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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Portuários sem cartão não poderão trabalhar

A partir das 13 horas do próximo dia 8 apenas trabalhadores portuários avulsos (TPAs) com o cartão MIFARE poderão ter acesso, pela catraca, aos postos de escalação do Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo-Santos), para participar da escala eletrônica. Somente ao passar com o cartão, o TPA estará registrado e disponível para ser chamado.

A norma é estabelecida em cumprimento ao Plano de Segurança Pública Portuária do Porto de Santos, sob o Comando da Superintendência da Guarda Portuária. O cartão MIFARE é emitido pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp).

Cartão novo

O TPA que ainda não possui o cartão deverá comparecer a sede do Ogmo, que fará o pedido e orientará o trabalhador a realizar foto e biometria. Até que o cartão seja entregue, o Ogmo emitirá um documento (atestado do pedido), que deve ser utilizado com o ticket de engajamento e RG.

Perda ou roubo

Em caso de cartão extraviado ou roubado, o TPA deve comparecer ao Ogmo com o boletim de ocorrência (ou divulgação em meio de comunicação) e pedir a segunda via do seu MIFARE.

O setor de RH do órgão fica na Av. Conselheiro Nébias, 255, e funciona de segunda a sexta das 8h30 às 11h30 e das 14 às 17h30.

Fonte: A Tribuna On Line
Federação dos Portuários apoia Chapa 1 ao Conselho do Portus






A eleição elegerá os novos membros do Fundo de Pensão dos Portuários.



A Federação Nacional dos Portuários (FNP-CUT) divulgou nota de apoio à Chapa 1 “Unidos para conquistar” que disputa eleição para os Conselhos Deliberativo e Fiscal do PORTUS (Fundo de Pensão dos Portuários). “Formada por companheiros valorosos, que, mesmo sabendo da situação complicada que atravessamos, colocaram os seus nomes à disposição desta tarefa importante para todos os participantes e assistidos do nosso Instituto. Esta chapa recebeu o apoio de todos os Sindicatos e das App’s, que entenderam ser fundamental a nossa unidade no momento atual, até para enfrentarmos as negociações em andamento com o governo e as patrocinadoras, intermediadas junto ao Ministro Pedro Brito da Secretaria de Portos”, disse a nota assinada pelo presidente da FNP e vice-presidente da CNTT-CUT, Eduardo Guterra.


Eleições e candidatos
As eleições iniciaram na segunda, dia 25, e terminam na sexta, dia 29. A Chapa 1, apoiada pela FNP-CUT, está representada por Carlos Augusto Rocha (Rochinha) candidato ao Conselho Fiscal (Empregado da Cia Docas do Pará) e Kleber Cardoso Correia (Klebinho) ao Conselho Deliberativo (Aposentado pela CDRJ) - (No destaque da foto, os candidatos).

Viviane Barbosa, com informações da FNP-CUT
Transportando CNTT-CUT
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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Canal de navegação do Porto já conta com 14,3 metros de profundidade

O canal de navegação do Porto de Santos já conta com 14,3 metros de profundidade em aproximadamente 65% de toda a sua extensão, segundo a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). Da entrada do complexo até a Torre Grande, foram quase 16 quilômetros dragados, com a retirada de 5 milhões de metros cúbicos de sedimentos.

A expectativa da estatal é que o serviço seja concluído até 31 de março do próximo ano. Ao final do trabalho, com a retirada de 13,8 milhões de metros cúbicos, o canal passará a ter 15 metros de profundidade. As obras permitirão que o cais santista passe a operar navios pós-panamax em toda a sua capacidade, além da navegação em mão dupla em razão na nova calha, de 220 metros de largura.

Com a dragagem, diversos corpos metálicos enterrados no leito do canal foram detectados, recentemente. “Apesar de ser uma situação prevista, a exata localização deste material só foi possível após o início dos trabalhos – o que demandou um prazo maior para concluir a dragagem, em função dos serviços de mergulho necessários à remoção destes obstáculos”, explica o diretor de Infraestrutura e Execução de Obras, Paulino Vicente.

Para que os objetos fossem removidos, a Codesp precisou interditar o canal, impedindo a passagem de navios em diferentes datas.

Com informações: A tribuna On line

Operários e correligionários emocionam Lula em Itajaí


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se emocionou na manhã desta quarta-feira (27) em Itajaí, no norte de Santa Catarina, quando correligionários e funcionários do porto cantaram "parabéns" pelos seus 65 anos de idade completados hoje.

Lula chegou ao terminal de Itajaí por volta das 10h e foi recepcionado pela senadora Ideli Salvatti e pelo deputado federal Cláudio Vignatti, ambos do PT. Ao iniciar solenidade de entrega das obras de recuperação do porto, o mestre de cerimônias foi interrompido pelo público que começou a cantar "parabéns" ao presidente. "Lula eu te amo", chegaram a cantar os operários e cabos eleitorais presentes ao evento.

É a segunda vez em 45 dias que Lula inaugura obras de recuperação no porto de Itajaí, destruído parcialmente após as enchentes de novembro de 2008. A primeira ocorreu no dia 13 de setembro: na ocasião, em meio a um polêmico discurso recheado de ataques ao DEM e à família Bornhausen, o petista garantiu que retornaria à cidade em menos de dois meses para entregar a segunda fase da recuperação. No total, foram investidos R$ 350 milhões na dragagem de aprofundamento do rio Itajaí Açu e na reconstrução dos berços 1 e 2. A recuperação, segundo a prefeitura local, possibilitará a entrada de navios de até 105 mil toneladas com uma capacidade de movimentação superior a 84 contêineres por hora.

O Complexo Portuário de Itajaí, que congrega o terminal municipal e outros privados, entre eles o Portonave, de Navegantes, deve fechar o mês de outubro com um recorde histórico. A maior movimentação, registrada em 2008, foi de 693 mil TEUs por ano. De janeiro a setembro deste ano, foram 684,6 mil TEUs e a expectativa é que a movimentação acumulada até outubro atinja 785 mil TEUs.

Fotos e Texto: Fabrício Escandiuzzi- Direto de Itajaí

luizinho taj mahal

Homenagem ao Companheiro Portuário cantor e ex-funcionário da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), Luizinho Taj Mahal. Pessoa querida e de relevantes serviços prestados à empresa, a diretoria e os funcionários da Codesa.

Grande cantor de MPB, Luizinho tinha voz poderosa e muito suingue. Foi intérprete da MUG e da Unidos da Piedade em diversos carnavais. Nascido e criado em Vitória, era filho e irmão de músicos. Com apenas 12 anos já atuava na noite capixaba. Ainda criança começou a trabalhar na manutenção da estrutura da Ponte Florentino Avidos (Cinco Pontes) e, por 36 anos, trabalhou no Porto de Vitória. Faleceu na última quinta-feira (21), aos 61 anos, após passar dois meses tentando se recuperar de um AVC, devido a um aneurisma.

Assista a um vídeo/show de Luizinho Taj Mahal feito no Armazém 5 da Codesa, durante apresentação na Estação Porto:

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Eleições PORTUS 2010

Os Companheiros Carlos Rocha e Kléber Corrêa, Irão integrar o Conselho Fiscal e Deliberativo do PORTUS. leia o informativo na íntegra, clicando na imagem acima.
Para mais informações acessem o link do PORTUS

Companhias de transporte vão investir R$ 800 milhões nos portos do Rio

Projeto do Porto Maravilha vai reestruturar a região da zona portuária

Revitalização da zona portuária está dividida em duas fases,
com previsão de término para 2015

O Grupo Libra Multiterminais e Wilson Sons (empresas brasileiras ligadas ao setor de transporte logístico) têm programados investimentos de cerca de R$ 1 bilhão para expandir a capacidade de movimentação de terminais de contêineres e automóveis nos portos do Rio de Janeiro e de Salvador, com expectativa de que 80% desses recursos sejam aplicados no porto do Rio.

O Rio de Janeiro se tornou estratégico para empresas de todos os segmentos da infraestrutura após o anúncio da Olimpíada de 2016 - que vai exigir esforço concentrado para deixar a cidade em ordem a tempo de receber via aérea, terrestre e marítima cerca de 600 mil turistas, de acordo com previsão da Rio Tur -, apesar de a ampliação dos terminais de Salvador ser uma das prioridades do setor.

A explicação, mais uma vez, é simples. Iniciado em junho de 2009 e previsto para terminar em 2015, o projeto Porto Maravilha, desenvolvido pelo Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos (IPP), foi dividido em duas etapas e receberá mais de R$ 3,5 bilhões. O megaprojeto vai revitalizar por completo a zona portuária e está sendo vendido para todos os cariocas como um dos pontos-chave para o renascimento da cidade.

Zona Portuária – Menina dos Olhos do Rio 2016

Dividida em duas fases, a revitalização da área consiste em reformular urbanisticamente a degradada região da zona portuária, prevendo investimentos iniciais da ordem de R$ 350 milhões, esforço conjunto dos governos federal e municipal.

Já a segunda fase do projeto vai implementar, por meio de PPP (parceria entre poder público e iniciativa privada), mudanças estruturais no bairro e incentivar o crescimento do comércio, criando polos de desenvolvimento urbano e industrial. É o caso da reurbanização dos morros do Pinta e Providência, onde 800 imóveis em áreas de risco serão removidos.

Algumas obras da primeira fase já estão em andamento, como a que dá acesso às docas, por meio de uma nova alça que desvia o tráfego de caminhões de carga com destino ao terminal e vai desafogar o trânsito da Avenida Brasil, no centro da cidade. As obras da segunda fase devem começar somente no primeiro semestre de 2011.

