O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Fernando Fialho, participou nesta quarta-feira do 5º Fórum Brasil de Comércio Exterior, em Santos. Na ocasião, o executivo destacou a importância do Plano Geral de Outorgas (PGO) para o setor portuário nacional.
Durante palestra, ele citou as vantagens do estudo. “Planejamento estratégico para o setor; tem como fonte o PNLT; considera aspectos ambientais em seu mapeamento; indica áreas para expansão e ampliação das instalações portuárias existentes; permite a divulgação clara das políticas de fomento e desenvolvimento.”
Fialho lembrou que o PGO identificou 19 novas áreas e 45 subáreas para expansão e ampliação das instalações portuárias existentes. O diretor ressaltou que o estudo passará por revisão a cada dois anos.
O diretor enfatizou também as potencialidades hidroviárias do Brasil. “O Brasil conta com 13 mil quilômetros de vias utilizadas economicamente. Mas a extensão total das águas superficiais flúvio-lacustres chega a 63 mil quilômetros”, ressaltou.
Fialho disse, ainda, que “a matriz de transporte brasileira é inversamente proporcional à economia de custos, pois privilegia o transporte rodoviário em relação aos marítimo e ferroviário. Os modais de transportes não são concorrentes, mas complementares entre si”, afirmou, ressaltando que o modal aquaviário emite menos gás carbônico do que o rodoviário.
Codesp e terminais
Em 21 de setembro, Fialho participou de uma reunião com autoridades da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), na sede da entidade. A diretoria da autoridade portuária apresentou à comitiva da Agência alguns dados sobre a movimentação de carga no Porto de Santos.Depois da reunião na Codesp, Fialho realizou uma série de visitas técnicas pelos terminais do Porto de Santos. O diretor-geral visitou o T-Grão, o Marimex, o Tecondi, o Rodrimar e o Deicmar.
Fonte: A tribuna On Line
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