O presidente do Sindicato dos Estivadores de Imbituba e Laguna, Renato Gabriel Lopes, conversou com a nossa reportagem sobre as dificuldades de qualificação dos trabalhadores portuários, mas ele acredita que o mercado de trabalho vai crescer no Porto de Imbituba.
* Quem deve qualificar o trabalhador portuário?
* “Novo” Porto de Imbituba quer se apresentar ao mercado
PortoGente – Como está o Porto de Imbituba em relação a mão de obra e empregos?
Renato Gabriel Lopes – Depois que o Ogmo (Órgão Gestor de Mão de Obra) assumiu, muitos trabalhadores procuraram a qualificação profissional, mas alguns deixaram o tempo passar e hoje estão reivindicando. Alguns ficaram esperando acontecer o amanhã e esperando que um dia o Porto fosse crescer. Apostaram que o mercado de trabalho iria continuar pequeno e agora que está crescendo o trabalhador viu a importância de se qualificar e acompanhar a modernidade dos portos. Sempre existe algum entrave entre trabalhadores, operadores, Ogmo, mas sempre vamos resolvendo no dia a dia.
PortoGente - A modernização do Porto causou um choque nos trabalhadores?
Nós tínhamos um porto falido, sem aparelhamento nenhum, quem fazia tudo era a mão de obra. Tenho 31 anos de profissão e aquela situação que vivi já passou, hoje é tudo moderno. Foi demorado o investimento na mão de obra, porque primeiro se fez a lista de modernidade, foi onde deu o choque entre o trabalhador e o sistema portuário.
PortoGente - Quantos trabalhadores estão no Porto hoje?
Tínhamos 170, hoje temos 130, porque parte está em benefício do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social).
PortoGente - Quais são as demandas que o sindicato tem em relação à Autoridade Portuária?
O Sindicato trabalha com convenções vencidas desde 2009. As relações do Porto deveriam estar em dia com os trabalhadores.
PortoGente - O que mais dificulta para que fechem um acordo?
Quando o governo tirou a responsabilidade de dar o reajuste para o trabalhador, ficou a falta de vontade de alguns empresários do setor. Hoje se não resolve na negociação, vai para a Justiça, que demora demais em decidir. Se a gente conseguisse colocar as convenções e contratos em dia, todos os lados ganhariam.
PortoGente - Em relação às melhorias no cais, isso traz benefícios aos portuários?
Acredito que o mercado de trabalho vai crescer para quem está e para quem vai entrar no sistema e beneficiará toda a região. Nosso objetivo é angariar o mercado de trabalho para o nosso lado.
Fonte:portogente
* Quem deve qualificar o trabalhador portuário?
* “Novo” Porto de Imbituba quer se apresentar ao mercado
PortoGente – Como está o Porto de Imbituba em relação a mão de obra e empregos?
Renato Gabriel Lopes – Depois que o Ogmo (Órgão Gestor de Mão de Obra) assumiu, muitos trabalhadores procuraram a qualificação profissional, mas alguns deixaram o tempo passar e hoje estão reivindicando. Alguns ficaram esperando acontecer o amanhã e esperando que um dia o Porto fosse crescer. Apostaram que o mercado de trabalho iria continuar pequeno e agora que está crescendo o trabalhador viu a importância de se qualificar e acompanhar a modernidade dos portos. Sempre existe algum entrave entre trabalhadores, operadores, Ogmo, mas sempre vamos resolvendo no dia a dia.
PortoGente - A modernização do Porto causou um choque nos trabalhadores?
Nós tínhamos um porto falido, sem aparelhamento nenhum, quem fazia tudo era a mão de obra. Tenho 31 anos de profissão e aquela situação que vivi já passou, hoje é tudo moderno. Foi demorado o investimento na mão de obra, porque primeiro se fez a lista de modernidade, foi onde deu o choque entre o trabalhador e o sistema portuário.
PortoGente - Quantos trabalhadores estão no Porto hoje?
Tínhamos 170, hoje temos 130, porque parte está em benefício do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social).
PortoGente - Quais são as demandas que o sindicato tem em relação à Autoridade Portuária?
O Sindicato trabalha com convenções vencidas desde 2009. As relações do Porto deveriam estar em dia com os trabalhadores.
PortoGente - O que mais dificulta para que fechem um acordo?
Quando o governo tirou a responsabilidade de dar o reajuste para o trabalhador, ficou a falta de vontade de alguns empresários do setor. Hoje se não resolve na negociação, vai para a Justiça, que demora demais em decidir. Se a gente conseguisse colocar as convenções e contratos em dia, todos os lados ganhariam.
PortoGente - Em relação às melhorias no cais, isso traz benefícios aos portuários?
Acredito que o mercado de trabalho vai crescer para quem está e para quem vai entrar no sistema e beneficiará toda a região. Nosso objetivo é angariar o mercado de trabalho para o nosso lado.
Fonte:portogente
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