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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Obras no Porto Chibatão terminam em junho

Noticiário cotidiano - Portos e Logística
Seg, 21 de Fevereiro de 2011 Manaus -
A reforma na área do Porto Chibatão, zona sul, onde houve o deslizamento de terra, em 17 de outubro de 2010, que vitimou dois funcionários e causou R$ 42,6 milhões em prejuízos de mercadorias do comércio e indústria locais, deve terminar em junho deste ano, segundo informou o engenheiro-geral do porto e coordenador da obra, Nelson Pedro de Aguiar Falcão.
Segundo ele, a obra tem licença do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) e Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam).De acordo com o engenheiro-geral do Porto Chibatão, as obras começaram em dezembro e seguem os critérios acordados com Ipaam, Implurb e as recomendações técnicas do Ministério Público do Trabalho (MPT).
“Só começamos a fazer a reforma emergencial, em novembro, e depois a reforma em si, em dezembro, depois de todos os laudos técnicos e projetos estarem finalizados e também a retirada de todas as carretas e contêineres do leito do Rio Negro”, explicou Falcão.
O Implurb e Ipaam, que segundo o engenheiro-geral, concederam autorização para a reforma, foram procurados pela reportagem para comentar o assunto, mas não se pronunciaram até o fechamento da edição. O primeiro secretário do Sindicato das Empresas de Agenciamento, Logística e Transporte Aéreo e Rodoviário de Cargas do Amazonas (Setcam), Augusto de Araújo Nonato, disse que ainda existem carretas e contêineres que permaneceram no rio.
“Algumas empresas decidiram que sairia mais barato deixar os caminhões carreteiros ou contêineres onde estavam, no fundo do rio, porque a carga tinha baixo valor e o custo da retirada e a recuperação dos equipamentos e cargas não compensariam os gastos”.
O Setcam estima que o prejuízo médio por conteúdo de cada carreta e contêiner seja de R$ 220 mil. Considerando as 86 carretas e 107 contêineres, as empresas tiveram R$ 42,4 milhões em prejuízos. “Não tenho como precisar em números exatos, mas cerca de 20% das carretas e contêineres devem ter ficado embaixo do barro ou fundo do rio, ainda mais agora com o aterro e reforma do lugar que o Porto Chibatão está fazendo”, disse o primeiro secretário do Setcam. Ele informou ainda que as questões fiscais foram resolvidas com a Receita Federal e as empresas já receberam os valores referentes ao seguro das cargas.
O vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Wilson Périco, afirmou que a entidade não recebeu reclamações de empresas da indústria local que não tenham conseguido reaver as mercadorias que afundaram durante o acidente. “Não posso confirmar se eles retiraram ou não todo o material que afundou ou ficou no meio do barro durante o deslizamento, mas pelo menos na indústria não há reclamações sobre isso”.
O presidente da Associação Comercial do Amazonas (ACA), Gaitano Antonaccio, também desconhece denúncias de empresas do comércio que não tenham reavido suas mercadorias envolvidas no desabamento de parte da área de carga e descarga do porto.


Fonte: portal@d24am.com
/Rafael Nobre

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