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terça-feira, 11 de maio de 2010

Porto ideal

É preciso que os pré-candidatos à presidência da República apresentem, já como postulantes oficiais, uma substancial programação para manter a linha de ação, de investimentos e de projetos para o desenvolvimento dos portos brasileiros.

Não se pode admitir deslizes como o do ex-governador paulista José Serra, de que, eleito, pretende extinguir a Secretaria Especial de Portos.

Os candidatos devem se cercar de assessores que trabalhem para aprimorar a máquina do sistema portuário montada na atual gestão e que, sem dúvida, ainda necessita de ajustes para tornar sua ação plural e efetiva.

Não é mais admissível que os portos sirvam de cabide de emprego para apaniguados de partidos aliados, em cargos nas estruturas físicas das companhias docas e em autarquias. Tantos foram os penduricalhos, em ações trágicas, que perdemos décadas de desenvolvimento, em infraestrutura e em competitividade internacional, e estamos pagando até hoje o preço desse atraso.

O disco mudou de lado. Agora há outro ponto de vista a respeito do sistema portuário e, bem ou mal, devemos sempre caminhar para o aprimoramento, para novos ajustes, no sentido do acerto. Um deles é manter na direção das autoridades portuárias um corpo técnico conhecedor dos problemas locais.

É hora de contabilizar ganhos e de evitar prejuízos. Os candidatos devem ter em mente que os portos são a alma do comércio exterior e a grande porta de entrada e de saída das cargas que valorizam a nossa economia.

Por isso, todos devem estudar a fundo a questão portuária, apresentar um programa específico para o setor, debater e propor soluções para se chegar ao porto ideal. Não há mais espaço para passos em falso.

Fonte: portogente

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