Fonte:Sérgio Vieira, do R7, no Rio

Contratos portuários geram conflitos no Brasil

AE - Agencia Estado


SÃO PAULO - Uma resolução, publicada no início do mês pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), promete causar polêmica no setor portuário. De acordo com o documento, a partir de agora os terminais que tiverem contratos firmados antes da Lei de Modernização dos Portos (8.630), de 1993, terão o direito de pedir a prorrogação do arrendamento - o que até então não podia ser feito.


O objetivo da medida era pôr fim a uma pendenga entre a iniciativa privada - que não aceitava o fim dos contratos - e o governo federal. Mas na prática criou uma nova briga. A Secretaria Especial de Portos (SEP) e algumas autoridades portuárias já avisaram que vão continuar seguindo a regra anterior, que determinava a licitação das áreas arrendadas antes de 1993, com contratos vencidos ou a vencer. Ou seja, a resolução terá pouco efeito no setor, a não ser dar mais munição para uma série de discussões judiciais no setor.

A origem do problema está na implementação da Lei dos Portos. Na época, todos os contratos teriam que ser adequados à nova lei, mas muitos terminais não passaram por esse processo e ficaram sem a cláusula de prorrogação das atividades portuárias. Apesar disso, o presidente da Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP), Wilen Manteli, garante que os terminais têm direito à renovação dos arrendamentos.

Seu pleito foi levado à Advocacia Geral da União (AGU), que deu parecer positivo à reivindicação. "Foi com base nessa resposta que elaboramos a Resolução nº 1.837", afirmou o diretor-geral da Antaq, Fernando Fialho. Segundo ele, apenas poderão pedir a prorrogação dos contratos aqueles terminais que estejam cumprindo todas as determinações da autoridade portuária e atendam às novas exigências da resolução. Mas a posição do presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), José Roberto Correia Serra, é a de que todos deverão passar por processo de licitação, como já ocorreu com duas áreas, uma da Cargill e outra da Vopak.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Codesp quer reestatizar áreas do Porto de Santos

A Codesp planeja reestatizar áreas operacionais do Porto de Santos, aproveitando o término de concessões antigas. A ideia, ainda em estudo pela estatal, visa dar mais espaço para os operadores portuários de cais público do complexo.

O plano fo irevelado com exclusividade para A Tribuna pelo presidente da Companhia Docas, José Roberto Correia Serra. Ele afirmou que a estratégia deve fazer parte do novo plano diretor do Porto. Ele não confirmou, mas explicou que regiões portuárias como a do Saboó podem ser utilizadas para impulsionar as atividades de operadores que não possuem terminais próprios.

Segundo Serra, as áreas de uso público no Porto de Santos, hoje, se resumem a berços de cais usados “praticamente como uma extensão de quem está na retroárea (os arrendatários privados)”.

Leia a matéria completa na edição impressa desta terça-feira de A Tribuna

Seminário discute a profissionalização da gestão portuária

por Daniel Lúcio Oliveira de Souza *


“Importância da Gestão Portuária Pública para a Eficiência do Setor Portuário Brasileiro” foi o evento no qual participei como palestrante, em Santos (São Paulo), no dia 19 último.

O seminário, promovido pela Federação Nacional dos Portuários, e que contou com a presença de líderes sindicais, representante da Secretaria de Portos, Codesp, Secretaria Municipal de Assuntos Portuários de Santos, dentre outros, discutiu os entraves que existem para a eficiente gestão dos portos públicos brasileiros.

Principais tópicos da palestra:

• O marco regulatório portuário do Brasil está bagunçado. Dos 27 portos públicos, cada um tem tratamento, gestão, regulação e estrutura diferente, ou seja: o País não tem “um modelo portuário”, e sim uma coletânea;

• A atual legislação, em especial a Lei 8.630/93, deve ser aprimorada. Passados 17 anos, não atende mais as atuais necessidades nem mesmo estabelece um modelo harmônico;

• Os Conselhos de Autoridade Portuária devem ser aprimorados em sua representatividade e compartilhamento de responsabilidades na gestão. Sérgio Aquino, do CAP do Porto de Santos, propôs que os gestores portuários indicados por governadores ou ministro dos portos, fossem sabatinados e homologados previamente pelos CAPs. Estou de acordo!

• O presidente da FNP, Eduardo Guterra, disse que os dirigentes portuários em geral são “políticos que perderam a eleição e que precisam de um cargo diretivo no governo”. Com minha concordância plena!

• Citei ainda que a imagem negativa que ainda o setor público possui no Brasil: “o que é público é ineficiente e o que é privado é mais competente.” Disse que quando estamos ocupando um cargo público somos tachados de incompetentes, mas quando estamos no setor privado a adjetivação já é o contrário.

No final, percebeu-se um total alinhamento das ideias e necessidade do imenso trabalho que se tem pela frente na modernização da gestão portuária pública nacional.

Texto publicado em 26 de Outubro de 2010 -
Site: PortoGente

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Importação em alta muda rotina nos portos

Santos, as cargas de importação nos pátios dos principais terminais superam os contêineres carregados para exportação. Hoje 55% dos contêineres cheios no Tecon Santos, principal terminal do setor no Brasil, são de produtos importados e 45% correspondem a caixas carregadas para exportação. Historicamente, a relação no terminal foi inversa.

"Isso significa um aumento de 10 pontos percentuais em relação a 2009", disse Caio Morel, diretor de operações da Santos Brasil. Ele avaliou que a tendência é de manutenção dessa dinâmica até o fim do ano. Impulsionadas pela valorização do real, as importações estão sustentando grande parte do crescimento dos terminais de contêineres este ano. Só em agosto, o Tecon Santos movimentou 31.848 unidades na importação, 66% acima do mesmo mês de 2009. De janeiro a setembro, o terminal movimentou no total (exportações e importações) 625.330 unidades, segundo a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). O número foi 26,4% maior do que as 494.606 mil unidades dos nove meses do ano passado.

No conjunto, o porto de Santos movimentou 1,27 milhão de contêineres de janeiro a setembro, 18,7% acima do volume de pouco mais de um milhão de unidades registrado em igual período de 2009. Na importação, o fluxo de contêineres no porto atingiu 645,8 mil unidades até setembro de 2010, com aumento de 20,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Na exportação, o crescimento foi de quase 17%.

No Rio, que tem tradição de ser um porto importador, os desembarques estão ainda mais fortes. A MultiRio, um dos terminais de contêineres do porto, movimentou 42,3 mil unidades cheias na importação de janeiro a setembro, crescimento de 46% em relação a igual período de 2009. "A importação é o motor que está fazendo a movimentação crescer", disse Luiz Henrique Carneiro, presidente da MultiRio. No Sul e no Nordeste, as importações também estão em alta.

No terminal da Portonave, em Itajaí (SC), as importações aumentaram 103% em nove meses de 2010 na comparação com o mesmo período de 2009. "Câmbio e incentivos fiscais existentes em Santa Catarina ajudam a explicar esse crescimento", disse o gerente comercial da Portonave, Juliano Perin. O mix de carga na empresa se alterou de forma importante. Em 2008, 20% da movimentação do terminal equivaliam a fluxos de importação, percentual que este ano, na média até setembro, situou-se em 45%, disse Perin.

A Wilson, Sons também registra aumento das importações. No terminal da empresa em Rio Grande (RS), os desembarques de contêineres cheios cresceram 57% até setembro, enquanto as exportações caíram 13% em volume no mesmo período. Em Salvador, onde a empresa tem outro terminal, a importação cresceu 30% e a exportação caiu 13% de janeiro a setembro em relação a igual período do ano passado.

Nos terminais da Wilson, Sons a exportação é maior do que a importação. Em Rio Grande, em 2008, de cada 100 contêineres movimentados 25 eram de importação e 75 de exportação. Em 2010, essa relação alterou-se para 30-70. O forte crescimento da importação compensa a queda da exportação na movimentação dos terminais, disse Sérgio Fisher, vice-presidente de terminais e logística da empresa.

Embora o tempo de permanência das importações nos terminais seja maior do que o tempo gasto na exportação, em função de providências burocráticas (no Tecon Santos está em 13 dias, ante 7 das exportações), o aumento dos desembarques tende a equilibrar o fluxo de contêineres. "Acaba havendo sobra de contêineres vazios para serem reposicionados para exportação", disse Caio Morel, diretor da Santos Brasil.

Uma carga que tem se beneficiado da oferta de cofres é o açúcar. Tradicionalmente embarcada solta ou ensacada em navios graneleiros, a commodity vem sendo conteinerizada. Além disso, a remuneração do contêiner cheio na movimentação portuária é superior à do vazio, mas o executivo não disse quanto.

O presidente da Codesp, José Roberto Correia Serra, disse que com o crescimento exponencial das importações os terminais estão com a capacidade "super utilizada". Questionado sobre supostos gargalos e sobre reclamações de que há filas de navios de contêineres no porto, Serra disse que se trata mais de uma questão circunstancial e não de falta de infraestrutura. Ele afirmou que as obras de dragagem por vezes interrompem o tráfego no canal.

Gustavo Pecly, diretor-presidente da Libra Terminais, disse que o ideal é que o movimento entre exportação e importação seja equilibrado. Assim, é mais fácil administrar a ocupação dos terminais ainda mais em Santos, onde a gestão de espaços é importante. Pecly disse que, em Santos, cerca de 55% dos contêineres cheios são de cargas de importação e 45% de exportação, percentuais iguais aos da Santos Brasil. "A relação já foi meio a meio", disse Pecly.

