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quinta-feira, 1 de julho de 2010

Governos autorizam a dragagem de canal de acesso ao Porto de Cabedelo

Os governos estadual e federal assinaram nesta quarta-feira (30) ordem de serviço para a dragagem canal de acesso do Porto de Cabedelo, que passará dos atuais 9 metros de profundidade para 11 metros, com previsão de conclusão dos trabalhos entre 120 a 180 dias. As melhorias devem dobrar a capacidade de operação do equipamento. Os investimentos nas obras somam R$ 49,4 milhões, incluindo aplicação de recursos em melhorias da infraestrutura do terminal, como novos guindastes e ampliação de áreas.

A dragagem objetiva ampliar a capacidade operacional do terminal do canal de navegação e a bacia de evolução, permitindo que navios de grande calado trafeguem e descarreguem sem os riscos provocados pelo assoreamento. A draga vai tirar a terra do fundo do rio para aprofundar o canal, inicialmente através de sucção e depois retirando a areia com uma espécie de pá mecânica.

Reflexos – Com a dragagem, o Governo do Estado garante que reflexos positivos serão sentidos especialmente na economia paraibana, resgatando também a história do ancoradouro, que voltará a ser mais eficiente. A dragagem e a derrocagem de toda bacia de evolução vão viabilizar a operacionalidade do porto e reduzir os custos do transporte de mercadorias que hoje são embarcadas em Suape (PE) e Pecém (CE). Além disso, as obras devem gerar mais empregos.

As autoridades governamentais acreditam também que o desassoreamento propiciará a recuperação das atividades portuárias, tornando o equipamento mais competitivo na região Nordeste. Num futuro próximo, outros projetos serão executados, um dos quais viabilizando a construção de um terminal de passageiros. Outra iniciativa tida como inovadora é a implantação do Porto de Águas Profundas no Litoral Norte paraibano, fruto de parceria público privada (PPP).

Garantia – O diretor de Planejamento Portuário da Secretaria Especial de Portos da Presidência da República, Jorge Luiz Zuma e Maia, que representou o ministro Pedro Brito na assinatura da ordem de serviço, afirmou que a comunidade portuária terá “um ganho significativo com a obra que, dentro do plano nacional de dragagem, terá a garantia da manutenção da profundidade com duração de cinco anos mais um, devendo ser renovada nos governos futuros”.

No total, são 18 projetos do tipo no País e a obra do Porto de Cabedelo é a décima do plano nacional de dragagem. Jorge Zuma revelou que “por determinação do ministro Pedro Brito, o terminal paraibano vai voltar a receber navios de grande porte. Os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) somam R$ 1bilhão, com dragagem desses 18 portos brasileiros”.

Empregos – O diretor presidente da Companhia Docas da Paraíba, Wagner Breckenfeld, avalia que a capacidade operacional em termos de carga por navio vai passar de 30 mil para 60 mil toneladas “e isso importa em geração de empregos, que passará dos atuais 500 para 800 postos, e na arrecadação mensal de R$ 36 milhões em Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

O serviço a ser feito pela draga ‘Hang Jun 3001’, da empresa Enterpa (vencedora da licitação para as obras), começa logo após a vistoria da Capitania dos Portos da Paraíba. As melhorias também vão beneficiar o setor turístico. No momento da solenidade, três grandes navios cargueiros mobilizavam 200 trabalhadores portuários no descarregamento de trigo, cimento e de motores geradores para a Usina Termelétrica de Campina Grande.

Depoimentos – Márcio Madruga, presidente do Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado da Paraíba e presidente do Comitê em Defesa do Porto de Cabedelo, declarou que o momento era “de contentamento para toda a comunidade marítima, um sonho que se concretiza após 25 anos sem dragagem. Agora nós vamos poder transportar cerca de 20 mil toneladas a mais no mesmo navio. Estamos comemorando um marco divisório: o porto antes da data de hoje e o porto depois do dia de hoje, uma obra fundamental para a Paraíba”, comemorou.

