estados Unidos as grandes distâncias são vencidas com uso de ferrovias e das hidrovias.
Recursos são insuficientes

De acordo com dados da mais recente prestação de contas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, em Mato Grosso, o investimento previsto em logística de transporte entre 2007 e 2010 somou R$ 2,516 bilhões; em Mato Grosso do Sul, R$ 1,602 bilhão; em Goiás, R$ 3,058 bilhões. No Pará, ligação entre a produção do Centro-Oeste e os portos do Norte, o investimento previsto somou R$ 2,77 bilhões. O percentual de aplicação desses recursos varia, mas, em que pese o montante dos recursos, as obras, no estágio em que estão, vão apagar incêndio.

“Tivemos poucos avanços até agora. São necessários mais portos, mais terminais, mais ferrovias. Com os 30 mil km de ferrovias que estão aí, e nem tudo está em operação, não dá. E isso não se recupera em um ano ou dois”, resume a consultora Elizabeth Chagas, especialista em logística.

Ela avalia que o governo, com as obras recentes, corre atrás do prejuízo após anos de subinvestimento em logística e infraestrutura e lembra: com o País em crescimento, a agricultura concorre por transporte com os outros setores da economia, o que pressiona todo o sistema de escoamento da produção nacional. “Os gargalos estão aí do mesmo jeito.”
Faltam silos apropriados para os grãos

No setor de armazenagem os problemas não são menores. Há falta de silos apropriados para cada tipo de grãos, a despeito de a capacidade estática da Companhia Nacional de Abastecimento ser de quase 138 milhões de toneladas. Estimativas informais são de que o déficit beira os 60 milhões de toneladas. “Para a soja, por exemplo, os armazéns não são apropriados”, diz Marcos de Rosa, da Aprosoja. É por isso, observou, que 30% da produção do Estado fica “estocada” sobre caminhões nas filas de embarque dos portos na época do escoamento. Ele também lembra a situação dos produtores de milho, que colheram uma grande safra no ano passado. Muitos deixarão o grão ao léu por não ter onde armazená-lo.
Dragagem de portos é problema

Se o transporte até as vias de exportação é precário, os terminais portuários não têm ficado atrás. Um dos problemas mais prementes é a dragagem, o afundamento dos canais para que grandes navios possam ser carregados em sua totalidade. Semana passada, por exemplo, o Terminal Graneleiro do Guarujá (TGG), no Porto de Santos, recebeu um navio com capacidade para carregar 190 mil toneladas de milho, o capesize Leonidas Warrior, mas só pôde embarcar 112 mil toneladas porque o canal de navegação de Santos precisaria ter uma profundidade de 17 metros, mas tem apenas 13,3 metros. Apenas em 2014 o canal será aprofundado para 17 metros.

Em Paranaguá não é diferente. O porto anunciou uma dragagem emergencial dos berços de atracação, ao custo R$ 2,5 milhões, que deverá estar pronta em fevereiro. Mas a dragagem de manutenção do Canal da Galheta, da bacia de evolução do Porto de Paranaguá e de aprofundamento dos canais, ao custo de outros R$ 152 milhões, ficará para pelo menos 2012.

Fonte: Jornal do Commercio (RS)

Novo Ministro de Portos anuncia investimentos em Natal e término da dragagem

O Ministro da Secretaria de Portos (SEP), Leônidas Cristino, recém empossado, recebeu ontem (26/01), em Brasília, o Presidente da Companhia Docas do Rio Grande do Norte, Emerson Fernandes, para conhecer, detalhar e estabelecer prazos para as obras nos portos de Natal e Areia Branca. O Governo Federal já investiu, por meio da SEP, o valor de R$349 milhões e irá beneficiar em mais R$ 162 milhões com obras previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2) e (PAC-Copa).

Atualmente a SEP realiza a obra de dragagem de aprofundamento do Porto de Natal, no valor de R$ 41,2 milhões, que deverá ser finalizada em março deste ano (prazo estipulado em reunião de hoje). O Porto, que operava com a profundidade de -9 metros, irá operar, em breve, com -12,5 metros. Isso significa um aumento em 30% na eficiência e na capacidade do complexo portuário.

Outro empreendimento previsto é a ampliação e a adequação do Terminal Salineiro, também de responsabilidade desta Secretaria de Portos. Obra no valor de R$ 280 milhões.

Segundo o Ministro, o Estado também foi contemplado no PAC-2 com a obra de dragagem de acesso ao Terminal Salineiro. Com a profundidade futura de -17 metros, o Porto-Ilha poderá aumentar em muito a sua capacidade de movimentação. Leônidas garantiu que esses investimentos irão dotar a indústria salineira da infraestrutura necessária para competir com os exportadores chilenos, detentores de parcela significativa do mercado de sal.

Contemplado também pelo PAC-Copa, injetado nos portos de cidades que irão sediar a Copa de 2014, o investimento de R$ 53,7 milhões servirá para adaptar o antigo frigorífico e galpão em um Terminal Marítimo de Passageiros, além de aumento de cais e pavimentação/urbanização de área portuária.

Vale ressaltar que a obra de repotencialização do sistema de atracação, que consiste na implantação de dois novos dolfins de atracação e armação, no valor de R$ 27 milhões, foi concluída em abril de 2008. Essa obra já permite o recebimento de navios de aproximadamente 75 mil toneladas, sendo que, no passado, o permitido era de apenas 35 mil toneladas.

Fonte: Tribuna do Norte (RN)/Assessoria de Imprensa da SEP

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

OGMO arrecada donativos às vítimas das enchentes na região serrana do Rio de Janeiro

OGMO-Santos em parceria com a CODESP promove campanha para ajudar as vítimas das chuvas na Região Serrana do Rio de Janeiro. Para isso, até o dia 27/01/2011 o OGMO mobiliza colaboradores, prestadores de serviços, fornecedores e os TPAs nesse mutirão de solidariedade às famílias que neste momento sofrem a perda de parentes e carecem de socorro para suprir as necessidades básicas.

Para colaborar basta doar roupas, cobertores, água mineral, alimentos não perecíveis, material de higiene pessoal como sabonete, creme dental, escovas de dente, xampu, condicionador ou fraldas descartáveis infantis e geriátricas e material de limpeza.

O OGMO conta com quatro pontos de arrecadação: na sede na Av. Conselheiro Nébias, 255, Vila Mathias e nos Postos de Escalação 1, 2 e 3.

A CODESP fará a entrega das doações nos postos de arrecadação dos locais atingidos pelas enchentes.

