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terça-feira, 15 de março de 2011

Audiência pública debate modernização do Porto do Pecém

Até 2016 o Governo do Estado terá investido em torno de R$ 1 bilhão em equipamentos para modernização e ampliação do Complexo Industrial e Portuário do Pecém, somadas a atual expansão R$ 410 milhões com os R$ 588 milhões de novo edital. Na manhã desta terça-feira (15) a Secretaria da Infraestrutura do Ceará (Seinfra) realizou audiência pública referente à ampliação do Terminal Portuário do Pecém, com ponte de acesso e pavimentação do tramo norte-sul do quebra-mar. No total, o valor da licitação está orçado em mais de R$ 588 milhões. Compareceram à audiência representantes de empresas, da sociedade civil e órgãos estaduais.

O secretário da Seinfra, Adail Fontenele, espera que todos os trâmites para o início do projeto de expansão estejam resolvidos até meados de setembro deste ano. O objetivo é proporcionar, em duas etapas, todo o apoio portuário às ações dos dois principais projetos estruturantes do Estado nos próximos anos; a operacionalização da usina siderúrgica e da refinaria Premium II no Pecém; além de uma área de escoamento dos produtos que virão nos trilhos da ferrovia Transnordestina.

O projeto de expansão será realizado pelo consórcio RAM/Planave, ganhador da licitação. A fase agora é de apreciação do edital pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Governo investirá R$ 1 bi em expansão
O projeto de expansão do Complexo Portuário do Pecém foi dividido em etapas. A primeira diz respeito à construção de um novo Terminal de Múltiplo Uso (TMUT), com dois berços, que atenderão aos navios porta-contâiner; à ampliação do quebra-mar, para mil metros; e ao prolongamento da ponte existente, de 348 metros. A previsão destas obras, executadas pelo consórcio Marquise/Ivaí é de julho deste ano. O custo da obra é de aproximadamente R$ 410 milhões.

As outras fases da expansão foram apresentadas durante a audiência pública realizada nesta terça-feira, 15. A segunda etapa prevê a construção de uma nova ponte de acesso, com extensão total de 1.500 metros de comprimento e 32 metros de largura. As medidas permitirão que a ponte possua uma pista de rodagem de dez metros de largura, além de permitir a passagem de uma tubovia, e correias transportadoras de minério e grãos. O valor estimado é de R$ 197 milhões.

Finalizando a segunda fase da expansão estão a engorda e pavimentação do quebra-mar existente, no valor de R$ 85,8 milhões e a construção de mais dois berços de atracação, no sentido Noroeste, para operação de carga geral, contêineres e produtos siderúrgicos, no valor estimado de R$ 289,2 milhões. Além das obras, estão previstos estudos para os projetos no porto.

A expectativa é que, até 2016, a terceira etapa, o Complexo Industrial e Portuário do Pecém esteja composto por um berço no TMUT, um novo quebra-mar, dois berços de granéis sólidos; e cinco berços de granéis líquidos. A conclusão das intervenções ocorre um ano antes da entrada em operação da refinaria Premium II, da Petrobras.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Seinfra/Ceará

Reunião na sede da FNP reúne sindicatos de Norte a Sul do país

Campanha Salarial Unificada 2011 é umas pautas de discussões dos trabalhadores Portuários










Na manhã de hoje, ( 15/03/2011), a Federação Nacional do Portuários se reuniu na sede em Brasília, com os sindicatos filiados de Norte a Sul do País. . O encontro já pré agendado teve como pauta: a Campanha Salarial Unificada 2011, Gestão Portuária, Data-Base e diversos outros assuntos relevantes para a categoria.


Na ocasião estiveram presentes, o presidente da FNP Eduardo Guterra, o secretário geral, José Renato Inácio de Rosa, presidente do SINDPORTO/AM Rui Johnson, presidente do SUPORT/E.S. Roberto Hernandes, presidente do SUPORT-BA, Ulisses Souza, presidente do SINPORN, Márcio Gomes, diretor e segundo secretário do STSPPERJ, José Djalma Filh, o vice presidente do SINDIPORTO/PA, Paulo Damasceno e Rui da FonsecaMendes, presidente do SINDPORG/R.S.

