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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Fechamento de Mercados

APAGÃO NOS PORTOSO

Brasil sofre um apagão portuário e pode ter que reduzir o seu crescimento. "Precisamos investir mais de US$ 30 bilhões para resolver este problema, mas não temos este dinheiro", diz Luiz Antonio Fayet, consultor de logística da Confederação da Agricultura e da Pecuária do Brasil (CNA).


NA LANTERNINHA

Entre 134 países, o Brasil ocupa hoje a 123ª posição no ranking mundial de qualidade dos portos. A avaliação é do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), órgão ligado ao próprio governo.


POUCA GRANA

As obras portuárias incluídas nos Programas de Aceleração do Crescimento (PAC) 1 e 2, segundo levantamento do IPEA, são insuficientes para a melhoria dos portos brasileiros.


QUESTÃO PROFUNDA

Para os técnicos do Instituto, seriam necessários investimentos de R$ 42 bilhões para 265 obras importantes, mas os PAC representam apenas R$ 15 bilhões. O problema maior, segundo o IPEA, é o de dragagem, para aumentar a profundidade dos canais de acesso.

PLANO NACIONAL

Embora com bastante atraso, o Plano Nacional de Dragagem, que prevê licitações internacionais, já começou a funcionar, e a previsão é que apresente os primeiros resultados entre o final deste ano e 2011.


FUSÕES & AQUISIÇÕES

As lideranças rurais estão preocupadas com a temporada de fusões e aquisições de empresas do agronegócio. Em encontro com o presidente do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica, a Sociedade Rural Brasileira (SRB) declarou que estes negócios aceleram a concentração e levam à cartelização da agroindústria.



CONCENTRAÇÃO

A SRB aponta como setores mais críticos o de fertilizantes, citros, etanol e açúcar e carnes, onde o produtor hoje estaria em desvantagem diante da indústria.


GLOBALIZAÇÃO



Para Arthur Badin, a fusão de Perdigão e Sadia (Brasil Foods) justifica-se pela necessidade de internacionalização e de fortalecimento das exportações. “Temos que enxergar os mercados globais. Mas isso não pode predicar o consumidor e nem o produtor”, disse

ADUBO VERDE-AMARELO


"A criação de uma estatal não é a melhor a solução para a área de fertilizantes, mas sim a reforma do atual Código Mineral Brasileiro. “A dependência internacional é inaceitável. Temos jazidas ainda inexploradas em nosso território”, disse Badin.

VALOR BRUTO

O Valor Bruto da Produção (VBP) das 20 principais lavouras em 2010 foi estimado em R$ 161,1 bilhões, R$ 500 milhões a menos do que o do ano passado. O levantamento é do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).


PARANÁ E SANTA CATARINA
Os Estados do Paraná e Santa Catarina lideram o VBP da região Sul, que obteve aumento real de 8,79%. O Sudeste mantém os níveis do ano passado; Norte e Nordeste tiveram perdas. No Centro-Oeste, devido à queda dos preços de milho e de soja, o Valor Bruto da Produção deve cair quase 17% nesta temporada.

TUCURA EM EXTINÇÃO

O tucura, bovino criado no Pantanal até a década de 50, está em risco de extinção. Há hoje apenas 500 cabeças em dois criatórios. A raça é pouco comercial, porque tem menor peso ao abate. Mas, segundo os pesquisadores da Embrapa, tem boa qualidade de carne e carcaça.

FERRUGEM

Pesquisadores reunidos na 31ª Reunião de Pesquisa de Soja da Região Central do Brasil, em Brasília (DF), apontaram a ferrugem asiática como seu grande desafio. Mato Grosso, Paraná, Goiás, São Paulo, Minas, Rondônia e Mato Grosso do Sul têm sérios prejuízos com a doença.

MAIS FUNGICIDA

A ferrugem exige dos produtores mais aplicações de fungicidas, o que eleva o custo da soja. Pesquisadores goianos e paranaenses citaram as condições climáticas favoráveis ao fungo, mas denunciaram também a falta de respeito ao vazio sanitário, pouco fiscalizado.

SOJA LOUCA II

A soja Louca II, anomalia cuja causa ainda não é desconhecida, afetou nesta safra lavouras de Mato Grosso, Pará, Maranhão, Piauí, Tocantins e Roraima.

EM CHICAGO

Os contratos futuros da soja fecharam hoje com queda de 6,50 cents na bolsa de Chicago no vencimento novembro, o mais líquido, que caiu para US$ 10,15 o bushel. Por aqui, na BM&FBOVESPA, a saca de soja fechou estável, a US$ 23,19 no vencimento maio 11.

MILHO AVANÇA

Já o milho, com alta de 2 cents, fechou o pregão na bolsa americana a US$ 4,11 o bushel para entrega em dezembro. Na BM&FBOVESPA, o milho encerrou a sessão desta quarta-feira com ganho de 23 centavos, a R$ 20,80 a saca.

BAIXA DO AÇÚCAR

Os preços futuros do açúcar demerara para entrega em outubro caíram 1,62% hoje em Nova York, para 18,26 cents por libra-peso.

DÓLAR A R$ 1,77

O dólar no balcão reagiu hoje, subindo 0,63%, para R$ 1,77.


CAFÉ SOBE

Em Nova York, o café arábica fechou a sessão desta quarta-feira a 172,35 cents por libra-peso, com valorização de 1,05 cent no vencimento dezembro. Na bolsa de Londres, o robusta ganhou R$ 2 e subiu a US$ 1.734 a tonelada para entrega em novembro. Na BM&FBOVESPA, a saca do arábica para dezembro ganhou US$ 1,15 e fechou a sessão a US$ 198,50.


BOI ESTÁVELA

arroba do boi fechou praticamente estável na BM&FBOVEPA, com o vencimento agosto a R$ 87,81. Para outubro, a cotação da arroba é R$ 88,75.

FECHA ASPAS

"A incerteza e o mistério são as energias da vida. Não as tema, pois elas afastam o tédio e convidam à criatividade" - R. I. Fitzhenry


BRUNO BLECHER, da Agência Mercados, com informações da BM&FBOVESPA.

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