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quinta-feira, 3 de março de 2011

Dilma exclui PDT de reunião de líderes por causa do mínimo

Brasília. A presidente Dilma Rousseff realizou, ontem, no Palácio do Planalto, uma reunião com líderes dos partidos da base aliada na Câmara dos Deputados para agradecer a aprovação da proposta do governo de reajuste do salário mínimo para R$ 545. Dentre os 15 líderes de partidos da base, não estava o do PDT, Giovanni Queiroz (PA). Segundo o ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio, o PDT não foi convidado para participar da reunião por não estar "100% afinado com o governo".

Nove deputados do partido do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, se aliaram à oposição na votação de emendas que aumentavam o mínimo para R$ 560 e R$ 600. "A reunião de hoje (ontem) foi uma reunião em que a presidenta convidou os líderes que estão 100% afinados com o governo. [...]Não foi retaliação porque não trabalhamos com retaliação. O PDT continua no governo", disse Luiz Sérgio.

O presidente em exercício do PDT, Manoel Dias, afirmou que o partido não pretende entrar em confronto com o Planalto. "Nós não estamos em confronto com o governo. Essa decisão (de não convidar o PDT para a reunião no Planalto) não sei se foi dela[DILMA], mas foi uma atitude do governo, que não nos cabe avaliar. A maioria da bancada do PDT votou com o governo na discussão do salário mínimo", afirmou Dias, que ocupa a presidência em substituição a Lupi, que está licenciado do cargo.

O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse que lista de convidados para a reunião com Dilma foi feita por ele, com anuência da presidente. "Em um regime presidencialista, a decisão é sempre tomada pelo presidente. Eu convidei os líderes e não convidei o PDT, mas essa é uma decisão solidária, que envolve todos os níveis", afirmou. Ele também ressaltou que o PDT foi excluído da reunião por não ter demonstrado afinamento com o governo.

"Essa reunião foi dos líderes da base que se colocaram 100% com o governo, que defenderam o governo desde a abertura dos trabalhos no Congresso Nacional", disse. Questionado sobre a "dissidência" de dois deputados petistas que defenderam a aprovação de um reajuste que elevasse o mínimo para R$ 560, Vaccarezza afirmou que "a postura do líder do PT foi muito firme (em favor da proposta do governo)".

De acordo com o deputado, Dilma agradeceu a "lealdade, fidelidade e empenho" dos líderes da base na aprovação do mínimo.

Fonte: O Tempo

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