Segue os endereços dos postos de escalação que estão recebendo os donativos:

Posto de Escalação 1 – Rua Antonio Prado s/nº - Saboó

Posto de Escalação 2 – Av. Eduardo Guinle s/nº - Porto de Santos

Posto de Escalação 3 – Av. Mário Covas s/nº - esquina com canal 6

Movimento no Porto de Santos cresce 15,4% em 2010

Movimentação de cargas totalizou 96 milhões de toneladas. Importações cresceram 33,5%; exportações aumentaram 8,1%.

A movimentação de cargas no Porto de Santos aumentou 15,4% no ano passado em relação ao ano anterior e totalizou 96 milhões de toneladas, de acordo com números divulgados hoje pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). Em 2009, o porto havia movimentado 83,1 milhões de toneladas e em 2008, 81 milhões de toneladas.

No ano passado, as importações somaram 31,8 milhões de toneladas, um crescimento de 33,5% sobre os 23,8 milhões de toneladas movimentados em 2009. Já as exportações aumentaram 8,1% em 2010 e totalizaram 64,1 milhões de toneladas. A expectativa da Codesp é atingir 101 milhões de toneladas em 2011, o que significaria um incremento de 5,2% em relação ao realizado em 2010. Os destaques são as projeções de crescimento das movimentações de minério (39,6%), carvão (13,9%), cargas em contêineres (8,9%) e soja (7,3%).

No ano passado, o aumento na movimentação foi impulsionado, principalmente, pelo desempenho dos granéis sólidos e de carga geral conteinerizada. Entre os granéis sólidos de exportação destacam-se o açúcar, que atingiu crescimento de 14,8%, totalizando 19,4 milhões de toneladas; e o milho, com 5,5 milhões de toneladas, incremento de 56,6%.

A movimentação de veículos totalizou 345.411 unidades, das quais 95.709 foram desembarcadas e 249.702 foram exportadas, representando um crescimento de 61,2% em comparação a 2009 (214.247 unidades). O número de navios atracados somou 5.748, um aumento de 0,3% em relação a 2009 (5.731 embarcações).

As cargas operadas pelo Porto de Santos somaram US$ 95,8 bilhões, refletindo incremento de 29,45% em relação a 2009. As importações tiveram destaque, com aumento de 37,6%, chegando a US$ 45,7 bilhões. Estados Unidos (17,9%), China (15,8%) e Alemanha (11%) foram as principais origens das importações. Nas exportações, o crescimento foi de 22,79%, chegando a US$ 50,1 bilhões, com destaque para Estados Unidos (9,7%), China (7,6%) e Argentina (7,6%).
Fonte:

Cabral anuncia investimento em Angra dos Reis

O governador Sérgio Cabral vai anunciar hoje (26), às 15h30, em coletiva de imprensa no Palácio das Laranjeiras, novos investimentos do grupo francês Technip na ampliação do Porto de Angra dos Reis, litoral sul fluminense. O objetivo é transformar o terminal em um centro de fornecimento de equipamentos e apoio logístico ao pré-sal.

Estarão presentes o presidente mundial da Technip, Thierry Pilenko; o diretor-presidente da Technip Brasil, Frederic Delormel, e o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Julio Bueno. Também vão participar o superintendente de Relações Institucionais da Technip Brasil, Cícero Naves Correa, e o diretor de Operações da Divisão Flexíveis da empresa, Roberto Joourdan de Aquino.

Fonte:

Governador recebe representantes da Marinha e discute parcerias com Appa

O governador Beto Richa recebeu o comandante do 5º. Distrito Naval, almirante Sérgio Roberto Fernandes dos Santos, nesta terça-feira (25). Ações de parceria entre governo do Estado e Marinha, com especial atenção ao Porto de Paranaguá, foram discutidas pelo grupo composto pelo novo comandante da Capitania dos Portos do Paraná, capitão-de-Mar-e-Guerra José Henrique Corbage Rabello, que assume a função na quarta-feira, em substituição ao capitão-de-Mar-e-Guerra Marcos Antonio Nóbrega Rios.

“Vamos realizar uma gestão competente, vigorosa e de resultados no Porto de Paranaguá e contamos com a colaboração da Capitania dos Portos”, disse governador.

Beto Richa lembrou que o fortalecimento do Porto de Paranaguá é uma das prioridades de seu plano de governo. “Como todos os integrantes deste governo, a superintendência do porto já está trabalhando com um contrato de gestão que define suas metas que define os resultados a serem obtidos”, explicou.

“Viemos desejar sucesso ao novo governador e reforçar a disposição da Marinha, por meio da Capitania dos Portos do Paraná, de contribuir para o desenvolvimento do Estado”, disse o novo comandante da Capitania dos Portos do Paraná, capitão-de-Mar-e-Guerra José Henrique Corbage Rabello. O governador ganhou de presente o livro “Os Navios da Esperança”, que registra a atuação da Marinha junto à população ribeirinha na Amazônia.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

Cia Docas: Novo Presidente Toma Posse

Wilbur Holmes toma posse e prioriza aumentar arrecadação de ICMS do Porto de Cabedelo

O novo presidente da Companhia Docas, Wilbur Holmes Jácome, e o vice-presidente, Antônio Ricardo de Andrade, tomaram posse no final da tarde desta segunda-feira (24) após terem seus nomes homologados pelo Conselho Administrativo do órgão. Wilbur Holmes colocou como prioridade recuperar as potencialidades do Porto de Cabedelo para o incremento da arrecadação do ICMS, saindo dos atuais R$ 400 milhões ao ano, para R$ 700 milhões. A cerimônia de posse contou com a presença do governador Ricardo Coutinho (PSB) e do vice-governador, Rômulo Gouveia (PSDB).

O jornalista e consultor em comércio exterior, Wilbur Holmes Jácome, disse que a ideia é prospectar novos usuários e estimular o que já existe no porto, trabalhando dentro do viés comercial. Ele destacou que um segundo ponto importante é integrar o porto aos projetos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal.

Wilbor também irá priorizar o término das obras de aumento do calado do porto até o final do primeiro trimestre deste ano, o que irá facilitar a prospecção de novos negócios para o Estado. “Com isso, o canal de acesso dos navios irá ter aproximadamente 11metros (na quota de maré zero). Atualmente, tem apenas 9,14metros, o que impede a chegada de navios de grande porte”, completou

Na visão do presidente, existem áreas no porto que precisam ser melhor utilizadas para gerar mais receita, como armazenagem e mais agilidade da distribuição das cargas. O presidente acrescentou que o porto é uma ferramenta de cabotagem (navegação entre portos no país) e deve atrair empresas que distribuem seus produtos por via terrestre. “Tem muita empresa na Paraíba que utiliza frete terrestre e que poderia se unir e utilizar o frete marítimo entre os portos que é mais barato, mais seguro e menos danoso a carga”,defendeu.

