
”(A federalização) nem faz sentido. Porque se não fizeram nenhuma intervenção ao longo dos últimos anos do governo anterior, onde no meio político era voz corrente da gestão – dizendo o mínimo – temerária do Porto, agora, com as medidas de austeridade e de moralização que vão garantir competência para a gestão do Porto, não há o menor sentido fazer isso. Se houvesse seria obviamente uma retaliação política puramente”, afirmou Beto.
A discussão sobre uma possível intervenção do governo federal retornou à pauta após a deflagração da Operação Dallas, na semana passada, pela Polícia Federal (PF) de Paranaguá. Dez pessoas foram presas por suspeita de terem cometido diversos crimes – como o desvio de grãos de um terminal ou fraudes em licitações -, entre elas o ex-superintentende da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), Daniel Lúcio Oliveira de Souza.
O Porto de Paranaguá é um dos 16 portos públicos brasileiros que estão delegados, concedidos ou têm a operação autorizada a um governo estadual ou municipal.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Portuários (Sintraport), Wilson da Silva, também não acredita na intervenção, uma vez que os problemas apontados pela PF teriam ocorrido apenas com a administração anterior do Porto de Paranaguá. Na opinião de Silva, a gestão atual é feita por pessoas que já atuavam no terminal e tem características mais técnicas.
O superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), Airton Vidal Maron, irá se reunir hoje com o ministro Cristino em Brasília. No entanto, segundo a assessoria de imprensa da autarquia, o assunto do encontro, que incluirá outros administradores de portos, será o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
vIA:fOLHA DE LONDRINA
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