A Libra reformou um armazém para operar carga solta em Santos e tem planos de expansão não só no principal porto do país como também no Rio. Outras empresas como Multiterminais e Wilson, Sons também preparam investimentos de expansão dos seus terminais, o que lhes permitirá continuar a atender o crescimento do comércio exterior brasileiro .

Agnes Barbeito de Vasconcellos, presidente do Tecondi (Terminal para Contêineres da Margem Direita) de Santos, afirma que em tempos de pujança das importações as cargas permanecem mais tempo nos terminais e isso acaba se refletindo nos acessos ao porto, que ficam mais congestionados. De janeiro a agosto, os desembarques no Tecondi - que tem cerca de 15% de participação na movimentação de contêineres de Santos - totalizaram 94,5 mil TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés), 86,3% a mais do que no mesmo período de 2009. As exportações em oito meses fecharam em 78,9 mil TEUs, aumento de 20,6% sobre o mesmo período de 2009.

(Fonte: Valor Econômico/Fernanda Pires* e Francisco Góes | De Santos e do Rio)

Rio e Salvador têm projetos de ampliação de R$ 1 bilhão

Do Rio - Libra, Multiterminais e Wilson, Sons têm programados investimentos de cerca de R$ 1 bilhão para expandir a capacidade de movimentação de terminais de contêineres e automóveis nos portos do Rio e de Salvador. Cerca de 80% desses recursos serão aplicados no porto do Rio pela Multiterminais e grupo Libra.

Luiz Henrique Carneiro, presidente da Multi-Rio, ligada ao grupo Multiterminais, disse que em três anos o porto do Rio deverá ter capacidade para movimentar 2 milhões de TEUs (contêiner equivalente a 20 pés) por ano, volume equivalente a 4,65 vezes a movimentação projetada para 2010. Carneiro disse que a capacidade atual da MultiRio é de 665 mil TEUs por ano, número que deverá ser expandido em cerca de 50% e atingir 1 milhão de TEUs por ano.

O projeto da Multi-Rio já foi analisado pela Companhia Docas do Estado do Rio de Janeiro (CDRJ) e depende de aprovação da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Carneiro disse que o investimento total no projeto, considerando-se construções e obras, deve situar-se em R$ 500 milhões, 66% acima da projeção inicial que era de R$ 300 milhões. Os recursos consideram a expansão da Multi-Rio e da Multi-Car, empresa do grupo que movimenta automóveis e que vai se expandir por meio da construção de um edifício-garagem no porto.

A Libra também vai ampliar a capacidade do terminal de contêineres no Rio, um investimento de R$ 350 milhões, disse Gustavo Pecly, diretor-presidente da Libra Terminais. A estimativa inicial da Libra era investir R$ 270 milhões. No mercado, comenta-se que está havendo um encarecimento por força de aumentos nos custos de equipamentos e da construção. O plano da Libra é mais do que dobrar a capacidade de movimentação de contêineres no Rio.

O projeto passa por negociações com CDRJ e Antaq. A Libra tem projeto de integrar os terminais que detém em Santos, mas depende de entendimentos com a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). Por enquanto, a Libra investiu R$ 15 milhões para reformar um de seus armazéns em Santos para operar carga solta, o que garante capacidade adicional de armazenar o equivalente a mais de mil contêineres por mês.

Em Salvador, a Wilson, Sons conseguiu autorização para expandir o terminal da empresa em um investimento de R$ 100 milhões, entre recursos próprios e financiamentos, disse Sergio Fisher, vice-presidente de terminais e logística. O projeto visa adequar o terminal ao crescimento de tamanho dos navios.

(Fonte: Valor Econômico/FG)

sábado, 23 de outubro de 2010

Portuário denuncia irregularidades trabalhistas no Porto do Aratu

Bruno Rios
reportagem

O trabalhador portuário Jorge Haile procurou o PortoGente para relatar o que ele classifica como irregularidades gritantes no dia a dia do Porto de Aratu, na Bahia. De acordo com Jorge, em mais de uma oportunidade foram chamadas pessoas alheias ao sistema portuário para o serviço de atracação e desatracação de navios, que prevê a utilização de mão de obra avulsa neste caso.

* Diretor da Intermarítima rebate acusações e as classifica de irresponsáveis

“É uma situação totalmente ilegal. Pela lei, o serviço de atracação é nosso e estão querendo tirar o trabalho das mãos dos avulsos para substituir a gente por uma mão de obra mais barata, ganhando um salário-mínimo e nada mais. Trata-se de uma ousadia sem tamanho o que vem ocorrendo em Aratu e procurei PortoGente para mostrar ao Brasil o descaso conosco. Na última vez em que deu problema aqui na Bahia, quiseram colocar à força gente que não é avulsa.”

Jorge Haile refere-se ao dia 7 de outubro, última vez que a empresa Vetor, segundo ele auxiliada por uma operadora portuária, a Intermarítima, levou ao Porto de Aratu vários trabalhadores que não eram portuários, tampouco faziam parte do registro de dados do Órgão Gestor de Mão de Obra de Salvador e Aratu (Ogmosa).

“Queriam colocar gente que nada sabe do trabalho no Porto de Aratu para realizar o trabalho de atracação de navios. Tentaram tirar o avulso à força e colocar os seus funcionários, desrespeitando a lei. No dia 7, tinha gente que nem nadar sabia e a empresa empurrara para o serviço. Como alguém assim pode prestar um serviço no porto? E tudo isso ocorreu com a conivência da Codeba e da Guarda Portuária, que tentou intimidar os avulsos”.

O portuário acredita que a investida de empresários sobre o serviço de atracação e desatracação de navios tem, sobretudo, motivação financeira. “É simples. O dono do navio paga R$ 4 mil para cada um que o atraca em terra. A diária do avulso é de R$ 52,00. Se não mudar nada, o intermediário fica com R$ 3,9 mil na mão. E se tirar o avulso, o lucro sobe ainda mais.”

Fonte: PortoGente

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

“A importância da Gestão Portuária Pública para a Eficiência do Setor Portuário Brasileiro”




Este foi o Tema do Seminário que Movimentou a Cidade de Santos durante dois dias

Nos últimos dias, 19 e 20 de outubro, a Federação Nacional dos Portuários (FNP), DIEESE e o SINDAPORT, movimentaram a cidade de Santos em São Paulo. O encontro das entidades foi para a realização do seminário: “A importância da Gestão Portuária Pública para a Eficiência do Setor Portuário Brasileiro” que aconteceu no auditório Waldemar Neves Guerra, localizado na própria sede do sindicato.



Durante a solenidade de abertura, autoridades locais e do setor portuário prestigiaram o evento. Para composição da mesa, o evento contou com a s presenças de lideranças como: Presidente da FNP, Eduardo Lírio Guterra; Presidente do Sindaport Everandy Cirino, Secretário de organização sindical da CUT Nacional Jacy Afonso; Sérgio Aquino representante da Prefeitura de São Paulo, Daniel Lúcio Souza Consultor Portuário, José Ricardo Ruschel representante e Assessor da SEP, Carlos Campos, Coordenador e infraestrutura econômica do IPEA, Aroldo e Sérgio Mendonça do Dieese, Mauro Salgado presidente da Fenop e Mário Teixeira, presidente da Fecconvib.

O Seminário foi decisivo para os trabalhadores portuários que tiveram a oportunidade de entregar ao Ministro da Secretária de Portos, Pedro Brito, o Manifesto em apoio para eleger Dilma Roussef Presidente do País. Documento este, elaborado pela FNP com o apoio de todos os sindicatos portuários filiados.




O documento propõe defender o Aumento dos Investimentos na infraestrutura portuária e na logística de transportes através do PAC- (Programa de Aceleração do Crescimento); O Fortalecimento da Previdência Complementar no Setor Portuário; Manutenção da Secretaria Especial de Portos; Manutenção das administrações Públicas, Profissionalização da Gestão Portuária; valorização do Trabalho Portuário. Com estas propostas o documento foi assinado por todos os sindicatos filiados a FNP e entregue nas mãos do Ministro que compareceu ao seminário no último dia do evento.

Na manhã do dia 20, presidentes dos sindicatos filiados á FNP e seus representantes se reuniram para darem continuidade aos trabalhos realizados no dia anterior. A discussão girou em torno de quais encaminhamentos deverão ser dados e quais decisões irão ser tomadas. Um grupo técnico será formado para representar os trabalhadores diante do governo, entre esta comissão, um representante do Dieese integrará a equipe. Esta decisão foi tomada por meio de voto, entre os sindicalistas presentes.


Veja todas as fotos em nossa galeria.

Comunicação FNP
Janara Rodrigues





quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Clipping Portuário- Seminário realizado em Santos pela FNP , em parceria com o DIEESE e o Sindaport, teve destaque em alguns veículos de comunicação

Seminário

Sindicalistas e autoridades defendem manutenção da gestão pública dos portos
De A Tribuna On-line




Sindicalistas e autoridades defenderam a manutenção da gestão pública dos portos brasileiros, durante a abertura do seminário “A importância da gestão portuária pública para eficiência do setor portuário brasileiro”, que acontece até esta quarta-feira, da sede do Sindicato dos Empregados na Administração Portuária (Sindaport).

"Porto é interesse público e a gestão portuária pública tem que ser uma bandeira inegociável", afirmou o presidente do Conselho de Autoridade Portuária de Santos (CAP), Sérgio Aquino.

Para o presidente da Federação Nacional dos Portuários, Eduardo Guerra, o setor precisa defender a modernização dos complexos, mas garantindo que sejam públicos. A mesma defesa foi feita ainda por José Ricardo Ruschel, assessor especial do ministro da Secretaria de Portos (SEP) da presidência da República, Pedro Brito.