“Porto é viável” – O governador Ricardo Coutinho disse que crê na viabilidade do Porto de Cabedelo, tanto que sempre defendeu a revitalização do local, antes de pensar na construção de um outro porto no Estado.

O governador acredita quer um dos desafios do porto será dialogar com as forças produtivas do Estado e a Cinep, pois muitas vezes empresas recebem benefícios, mas não conseguem reconhecer o caráter estratégico do porto de Cabedelo para escoar a sua produção. “É fundamental abrir uma via de mão dupla. A capacidade de operação do porto precisa estar presente em qualquer tipo de incentivo fiscal para indústrias se instalarem na Paraíba”, frisou.

Audiência – Ricardo anunciou que agendará uma audiência nos próximos dias com o secretário nacional dos portos com objetivo de integrar o porto na perspectiva de atração de investimentos do PAC e mapear investimentos conjuntos para que o Estado consiga alcançar um nível maior de desenvolvimento.

“O Porto não é importante apenas para Cabedelo, mas para a Paraíba. Portanto precisamos criar as condições para que o porto seja potencializado como a construção de um armazém e acabar com uma pendência com a Anvisa num prazo de 120 dias e sonhar no futuro com uma ampliação de plataforma”, completou.

O governador Ricardo Coutinho, o vice-governador Rômulo Gouveia prestigiaram a posse da direção da companhia Docas que também contou com a presença de secretários estaduais, do Capitão dos Portos da Paraíba, Paulo Santos de Oliveira, de Marcos Aquino, vice-presidente do Sindicato dos Operários de Serviços Portuários, do deputado estadual João Gonçalves e empresários.

Fonte:Secom-PB

Leônidas anuncia processo de licitação para obras no Porto de Fortaleza

O ministro dos Portos, Leônidas Cristino, estabeleceu o prazo de fevereiro para o lançamento dos editais de licitação para a construção das obras no Porto de Fortaleza, visando à copa de 2014. Ele se reuniu com o presidente da Companhia Docas do Ceará (CDC), Paulo André Holanda, nesta terça-feira, 25, em Brasília.

O Estudo de Viabilidade Técnico Econômico e Ambiental (EVTEA) e o Estudo e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (EIA-RIMA), documentos necessários para a realização da obra, deverão ser licitados no início do próximo mês. Leônidas informou que pretende cumprir a rigor todo o cronograma de obras proposto pelo Governo Federal. "Se possível, antecipar", completou o ministro.

A expectativa é licitar a obra em julho deste ano e, logo em seguida, iniciar os trabalhos de construção. Segundo Leônidas, todos os sete portos localizados nas cidades que irão sediar o evento terão que atender toda a demanda prevista. O Projeto Básico já existe e o Executivo está prestes a ser concluído pelo próprio porto.

Todo o processo licitatório será conduzido pela CDC e o valor de R$ 105,9 milhões, previsto, será liberado pela Secretaria de Portos (SEP) por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC- Copa). As obras compreendem o cais de atracação com retroária e o Terminal de Passageiros.

Raio-X dos Portos

A semana começou com reuniões de “reconhecimento” dos portos públicos para o ministro dos Portos, Leônidas Cristino. Só nesta terça-feira (25), a Secretaria de Portos (SEP) recebeu os presidentes e diretorias das companhias docas do Espírito Santo (Codesa), Rio de Janeiro (CDRJ) e Ceará (CDC). Todos com a missão de apresentar ao ministro obras e projetos.

Bola rolando
O presidente da CDC, Paulo André Holanda, voltou para o Ceará com a boa notícia de que até fevereiro próximo será lançado o edital de licitação de obras no Porto de Fortaleza com o objetivo de preparar o porto para a demanda da Copa de 2014.

Fonte do desejo
Já o presidente da Codesa, Ângelo Baptista, explicou todo o processo parado da dragagem de aprofundamento do Porto de Vitória junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) e também se discutiu o projeto do Porto de Águas Profundas.

Pouca lama
Já a CDRJ apresentou o progresso que os portos fluminenses estão alcançando a partir das obras de dragagem de aprofundamento, como nos casos de Angra dos Reis e Itaguaí, que parte para a segunda fase da dragagem.

Mais visitas
Nesta quarta-feira (26), o ministro dos Portos recebe as diretorias do Porto de Santos e da Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern). Em questão: dragagem e obras do PAC I e II.

Cursinho
Os dias de ministro para Leônidas Cristino têm sido de intenso estudo sobre o setor portuário brasileiro. Todos os dias são agendas internas e reuniões com presidentes de companhias docas e com políticos.
Fonte:Portogente

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Reunião sobre regularização ambiental dos portos acontece nesta terça

Será realizada nesta terça-feira, a primeira reunião do grupo de trabalho responsável pela regularização ambiental dos portos de Paranguá e Antonina. O grupo foi instituído na última semana em encontro entre o superintendente dos complexos, Airton Vidal Maron, o secretário do Meio Ambiente, Jonel Nazareno Iurk, o presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Luiz Tarcísio Mossato Pinto e o diretor de Gestão de Bacias Hidrográficas do Instituto das Águas do Paraná, Everton Costa Souza.

A comissão é formada por membros dos órgãos envolvidos em sua formação, além de representante da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMA).

Segundo o diretor técnico da Appa, Paulinho Dalmaz, a ação principal do grupo será auxiliar o complexo na regularização ambiental junto ao Ibama.

A primeira ação a ser executada pelo grupo é adequar o Plano de Emergência Individual (PEI), necessário para atender a resolução 398/08 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que trata de incidentes de poluição e vazamentos em águas sob jurisdição nacional. A Appa entregou o PEI ao Instituto Ambiental ainda em 2010, obedecendo o cronograma de prazos e exigências estipuladas no Termo de Compromisso firmado entre os dois órgãos no final de julho do ano passado.

Também foram entregues o Relatório de Controle Ambiental (RCA) e o Plano de Controle Ambiental (PCA). O Ibama se pronunciou sobre os documentos entregues pela Appa e solicitou algumas readequações que precisam ser feitas até o final de fevereiro. Os documentos são necessários para que a Appa obtenha a licença de operação junto ao Ibama.