Na parte da parte de hoje e amanhã dia 16, os trabalhos terão continuidade na FNP e também externamente, atendendo a programação do encontro.

Comunicação FNP
Janara Rodrigues









CODEBA APRESENTA PROPOSTA PARA NOVO PCES

15/03/2011 09:15

Ainda em fase de aprovação do Conselho de Administração da CODEBA, a ser enviado para o Ministério do Planejamento, para também ser aprovado, este é projeto pronto do novo PCES da empresa.


É de suma importância que os companheiros e companheiras tomem conhecimento do documento, para que assim possam fazer uma avaliação do proposto. Clique abaixo e leia na íntegra:


PCES 1
PCES 2
CODEBA

Dieese faz balanço das negociações salariais do 1º semestre de 2010

Aproximadamente 97% das 290 negociações salariais registradas no primeiro semestre de 2010, pelo Sistema de Acompanhamento de Salários (SAS) mantido pelo Dieese, conquistaram reajustes salariais iguais ou acima da inflação medida pelo INPC-IBGE, acumulada desde o último reajuste.

Trata-se de um desempenho melhor que o obtido pelas mesmas 290 unidades de negociação nos anos de 2008 e 2009, quando o percentual de negociações com reajustes iguais ou superiores ao índice foi, respectivamente, 87% e 93%.

A melhora no resultado dos reajustes em 2010 frente ao observado nos dois anos anteriores é um indicativo do bom momento por que passa a negociação coletiva brasileira, em sintonia com a evolução dos indicadores econômicos do país.

A coletiva à imprensa vai ser, nesta quinta-feira (17), às 9h30, na sede do Sindicato dos Oficiais Marceneiros de São Paulo, na Rua das Carmelitas, 149, Centro.

A íntegra deste texto está disponível para sócios do Dieese e assinantes das publicações Notas Técnicas e Estudos e Pesquisas.



Fonte: Dieese 15/03/2011 10:46

Ministro visita Porto do Pecém

A convite do Secretário de Infraestrutura do Estado do Ceará, Adail Fontenele, o ministro dos Portos, Leônidas Cristino, visitou nesta segunda-feira (14), pela manhã, o Complexo Industrial e Portuário do Pecém. Além de realizar um sobrevoo, o ministro conheceu a ampliação do quebra-mar, a construção da ponte de acesso e dois novos berços de atracação do porto.

O valor de R$ 470 milhões está sendo liberado pelo Governo do Estado, a fim de ampliar a movimentação de contêineres e exportação de frutas.

Segundo dados do Porto, no ano passado foram movimentados mais de 187 mil TEUs. Atualmente, os produtos advindos do mercado asiático e Mercosul fazem parte do foco do porto cearense.

Na oportunidade, o ministro foi convidado para participar da Audiência Pública sobre as licitações do terminal de múltiplo uso e da ponte de acesso, que acontece nesta terça-feira (15), às 9h, na Secretaria de Infraestrutura.
Fonte: SEP

Danificados, portos japoneses podem passar meses desativados


Portos pelos quais transitam até 7% da produção industrial do Japão sofreram graves danos em consequência do terremoto e do tsunami da semana passada, causando prejuízos de bilhões de dólares, segundo representantes do setor.

O Japão começou a avaliar os danos causados pelo tremor de magnitude 8,9 à infraestrutura portuária, crucial para o país receber ajuda externa, matérias-primas e bens destinados à reconstrução das áreas devastadas.

O desastre, que matou até 10 mil pessoas, afetou especialmente portos que embarcavam contêineres para indústrias como Hitachi, Daikin e dezenas de outras.

"O impacto de curto prazo sobre a atividade econômica pode ser maior do que após o terremoto de Kobe", disse Jiyun Konomi, analista da empresa Nomura Securities, de Tóquio, referindo-se ao desastre de 1995, que matou 6.000 pessoas.

"Após o terremoto de Kobe, a atividade no transporte de cargas levou três meses para voltar aos níveis pré-terremoto", acrescentou.