O seminário é realizado pela Federação Nacional dos Portuários em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) e o Sindaport/SP.


Sindicalista portuário quer diretoria de docas paritária
PortoGente



Todos os cargos de superintendências devem ser ocupados por funcionários de carreira. E as diretorias da empresa devem ser compostas por 50% do quadro de carreira e os outros 50% como cargo de confiança ou indicação. Esta é a fórmula ideal para a composição das Autoridades Portuárias do País apresentada pelo presidente do Sindicato dos Empregados na Administração Portuária do Porto de Santos (Sindaport), Everandy Cirino, no último dia do seminário nacional “Importância da Gestão Portuária Pública para a Eficiência do Setor Portuário Brasileiro”, nesta quarta-feira (20), em Santos.

Uma forma, explica, de valorizar o quadro de carreira das companhias docas. Cirino também externou a vontade de discutir a permanência do ministro Pedro Brito à frente da Secretaria de Portos (SEP), caso a candidata Dilma Rousseff, apoiada pelo presidente Lula, seja eleita no dia 31 próximo.

Leia também
* Portuários divulgam manifesto em apoio a Dilma Rousseff

Portuários defendem gestão pública
20/10/2010A Tribuna - Porto e Mar -


Sindicatos de trabalhadores portuários de todo o Brasil e autoridades defenderam ontem, em Santos, a manutenção da gestão pública dos complexo nacionais, com o fortalecimento da Secretaria de Portos (SEP). O pleito será encaminhado apenas à candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, apoiada pelo segmento. A estratégia foi definida no seminário A importância da gestão pública para a eficiência do setor portuário brasileiro, realizado na sede do Sindicato dos Empregados na Admi nistração Portuária (Sindaport). O evento termina hoje. Os sindicalistas portuários enviarão o documento com a proposta apenas a Dilma por considerarem que José Serra, candidato à Presidência da República pelo PSDB, é contrário à SEP, criada no Governo Lula e considerada um marco do setor portuário nacional. Eles se baseiam no anúncio feito pelo tucano, no início de sua campanha, de que extinguirá a pasta, reintegrando os portos ao Ministério dos Transportes. À época, a proposta de Serra foi corrigida pelo prefeito de Santos, João Paulo Papa, ao afirmar que a ideia do candidato visa integrar, "numa mesma estrutura, os principais instrumentos de logística". Conforme o prefeito, não passou pela cabeça do ex-governador reduzir a importância dos portos no desenvolvimento do País. O teor da carta a ser enviada a Dilma foi revelado com exclusividade para A Tribuna pelo presidente da Federação Nacional dos Portuários (FNP), Eduardo Guterra, e pelo presidente do Sindaport, Everandy Cirino dos Santos. Nela, os sindicatos de portuários do País pedem o aumento dos investimentos na infraestrutura portuária, o fortalecimento da previdência complementar no setor, a manutenção da SEP e das administrações portuárias públicas, a profissionalização da gestão e a valorização do trabalho no meio. "Temos que blindar a gestão portuária. Também temos que lutar para manter e fortalecer a SEP, ou vamos voltar para dentro do Ministério dos Transportes e de novo seremos jogados para quinto plano",disse Guterra, na abertura do seminário. No evento, o secretário de Assuntos Portuários e Marítimos de Santos e do Conselho de Autoridade Portuária (CAP), Sérgio Aquino, defendeu a continuidade do caráter público, porém com a descentralização da administração, incluindo cada vez mais os municípios na condução dos seus complexos.

Modernização dos portos e participação dos trabalhadores
20/10/2010

Seminário portuário realizado em Santos debateu a Importância da gestão portuária pública para a eficiência do setor
Escrito por: CUT Nacional*


Representantes de trabalhadores portuários de todo o país e autoridades estiveram reunidos nos dias 19 e 20 de outubro, no seminário “A Importância da Gestão Portuária Pública para Eficiência do Setor Portuário Brasileiro”, realizado no auditório da sede do SINDAPORT (Sindicato dos Empregados na Administração Portuária), em Santos/São Paulo. O evento foi promovido pela Federação Nacional dos Portuários em parceria com o DIEESE.


O ministro de Portos, Pedro Brito, participou da abertura do seminário que contou com a presença dos consultores José Ricardo Ruschel dos Santos e Daniel Lúcio Souza que falaram sobre a “Organização institucional e a gestão dos portos brasileiros”.

O presidente do SINDAPORT e vice-presidente da Federação Nacional dos Portuários, Everandy Cirino dos Santos, destacou a importância do evento para a discussão de assuntos de grande relevância para o setor portuário. “A infraestrutura e a modernização dos portos, bem como a participação dos trabalhadores diante das mudanças que atingem o setor estiveram entre os temas debatidos. É muito importante a realização de um evento como este aqui em Santos onde está o maior porto do país”, ressaltou.


A CUT esteve representada por Jacy Afonso de Melo, secretário nacional de Organização. Representantes do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Federação Nacional dos Operadores Portuários (Fenop), Prefeitura de Santos e sindicatos de trabalhadores portuários de todo o país também marcaram presença no evento.


Confira abaixo os temas discutidos no evento:



- Organização institucional e gestão dos portos brasileiros - José Ricardo Ruschel dos Santos, assessor Especial da Secretaria de Portos e Daniel Lúcio Souza, consultor portuário;


– A modernização e os investimentos nos portos brasileiros - Carlos Álvares da Silva Campos Neto, coordenador de Infraestrutura Econômica do Ipea;


- O desenvolvimento brasileiro, os trabalhadores e a infraestrutura portuária - Sérgio Mendonça, do Dieese/SP;


- Os desafios dos portos brasileiros na visão dos atores sociais - Eduardo Lirio Guterra, presidente da FNP e Mauro Salgado, presidente da FENOP;


Além deste temas, o evento discutiu a necessidade de se realizar um projeto com propostas para o setor portuário, bem como a criação de um Grupo de Trabalho técnico para elaborar a Minuta do Projeto a ser apresentado ao BNDES.


Os Portuários também emitiram um manifesto em apoio à continuidade do projeto iniciado no governo Lula, expresso na candidatura de Dilma Rousseff.



A Federação Nacional dos Portuários e mais treze entidades representativas do setor assinaram o documento que traz entre os pontos principais:

Aumento dos investimentos na infraestrutura portuária e na logística de transportes através do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento;
Fortalecimento da Previdência Complementar no setor portuário;
Manutenção da Secretaria Especial de Portos-SEP;
Manutenção das Administrações Portuárias Públicas;
Profissionalização da Gestão Portuária;
Valorização do Trabalho Portuário;

* com informações do Sindaport.

Federação Nacional dos Portuários realiza seminário sobre Gestão PortuáriaA atividade inicia nesta terça-feira, dia 19, na cidade de Santos, litoral de SP.

A Federação Nacional dos Portuários (FNP-CUT) em parceria com o DIEESE e o SINDAPORT/SP realizam nos dias 19 e 20 de outubro na cidade de Santos, o seminário “A Importância da Gestão Portuária Pública para Eficiência do Setor Portuário Brasileiro”. O evento reunirá autoridades do setor tais como a Secretaria Especial de Portos (SEP), bem como representantes do IPEA, FENOP, FECCONVIB, CUT, Prefeitura de Santos e dos sindicatos filiados à FNP-CUT. (foto: Eduardo Guterra e o Ministro dos Portos, Pedro Brito)
O encontro debaterá os seguintes temas: organização institucional e gestão dos portos brasileiros; a modernização e os investimentos nos portos; o desenvolvimento brasileiro; os trabalhadores e a infraestrutua Portuária e os desafios dos portos brasileiros na visão dos atores sociais.
Segundo o presidente da FNP e vice-presidente da CNTT-CUT, Eduardo Guterra, a atividade também versará a importância do papel do Estado e do Setor Privado. “Queremos aprofundar o debate sobre estes temas que são tão importantes para os todos os trabalhadores portuários”, enfatizou.

Serviço:
Seminário “A Importância da Gestão Portuária Pública para Eficiência do Setor Portuário Brasileiro”.
Local: Auditório do Sindaport/SP- Rua Júlio Conceição, nº 91- Santos-SP
Data: 19 e 20 de outubro de 2010
Abertura: 09 horas do dia 19/10/2010

Com informações do Blog da FNP ( www.fnportuarios.blogspot.com)
Transportando CNTT-CUT

Secretário Nacional de Comunicação: Célio Barros
Assessoria de Comunicação: Mídia Consulte
Redação: imprensa@cntt-cut.org.br - transportando@cntt-cut.org.br
Siga-nos:www.twitter.com/cnttcut

Seminário sobre Gestão Portuária agita São Paulo


Publicada dia 16 de October de 2010




Nas próximas terça (19) e quarta feira (20) acontece no Auditório do Sindaport/ SP, localizado na Cidade de Santos (SP), o seminário “A Importância da Gestão Portuária Pública para Eficiência do Setor Portuário Brasileiro”.

O evento contará com a presença de autoridades da Secretária Especial de Portos (SEP) e representantes de entidades como o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), a Federação Nacional dos Operadores Portuários (FENOP), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Prefeitura de Santos, os Sindicatos filiados à Federação Nacional dos Portuários (FNP) e outros convidados.

O evento é realizado pela Federação Nacional dos Portuários em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) e o SINDAPORT/SP.

Entre os temas que serão abordados durante o encontro estão: ‘Organização Institucional e Gestão dos Portos Brasileiros’, ‘A modernização e os investimentos nos Portos’, ‘Desenvolvimento Brasileiro, os trabalhadores e a infraestrutua Portuária’, ‘Desafios dos Portos Brasileiros na visão dos atores Sociais’ e ‘O papel do Estado e do Setor Privado’.