Fonte:Jornal A Tribuna

Governo do RS vai dinamizar hidrovia Estrela-Porto Alegre, garante Beto Albuquerque

O secretário de Infraestrutura e Logística do Estado do Rio Grande do Sul, Beto Albuquerque, expõe ao PortoGente as medidas emergenciais que o governo gaúcho irá adotar para superar gargalos logísticos, como a duplicação de rodovias, a dinamização de hidrovias e garantir que o Porto do Rio Grande seja o “hub port” do Mercosul.
PortoGente - Quais os principais gargalos de infraestrutura que a Secretaria já identificou no estado?
Beto Albuquerque - Existem muitos gargalos de infraestrutura no Rio Grande do Sul a serem enfrentados. O principal deles é o rodoviário. Hoje o estado tem 12 mil quilômetros de rodovias, mas apenas 396 quilômetros das vias estão duplicadas e cerca de 75% do escoamento da carga passa pelo modal rodoviário. Precisamos duplicar rodovias como a ERS-118, na Região Metropolitana; a ERS-324 (Passo Fundo/Marau/Casca); a ERS-342 (Cruz Alta/Ijuí) e a ERS/453 (Bento Gonçalves/Farroupilha), entre outras. Também há 105 municípios ainda sem acesso asfáltico, o que é inaceitável. No plano nacional, vamos cuidar para que sejam executadas as duplicações da BR-116 (Porto Alegre/Pelotas), da BR-290 (Guaíba/Pântano Grande) e BR-386 (Tabaí/Estrela).
PortoGente - Quais medidas emergenciais serão tomadas?O governador Tarso Genro já enviou algumas cartas-consulta para garantirmos financiabilidade, seja no BID, Bird ou BNDES. Esses recursos são necessários para a montagem de um projeto estruturante para o estado, em que as rodovias farão parte, para que possamos responder às nossas necessidades. Essas são as providências iniciais que estamos tomando.

Porto de Porto Alegre é um potencial inexplorado
PortoGente - Como será tratada a questão portuária gaúcha?
A política adotada pelo governo será de revitalização dos portos e hidrovias e promoção da intermodalidade no setor dos transportes. Vamos dinamizar e investir na hidrovia Estrela/Porto Alegre/Pelotas/Rio Grande, aumentar a profundidade para 20 pés e executar a sinalização para navegação noturna. Outra meta é ampliar o plano de negócios para os portos de Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande.
PortoGente - Como o senhor irá conduzir a política portuária gaúcha e a relação com a SEP?
Vamos ser parceiros do Governo Federal em todos os níveis. A SEP (Secretaria de Portos), que no governo Lula era conduzida pelo Pedro Brito, do PSB, e hoje pelo Leônidas Cristino, deverá ter um papel importante para consolidarmos o Porto do Rio Grande como o porto do Mercosul.
Fonte:Portogente

Portos baianos já apresentam resultados positivos depois da dragagem

O presidente da Companhia Docas do Estado da Bahia (Codeba), José Muniz Rebouças, fez questão de apresentar pessoalmente ao ministro dos Portos, Leônidas Cristino, o balanço dos portos baianos dos últimos anos, que ele credita aos investimentos realizados pela Secretaria de Portos (SEP).
As obras de dragagem que aprofundaram o canal de navegação para 15 metros nos portos de Aratu e Salvador terminaram em dezembro de 2010. A nova profundidade já apresentou grandes resultados como a movimentação de cargas no próprio mês de dezembro. A expansão do terminal de contêineres e a repotencialização dos equipamentos em Aratu foram alguns dos outros investimentos feitos, no ano passado, para ampliar a infraestrutura dos portos públicos baianos. Um misto de investimento público e privado.
O presidente da Codeba, José Muniz Rebouças, faz
apresentação para integrantes da Secretaria de Portos

Com recursos da segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), a SEP ampliará o Quebra Mar, que irá viabilizar a implantação de um novo Terminal para Contêineres, junto ao cais de Água de Meninos (o terminal será investimento privado), além da adaptação do Armazém para Terminal Marítimo de Passageiros, com recursos da ordem de R$ 36 milhões do PAC Copa.

Em conversa com o governador baiano, Jaques Wagner, na última semana, o ministro Leônidas ressaltou a expectativa para o lançamento do Edital de Licitação para a elaboração do Projeto Executivo para a construção do Porto Sul em Ilhéus, ao sudeste do estado.

Fonte:Portogente

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Advogada não consegue comprovar contrato verbal em ação de honorários de R$ 400 mil
Uma única testemunha confirmou a participação na reunião em que o contrato teria sido pactuado verbalmente. Isso não foi suficiente para que a advogada comprovasse o ajuste de contrato de prestação de serviços, diante da fragilidade da prova documental. Esse foi o teor da decisao da Justiça do Trabalho do Distrito Federal que a advogada tentou, mas não conseguiu reformar na Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho.
A advogada pleiteou honorários advocatícios, alegando que firmou contrato verbal com o réu para prestação de serviços de advocacia perante o Ministério dos Transportes com vistas a obter decisão favorável a realizar imediata licitação do Berço 905 do Terminal Portuário de Vitória. Segundo ela, os honorários foram contratados da seguinte forma: a) R$100 mil a titulo de pró-labore, a serem pagos de imediato; b) R$300 mil reais caso fosse obtida decisão favorável do Ministério dos Transportes; e c) um percentual sobre a eventual vantagem econômica obtida para fins de acompanhamento do procedimento licitatório e da eventual execução contratual.
Na contestação, porém, o réu negou a contratação e a prestação dos serviços alegados pela autora, asseverando que não existe prova documental desse pacto. Em primeira instância, os pedidos foram julgados improcedentes, porque a autora não apresentou contrato escrito, conforme exigência dos artigos 54, inciso V, da Lei 8.906/94 (Estatuto da OAB) e 35 do Código de Ética e Disciplina da OAB. A advogada, então, recorreu ao Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (DF/TO), que negou provimento ao recurso ordinário.
Segundo o TRT/DF, apesar de ser perfeitamente possível a pactuação verbal dos honorários advocatícios, a comprovação de sua ocorrência deve ser "de forma cristalina". Registrou, ainda, que, considerando que o réu negou a contratação e a prestação dos serviços, o ônus probatório da existência do contrato verbal de honorários advocatícios incumbia à autora, conforme estabelecem os artigos 818 da CLT e 333, I, do CPC. A advogada, porém, segundo o Regional, não se desincumbiu a contento da tarefa.
Ao examinar a documentação, o TRT verificou que a formulação do pedido ao ministro dos Transportes para a abertura da licitação do Berço 905, no porto de Vitória/ES, foi feita no nome da própria advogada, não fazendo menção ao nome do réu ou de suas empresas; o parecer da assessoria jurídica do Ministério dos Transportes e o despacho do ministro dos Transportes não fazem referência e não vinculam diretamente o réu ou suas empresas - além disso, outras empresas também já haviam solicitado a abertura da licitação, conforme dito pela primeira testemunha indicada pela autora, consultora jurídica do Ministério dos Transportes, não sendo possível vincular a decisão tomada pelo ministro dos Transportes à petição da advogada.
Em relação a uma nota fiscal, unilateralmente emitida pelo escritório de advocacia da autora, o Regional considerou que o documento não serve ao fim pretendido. Quanto a cópia de email e de contas telefônicas também não demonstram o pacto afirmado pela autora. No que se refere a depoimentos de testemunhas, somente um afirmou ter participado da reunião para estabelecer a prestação de serviços.
O Tribunal Regional julgou que não havia como deferir a pretensão da advogada em razão da fragilidade da prova documental produzida por ela e "da impossibilidade de se admitir, no âmbito civil, prova exclusivamente testemunhal para a prova dos contratos que excedam o décuplo do maior salário mínimo vigente no país", conforme o que dispõe o artigo 401 do CPC. Assim, entendeu ser irrepreensível a sentença que julgou improcedente a ação de cobrança.
Recurso de revista
A advogada recorreu ao TST alegando a inaplicabilidade do artigo 401 do CPC no âmbito da Justiça do Trabalho - seja nas reclamações referentes às relações de emprego, seja nas de trabalho - e que esse artigo do CPC somente se aplica quando inexiste prova testemunhal. Argumentou, também, que a desconsideração da prova testemunhal existente, ainda que frágil, revela má aplicação da lei. Nesse sentido, indicou, na decisão regional, violação dos artigos 5º, LIV, da Constituição Federal, 769 da CLT e 401 do CPC, e apontou divergência jurisprudencial.
Para a ministra Dora Maria da Costa, relatora do recurso de revista na Oitava Turma, a decisão do Tribunal do Trabalho do DF se encontra devidamente fundamentada. O Regional, conforme verificou a relatora, examinou a controvérsia sob a ótica de um contrato de natureza civil e concluiu pela aplicabilidade do artigo 401 do CPC. Nesse contexto, afirmou a ministra, "não se vislumbra violação do artigo 769 da CLT". Quanto ao artigo 5º, LIV, da Constituição Federal, continuou a relatora em seu voto, "não restou violado, porque trata do devido processo legal, plenamente assegurado na presente hipótese".
Em relação à divergência jurisprudencial, a ministra Dora considerou os dois julgados inservíveis para o caso em questão. Especificamente quanto ao artigo 401 do CPC, a relatora não observou sua violação literal. A Oitava Turma, então, por maioria, vencido o ministro Márcio Eurico Vitral Amaro, não conheceu do recurso de revista. (RR - 22100-96.2006.5.10.0013)
Fonte:Tribunal Superior do Trabalho

