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segunda-feira, 14 de março de 2011

Revitalização do porto em Salvador promete ser legado


Salvador deve ganhar uma nova opção turística nos próximos anos, legado da Copa do Mundo da FIFA no Brasil. O porto da cidade será totalmente revitalizado, ganhando uma área de convivência e podendo receber navios de todos os tipos, o que deve ter reflexo direto no oferecimento de leitos em grandes eventos.

O porto de Salvador fica em uma área situada a apenas um quilômetro do local onde está sendo erguida a Arena Fonte Nova. O que significa uma nova opção em uma das áreas mais atraentes da capital baiana, que tem pontos turísticos como o Pelourinho, o Mercado Modelo e o Forte de São Marcelo.

A intervenção, que envolve recursos dos três níveis de governo, começará pela dragagem do porto, fazendo com que o local passe a ter 15 metros de profundidade. Alguns dos maiores navios do mundo exigem uma profundidade de 10 a 12 metros para atracar. O que possibilita, portanto, o aumento do número de leitos em transatlânticos.

“Acreditamos que teremos uma oferta de mais 21 mil leitos com estas intervenções”, explica o secretário especial da Copa de 2014 do Governo da Bahia, Ney Campello, que prevê uma demanda de três milhões de turistas por ano após a conclusão das obras.

Um novo terminal turístico, que será operado pela iniciativa privada, também será construído no local. Assim, o porto ganhará novas opções de lojas e restaurantes. As obras devem movimentar recursos de até R$ 38 milhões.

O projeto executivo prevê a entrega do novo porto na capital baiana no dia 13 de maio de 2013, quando ele completa cem anos de sua inauguração. Além dos projetos já listados, estudos estão sendo feitos para a construção de uma passarela rolante de aproximadamente 400 metros, ligando o histórico Bairro da Saúde à Arena Fonte Nova. Assim, o deslocamento de torcedores a pé seria facilitado, ajudando na mobilidade urbana em torno do estádio.

Fonte: FIFA.com

Mais R$ 420 mi para o Pecém

Novos projetos para o Porto do Pecém serão expostos pelo governador Cid Gomes, amanhã

As obras de ampliação do Porto do Pecém ainda nem terminaram e o governo do Estado já inicia as ações preparatórias à nova etapa de expansão do terminal portuário, atendendo a exigências e a necessidades operacionais da Petrobras e da Companhia Siderúrgica de Pecém. Na próxima terça-feira, 15, o governador Cid Gomes apresenta às 9 horas, em audiência pública, na Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra), um novo pacote de obras, de mais R$ 420 milhões, com o que projeta duplicar a capacidade de movimentação de cargas.

Na oportunidade, Cid Gomes irá apresentar à população e autoridades públicas três projetos. O primeiro, orçado em R$ 200 milhões, consta do alargamento do atual quebra-mar, que será mais do que duplicado, passando de 12 para 32 metros.

A obra, explica o diretor de Implantação e Expansão da Ceará Portos - empresa que administra o terminal do Pecém -, Luiz Hernani de Carvalho Júnior, prevê ainda a construção de uma ponte de 1.600 metros de extensão, sobre o atual quebra-mar. Devidamente pavimentada e asfaltada, o espigão de pedras será transformado em uma verdadeira "avenida".

Conforme justificou, a pista terá de ter estrutura para suportar trânsito contínuo e pesado de grandes caminhões, para o transporte de placas de aço, de minério de ferro e carvão, de contêineres de cargas em geral. Na pavimentação da pista serão aplicados R$ 80 milhões, segundo antecipou com exclusividade, o Diário do Nordeste, na edição do último dia 26.

Uma das faixas da ponte, acrescenta Carvalho Júnior, será destinada à construção de tubovias para atender a refinaria de petróleo Premium II. Segundo o titular da Seinfra, Adail Fontenele, o projeto é do consórcio RAM-Planave, o mesmo que fez o do terminal de múltiplo uso (Tmut), cuja conclusão das obras, orçadas em R$ 450 milhões, está sendo aguardada para julho próximo.