Mattedi – Assessoria de comunicação/ ASSECS – assecs@codesa.gov.br)

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Audiência Pública em Manaus teve a presença da Federação Nacional dos Portuários



A pedido do SINDPORTO- AM, a Deputada Therezinha Ruiz (DEM), realizou No dia 8 de outubro em Manaus, audiência pública para resolver uma situação que já se arrastava por vários anos, os funcionários da extinta Portobrás que não tiveram nenhuma garantia de seus direitos trabalhistas na época em que foram demitidos de forma injusta e arbitrária, no ano do Governo do Presidente Fernando Collor.

Diante deste contexto, a Federação Nacional dos Portuários esteve presente na audiência junto ao companheiro Rui Martinho Teixeira Johnson, presidente do Sindicato de Manaus que há vários anos se empenha na luta para conquista dos direitos dos trabalhadores.



O Presidente Eduardo Guterra nos relata quais foram os pontos de destaque desta audiência e qual sua importância.



1-Federação Nacional dos Portuários- A audiência foi satisfatória?

Eduardo Guterra- Foi, pois compareceram mais de 150 Portuários e Portuárias. Fizemos um resgate das mudanças no setor, desde a extinção da Portobrás, até os PDV’s e as Demissões nas Cias Docas.
Reafirmamos o compromisso da FNP com todos os trabalhadores indistintamente. Colocamos á entidade a disposição de mais esta luta.

2- FNP- Como a FNP contribuiu com este trabalho?

Eduardo Guterra-
Entregamos á Deputada autora da Audiência, uma publicação do Banco Mundial sobre a Reforma Portuária no Brasil, onde se percebe claramente as repercussões para os trabalhadores.

3- FNP- Quais providências serão ou deverão ser tomadas depois a audiência?

Eduardo Guterra- A Nossa proposta foi aprovada e, a Assembléia Legislativa de Manaus irá enviar correspondências aos Deputados Federais solicitando a aprovação do Projeto que anistia os trabalhadores demitidos pelo governo Collor.

4-FNP- Qual a expectativa da FNP e do Sindporto diante do que foi debatido?

Eduardo Guterra- Sabemos que o tema é desafiador e abriu mais uma frente de Luta, pois depende muito da boa vontade do Congresso Nacional e do Governo Federal. Geralmente em um evento como este, se observa muito a participação e a mobilização dos trabalhadores, com certeza a nossa expectativa foi plenamente contemplada, é fundamental a demonstração de forças, de empenho e a vontade de Lutar, e o Sindiporto, na pessoa do Rui Johnson está de parabéns, pois mais uma vez mostrou o compromisso com a classe trabalhadora.

Comunicação FNP

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Seminário na cidade de Santos-

Com o tema: “A Importância da Gestão Portuária Pública para Eficiência do Setor Portuário Brasileiro”, a Federação Nacional dos Portuários em parceria com o DIEESE e o SINDAPORT/SP, realizarão nos dias 19 e 20 de outubro na cidade de Santos, o seminário sobre Gestão Portuária.

O evento contará ainda com as presenças de autoridades do setor como a Secretária Especial de Portos (SEP) e representantes de entidades como, IPEA, FENOP, CUT, Prefeitura de Santos, Sindicatos filiados á FNP e convidados.

Temas relevantes que serão abordados durante o encontro, como Organização Institucional e Gestão dos Portos Brasileiros, A modernização e os investimentos nos Portos, o Desenvolvimento Brasileiro, os trabalhadores e a infraestrutua Portuária, os Desafios dos Portos Brasileiros na visão dos atores Sociais, além do papel do Estado e do Setor Privado, farão parte dos painéis durante o primeiro dia.

Serviço:
Local: Auditório do Sindaport/SP- Rua Júlio Conceição , nº 91- Santos –SP
Data: 19 e 20 de outubro de 2010
Horário de Abertura: ás 09 horas do dia 19/10/2010
Comunicação FNP
Janara Rodrigues

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Carta Aberta á Nação Brasileira

Na condição de Presidente do Conselho Nacional de Pastores do Brasil – CNPB;
Presidente Nacional das Assembléias de Deus Ministério de Madureira; de Deputado Federal e
homem de Deus compromissado com a verdade, sinto-me no dever de respeitosamente
esclarecer:

1) Com relação à boataria cruel e mentirosa que permeia os meios de comunicação,
principalmente a internet com intuito irresponsável de difamar e plantar dúvidas concernente à
candidatura de Dilma Rousseff, tenho a dizer que em momento algum a afirmação “nem Cristo
impede ...”, saiu dos lábios da senhora Dilma Rousseff, sendo portanto, mera ficção e sórdida
mentira da parte desses autores.

2) Em reunião no dia 24 de julho próximo passado, na Sede Nacional das Assembléias de
Deus no Brasil em Brasilia-DF, na presença de mais de 3.000 (três mil) pastores e líderes de todos os Estados do Brasil e Distrito Federal e, com a participação de 14 denominações evangélicas mais representativas do segmento religioso do país foi firmado um compromisso público de que todos os temas que envolvam conceitos de fé e princípios ético-religiosos serão sempre de iniciativa do poder legislativo – Congresso Nacional – e nunca por iniciativa do poder executivo; sendo esta candidatura a única a se comprometer de forma expressa e pública com estes princípios. Afirmou inclusive a candidata Dilma Rousseff, ser defensora da valorização da vida, da família e dos seus conceitos fundamentais.

3) Portanto, tudo que passar disso é mera invenção e mentira de pessoas
descompromissadas com a verdade. Reitero neste momento a nossa posição de apoio total e irreversível à candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República Federativa do Brasil, com a certeza de que estamos no rumo certo do sucesso, do desenvolvimento, da melhoria de vida das pessoas, da valorização da família, dos princípios éticos cristãos, sendo estes inequivocamente a base para a vitória que todos queremos os quais são defendidos reiteradamente por Dilma Rousseff.

Bispo Doutor Daniel Ferreira

Católicos e evangélicos declaram voto em Dilma Rousseff

"Consideramos que, para o projeto de um Brasil justo e igualitário, a eleição de Dilma para presidente da República representará um passo maior do que a eventualidade de uma vitória do Serra, que, segundo nossa análise, nos levaria a recuar em várias conquistas populares e efetivos ganhos sócio-culturais e econômicos que se destacam na melhoria de vida da população brasileira", diz manifesto assinado por cristãos católicos e evangélicos. Documento também denuncia campanha de boatos e mentiras que circulam pela internet.
Redação

“Se nos calarmos, até as pedras gritarão!”(Lc 19, 40)Manifesto de Cristãos e cristãs evangélicos/as e católicos/as em favor da vida e da vida em Abundância!Somos homens e mulheres, ministros, ministras, agentes de pastoral, teólogos/as, padres, pastores e pastoras, intelectuais e militantes sociais, membros de diferentes Igrejas cristãs, movidos/as pela fidelidade à verdade, vimos a público declarar:

1. Nestes dias, circulam pela internet, pela imprensa e dentro de algumas de nossas igrejas, manifestações de líderes cristãos que, em nome da fé, pedem ao povo que não vote em Dilma Rousseff sob o pretexto de que ela seria favorável ao aborto, ao casamento gay e a outras medidas tidas como “contrárias à moral”.A própria candidata negou a veracidade destas afirmações e, ao contrário, se reuniu com lideranças das Igrejas em um diálogo positivo e aberto. Apesar disso, estes boatos e mentiras continuam sendo espalhados. Diante destas posturas autoritárias e mentirosas, disfarçadas sob o uso da boa moral e da fé, nos sentimos obrigados a atualizar a palavra de Jesus, afirmando, agora, diante de todo o Brasil: “se nos calarmos, até as pedras gritarão!” (Lc 19, 40).

2. Não aceitamos que se use da fé para condenar alguma candidatura. Por isso, fazemos esta declaração como cristãos, ligando nossa fé à vida concreta, a partir de uma análise social e política da realidade e não apenas por motivos religiosos ou doutrinais. Em nome do nosso compromisso com o povo brasileiro, declaramos publicamente o nosso voto em Dilma Rousseff e as razões que nos levam a tomar esta atitude:

3. Consideramos que, para o projeto de um Brasil justo e igualitário, a eleição de Dilma para presidente da República representará um passo maior do que a eventualidade de uma vitória do Serra, que, segundo nossa análise, nos levaria a recuar em várias conquistas populares e efetivos ganhos sócio-culturais e econômicos que se destacam na melhoria de vida da população brasileira.

4. Consideramos que o direito à Vida seja a mais profunda e bela das manifestações das pessoas que acreditam em Deus, pois somos à sua Imagem e Semelhança. Portanto, defender a vida é oferecer condições de saúde, educação, moradia, terra, trabalho, lazer, cultura e dignidade para todas as pessoas, particularmente as que mais precisam. Por isso, um governo justo oferece sua opção preferencial às pessoas empobrecidas, injustiçadas, perseguidas e caluniadas, conforme a proclamação de Jesus na montanha (Cf. Mt 5, 1- 12).

5. Acreditamos que o projeto divino para este mundo foi anunciado através das palavras e ações de Jesus Cristo. Este projeto não se esgota em nenhum regime de governo e não se reduz apenas a uma melhor organização social e política da sociedade. Entretanto, quando oramos “venha o teu reino”, cremos que ele virá, não apenas de forma espiritualista e restrito aos corações, mas, principalmente na transformação das estruturas sociais e políticas deste mundo.