Codesp divulga período de inscrição para concurso público

As inscrições para o novo concurso público da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) poderão ser feitas a partirdo próximo dia 31. O prazo terminará no dia 1º de março.

A data prevista para aplicação das provas é 17 de abril e a classificação final dos candidatos deve sair no dia 20 de maio.

No total, serão abertas 138 vagas em 26 cargos, para os níveis Fundamental, Médio e Superior. Essas informações constam do edital do concurso, que estará disponível a partir desta sexta-feira no site da Fundação Vunesp (www.vunesp.com.br) e da autoridade portuária (www.portodesantos.com.br).
Desta vez, a Fundação Vunesp foi a empresa contratada paraorganizar e aplicar as provas.

Os candidatos que concluíram o Ensino Fundamental podem disputar as vagas de operador portuário. Para quem concluiu o Ensino Médio, as oportunidades são para exercer a função de Guarda Portuário.

Cursos técnicos são exigidos para vagas de Técnico em Serviços Portuários, Técnico em Manutenção Portuária e Técnico em Enfermagem do Trabalho. As vagas que exigem Ensino Superior são de Especialista Portuário 1 e 2.

Os salários são de R$ 601,03 (nível fundamental),R$782,32 (nível médio), R$ 953,33 e R$ 1.052,38 (nível médio - técnico), R$ 2.647,67 e R$ 3.128,89 (nível superior).
Os rendimentos são acrescidos de vale-refeição no valor de R$610,50 (com parcela de contribuição do empregado de 1% do salário base), assistência médica (com participação do empregado) e seguro de vida.

Este será o segundo concurso público que a Docas fará em menos de dois anos. Antes mesmo da realização das provas do primeiro concurso, em maio do ano passado, o presidente da Autoridade Portuária, José Roberto Correia Serra, anunciou com exclusividade para A Tribuna a intenção de promover outro processo seletivo. A idéia era lançar o edital ainda em 2010, mas a legislação eleitoral impediu o plano.

O primeiro concurso, organizado pela Fundação Getúlio Vargas, teve mais de 16,5 mil inscritos. Foram abertas 150 vagas, mas apenas 101 candidatos foram aprovados. O cargo mais disputado, Técnico em Serviços Portuários, teve 204 candidatos inscritos por vaga, seguido por Técnico em Comunicação Social(Publicidade e Propaganda), que teve 171 candidatos na disputa por uma vaga.Os aprovados começaram a ser convocados em agosto.

Alguns cargos não foram preenchidos no último concurso. As vagas para Médico doTrabalho, Analista de Comércio Exterior e Operador de VTMIS (Vessel Traffic Management and Information System, sistema de informação e monitoramento de tráfego marítimo) não tiveram aprovados.

Todos os cargos estão disponíveis neste processo seletivo. As taxas de inscrição variam entre R$ 30,00 (nível fundamental), R$40,00 (nível médio-técnico) e R$ 70,00 (nível superior).
Fonte:A Tribuna

Governador diz a ministro dos Portos que setor portuário capixaba está no limite da capacidade

O ex-senador Renato Casagrande (PSB) sempre teve atuação significativa em defesa dos interesses do setor portuário do Espírito Santo. Nesta quinta-feira (13), agora como governador do estado, Casagrande se reuniu com o ministro dos Portos, Leônidas Cristino, em Brasília. Ele disse ao ministro que o funcionamento do setor está no limite e que novos investimentos precisam sair do papel com urgência.

* Casagrande defende mais um porto público para o ES
* Ambientalistas tentam impedir dragagem na baía de Vitória
* Pedro Brito pede a novo ministro que encaminhe dragagem do Porto de Vitória

Casagrande destacou a dragagem da baía de Vitória [veja vídeo abaixo], a ampliação do cais e a definição sobre a implantação de um porto de águas profundas como obras necessárias para colocar os portos capixabas num nível satisfatório de competitividade.

"Nossa economia é muito voltada para o comércio exterior. A logística do estado está comprometida. Já chegamos ao limite e estamos perdendo em competitividade. Precisamos, com urgência, estabelecer uma agenda de investimentos neste setor para consolidar nossa vocação para o comércio exterior, ampliar e modernizar as instalações portuárias, para também atender ao setor produtivo brasileiro que usa nossos portos para importarem produtos que são comercializados em diversos estados brasileiros", argumentou o governador.