Berços

Concluído o Tmut, com 700 metros de comprimento, o novo terminal já deverá ser ampliado em mais 600 metros, para instalação de mais dois berços, para atracação de mais dois navios. Com a ampliação, o Tmut passará a ter 1.300 metros lineares e capacidade para receber até quatro embarcações de grande porte, ao mesmo tempo, em um só lado. O outro lado será ativado posteriormente, de acordo com a demanda de fluxo de carga do terminal.

"Esses dois novos berços serão para atender as cargas da Siderúrgica", justifica Carvalho Júnior. Nessa obra está prevista a aplicação de mais R$ 140 milhões, totalizando R$ 420 milhões, em novos investimentos a serem aplicados na segunda fase de expansão do terminal portuário.

"Esse é o preço de custo", ressalta o diretor da Ceará Portos, acrescentando que os investimentos podem chegar a R$ 500 milhões. Em três anos, o volume de recursos aplicados no porto somará mais de um bilhão de reais, quase um terço dos investimentos feitos pelo governo do Estado, em 2010.

De acordo ainda com Carvalho Júnior, na próxima semana, a Seinfra "estará iniciando as tratativas para requerimento do Eia-Rima" (Estudos e Relatório de Impactos Ambientais) às obras dessa segunda fase de expansão. Para ele, esse processo deverá ser rápido, tendo em vista que o Porto do Pecém já tem Eia-Rima aprovado.

"O que vamos requerer é a ampliação da área de abrangência da (atual) licença ambiental", simplifica Carvalho Júnior. Ele informou que o edital para licitação das obras já está sendo elaborado e deverá ser lançado o quanto antes. "Esperamos gastar este ano, com os processos de licitação e com o EIA-Rima, porque precisamos estar com isso pronto em 2013", sinalizou Fontenele. Ele avalia que as obras começam este ano.

Fonte: Diário do Nordeste (CE)/CARLOS EUGÊNIO

Guerra dos portos levou 771 mil empregos

Brasil deixou de crescer 0,6% por conta de incentivo fiscal dos Estados a importações nos portos, diz Fiesp

Benefício fiscal a importação nos portos pode custar mais 859 mil empregos nos próximos cinco anos

A guerra fiscal na importação por meio dos portos estaduais já custou ao país 771 mil empregos e reduziu o crescimento do PIB em R$ 18,9 bilhões, o equivalente a 0,6%, segundo estudo da Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo).
O estudo analisou as importações de 2001 até o ano passado em oito Estados que adotaram benefícios fiscais nos portos -Paraná, Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Tocantins.
Intitulado "Custos econômicos e sociais da guerra fiscal do ICMS na importação", o estudo classifica a "guerra dos portos" como mais prejudicial do que a "guerra fiscal tradicional", na qual os Estados disputam entre si investimentos por meio da redução do ICMS.

EMPREGO EXPORTADO
O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, destaca que, enquanto a guerra fiscal tradicional transfere emprego de um Estado para outro, a disputa dos portos gera vagas de trabalho no exterior e corta no Brasil.
O estudo calculou que nos oito Estados analisados a participação nas importações do país cresceu 9,8 pontos percentuais. Em valores, isso corresponderia a US$ 14,22 bilhões de compras, no exterior, de produtos industrializados, de 2001 até 2010.
Os técnicos levam em conta que esse valor importado a mais se deu em boa parte devido aos benefícios fiscais criados pelos Estados. Se essas compras fossem feitas no Brasil, elas elevariam diretamente a produção nacional em mais R$ 25,02 bilhões e, indiretamente, em outros R$ 30,4 bilhões.
No total, a atividade econômica do Brasil ganharia um efeito positivo de R$ 55,42 bilhões no período analisado, o que poderia ter gerado 771 mil novos postos de trabalho no país.
O impacto positivo no crescimento da economia é estimado pela Fiesp em cerca de R$ 18,9 bilhões, o equivalente a um PIB 0,6% maior do que o atual.