Os portos de Tóquio e de todas as localidades ao sul da capital estavam operando normalmente depois de interromperem brevemente suas operações após o sismo de sexta-feira. No resto do país, no entanto, funcionários estão avaliando os danos à estrutura portuária, segundo fontes setoriais.

A paralisação dos portos deve causar prejuízos de 3,4 bilhões de dólares por dia devido ao cancelamento de embarques, segundo a publicação setorial Lloyd's Intelligence. No ano passado, o comércio marítimo do Japão, terceira maior economia mundial, totalizou 1,5 trilhão de dólares.

Os portos de Hachinohe, Sendai, Ishinomaki e Onahama, na costa nordeste, devem passar meses ou até anos inoperantes devido ao terremoto. Esses são portos médios, especializados principalmente no transporte de contêineres, embora alguns também manipulassem combustíveis e produtos a granel.

"Esses portos precisarão de muito tempo até que possam ser plenamente restaurados", disse à Reuters Tetsuya Hasegawa, gerente de operações na agência de navegação Heisei, em Tóquio.

Fonte: G1
Foto: Divulgação

Catástrofe deve gerar consequências econômicas no Brasil

Texto publicado em 15 de Março de 2011 - 07h59

O terremoto que ocorreu no Japão também pode gerar efeitos na economia brasileira. Enquanto empresas de seguros devem sofrer os impactos das perdas globais do setor, outros segmentos, como alimentos, aço e minérios, podem aumentar suas vendas para o mercado japonês a longo prazo, devido à necessidade de reconstrução do país.


Segundo pesquisa da empresa norte-americana AIR Worlwide, a catástrofe pode consumir até US$ 35 bilhões da indústria de seguros japonesa. No entanto, como o setor é muito interligado em nível global, com grande quantidade empresas multinacionais ou associadas com operações em outros países, os efeitos dessas perdas podem ser sentidos no Brasil também. "Já vimos a mesma situação quando o furacão Katrina atingiu Nova Orleans em 2005, causando US$ 21 bilhões de prejuízo e afetando o mercado de seguros em escala mundial", explica Marco Pontes, diretor da consultoria LG&P Advisory Services e membro da Academia Nacional de Seguros e Previdência (ANSP).


Atualmente, atuam no Brasil as seguradoras japonesas Yasuda, Mitsui e Tokio Marine, que em um primeiro momento podem ser as mais afetadas. No entanto, outras empresas multinacionais que possuem cotas de participação em coberturas de risco de companhias japonesas também podem sofrer consequências.


Para o Grupo Lloyds, uma das maiores seguradoras do mundo, ainda é cedo para comentar qualquer potencial impacto nos negócios. "O Lloyd’s está comprometido em fornecer cobertura para o mercado japonês e nossa prioridade é o rápido atendimento e o suporte às seguradoras locais", afirmou Marco Antonio de Simas Castro, diretor-presidente do Escritório de Representação do grupo no Brasil. Segundo ele, o mercado da empresa poderá responder a qualquer solicitação de indenização no curso normal dos seus negócios.

Já outros setores econômicos esperam que a necessidade de investimentos na reconstrução do Japão resulte em maiores negócios. Um dos segmentos otimistas é de minério de ferro, principal produto importado pelos japoneses do Brasil. Em 2010, ele representou 35,47% dos US$ 7,14 bilhões das exportações brasileiras para o país asiático. "Não sabemos ainda a abrangência das perdas, mas com a destruição de boa parte da infraestrutura da região afetada pelo tremor, eles terão que realizar muitas obras que demandam minério", afirma Antonio Lannes, gerente de dados econômicos do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram).

Exportação de frango pode ser beneficiada

A carne de frango é outro produto brasileiro que pode ser beneficiado a longo prazo após a tragédia no Japão. "A destruição da infraestrutura também prejudica a produção interna de carnes, o que deve contribuir para a compra de produtos acabados", explica Aedson Pereira, analista da consultoria Informa Economics FNP. Segundo o especialista, como o Japão é um grande consumidor de alimentos, o mercado de commodities tem a tendência de sofrer quedas após catástrofes no país, como ocorreu com o terremoto de Kobe em 1995, No entanto, essa é uma situação passageira. "Eles precisam suprir as necessidades da população, o que garante uma demanda mais firme", destaca.