Derrocagem terá início no próximo mês

A derrocagem do canal de navegação do Porto de Santos terá início no final do próximo mês, não no início de fevereiro, como pretendia o ex-ministro dos Portos, Pedro Brito. A informação é da Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP), responsável pelo empreendimento.

A obra, que prevê a retirada das rochas de Teffé e Itapema, que dificultam a navegação no canal, foi um dos projetos debatidos entre o novo ministro dos Portos, José Leônidas Cristino, e a diretoria da Codesp,administradora do complexo santista, na tarde de ontem, em Brasília.

Essa foi a primeira reunião entre Cristino, que tomou posse do cargo no último dia 3, e a direção de uma companhia docas. A pedra de Itapema fica na direção do Armazém 12, próxima ao Forte do Itapema (na Margem Esquerda), a 10 metros de profundidade. A de Teffé está diante do cais entre o Armazém 25 e os silos do 26 (Margem Direita), a 12,5 metros. Devido a suas dimensões e localização, elas atrapalhando a navegação ao impedir que navios com mais de 12 metros de calado se aproximem.

A retirada das rochas, que será feita pela Ster Engenharia (vencedora da licitação do serviço), integra o projeto de dragagem de aprofundamento do canal, que deixará a via com 15 metros de profundidade. De acordo com a SEP, os projetos básico e de engenharia da derrocagem já estão prontos. Resta agora a ordem para a vinda da draga que fará o serviço, a Wuan Dong 007, o que deve ocorrer nos próximos dias,informou o órgão federal. Assim, ela só deve chegar a Santos no final do próximo mês.

Atualmente, a embarcação trabalha na ampliação do Canal do Panamá, na América Central. A Wuan Dong 007 é uma das mais modernas dragas para derrocagem. Ela conta com dez sondas de perfuração hidráulica, que podem ser acionadas simultaneamente, garantindo uma maior velocidade ao trabalho. As demais embarcações do tipo têm apenas um equipamento. De acordo com a SEP, a ideia do ministro dos Portos é vir a Santos assim que a draga chegar ao cais.

Ele pretende estar na Cidade para assinar a ordem de serviço do projeto,documento que autoriza o início imediato dos trabalhos. Caso a Wuan Dong 007 demore em sua viagem, Cristino deve adiantar sua primeira visita ao maior porto do País, que ele deseja conhecer antes dos demais. REUNIÃO Em quase quatro horas de reunião, o ministro e a diretoria da Codesp debateram os principais projetos do Governo para o Porto de Santos.

A companhia estava representada pelo seu presidente, José Roberto Correia Serra, e os diretores Paulino Moreira Vicente (Infraestrutura), Renato Barco (Planejamento) e Carlos Kopittke (Desenvolvimento Comercial). Também participaram do encontro, pela SEP, os secretários Fabrizio Pierdomenico (Planejamento e Desenvolvimento Portuário) e Fernando Victor Castanheira de Carvalho (Gestão e Infraestrutura de Portos).
Fonte:A Tribuna

Novo cais em operação no porto de Imbituba

O navio Log-In Amazônia atracou nesta quarta-feira, às 6h, inaugurando a nova instalação de acostagem do Porto de Imbituba. O trecho liberado de 300 metros refere-se à primeira etapa da obra de ampliação do cais dos berços 1 e 2, cujo valor aproximado é de R$ 160 milhões. Com as operações portuárias de carga e descarga de navios transferidas para esta estrutura, será possível executar a recuperação e o alargamento dos 250 metros de extensão do cais antigo.

A conclusão da obra, executada pela Construtora Andrade Gutierrez, está prevista para o final de abril, quando o Porto de Imbituba disponibilizará 660 metros de cais acostável (berços 1 e 2), além dos 245 metros do berço 3.

Com a chegada dos portêineres Super Post Panamax, prevista para junho, e a dragagem de aprofundamento para 15 metros, com verba do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento), a expectativa é de que, a partir do segundo semestre deste ano, Imbituba seja incluída nas principais rotas do comércio internacional, com linhas que ligam o Sul do país à Ásia, Europa, África e Estados Unidos.

Fonte: Jornal A Tribuna

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Complexo do Itajaí operou mais de 950 mil TEUs em 2010

O Complexo Portuário do Itajaí encerrou o ano de 2010 com uma movimentação de 954,38 mil TEU’s (Twenty-foot Equivalent Unit – unidade internacional equivalente a um contêiner de 20 pés). O volume operado superou em 154,38 mil TEU’s a meta fixada no decorrer do ano, de 800 mil TEU’s. “O resultado representa um avanço de 61% em relação a 2009, de 37,6% acima do recorde anterior registrado em 2008 [9,8 milhões de toneladas], 63% superior ao registrado em 2009 e 41,12% acima dos números apresentados em 2008”, explica o diretor comercial Robert Grantham. Com relação ao número de escalas, no ano passado o Complexo registrou 1,25 atracações, ante 1,02 atracações em 2009 e mil atracações em 2008.

“O extraordinário crescimento da movimentação foi registrado pela consultoria britânica Drewry´s, que colocou o Complexo do Itajaí como o segundo porto do planeta em crescimento na movimentação de cargas, tendo como base os resultados do período de janeiro a setembro de 2010”, informa o superintendente Antônio Ayres dos Santos Júnior. “Dessa forma, o Complexo Portuário do Itajaí tem 2010 como um ano especialíssimo para a sua história: superou os traumas da enchente de 2008 e retomou a senda do crescimento”, acrescenta Ayres.

O exercício de 2010 ainda possibilitou ao Complexo elencar dentre as conquistas fatos relevantes, que foram a conclusão das obras de reconstrução dos berços 2 e 3 – obras que apesar dos percalços iniciais transcorreu num prazo até razoável para uma obra publica desse vulto –, a correção das duas curvas do canal interno – viabilizando as operações com navios maiores – e a viabilização de manobras com navios Panamax com comprimento de 282m e 287m.

A prefeita em exercício, Dalva Rhenius, destaca a importância dos resultados obtidos no ano passado pelo Complexo Portuário e salienta a importância da atividade para a economia da cidade e região. “A atividade portuária é, sem qualquer sombra de dúvida, um importante pilar da nossa economia e a retomada da atividade portuária nos abre grandes perspectivas de desenvolvimento”, destaca a prefeita.

Equilíbrio – Em análise segmentada da movimentação do ano, constata-se que as importações de contêineres cheios cresceram a uma taxa de 98,26% e que os desembarques de containers vazios tiveram um avanço de 14,63%. Já as exportações de contêineres cheios cresceram a uma taxa um pouco menor, de 50,23%, e os vazios exportados apresentaram crescimento de 117,38%. A análise por terminal mostra uma extraordinária recuperação da APM Terminals Itajaí, com uma movimentação de 384,95 mil TEU´s e crescimento de 96% em comparação com 2009. Os containers operados em 2010 foram transportados em 454 navios, com aumento de 81,6% sobre o ano anterior.