O prefeito de Cabedelo, José Régis, afirmou que um dos sonhos do município “estava sendo realizado e a dragagem vai permitir o retorno de grandes navios, retomando o crescimento econômico da Paraíba e de Cabedelo”.

Paulo Ho, presidente do Conselho de Autoridade Portuária (CAP), disse acreditar que a dragagem é o início de uma série de melhorias. “Depois de melhorar o acesso marítimo é preciso investir na infraestrutura do porto. É um sonho da comunidade que estava precisando desse empenho dos governos federal e estadual”, declarou.

Rosivando Neves Viana, delegado regional Nordeste da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Aquaviários e Aéreo, na Pesca e nos Portos, avaliou a dragagem como o evento mais importante para o terminal nos últimos tempos. “A dragagem é o primeiro passo; depois teremos que nos modernizar igual a outros portos com novos equipamentos”, afirmou.

Os principais produtos que chegam ao Porto de Cabedelo são os granéis líquidos (gasolina, álcool e óleo diesel), além de um subproduto do petróleo, o coque (combustível sólido importado da Venezuela e dos Estados Unidos e utilizado em caldeiras industriais). Além disso, o terminal também recebe trigo da Argentina e do Rio Grande do Sul, que precisa ser escoado para os Estados do Rio Grande do Norte e Pernambuco.

Com informações da Ascom- http://www.clickpb.com.br

Empresas e governo investem US$ 22 bi em portos

A construção do Porto do Sudeste, que começa hoje em Itaguaí (RJ), ajuda, mas o País precisa de muitos outros projetos para acompanhar o crescimento econômico. Projeções da Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP) e outros especialistas apontam uma necessidade de US$ 30 bilhões em investimentos em portos e terminais nos próximos cinco anos. O governo, por sua vez, estima uma carteira de projetos da iniciativa privada de US$ 18 bilhões para o setor. Outros US$ 4 bilhões (com dólar cotado a R$ 1,80) devem partir do governo via Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Com base nos investimentos previstos, o governo descarta a iminência de um apagão portuário. Em entrevista ao iG, o ministro da Secretaria Especial de Portos, Pedro Brito, antecipa alguns projetos públicos que ampliarão a capacidade nos portos nos próximos anos. Um dos mais importantes é a triplicação da movimentação de cargas no Porto de Santos, o maior da América Latina. Segundo Brito, a capacidade de transporte atual de 83 milhões de toneladas passará para 232 milhões de toneladas em 2024. O total de contêineres, neste período, aumentará de 3 milhões para 10 milhões. Em 2015, o porto deve ter capacidade para movimentar 6 milhões de contêineres a partir dos investimentos de R$ 1,5 bilhão previstos para os próximos 4 anos.
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Governo prevê a triplicação da capacidade de transporte de carga no Porto de Santos
O Porto de Santos é um dos gargalos temidos pela ABTP. “Os maiores gargalos estão no Norte e no Nordeste. Em Santos, mesmo com investimentos, pode faltar espaço para o transporte de cargas”, afirma Wilen Manteli, presidente da entidade. O porto responde por cerca de 12% de toda a carga exportada pelo País, perdendo apenas para os portos de Tubarão (ES) e de Ponta da Madeira (AM).
Para CNA, Norte e Nordeste já enfrentam apagão logístico
Para representantes do agronegócio, o apagão portuário já começou no Norte e no Nordeste. A Confederação da Agricultura e da Pecuária no Brasil (CNA) estima demanda de transporte nas duas regiões de 15 a 18 milhões de toneladas de grãos para a próxima safra, neste ano. O limite dos portos, segundo a entidade, seria de 8 milhões de toneladas para este tipo de carga.
O déficit no transporte tem encarecido produtos, pois o escoamento da produção é realizado pelos portos do Sul e Sudeste, segundo Luiz Antonio Fayet, consultor logístico e de infraestrutura da confederação. Estudo apresentado pelo especialista a parlamentares mostra que produtores de soja no Mato Grosso gastam em média US$ 100 para levar uma tonelada do produto ao porto de Rotterdam, na Holanda, enquanto produtores argentinos teriam um custo de US$ 55.
“Sul e Sudeste são deficitários no balanço entre produção e consumo de soja e milho e somente são exportadores pela falta de alternativas racionais”, dispara Fayet. “O Arco Norte, que envolve os portos daquela região, está a 4 dias a menos de navegação dos nossos principais mercados”, acrescenta.
Para ampliar a capacidade de transporte na região, o governo está investindo nos portos de Itaqui, no Maranhão, e em Vila do Conde, no Pará. Neste último, estão sendo erguidos cais e pontes rolantes que levarão graõs aos navios, enquanto a iniciativa privada responderá por investimentos na retroárea do porto, no pátio onde se localiza a carga. Em Itaqui, segundo o ministro, o governo está licitando novos armazéns para aumentar a capacidade de transporte dos atuais 4 milhões para 10 milhões de graõs em 2012.
A CNA aponta necessidade de investimentos nos portos do corredor de Porto Velho, para aumentar o potencial de transporte nos rios Madeira e Amazonas. O corredor de Santarém também enfrenta limitações de capacidade porque, segundo o relatório, o governo não tem condições de acompanhar a expansão da produção, o mesmo problema é atribuído a limitações de no sistema de Belém, onde não há ainda estrutura para o escoamento de grãos.