6. Sabemos que as grandes transformações da sociedade se darão principalmente através das conquistas sociais, políticas e ecológicas, feitas pelo povo organizado e não apenas pelo beneplácito de um governante mais aberto/a ou mais sensível ao povo. Temos críticas a alguns aspectos e algumas políticas do governo atual que Dilma promete continuar. Motivo do voto alternativo de muitos companheiros e companheiras Entretanto, por experiência, constatamos: não é a mesma coisa ter no governo uma pessoa que respeite os movimentos populares e dialogue com os segmentos mais pobres da sociedade, ou ter alguém que, diante de uma manifestação popular, mande a polícia reprimir. Neste sentido, tanto no governo federal, como nos estados, as gestões tucanas têm se caracterizado sempre pela arrogância do seu apego às políticas neoliberais e pela insensibilidade para com as grandes questões sociais do povo mais empobrecido.

7. Sabemos de pessoas que se dizem religiosas, e que cometem atrocidades contra crianças, por isso, ter um candidato religioso não é necessariamente parâmetro para se ter um governante justo, por isso, não nos interessa se tal candidato/a é religioso ou não. Como Jesus, cremos que o importante não é tanto dizer “Senhor, Senhor”, mas realizar a vontade de Deus, ou seja, o projeto divino.

Esperamos que Dilma continue a feliz política externa do presidente Lula, principalmente no projeto da nossa fundamental integração com os países irmãos da América Latina e na solidariedade aos países africanos, com os quais o Brasil tem uma grande dívida moral e uma longa história em comum. A integração com os movimentos populares emergentes em vários países do continente nos levará a caminharmos para novos e decisivos passos de justiça, igualdade social e cuidado com a natureza, em todas as suas dimensões.

Entendemos que um país com sustentabilidade e desenvolvimento humano – como Marina Silva defende – só pode ser construído resgatando já a enorme dívida social com o seu povo mais empobrecido. No momento atual, Dilma Rousseff representa este projeto que, mesmo com obstáculos, foi iniciado nos oito anos de mandato do presidente Lula. É isto que está em jogo neste segundo turno das eleições de 2010.Com esta esperança e a decisão de lutarmos por isso, nos subscrevemos:

Dom Thomas Balduino, bispo emérito de Goiás velho, e presidente honorário da CPT nacional.Dom Pedro Casaldáliga, bispo emérito da Prelazia de São Feliz do Araguaia-MT.Dom Demetrio Valentini, bispo de Jales-SP e presidente da Cáritas nacional.Dom Luiz Eccel – Bispo de Caçador-SCDom Antonio Possamai, bispo emérito da Rondônia.Dom Sebastião Lima Duarte, bispo de Viana- Maranhão.Dom Xavier Gilles, bispo emérito de Viana- Maranhão.Padre Paulo Gabriel, agente de pastoral da Prelazia de São Feliz do Araguaia /MTJether Ramalho, líder ecumênico, Rio de Janeiro.Marcelo Barros , monge beneditino, teólogoProfessor Candido Mendes, cientista político e reitorLuiz Alberto Gómez de Souza, cientista político, professorZé Vicente, cantador popular. CearáChico César. Cantador popular. Paraíba/são pauloRevdo Roberto Zwetch, Igreja IELCB e professor de teologia em São Leopoldo.Pastora Nancy Cardoso, metodista, Vassouras / RJAntonio Marcos Santos , Igreja Evangélica Assembléia de Deus – Juazeiro – BahiaMaria Victoria Benevides, professora, da USPMonge Joshin, Comunidade Zen Budista do Brasil, São PauloAntonio Cecchin, irmão marista, Porto Alegre.Ivone Gebara, religiosa católica, teóloga e assessora de movimentos populares.Fr. Luiz Carlos Susin – Secretário Geral do Fórum Mundial de Teologia e LibertaçãoFrei Betto, escritor, dominicano.Luiza E. Tomita – Sec. Executiva EATWOT(Ecumenical Association of Third World Theologians)Ir. Irio Luiz Conti, MSF. Presidente da Fian InternacionalPe. João Pedro Baresi, pres. da Comissão Justiça e Paz da CRB (Conferência dos religiosos do Brasil) SPFrei José Fernandes Alves , OP. – Coord. da Comissão Dominicana de Justiça e PazPe. Oscar Beozzo, diocese de Lins.Pe. Inácio Neutzling – jesuíta, diretor do Instituto Humanitas UnisinosPe. Ivo Pedro Oro, diocese de Chapecó / SCPe. Igor Damo, diocese de Chapecó-SC.Irmã Pompeia Bernasconi, cônegas de Santo AgostinhoCibele Maria Lima Rodrigues, Pesquisadora.Pe. John Caruana, Rondônia.Pe. Julio Gotardo, São Paulo.Toninho Kalunga, São Paulo,Washingtonn Luiz Viana da Cruz, Campo Largo, PR e membro do EPJ (Evangélicos Pela Justiça)Ricardo Matense, Igreja Assembléia de Deus, Mata de São João/BahiaSilvania CostaMercedez Lopes,André MarmiliczRaimundo Cesar Barreto Jr, Pastor Batista, Doutor em ética socialPe. Arnildo Fritzen, Carazinho. RS.Darciolei Volpato, RSFrei Ildo Perondi – Londrina PRIr. Inês Weber, irmãs de Notre Dame.Pe. Domingos Luiz Costa Curta, Coord. Dioc de Pastoral da Diocese de Chapecó/SC.Pe. Luis Sartorel,Itacir GasparinCélio Piovesan, Canoas.RSToninho Evangelista – Hortolândia/SPGeter Borges de Sousa, Evangélicos Pela Justiça (EPJ), Brasília.Caio César Sousa Marçal – Missionário da Igreja de Cristo – Frecheirinha/CERodinei Balbinot, Rede Santa PaulinaPe. Cleto João Stulp, diocese de Chapecó.Odja Barros Santos – Pastora batistaRicardo Aléssio, cristão de tradição presbiteriana, professor universitário.Maria Luíza Aléssio, professora universitária, ex-secretária de educação do RecifeRosa Maria GomesRoberto Cartaxo Machado RiosRute Maria Monteiro Machado RiosAntonio Souto, Caucaia, CEOlidio Mangolim – PRJoselita Alves Sampaio – PRKleber Jorge e silva, teologia – Passo Fundo – RSTerezinha AlbuquerquePR. Marco Aurélio Alves Vicente – EPJ – Evangélicos pela Justiça, pastor-auxiliar da Igreja Catedral da Família/Goiânia-GOPadre Ferraro, Campinas.Ir, Carmem VedovattoIr. Letícia Pontini, discípulas, Manaus.Padre Manoel, PRMagali Nascimento Cunha, metodistaStela Maris da SilvaIr. Neusa Luiz, Abelardo Luz- SCLucia Ribeiro, sociólogaMarcelo Timotheo da Costa, historiadorMaria Helena Silva Timotheo da CostaIanete SampaioNey Paiva Chavez, professora educação visual, Rio de janeiroAntonio Carlos FesterAna Lucia Alves, BrasíliaIvo Forotti, Cebs – Canoas – RSAgnaldo da Silva Vieira – Pastor Batista. Igreja Batista da Esperança – Rio de JaneiroIrmã Claudia Paixão, Rio de JaneiroMarlene Ossami de Moura, antropóloga / Goiânia.Ir. Maria Celina Correia Leite, RecifePedro Henriques de Moraes Melo – UFC/ACEGFernanda Seibel, Caxias do Sul.Benedito Cunha , pesquisador popular, membro do Centro Mandacaru – FortalezaPe. Lino Allegri – Pastoral do Povo da Rua de Fortaleza, CE.Juciano de Sousa Lacerda, Prof. Doutor de Comunicação Social da UFRNPasqualino Toscan – Guaraciaba SCFrancisco das Chagas de Morais, Natal – RN.Elida AraújoMaria do Socorro Furtado Veloso – Natal, RNMaria Letícia Ligneul Cotrim, educadoraMaria das Graças Pinto Coelho/ professora universitária/UFRNIsmael de Souza Maciel membro do CEBI – Centro de Estudos Bíbicos RecifeXavier Uytdenbroek, prof. aposentado da UFPE e membro da coordenação pastoral da UNICAPMaria Mércia do Egito Souza, agente da Pastoral da Saúde Arquidiocese de Olinda e RecifeLeonardo Fernando de Barros Autran Gonçalves Advogado e Analista do INSSKarla Juliana Souza Uytdenbroek Bacharel em DireitoTargelia de Souza AlbuquerqueMaria Lúcia F de Barbosa, Professora UFPEDébora Costa-Maciel, Profª. UPEMaria Theresia Seewer107. Ida Vicenzia Dias Maciel108. Marcelo Tibaes109. Sergio Bernardoni, diretor da CARAVIDEO- Goiânia – Goiás110. Claudio de Oliveira Ribeiro. Pastor da Igreja Metodista em Santo André , SP.104 . Pe. Paulo Sérgio Vaillant – Presbítero da Arquidiocese de Vitória – ES106. Roberto Fernandes de Souza. RG 08539697-6 IFP RJ – Secretario do CEBI RJ107. Sílvia Pompéia.108. Pe. Maro Passerini – coordenador Past. Carcerária – CE109. Dora Seibel – Pedagoga, caxias do sul.110. Mosara Barbosa de Melo111. Maria de Fátima Pimentel Lins112. Prof. Renato Thiel, UCB-DF114 . Alexandre Brasil Fonseca , Sociólogo, prof. da UFRJ, Ig. Presbiteriana e coordenador da Rede FALE)115 Daniela Sanches Frozi, (Nutricionista, profa. da UERJ, Ig. Presbiteriana, conselheira do CONSEA Nacional e vice-presidente da ABUB)116. Marcelo Ayres Camurça – Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião – Universidade Federal de Juiz de Fora117. Revd. Cônego Francisco de Assis da Silva,Secretário Geral da IEAB e membro da Coordenação do Fórum Ecumênico Brasil118. Irene Maria G.F. da Silva Telles119. Manfredo Araújo de Oliveira120. Agnaldo da Silva Vieira – Pedagogo e Pastor Auxiliar da Igreja Batista da Esperança-Centro do Rio de Janeiro121. Pr. Marcos Dornel – Pastor Evangélico – Igreja Batista Nova Curuçá – SP122. Adriano Carvalho.123. Pe. Sérgio Campos, Fundação Redentorista de Comunicações Sociais – Paranaguá/Pr.124. Eduardo Dutra Machado, pastor presbiteriano125. Maria Gabriela Curubeto Godoy – médica psiquiatra – RS126. Genoveva Prima de Freitas- Professora – Goiânia127. M. Candida R. Diaz Bordenave128. Ismael de Souza Maciel membro do CEBI – Centro de Estudos Bíbicos Recife129. Xavier Uytdenbroek prof. aposentado da UFPE e membro da coordenação pastoral da UNICAP130. Maria Mércia do Egito Souza agente da Pastoral da Saúde Arquidiocese de Olinda e Recife131. Leonardo Fernando de Barros Autran Gonçalves Advogado e Analista do INSS132. Karla Juliana Souza Uytdenbroek Bacharel em Direito133. Targelia de Souza Albuquerque134. Maria Lúcia F de Barbosa (Professora – UFPE)135. Paulo Teixeira , parlamentar, São Paulo.136. Alessandro Molon, parlamentar, Rio de janeiro.137. Adjair Alves (Professor – UPE)138. Luziano Pereira Mendes de Lima – UNEAL139. Cláudia Maria Afonso de Castro-psicóloga- trabalhadora da Saúde-SMS Suzano-SP140. Fátima Tavares, Coordenadora do Programa de Pos-Graduação em Antropologia FFCH /UFBA141. Carlos Cardoso, Professor Associado do Departamento de Antropologia e Etnologia da UFBA.142. Isabel Tooda143. Joanildo Burity (Anglicano, cientista político, pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco,144. Paulo Fernando Carneiro de Andrade, Doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, Professor de Teologia PUC- Rio145. Aristóteles Rodrigues – Psicólogo, Mestre em Ciência da Religião146. Zwinglio Mota Dias – Professor Associado III – Universidade Federal de Juiz de Fora147. Antonio Francisco Braga dos Santos- IFCE148. Paulo Couto Teixeira, Mestrando em Teologia na EST/IECLB149. Rev. Luis Omar Dominguez Espinoza150. Anivaldo Padilha – Metodista, KOINONIA, líder ecumênico151. Nercina Gonçalves152. Hélio Rios, pastor presbiteriano153. João José Silva Bordalo Coelho, Professor- RJ154. Lucilia Ramalho. Rio de janeiro.155. Maria Tereza Sartorio, educadora, ES156. Maria José Sartorio, saúde, ES157. Nilda Lucia Sartorio, secretaria de ação social, Espírito santo158. Ângela Maria Fernandes -Curitiba 159. Lúcia Adélia Fernandes160. Jeanne Nascimento – Advogada em São Paulo /SP161. Frei José Alamiro, franciscano, São Paulo, SP162. Otávio Velho, antropólogo163. Iraci Poleti,educadora164.Antonio Canuto165. Maria Luisa de Carvalho Armando166. Susana Albornoz167. Maria Helena Arrochellas168. Francisco Guimarães169. Eleny Guimarães