A Portonave S?A – Terminais Portuários Navegantes, por sua vez, registrou uma movimentação de 566,96 mil TEU´s e avanço de 44% comparativamente a 2009 e a atracação de 616 navios, praticamente o mesmo numero do ano anterior. Os terminais a montante mostraram também um bom desempenho. A Braskarne movimentou 180,49 mil toneladas, representando um crescimento de 107% [com 41 atracações e crescimento de 24%] e o Teporti operou 39,97 mil toneladas [com crescimento de 33%, em 40 atracações]. Já o Polyterminais, ainda restrito apenas ao atendimento dos navios de granel líquido da Dow Química, movimentou 67,13 mil toneladas em 16 escalas, o que representou decréscimo de 9,41%

“Ainda precisamos destacar que em dezembro o Porto de Itajaí registrou a atracação do navio Cathrina Rickmers, com 286,26 metros de comprimento, que foi o maior navio a operar em Itajai em sua história e que comprova a capacidade do Complexo operar com navios com até 287 metros de comprimento”, complementa Robert Grantham

Fonte: Assessoria de Imprensa do Porto de Itajaí
Leônidas Cristino conhece obras do Porto de Santos, como perimetral e dragagem

O ministro dos Portos, Leônidas Cristino [à esq. na foto], seguiu sua agenda esta semana com reuniões internas, analisando o Programa Nacional de Dragagem (PND), o andamento dos projetos com vistas a Copa de 2014, conhecendo os dados do Plano Nacional de Logística Portuária (PNLP), do Porto sem Papel e de obras de ampliação portuária. Nesta quarta-feira (12), Cristino recebeu a diretoria da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) para aprofundar seu conhecimento sobre os projetos que estão sendo realizados no maior porto do Hemisfério Sul. A assessoria de imprensa da SEP informou que, com relação às últimas realizações da Codesp, o ministro se mostrou satisfeito com a liberação de mais um trecho da Avenida Perimetral da Margem Direita do Porto de Santos, que ocorreu nos últimos dias. Atento às explanações, o ministro enfatizou que os portos brasileiros são estratégicos e requerem dedicação absoluta. A diretoria da Codesp, por sua vez, classificou a obra da Perimetral como a obra viária mais importante dos últimos 30 anos, e a dragagem como vital para o desenvolvimento do Porto.

Em sentido horário: Leônidas Cristino, Fabrizio Pierdomênico,
Renato Barco, Fernando Victor, Helmut Kopittke, José
Roberto Correia Serra e Paulino Moreira

Cristino pretende dar continuidade aos projetos iniciados na gestão anterior e admite que o momento é de muito trabalho e de aprendizagem. Às vésperas de assinar a ordem de serviço para a mobilização da draga que irá realizar os trabalhos de derrocamento, Leônidas Cristino já sinaliza uma ida ao cais santista.
Fonte:Portogente

Dilma tem 60 obras do PAC para inaugurar neste ano Plataforma de Mexilhão, Bacia de Santos (SP),
em 2005 (Foto: Divulgação)

A presidente Dilma Rousseff inicia o seu governo com boas oportunidades para reforçar o título de mãe do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Só em 2011, cerca de 60 obras do programa serão inauguradas em setores como transportes, saneamento, energia elétrica e óleo e gás. Em média, Dilma poderá inaugurar cinco obras por mês, ou mais de uma por semana.

A maioria deveria ter sido concluída até dezembro de 2010, mas o cronograma não foi cumprido por uma série de fatores, como demora na concessão de licenças ambientais, falta de projetos básicos de qualidade, interferência do Tribunal de Contas da União (TCU) e problemas de gestão. Se não houver mais nenhum entrave, pelo menos, um terço dos projetos estará concluído até o fim do primeiro semestre, conforme levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo, com base no último balanço do PAC nacional.

Uma das obras de maior peso é o Campo de Mexilhão, cujo início de operação já foi remarcado três vezes. De acordo com o relatório do PAC, o início da exploração da plataforma, que terá capacidade para produção diária de 15 milhões de metros cúbicos de gás, está marcado para 16 de março, junto com o gasoduto Caraguatatuba-Taubaté.

No setor portuário, as principais inaugurações devem ficar para o segundo semestre. Entre os projetos mais importantes estão as obras no Porto de Itaqui, que hoje não consegue atender à demanda crescente de grãos de novas fronteiras agrícolas como Tocantins, Piauí e oeste da Bahia. A dragagem dos berços 100 a 103 e a construção dos berços 100 a 101 (iniciada em 2006) estão dois anos atrasados. Seriam concluídos em março de 2008, mas as obras só devem terminar em julho de 2011. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
PORTOS FECHAM 2010 COM RECORDE DE MOVIMENTAÇÃO E RECEITA CAMBIAL

Os portos de Paranaguá e Antonina, no Paraná, fecharam 2010 com recorde na movimentação de mercadorias e receita cambial. Ao todo, foram 38,16 milhões de toneladas de mercadorias, número 22% maior do que o registrado em 2009, equiparando-se ao recorde histórico de 2007, quando os complexos movimentaram 38,2 milhões de toneladas de produtos.

A receita cambial - que é o valor gerado pelas exportações de mercadorias - foi de US$ 14,48 bilhões, a maior já registrada na história dos portos paranaenses.

"Os bons números registrados em 2010 nos dão mais otimismo para crescermos ainda mais em 2011. Com a realização das obras de dragagem e o trabalho pesado que iremos realizar para recuperar cargas perdidas nos últimos anos, acredito que os Portos de Paranaguá e Antonina fecharão 2011 com números ainda mais expressivos", afirmou o superintendente dos portos Airton Vidal Maron.

Os bons números foram impulsionados pelo bom desempenho de mercadorias como o açúcar, que em 2010 atingiu o recorde de exportação nos portos paranaenses: foram 4,46 milhões de toneladas exportadas, volume 21% superior ao ano anterior.

A movimentação de veículos também atingiu seu recorde histórico em 2010, fechando o ano com 181.459 unidades movimentadas - quantidade 30% superior à registrada em 2009. A movimentação de contêineres também cresceu: foram 7% em relação ao ano anterior, fechando 2010 com 672.262 TEUS (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) movimentados.

A carga geral teve um ano de bons resultados, fechando 2010 com um aumento de 19% na movimentação. Foram 9,51 milhões de toneladas de mercadorias, sendo que a exportação de açúcar ensacado foi um dos destaques.