Atualmente, o Japão consome cerca de um quinto da carne de frango brasileira exportada. Em 2010, isso representou US$ 900 milhões, dos quais US$ 125 milhões foram adquiridos do Rio Grande do Sul, o que representa 56% das exportações gaúchas no ano.

Para Francisco Turra, presidente-eecutivo da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos (Ubabef) a catástrofe não ameaça as vendas do setor para o Japão. "Eles estão honrando os contratos, e nenhum carregamento recebeu avisos para ser atrasado ou mudar de rota", informa. O dirigente lembra que a carne de frango é uma fonte de proteína barata, o que é ideal para alimentar populações em tempo de crise. "Eles têm que garantir comida para o povo, e como não mantêm grandes estoques isso deve significar que as compras externas estão garantidas", lembra.

Paralisação atinge montadoras, fábricas de eletrônicos e varejo

Para poupar energia no Japão, uma lista crescente de companhias - de montadoras a fábricas de eletrônicos de consumo até siderúrgicas e lojas de varejo -, estão suspendendo parte de suas operações afetadas pelo terremoto e também para lidar com as interrupções previstas de energia.

As principais montadoras japonesas estenderam as paralisações pelo menos até amanhã. A Toyota manterá a suspensão da produção em todas as suas fábricas até amanhã, o que deve resultar na perda de produção de 40 mil veículos. A Honda ampliará a paralisação de todas as suas fábricas até o domingo, resultando na perda de produção de 16.600 veículos. A Nissan Motor parou as operações de duas fábricas nas províncias de Tochigi e Fukushima até sexta-feira e outras quatro unidades no sul do país até amanhã. Suzuki e Mitsubishi também pararam e avaliam a retomada das atividades.

A indústria de eletrônicos Hitachi suspendeu as operações de suas seis fábricas onde são produzidos vários tipos de produtos, incluindo aparelhos eletrodomésticos, autopeças, elevadores e sistemas de geração de energia.
As siderúrgicas JFE Holdings e Nippon Steel suspenderam a produção temporariamente para ajudar a reduzir o consumo de energia no país. Outros setores, como turismo, podem enfrentar dificuldades para se ajustar.
Na Tailândia, por exemplo, cerca de 70 mil pessoas já cancelaram reservas de viagens ao Japão por causa do medo de vazamentos radiativos. Alguns japoneses também devem cancelar seus planos de visita à Tailândia. A Associação de Agentes de Viagem da Tailândia pede que seus membros ofereçam reembolso de 100% aos turistas tailandeses que cancelaram os planos de viagens e pedirá que as aéreas devolvam 100% do dinheiro pago.

Problemas atingirão economias da Ásia no curto prazo

Os problemas que afetarão o Japão após o terremoto e o tsunami devem ter repercussões na Ásia nas próximas semanas, complicando mais o quadro econômico da região num momento em que os países já sofrem com os preços do petróleo e dos alimentos, afirma o The Wall Street Journal.

A Ásia ainda deve apresentar crescimento vigoroso neste ano, com estimativas de expansão de 7,5% a 8% do PIB excluindo o Japão. Os economistas preveem que o crescimento vai desacelerar em relação a 2010, quando o aumento do PIB regional superou 9%.

Os problemas do Japão "terão impacto na economia global, que, por sua vez, vão se voltar para nós", disse o ministro de assuntos externos de Cingapura, George Yeo. "Combinado com as incertezas no Oriente Médio, acho que o mundo está entrando numa nova fase, e temos de estar muito alertas e não tomar as coisas como certas, nem sermos confiantes", disse.


País tentará resfriar usina nuclear

O Japão solicitou o auxílio dos Estados Unidos para controlar a situação em suas usinas nucleares danificadas, após o terremoto e o subsequente tsunami ocorridos na sexta-feira passada, afirmou ontem a comissão regulatória nuclear dos EUA. O governo japonês pediu formalmente a assistência, no momento em que continua a responder às questões relativas ao resfriamento da usina nuclear geradas por um terremoto e um tsunami em 11 de março", afirma a agência, conhecida pela sigla NRC em inglês. "Como parte de uma resposta mais ampla do governo dos EUA, a NRC está considerando possíveis respostas ao pedido, que incluem o fornecimento de conselhos técnicos."