Queda-de-braço
Os números que mostram déficit no transporte no Norte foram apresentados nesta terça-feira em audiência pública no Senado sobre a regulamentação dos portos. O setor privado reclama do novo marco regulatório do setor, especialmente da Resolução nº 1.401/09, da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), pela qual o investidor é obrigado a apresentar um volume de carga própria superior ao de terceiros para operar terminais de uso misto. Esta regra, segundo Fayet e Manteli, está inibindo o apetite de empresas por novos projetos, pois antes não havia nenhuma restrição quanto à operação de portos.
O ministro rebate as informações de que as empresas estejam desinteressadas em investir no setor por causa das questões regulatórias. Prova disso, segundo ele, são projetos diversos de empresas como Vale, Usiminas, CSN, Fibra, entre outros. "Temos investimentos privados consistentes, que refletem segurança com o marco regulatório e também são estimulados pelas ações do governo em dragagem e pela aposta na economia brasileira. São investimentos em todo o País, desde o Porto de Rio Grande, no Sul, até Vila do Conde, no Pará", diz o ministro.
O Programa Nacional de Dragagem (PND) do governo federal conta com treze obras em andamento, entre as quais nos portos de Santos, Rio Grande, Maceió, Rio de Janeiro, Angra dos Reis, Suape e Natal. Doze contratos já foram assinados e quinze editais de licitação foram publicados.
A primeira fase da dragagem de aprofundamento da estrutura do Porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro, já foi concluída, abrindo caminho para investimentos de empresas como o a LLX.