MAIS PERDAS

A Fiesp adverte ainda que, se os Estados mantiverem a "guerra dos portos" nos próximos cinco anos, o país poderá perder 859 mil empregos e cerca de 0,7% do PIB.
A entidade fez os mesmos cálculos na hipótese de os benefícios serem mantidos nos próximos cinco anos e prevendo que as importações brasileiras podem crescer 46% entre 2010 e 2015.
Nesse cenário, a economia brasileira poderia perder R$ 27,9 bilhões em compras feitas no exterior, o que deixaria de produzir um impacto direto e indireto positivo na indústria nacional da ordem de R$ 61,8 bilhões. Esse montante poderia gerar 859 mil empregos no período e aumentar o PIB em 0,7%.

Na análise por Estados, a Fiesp aponta que Santa Catarina aumentou sua participação nas importações brasileiras de 2% em 2003, quando criou seu programa, para 6,6% em 2010. Pernambuco subiu de 1,7% para 2% de 2009 para 2010.

Fonte: Folha de São Paulo/VALDO CRUZ/DE BRASÍLIA

Log-In investe no transporte entre portos

Navegação: Objetivo é crescer na distribuição da carga importada que precisa ser entregue em vários pontos do litoral

A chegada neste ano de navios com capacidade superior a 7 mil Teus (contêiner de 20 pés) irá impulsionar o já aquecido mercado da navegação "feeder". Nele, embarcações menores distribuem a carga dos grandes navios de longo curso, que, por serem de maior dimensão, tendem a atracar apenas nos chamados hub ports, os portos concentradores.

A avaliação é do diretor comercial da Log-In Intermodal, Fábio Siccherino. Especializada em navegação, operação portuária e serviços logísticos, a empresa mais que dobrou a movimentação de contêineres feeder no ano passado, chegando a 32,3 mil Teus operados. O resultado levou a um crescimento de 8,5 pontos percentuais na representatividade do feeder na navegação costeira da Log-In, que fechou o exercício em 159,9 mil Teus. Além do serviço feeder, compõem o braço de transporte marítimo da empresa a cabotagem (transporte de cargas com origem e destino no país) e o serviço Mercosul, que escala países do bloco econômico.

Armadores de longo curso como a Hamburg Süd, Maersk Line e CSAV já anunciaram que irão empregar mais e maiores porta-contêineres nos tráfegos com o Brasil neste ano. Essas embarcações tendem a concentrar as atracações em portos-chave, de onde a carga será redirecionada para demais pontos. "Navios maiores não escalam muitos portos. Primeiro, por uma questão de congestionamento; segundo, porque precisam manter o schedule (cronograma) da embarcação para continuar o ciclo. Só que, pelas condições continentais do Brasil, o consumidor fica espalhado pela costa. Daí a necessidade de um serviço como o feeder", diz Siccherino.

A modalidade deve crescer tanto em volumes absolutos como em participação, diz o executivo, que prefere não fazer projeções - a Log-In tem capital aberto. Questionado se a empresa estuda destacar embarcações exclusivamente para o segmento, Siccherino diz que sim. Hoje, dois porta-contêineres (Log-In Rio e Log-In Santos, ambos com capacidade nominal para 1.254 Teus) cumprem rotas consideradas mais favoráveis para captar esse tipo de mercadoria, basicamente entre Santos (SP) e Suape (PE). "São trechos mais curtos, que atendem armadores que realizam importação ou exportação. Analisando o mix dos navios, eles já levam mais carga feeder do que de cabotagem. A mudança de perfil do navio deverá ocorrer conforme a demanda."

A Log-In está com um programa de construção naval no Brasil que permite o afretamento de embarcações durante o período de obras. Neste ano entrarão na rotação o Log-In Jacarandá e o Jatobá, com capacidade nominal para 2.800 Teus. O investimento em cada um é de aproximadamente R$ 140 milhões. São os dois primeiros a serem entregues do pacote de cinco porta-contêineres e dois graneleiros contratados pela empresa.