Federação Nacional dos Portuários recebe convite para visita oficial aos Portos da Austrália e Cingapura


O Presidente da Federação Nacional dos Portuários, Eduardo Lírio Guterra, foi convidado pelo Ministério das Relações Exteriores, para integrar a delegação empresarial que acompanhará o Ministro Pedro Brito, Secretário dos Portos, em visita oficial á Austrália e a Cingapura.

Segundo informações do MRE, a Austrália é o principal parceiro do Brasil na Oceania. O porto de Cingapura possui o terminal de contêineres mais movimentados do mundo, operando 30 milhões de contêineres e recebendo mais de 140 mil embarcações por ano.

Esta missão tem entre os objetivos de modernização dos portos, conhecer também, as áreas do porto de Cingapura e Austrália, além do potencial para cooperação para o setor Naval.

Mais informações no site: http://www.braziltradenet.gov.br/

Comunicação FNP


quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Três cidades brigam pelo porto de águas profundas

A localização do porto de águas profundas, que será construído no Espírito Santo, será definida na próxima quarta-feira, na reunião coordenada pelo governador Paulo Hartung, que acontecerá no Palácio Anchieta. A definição do local que abrigará o superporto foi solicitada pelo ministro da Secretaria de Portos, Pedro Brito, que esteve ontem em Vitória e almoçou com o governador.

Brito quer a definição do local para lançar, ainda neste ano, o edital de licitação para escolher a empresa que fará o projeto do porto. Hoje existem três propostas para a construção do superporto. O Porto de Praia Mole, defendido pela Prefeitura de Vitória e pela Intersindical Portuária. Os outros dois locais apontados são a Ponta de Ubu, em Anchieta, no Litoral Sul, e em Barra do Riacho, emAracruz, no Litoral Norte

Depois de conversar com o ministro, Hartung agendou a reunião para a próxima semana. Participarão do encontro os dirigentes da organização não governamental Espírito Santo em Ação, os prefeitos de Vitória, Anchieta e Aracruz, os secretários estaduais de Desenvolvimento e de Transportes e Obras Públicas, dirigentes da Codesa e da Intersindical Portuária.

O custo para a elaboração do estudo de viabilidade de mercado, de viabilidade ambiental, e do projeto executivo, da ordem de R$ 20 milhões, será bancado pela Secretaria de Portos. Mas o dinheiro necessário para a construção do superporto – o valor deve superar a casa de R$ 1 bilhão – virá da iniciativa privada. O ministro quer logo contratar o projeto do porto para realizar a licitação da concessão no próximo ano.

A concessão à iniciativa privada é o modelo que viabilibizará a construção do porto, disse o ministro. Ele reafirmou que está descartada a participação a União na implantação do projeto. Brito disse que a Secretaria de Portos examina a localização do superporto em Praia Mole, mas admitiu que há a possibilidade de o empreendimento ser construído em outro local.

Brito, que participou da solenidade de abertura da Expoportos 2010, que acontece até amanhã, no Pavilhão de Exposições, em Carapina, disse que "o investimento em logística será a medida exata do sucesso do desenvolvimento da economia brasileira". O caminho do sucesso da economia do país, frisou, passa pela logística e pelos portos brasileiros.

BurocraciaO Porto de Vitória, juntamente com os portos de Santos e do Rio de Janeiro, foram escolhidos para receber os investimentos necessários à implantação do projeto "Porto sem Papel". O principal objetivo da medida é reduzir a média de tempo para a liberação de mercadorias de 5,4 dias para 2,4 dias.

A burocracia no processo de liberação de mercadorias é tão grande que acaba contribuindo para aumentar a ineficiência dos portos. Para se ter ideia da força da burocracia, basta dizer que 26 entidades interferem na operação portuária nos três níveis de governo (federal, estadual e municipal). Se isso não bastasse, há ainda necessidade da prestação de 935 operações (sem contar aquelas que são repetidas) a cada operação portuária.

Pedras serão retiradas de acesso ao portoEstá previsto para o final deste mês o início das obras de derrocagem (explosão) das pedras que estão no canal de acesso ao Porto de Vitória. A retirada vai possibilitar atingir a profundidade de 14 metros. O contrato com a empresa vencedora da licitação já está assinado e a Secretaria de Portos aguarda o parecer do Tribunal de Contas da União (TCU) para iniciar as obras. As explosões precisam de controle rigoroso para evitar a formação de ondas que poderiam comprometer a segurança das instalações portuárias e dos prédios próximos.

"O investimento em logística será a medida exata do sucesso do desenvolvimento da economia brasileira"Pedro Brito - Ministro da Secretaria de Portos

Fonte: A Gazeta (ES) Vitoria/Rita Bridi

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Governo repassa ao PORTUS segunda parcela de R$ 80 milhões


Conforme prometido pelo Ministro da Secretaria de Portos, Pedro Brito, durante o Congresso Nacional dos Trabalhadores Portuários, realizado em Brasília pela FNP no último mês de agosto, e também reafirmado pelo Presidente LULA á FNP, as duas parcelas de 80 milhões já foram liberadas ao PORTUS. Sendo a última dia 30 de setembro, totalizando o valor de R$ 160 milhões.

"Agora estamos acompanhando, o projeto do restante de R$150 milhões elaborados pela SEP, que já se encontra na Secretaria de Orçamento Federal( SOF), do Ministério do Planejamento", afirma o Presidente Eduardo Guterra, “estes recursos repassados ao PORTUS, significa o reconhecimento das dívidas das patrocinadoras pelo Governo Federal”.

O presidente destaca ainda que mesmo com este reconhecimento, há ainda muito a ser feito, “sabemos que isso não é suficiente, mas temos que ir vencendo cada batalha aos poucos com unidade e perseverança”.
Comunicação FNP


Federação Nacional dos Portuários participa de diversos eventos em outubro

Confira algumas das programações da FNP durante este mês de outubro.