LLX tem 60 interessados no Açu
O Porto do Sudeste é um Terminal Portuário Privativo de Uso Misto, na Ilha da Madeira, em Itaguaí (RJ), que vai movimentar por ano 50 milhões de toneladas de minério de ferro. As obras começam nesta quinta-feira e a operação está prevista para o final de 2011. O Porto Sudeste representa menor distância entre os produtores de Minas Gerais e o oceano.
Com investimento previsto de R$ 1,8 bilhão, o porto nasce como opção de transporte de minério para pequenos produtores de minério de Minas Gerais, “que atualmente não exportam por falta de opção logística”, segundo a LLX.
A empresa de logística de Eike Batista está desenvolvendo também o projeto do Porto do Açu, em São João da Barra, Norte do estado do Rio. Com área de 9 mil hectares e investimentos de R$ 4,3 bilhões, o projeto prevê a movimentação de produtos siderúrgicos, petróleo, carvão, granito, minério de ferro, granéis líquidos e carga geral. “A LLX já possui cerca de 60 memorandos de entendimento em negociação com empresas que querem se instalar ou movimentar cargas no Superporto do Açu”, diz a empresa em nota.
“O Porto do Sudeste e o do Açu resolvem o problema da carga própria, assim como outros projetos de ampliação de terminais de empresas como Vale, Petrobras e CSN”, afirma Manteli, da ABTP.
A Vale, maior produtora de minério de ferro do mundo, também tem projeto de ampliação de terminal de Itaguaí, assim como Petrobras e CSN. A mineradora prevê investimentos de US$ 2,6 bilhões em logística neste ano, o que inclui ferrovias e portos.
A Petrobras prevê investimentos de modernização para seus 47 terminais. O maior deles, e também o maior da terminal aquaviário da América Latina, está recebendo investimentos para a troca de braços de carregamento em dois píers. Na troca e instalação dos novos equipamentos em um deles, a empresa investiu R$ 60 milhões, segundo informa a Transpetro, empresa de Transporte da Petrobras. Localizado em São Sebastião, o Terminal Almirante Barroso (Tebar) tem capacidade operacional de 1.823 m³ e movimenta quase metade do volume de petróleo e derivado consumido no País.

Fonte: Grande Prêmio/Sabrina Lorenzi, iG Rio de Janeiro

X CONPORT

01/07/2010 00:01
Congresso Nacional dos Portuários discute portos em Brasília


No próximo mês de agosto, portuários de todo o País terão encontro marcado em Brasília para discutir os temas de maior relevância para essa categoria profissional que passa por profundas transformações nos últimos anos. Com o tema “Portos Públicos com Desenvolvimento Econômico e Justiça Social”, o X Congresso Nacional dos Portuários será realizado de 19 a 22 de agosto na Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), em Brasília.



A organização do evento é de responsabilidade da Federação Nacional dos Portuários (FNP). O Congresso não se limitará a debater apenas a questão laboral. O presidente da FNP, Eduardo Lírio Guterra, mostra preocupação em exigir a manutenção da Secretaria de Portos (SEP) após as eleições presidenciais deste ano e a reestruturação das Companhias Docas.



Outra importante discussão prevista para o Congresso é a dos portos delegados a estados e municípios e concedidos à iniciativa privada, alvo de preocupação dos trabalhadores, especialmente dos avulsos que estão sendo rapidamente substituídos por funcionários vinculados.

Nota Pblicada no site Porto Gente - Dia-a- Dia Blog

Governador fecha acordo coletivo com 700 trabalhadores portuários

O governador Orlando Pessuti e o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Mario Lobo Filho, assinaram nesta quarta-feira(30) o novo acordo coletivo de trabalho para os funcionários portuários do Paraná. As cláusulas vão beneficiar cerca de 700 empregados da administração e de serviços de movimentação de cargas, terminais privativos e retro portuários. A estimativa é de que mais de 3 mil pessoas sejam atingidas indiretamente, entre familiares e dependentes.

O acordo prevê que o reajuste salarial de 2011 considere as perdas salariais que vierem a acontecer entre junho de 2010 e maio de 2011, e Appa também assegura manter sua política de emprego e compromete-se a não dispensar funcionários de maneira arbitrária, inclusive dos aposentados, salvo casos de faltas graves ou motivo disciplinar.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Portuários, Wilson Morais da Silva, as negociações e a aprovação das reivindicações da categoria são frutos do bom relacionamento do Governo do Estado e da administração dos portos paranaenses com seus funcionários e colaboradores.

O governador e o superintendente assinaram ainda um convênio com o Banco do Brasil para garantir condições especiais de crédito para compra de imóvel aos portuários.

Fonte: A Tribuna On Line