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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

PEQUENO CRESCIMENTO DO DESEMPREGO

1. As informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED mostram que, em janeiro, o total de desempregados no conjunto das sete regiões onde a pesquisa é realizada foi estimado em 2.291 mil pessoas, 57 mil a mais do que no mês anterior. A taxa de desemprego total cresceu ligeiramente, ao passar de 10,1%, em dezembro, para os atuais 10,4%. Segundo suas componentes, esse comportamento foi resultado da elevação da taxa de desemprego aberto (de 7,2% para 7,6%), uma vez que a de desemprego oculto (2,8%) não variou. A taxa de participação reduziu-se de 60,5% para 60,1%, no período em análise.

2. Em janeiro, o nível de ocupação reduziu-se em 0,8%. A eliminação de 165 mil postos de trabalho, diante da saída de 108 mil pessoas da População Economicamente Ativa, elevou o número de desempregados em 57 mil pessoas. O total de ocupados nas sete regiões investigadas foi estimado em 19.785 mil pessoas e a PEA, em 22.076 mil.

3. A taxa de desemprego total apresentou comportamento diferenciado entre as regiões pesquisadas: elevou-se em Recife, Belo Horizonte e São Paulo, manteve-se relativamente estável em Fortaleza, Porto Alegre e Salvador e decresceu ligeiramente no Distrito Federal.

4. O nível de ocupação diminuiu em Recife (1,8%), São Paulo (1,1%) e, em menor medida, em Salvador (0,6%) e Belo Horizonte (0,6%) e permaneceu em relativa estabilidade em Fortaleza (-0,3%) Porto Alegre (-0,1%) e no Distrito Federal (0,2%).

5. No conjunto das regiões, o nível ocupacional reduziu-se nos Serviços (121 mil ocupações, ou 1,1%), na Indústria (32 mil ocupações, ou 1,0%), na Construção Civil (28 mil, ou 2,1%) e no agregado Outros Setores (19 mil, ou 1,2%). Apenas no Comércio houve crescimento do nível de ocupação (35 mil, ou 1,1%).

6. Segundo posição na ocupação, o número de assalariados decresceu 0,6%. No segmento privado, o pequeno crescimento do assalariamento com carteira de trabalho assinada (0,5%) contrastou com a retração dos sem carteira (3,4%). Também se retraíram os contingentes de autônomos (0,8%), de empregados domésticos (0,9%) e dos classificados nas demais posições ocupacionais (2,9%).

7. Em dezembro, no conjunto das regiões pesquisadas, houve pequena redução dos rendimentos médios reais de ocupados (0,4%) e assalariados (0,6%), que passaram a ser estimados em R$ 1.389 e R$ 1.425, respectivamente.

8. O rendimento médio real dos ocupados aumentou em Fortaleza (1,3%, passando a valer R$ 876) e Salvador (1,2%, ou R$ 1.096), manteve-se em relativa estabilidade no Distrito Federal (0,2%, ou R$ 2.106) e reduziu-se em Belo Horizonte (2,1%, ou R$ 1.335) e, em menor proporção, em Porto Alegre (0,6%, ou R$ 1.364), Recife (0,5%, R$ 937) e São Paulo (0,5%, R$ 1.528).

9. No conjunto das regiões pesquisadas, as massas de rendimentos dos ocupados e dos assalariados permaneceram relativamente estáveis (0,3%). Em ambos os casos, esse desempenho refletiu pequenos acréscimos do nível de ocupação e variações negativas do rendimento médio real.

COMPORTAMENTO EM 12 MESES

OCUPAÇÃO APRESENTA MESMO RITMO DE CRESCIMENTO

10. Entre janeiro de 2010 e de 2011, no conjunto das regiões pesquisadas, o nível de ocupação elevou-se em 3,6%, mesma variação do mês anterior, nessa base de comparação. Nesse período, foram criadas 684 mil ocupações, número superior ao da entrada de pessoas no mercado de trabalho (279 mil), o que resultou na retração do contingente de desempregados em 405 mil pessoas. A taxa de participação recuou ligeiramente, ao passar de 60,4% para 60,1%, no período em análise.

11. O nível de ocupação cresceu em quase todas as regiões pesquisadas: Salvador (7,2%), Recife (6,9%), Porto Alegre (5,2%), Fortaleza (5,0%), São Paulo (3,6%) e Distrito Federal (1,3%). Pelo terceiro mês consecutivo, a exceção foi Belo Horizonte, onde houve redução de 2,3%.

12. Em termos setoriais, no conjunto das regiões, o nível de ocupação aumentou nos Serviços (383 mil postos de trabalho, ou 3,7%), no Comércio (160 mil, ou 5,1%), na Indústria (146 mil, ou 5,0%) e na Construção Civil (99 mil, ou 8,3%) e diminuiu no agregado Outros Setores (104 mil ocupações, ou 6,4%).

13. Segundo posição na ocupação, o assalariamento total elevou-se em 6,4%. O crescimento no segmento privado resultou da ampliação do número de empregados com carteira de trabalho assinada (9,3%), que mais que compensou a redução do contingente sem carteira (3,6%). Também aumentou o número de pessoas classificadas nas demais posições ocupacionais (4,0%), mas diminuíram os contingentes de empregados domésticos (5,5%) e autônomos (3,0%).

14. A taxa de desemprego total, no conjunto das regiões pesquisadas, diminuiu de 12,4%, em janeiro de 2010, para os atuais 10,4%. Segundo suas componentes, reduziram-se as taxas de desemprego aberto (de 8,3% para 7,6%) e oculto (de 4,1% para 2,8%), no mesmo período.

15. A taxa de desemprego total retraiu-se em todas as regiões pesquisadas, com maior intensidade nas de Recife, Salvador e Porto Alegre.

16. Entre dezembro de 2009 e de 2010, no conjunto das sete regiões, o rendimento médio real cresceu 7,8% para os ocupados e 4,2% para os assalariados. Regionalmente, o rendimento dos ocupados elevou-se em Recife (12,6%), São Paulo (11,0%), Distrito Federal (8,4%), Fortaleza (5,3%), Salvador (4,7%) e Porto Alegre (3,5%). Em Belo Horizonte, o rendimento médio praticamente não variou (-0,1%).
17. Para o conjunto das regiões pesquisadas, as massas de rendimentos de ocupados e assalariados cresceram 11,8% e 11,6%, respectivamente. Em ambos os casos, como reflexo de aumentos do nível de ocupação e do rendimento médio.

Fonte: Dieese
Autor: Assessoria de Comunicação

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