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terça-feira, 3 de abril de 2012

Presidente da FNP representa trabalhadores no Conselho de Competitividade do Plano Brasil Maior




O presidente da Federação Nacional dos Portuários é conselheiro de Serviços Logísticos dos Conselhos de Competitividade do Plano Brasil Maior, instalado pela presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto nesta-terça feira (3/4).

“Aceitei o convite para o Conselho de Serviços Logísticos, como representante dos trabalhadores, com o objetivo de contribuir com o desenvolvimento da estrutura logística e crescimento da indústria aliado à valorização do trabalhador de logística e transporte e do trabalhador portuário,” ressaltou Guterra ao falar sobre o Plano Brasil Maior.

No total são 19 conselhos de competitividade que vão atuar para o fortalecimento da indústria nacional e maior competitividade frente a outros países, são eles: 1-Petróleo, Gás e Naval, 2- Complexo da Saúde, 3- Automotivo, 4-Defesa Aeronáutico e Espacial, 5-Bens de Capital, 6-Tecnologias da Informação e Comunicação, 7- Calçados, Têxtil, Confecções e Joias, 8-Móveis, 9-Contrução Civil, 10- Indústria Química, 11-Energias Renováveis, 12- Indústria da Mineração, 13-Metalurgia, 14- Celulose e Papel 15- Higiene Pessoal Perfumaria e Cosméticos, 16- Agroindústria, 17-Comércio, 18- Serviços e 19- Serviços Logísticos.

Os conselhos são responsáveis por elaborar a agenda estratégica setorial, levando em conta os objetivos e metas do Plano Brasil Maior.

Na ocasião, o governo divulgou medidas para fortalecimento da indústria como: desoneração da folha de pagamento, reforço de ações sobre câmbio, estímulos à produção nacional, redução do custo do comércio exterior e defesa comercial. Além do incentivo ao setor de informação e comunicação.

O governo anunciou ainda, o investimento em infraestrutura portuária, portos e ferrovias. Prevê também a ampliação do reporto, isenção fiscal, para armazenagem (galpões), compra de máquinas e sistemas de segurança. Atualmente o reporto já é concedido para construção de estruturas destinadas à movimentação de cargas e treinamento.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, destacou a dinâmica do mercado interno e a geração de emprego e renda, como soluções para crise internacional. O governo espera um crescimento de 4,5% para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2012.

A presidente Dilma Rousseff disse que o crescimento da economia deve acontecer com inclusão social. “A melhor saída para a crise não está na velha receita da recessão e da precarização do trabalho. Essa tem sido para nós a fórmula do fracasso”, disse a presidente ao defender que não se reproduzam aqui as medidas de alguns países europeus, como perda de direitos sociais e trabalhistas e redução de salários.

Para diminuir os custos com a mão de obra sem reduzir, foi ampliada a desoneração da alíquota de 20% do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) da folha de pagamento para vários setores. Em contrapartida, o empresariado terá que recolher aos cofres do governo de 1% a 2,5% do faturamento.

O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah ao discursar na instalação dos Conselhos de Competitividade exigiu da presidenta que as empresas beneficiadas com os investimentos do governo ofereçam garantia de emprego e se comprometa com o trabalho decente.

Fonte: Assessora de Comunicação da Federação Nacional dos Trabalhadores

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