Audiência Pública em Manaus

No dia 8 de outubro em Manaus no plenário Ruy Araújo, se realizará uma Audiência Pública com o objetivo de debater a situação dos funcionários demitidos da antiga Portobras, durante o Governo Fernando Collor e os Projetos de Lei que tramitam no Congresso Nacional, resgatando os direitos desses funcionários. Diante da importância deste encontro, a Federação Nacional dos Portuários estará presente durante a audiência representando a Classe trabalhadora Portuária.





Serviço:


Conforme aprovação do Requerimento nº 1756/2010 de autoria da Deputada Therezinha Ruiz, Líder do DEM, a realizar-se às 10 horas do dia 08 de outubro de 2010 , no plenário Ruy Araújo deste Poder na Av. Mário Ypiranga Monteiro, nº 3.950 - Parque 10.





Seminário em Santos

A Federação Nacional dos Portuários realizará na Cidade de Santos/SP, nos dias
19 e 20 de outubro próximo vindouro, um SEMINÁRIO, com as presenças dos
Presidentes dos Sindicatos Filados e de outros Diretores, além de Técnicos do Sistema Portuário, para estudar diagnóstico do setor, sob a luz das exigências da proposta do BNDES, além da constituição de um grupo permanente de trabalho.

A cada momento, se coloca em prova a capacidade de liderança, compromisso e inteligência das trabalhadoras e trabalhadores portuários.
Agora, novo desafio está colocado. Trata-se da Chamada Pública BNDES/FEP Prospecção n. 01/2010, para realização de estudo técnico de análise e avaliação da organização institucional, da eficiência da gestão portuária e, outros aspectos relevantes.

No contexto, entre outras abordagens, está a Lei 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, marco regulatório do setor portuário, a qual contou com a participação dos trabalhadores, em um momento político, completamente desfavorável para a classe laboral, em função da ideologia que se vivia naquela época, bem como do avanço desgovernado do neoliberalismo.
Então, surge um novo momento, diferentemente da época da Lei dos
Portos, onde os trabalhadores precisam unir esforços em torno do Projeto BNDES, que é uma inspiração da Secretaria Especial de Portos.

Reforçando a importância do evento, lembrando ainda, que sempre reivindicamos oportunidades para que nossas propostas sejam ouvidas e praticadas, então, desta forma, na nossa avaliação, ficar fora deste projeto, pode ser prejudicial a todos, em razão de que só iremos administrar o que os outros proporem, sem alternativas de contraponto.



Serviço:



O que: Seminário: A Importância da Gestão Portuária Pública para a Eficiência do Setor Portuário Brasileiro”.
Onde: Santos- São Paulo- realizar-se, no Auditório do SINDAPORT na Rua Júlio Conceição, 91 – Santos-SP.

Quando: 19 e 20 de outubro, partir das 9 h, do dia 19 de 2010Quem: FNP, DIEESE, SINDAPORT, Sindicatos Filiados, especialistas do setor portuário, prefeitura de Santos e convidados.





FNP e SINDIPORTO no mês de Setembro de 2010



No dia 17 de Setembro, na cidade de Belém do Pará a FNP participou da reunião em que tratou de temas relevantes para toda categoria, entre eles estavam:

1-Situação do Portus
2-Eleição no Condel e Confins do Portus.
3-Proposta de Seminário FNP/S1NDICATOS/DIEESE
4-Trabalho do BNDES sobre na Gestão Portuária e a Eficiência do Setor Portuário Brasileiro.
5-Reunião com as Diretorias do Sindiporto e Sindguapor
6-Filiação á CUT
7-Assembléia de Filiação Á CUT do SINDIPORTO e
SINDIGUAPOR.
-8-Reunião da Comissão Organizadora do Congresso-Relatório Final


Comunicação FNP


sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Cia. Docas recebe aporte de R$ 17,5 mi

Os recursos foram liberados, na noite de ontem, pelo ministro dos Portos, o economista cearense Pedro BritoEnquanto se prepara para dar início às obras de dragagem do Porto do Mucuripe, previstas para a próxima segunda-feira, a Companhia Docas do Ceará (CDC) recebeu, ontem, notícia de liberação, pelo ministro dos Portos, Pedro Brito, de R$ 17,5 milhões.

Liberado por meio de decreto presidencial, assinado em 14 de setembro último, os recursos foram destinados para aumento de capital social da CDC e para aplicação em benfeitorias na estrutura do porto de Fortaleza.Entre as obras, já em curso, que serão contempladas com os recursos, estão a adequação na pavimentação do porto, a implantação do novo sistema de combate a incêndio, construção de armazém de carga geral e a instalação de tomadas para contêineres frigoríficos.

O dinheiro irá viabilizar, ainda, a aquisição de armazém estruturado removível e a implantação de novo sistema de defensa e modernização do sistema de iluminação elétrica do terminal.ExpectativaAlém disso, estão previstos estudos e projetos para a racionalização da operação portuária e de proteção ao meio ambiente, o que deverá absorver outros R$16 milhões.

A maior expectativa, no entanto, está na liberação de R$ 60 milhões para implantação do terminal para movimentação de contêineres e de mais R$ 105,9 milhões, à construção de terminal marítimo de passageiros, do cais/berço de atracação para navios transatlânticos, à pavimentação e urbanização de acessos e estacionamento na área portuária, tudo com vistas à Copa do Mundo de Futebol de 2014.

Tais recursos estão previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC- 2), o que só deverá ser definido nos próximos meses.DragagemOrçada em cerca R$ 54,6 milhões, já assegurados pela Secretaria dos Portos, a dragagem do Porto do Mucuripe vai aprofundar o canal, que hoje varia de 10,5 a 11,5 metros, para 14 metros, alargá-lo de 100 para 160 metros, e ampliar a bacia de evolução em 100 metros.

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com

Investimento nos portos

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) começa segunda-feira uma espécie de censo nos grandes portos do País. O trabalho vai começar pelos 15 principais portos brasileiros, mas até o fim do ano deverá cobrir todo o sistema portuário nacional. As informações coletadas por técnicos da universidade vão compor um plano emergencial, que será entregue à Secretaria Especial de Portos (SEP), ligada à Presidência da República.

O plano irá prever um conjunto de ações para sanar ou reduzir restrições existentes nos portos. O objetivo é melhorar as condições do fluxo do comércio exterior em um período de três anos. As ações estarão voltadas para atividades como gestão, economia portuária e finanças, operação, logística e áreas de influência do porto, ambiente e planejamento.

O plano emergencial a ser entregue à SEP faz parte de uma estratégia maior que passa por estruturar um Plano Nacional de Logística Portuária (PNLP) para os 35 portos do país em um horizonte de 20 anos. O trabalho deverá indicar o que o sistema portuário do Brasil precisará para atender ao crescimento do comércio exterior, disse Fabrizio Pierdomenico, secretário de Planejamento e Desenvolvimento Portuário da SEP. A ideia do plano é dar uma visão do sistema portuário até 2030.

O PNLP será elaborado pela UFSC por meio de um termo de cooperação assinado com a SEP, em março deste ano, e que prevê o repasse de R$ 30 milhões pelo governo à universidade. Os recursos permitirão contratar técnicos, consultores e elaborar os estudos. O porto de Roterdã, na Holanda, considerado referência internacional, está atuando como consultor na parte do projeto, que trata da elaboração de planos diretores para os 15 principais portos.

Os 15 portos são Rio Grande (RS), Itajaí (SC), Paranaguá (PR), Itaguaí e Rio de Janeiro, ambos no Rio, Vitória (ES), Salvador e Aratu, na Bahia, Suape (PE), Mucuripe e Pecém, no Ceará, Itaqui (MA), Vila do Conde e Santarém, no Pará. O porto de Santos, que faz parte da lista, terá seu plano diretor revisto.

Além de elaborar o PNLP e os planos diretores, a UFSC também vai trabalhar na capacitação de pessoal das autoridades portuárias nos Estados e na montagem de uma base de dados que inclui um sistema de georeferenciamento, utilizado para indicar os melhores portos para as cargas, dependendo da origem.

O plano emergencial previsto para ser entregue ao governo até dezembro vai atacar questões comuns aos portos. "A tendência é termos ações estruturadas que resolvam problemas semelhantes em muitos portos ao mesmo tempo", disse Danilo Ramos, coordenador-geral do PNLP na UFSC.

Ramos disse que as ações do plano emergencial serão apoiadas não só nos dados coletados no censo portuário, mas também por informações "secundárias" encontradas em estudos e relatórios sobre o setor. Ele informou que estão previstas reuniões com associações e entidades de classe com interesses nos portos para determinar o que deve ser prioritário em termos emergenciais.

Para Pierdomenico, pensar o sistema portuário a longo prazo significa olhar a vocação de cada porto, analisar os tipos de carga e suas diferentes origens e ver quais serão os portos mais demandados. Um dos pontos que o PNLP vai estudar é a capacidade dos portos em termos de movimentação de cargas. O secretário afirmou que a SEP tem uma estimativa sobre a capacidade de movimentação, mas não quis antecipar o número, que será indicado pelo plano.

Quando estiver pronto, o PNLP vai indicar qual será a capacidade instalada necessária para os portos brasileiros daqui a 20 anos. Hoje é difícil obter dados precisos sobre a capacidade total de carga dos portos brasileiros. Há previsões sobre a movimentação.

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) prevê que este ano os portos e terminais privativos deverão movimentar 760 milhões de toneladas de cargas, volume 3,8% maior do que em 2009. O volume será inferior aos 768,3 milhões de toneladas de 2008.

Fonte: Valor Econômico