Outra aposta da Log-In é no aumento da cabotagem, cujos volumes cresceram 20% sobre 2009, chegando a 68 mil Teus. Siccherino pontua como oportunidades para a cabotagem o avanço das economias do Norte e Nordeste, que têm crescido até 8%, e o ingresso de mais gente na classe C. Hoje, destaca, muito mais pessoas consomem alimentos e bebidas, itens de higiene e limpeza, e eletroeletrônicos - notadamente, as mercadorias que mais crescem na cabotagem. "Em 2003, de toda a venda de eletroeletrônicos no Brasil, 27% estava na classe C. Hoje, são 45%", afirma o executivo.

Mas ainda há muito mercado para ganhar. Para que a cabotagem seja eficiente a ponto de o dono da carga migrar do transporte terrestre para o marítimo, a distância entre origem e destino deve ser superior a 1,5 mil quilômetros e o centro consumidor precisar estar próximo ao porto.

Levantamento elaborado pela empresa junto a uma consultoria estima que os armadores brasileiros de cabotagem transportaram em 2010 apenas 29% de seu universo potencial. "Há espaço para triplicar essa participação", diz.

Para chegar ao percentual, o estudo levou em conta a movimentação de 1,2 bilhão de toneladas pelas rodovias. Excluindo o transporte de granéis, os fluxos intraestaduais e entre estados não competitivos para o modal marítimo, cerca de 36 milhões de toneladas com o perfil para cabotagem foram transportadas por carretas. Transformado em contêineres, o montante corresponde a 2,2 milhões de Teus. Retirando deste universo ainda as cargas distantes dos portos, as pequenas empresas sem regularidade de embarque e o segmento de mercadorias fracionadas, o universo potencial da cabotagem em 2010 correspondeu a 1,2 milhão de Teus.

Ipsis Litteris

O termo navegação costeira refere-se a três tipos de serviço do transporte marítimo. Um deles é o feeder, transporte que alimenta os principais tráfegos internacionais, movimentando cargas entre os pequenos e os grandes portos de um mesmo país. A carga chega do exterior em um grande porto, como Santos, e depois é levada por navios menores aos diversos portos de pequeno e médio porte.

Existe também a cabotagem, a navegação doméstica na qual a carga não sai do país, consistindo em uma espécie de "rodovia marítima" entre os portos nacionais. Nesse caso não existe relação com o exterior.

E, por fim, o serviço Mercosul, também denominado longa cabotagem. Nele, a transporte marítimo envolve mais de um país. Por exemplo, uma embarcação que recebeu mercadorias no porto de Manaus escala o Rio de Janeiro, Santos, Rio Grande, Buenos Aires e Montevidéu.

Fonte: Valor Econômico/Fernanda Pires Para o Valor, de Santos




Porto de Imbituba aumenta em 51% movimentação do bimestre



O administrador do porto, Jeziel Pamato de Souza, explica assim a movimentação:



Com um salto de 51% em relação à movimentação do primeiro bimestre de 2010, o Porto de Imbituba, em Santa Catarina, comemorou a consolidação das estatísticas do período referente a janeiro e fevereiro de 2011, nas quais se destacam os granéis sólidos e contêineres. A média de atracações mensais de 19 navios, alcançada em 2010, manteve-se no período e deve ser a mesma em março.



"Os 51% de aumento em relação ao primeiro bimestre de 2010 respaldam nosso modelo de gestão, cujo foco está na atração de investidores para modernização da infraestrutura portuária e desenvolvimento econômico regional. No ano passado, estimamos para 2011 um crescimento de 30% em nossa movimentação anual. Estas primeiras estatísticas demonstram que nossas previsões podem ser ainda mais positivas, principalmente porque ainda estamos em meio às obras de ampliação”.

E prossegue:

"O que nos deixa mais satisfeitos é saber que a partir da conclusão das obras de ampliação, em maio, a tendência é que nosso porto atinja recordes muito maiores a estes, projetando-se como uma das melhores alternativas aos armadores e proprietários de carga que têm como área de influência os três Estados do Sul. Além disso, esta visibilidade também está gerando resultados na conquista de novas cargas, que devem ser representativas para nós neste primeiro semestre”.




Fonte: PortoGente
Foto: Divlugação