A NRC já enviou dois especialistas em reatores do mesmo tipo que apresentaram problemas no Japão, como parte de uma equipe da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (Usaid). "Eles estão atualmente em Tóquio oferecendo assistência técnica." Além disso, a NRC monitora a situação nos reatores japoneses de sua sede em Maryland 24 horas por dia, porém, "não irá comentar de hora em hora os acontecimentos dos reatores japoneses". A agência nota que essa questão é primariamente de responsabilidade do Japão.

Mais cedo, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) informou que Tóquio solicitou uma equipe de especialistas da AIEA para ajudar no caso. Logo após o violento terremoto da sexta-feira, foram detectados problemas na usina nuclear em Fukushima, 250 quilômetros a Nordeste de Tóquio.

A possibilidade de a crise na usina nuclear em Fukushima agravar-se a ponto de alcançar o nível atingido em Chernobyl é remota, disse ontem o secretário-geral da AIEA, Yukiya Amano. "Deixe-me dizer que a hipótese de que a evolução desse acidente passe para algo como Chernobyl é bastante improvável", garantiu Amano.

Já o chefe da agência de segurança da França, Andre-Claude Lacoste, disse que o acidente em Fukushima é "pior que o de Three Mile Island, mas não tão grande como Chernobyl". O episódio em Three Mile Island ocorreu em 1979, na Pensilvânia, e é considerado de grau 5, em uma escala que vai de 0 a 7. O de Chernobyl é classificado como de grau 7. Ocorrido em 1986, o acidente na cidade ucraniana é considerado o pior desastre nuclear da história. Segundo um relatório da ONU, 2,3 milhões de pessoas foram afetadas.

O alerta disparado pelo acidente nuclear no Japão irá paralisar e adiar novos projetos de energia nuclear na Europa. A catástrofe ampliou a percepção de risco desse tipo de matriz, pois atingiu um país considerado preparado para lidar com emergências.

As primeiras reações surgiram imediatamente em países como Alemanha e Suíça, que decidiram rever seus planos no setor. Os projetos nucleares já estavam imersos em controvérsias e sob forte pressão dos ambientalistas e da população. Agora, o acidente na usina em Fukushima chamou ainda mais atenção para o tema.

Número de mortos chega a 1,8 mil

A polícia japonesa elevou ontem para 1.886 o número de mortos pelo terremoto de magnitude 8,9 que atingiu o país na sexta-feira. Outras 2.329 pessoas ainda estão desaparecidas, enquanto as autoridades estimam que o saldo final de vítimas ultrapasse os dez mil. O primeiro-ministro Naoto Kan qualificou o terremoto e o tsunami como a pior crise no país desde o fim da Segunda Guerra. A agência Associated Press afirma que há mais de 2.800 mortes confirmadas oficialmente, com mais de 1.400 pessoas desaparecidas.

A Agência Meteorológica do Japão cancelou o alerta de tsunami emitido na noite de domingo (manhã de segunda na Ásia), após um terremoto de magnitude 6,2 na escala Richter, registrado a 150 quilômetros de Tóquio, na província de Ibaraki, e que fez balançar prédios altos na capital japonesa. Este tremor foi a mais recente das 280 réplicas que vêm ocorrendo desde sexta-feira.

Logo após o tremor, a agência Kyodo citou uma autoridade dizendo que ondas de até três metros poderiam atingir a costa, incluindo a província de Fukushima, o que causou pânico na população. Algum tempo depois, a agência meteorológica cancelou o alerta.

Um consulado brasileiro itinerante vai começar a funcionar a partir de hoje nas regiões mais afetadas pelo terremoto no Japão, segundo o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. O objetivo é levar mantimentos e suprir outras necessidades básicas, completou o chanceler. Em Fukushima, residem cerca de 400 brasileiros, de acordo com o ministério.

Fonte: Jornal do Comércio - RS