Granéis

A movimentação de granéis sólidos foi bastante expressiva em 2010. Ao todo foram 24,2 milhões de toneladas de granéis sólidos movimentados, volume 26% maior ao ano de 2009. Só o milho apresentou aumento nas exportações na ordem de 77%, fechando 2010 com 3,15 milhões de toneladas exportadas. A exportação de soja cresceu 12% (5,35 milhões de toneladas) e a importação de fertilizantes foi 49% maior, no comparativo com 2009 (6 milhões de toneladas).

Antonina

2010 foi um ano particularmente bom para o Porto de Antonina que voltou a movimentar açúcar e fertilizantes, além da tradicional carga congelada. Com isso, o terminal fechou 2010 com a movimentação de 313,6 mil toneladas de mercadorias, registrando um aumento de 255% na movimentação em comparação com 2009.

Fonte:A Tribuna

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Governo atende antiga reivindicação da CUT e do movimento sindical

Em um de seus últimos atos à frente da Presidência da República, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, no dia 29 de dezembro, a lei nº 12.353 que assegura o direito de os trabalhadores elegerem um representante no Conselho de Administração nas empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias e controladoras em que a União detenha maioria do capital social com direito a voto.

O projeto de lei começou a tramitar em 2008, por autoria do atual ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, funcionário do Banco do Brasil e então responsável pela pasta do Planejamento, Orçamento e Gestão.

O funcionário do Banco do Brasil e secretário de Organização da CUT, Jacy Afonso, ajudou na elaboração do texto e acompanhou a tramitação da proposição no Congresso Nacional. Para ele, a participação dos trabalhadores nos conselhos pode ajudar a resolver alguns dos problemas das empresas.

"Essa lei é importante porque dá aos trabalhadores a possibilidade de conhecer, através do representante, a visão estratégica da empresa. Esses representantes serão os olhos e ouvidos dos trabalhadores na tomada das decisões importantes das estatais", observa Jacy Afonso, que também é diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) e ex-presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília (2004-2007).

Questão de Estado

"É importante frisar que o ex-presidente Lula, ao levar essa demanda do movimento sindical para o Congresso, quis torná-la uma questão de Estado e que a medida não poderá ser alterada com uma simples mudança no estatuto das empresas. Inclusive, na segunda-feira [dia 3], a ECT [Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos] já afirmou que mudará seu estatuto para garantir a eleição do representante", destaca Afonso.

Jacy Afonso também não vê possibilidade de que a indicação do conselheiro - eleito pelos trabalhadores - venha prejudicar a autonomia das entidades sindicais. "O que não pode acontecer é o sindicato ser substituído pelo representante. Isso para nós é positivo, porque obriga os sindicatos a terem uma relação próxima com a base. Não acho que isso possa prejudicar a autonomia dos sindicatos. Cabe a eles fazerem com que o conselheiro cumpra efetivamente seu papel, fazendo os repasses para a base com qualidade e mantendo-a a par da discussão na empresa", salienta o dirigente sindical.

Voto direto

O representante será eleito pelo voto direto dos trabalhadores e o processo eleitoral será organizado pelas entidades sindicais e pelas empresas.

De acordo com a Lei, o representante dos trabalhadores no conselho não poderá participar de "discussões e deliberações que envolvam relações sindicais, remuneração, benefícios e vantagens, inclusive materiais de previdência complementar e assistenciais, hipótese em que fica configurado o conflito de interesses".


Fonte: cut.org.br

Para especialistas, estilo de governar da presidenta Dilma Rousseff só aparecerá em três meses

Brasília – A presidenta Dilma Rousseff se dedicou na primeira semana do seu governo a reuniões com ministros e assessores, conversas com líderes partidários e representantes do Judiciário, além de audiências com autoridades estrangeiras. A rotina foi semelhante à dos antecessores os ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso. No próximo dia 14, Dilma faz a primeira reunião ministerial.

Cientistas políticos afirmam à Agência Brasil que só daqui a três meses será possível fazer as distinções entre o estilo de Dilma, Lula e Fernando Henrique. Para os especialistas, a primeira etapa de governo é sempre dedicada às negociações e a aplacar as tensões entre os partidos da base aliada.

“Mais atrás, no governo Fernando Henrique Cardoso, houve a mesma coisa. O presidente tem que, primeiro, compor o grupo executivo, o segundo e terceiro escalão. Essa negociação fica tensa quando os partidos começam a dividir o micro-espaço, o que começa a acontecer agora”, afirmou o cientista político Antônio Flávio Testa, que é pesquisador em várias instituições acadêmicas.

O cientista político da Universidade de Brasília (UnB) Leonardo Barreto disse que negociar é a palavra de ordem. “[A presidenta] tem de negociar primeiro para depois aparecer nas cerimônias”, afirmou. “Existe uma espécie de instituição informal de que há uma lua-de-mel que dura 100 dias e, dependendo do que se faz, isso fica marcado para o resto do mandato. Existe uma parte de planejamento e execução de medidas para mostrar resultados o mais rápido possível”, completou.

Nos primeiros oito dias como presidenta, Dilma recebeu, em seu gabinete, 14 dos 37 ministros que compõem sua equipe. Também houve tempo de conversar com líderes políticos estrangeiros, os presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), da Câmara, Marco Maia (PT-RS) e do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso.

Em 2003, logo que assumiu o governo, Lula teve uma rotina semelhante a de Dilma. O então presidente recebeu os novos ministros, conversou com senadores e deputados, e ainda fez reuniões com autoridades estrangeiras.

Porém, Testa afirmou que depois dos 90 dias iniciais do governo, Dilma já terá imprimido a sua própria maneira de governar. “Ela [Dilma Rousseff] vai ser mais pragmática e cobrar resultados. [Acredito que ela] vai ter um governo mais gerencial, com metas, como na administração privada. Já o Lula era eminentemente político”, disse, lembrando que a presidenta terá de “saber lidar com as questões políticas”.

O cientista político acrescentou ainda que “[a presidenta] vai ter que aprender a ser política no sentido de ’negociar’. Ela tem fama de ser boa gestora, mas se em três meses não aparecerem resultados, a imagem [dela] começa a ser arranhada. Tem que administrar com o Congresso e com sua equipe“.

Para Leonardo Barreto, a maior diferença entre Lula e Dilma será na forma de tomar decisões. “Lula escutava muito, raramente tomava uma decisão de forma autocrática”, afirmou citando a criação do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. “A formação política, o assembleísmo do sindicalista, fez com que ele tivesse uma forma compartilhada de tomar decisões”, disse.

O professor da UnB ressaltou ainda que há diferenças já conhecidas nos estilos de Dilma e Lula. “A Dilma é de uma escola diferente. Tem uma pequena assessoria que a cerca e ela a consulta, mas as decisões são dela. Essa é a principal diferença”, afirmou.

Fonte: Agência Brasil