A falta de autonomia da gestão portuária brasileira prejudica o desenvolvimento do setor portuário, defendeu Pedro Brito, diretor da Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq), ao participar nesta quinta-feira (28/3) do “II Encontro Nacional de Trabalhadores dos Portos Delegados a Estados e Municípios” em Rio Grande (RS).
quinta-feira, 29 de março de 2012
Pedro Brito: Falta autonomia à gestão portuária no Brasil
A falta de autonomia da gestão portuária brasileira prejudica o desenvolvimento do setor portuário, defendeu Pedro Brito, diretor da Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq), ao participar nesta quinta-feira (28/3) do “II Encontro Nacional de Trabalhadores dos Portos Delegados a Estados e Municípios” em Rio Grande (RS).
segunda-feira, 26 de março de 2012
Rombo do Portus já é de R$ 2,7 milhões
está na agenda.
Nele, Crespo Filho indica que o rombo nas contas do instituto chega hoje a R$ 2,7 bilhões, enquanto o patrimônio atual, avaliado em R$ 278,6 milhões, consegue cobrir apenas 9% dos compromissos previdenciários. Quando o governo federal decretou a intervenção no Portus, as reservas do fundo chegavam a 13% e o déficit era de R$ 1,8 bilhão.
No texto, Crespo Filho afirma que o déficit é crescente mês a mês. Ele destaca que, sem um aporte financeiro adicional das patrocinadoras, não haverá recursos para o pagamento de benefícios durante o processo de recuperação "se o mesmo vier a ser aprovado". O interventor não retornou o pedido de entrevista até o fechamento desta edição.
Em julho termina o prazo da intervenção da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) no fundo. Por lei, a intervenção só pode apontar para uma das duas opções: recuperação ou liquidação.
A Previc, responsável pela fiscalização e regulação dos fundos de pensão no Brasil, entretanto, informa que a liquidação do Portus não está na agenda do governo. Segundo o presidente da Previc, José Maria Rabelo, a intenção é reequilibrar financeiramente o fundo. "Não podemos descartar a hipótese [de liquidar o fundo], porque ela é permitida pela legislação, mas falo comtoda a segurança de que isto não está no nosso radar."
O Portus tem 10.982 participantes e assistidos (aposentados e pensionistas), além de 25.000 dependentes. No comunicado, Crespo Filho diz que o Portus "já tem implementado todas as condições para ser enquadrado no capítulo VI, seção II, da Lei Complementar 109/2001", que trata da liquidação extrajudicial no regime de previdência complementar.
Entre as dificuldades atuais, está a falta de informações sobre as auditorias nas diversas Docas e nas outras estatais (no caso dos portos delegados pela União a Estados e municípios).
No início do ano, a Secretaria de Portos (SEP) determinou que as patrocinadoras realizassem um pente fino nas contas. Uma das razões apontadas para explicar o rombo no Portus é justamente a falta de aporte no fundo por parte das patrocinadoras. Procurada, a SEP não comentou.
À época, os portuários entenderam a medida como um aceno do governo de que o Portus caminhava para o saneamento, por isso o novo prognóstico assustou a categoria. "Ou a solução vem muito rapidamente, e quando falo isso são 90 dias no máximo, ou o Portus vai fechar as portas", disse a advogada da Federação Nacional dos Portuários (FNP), Marcelise Azevedo.
Segundo uma pessoa a par do processo relatou, existe um projeto para atingir o reequilíbrio financeiro da Portus. Ele contaria com o fechamento de alguns planos do fundo, aliado aos portesdo governo. Os recursos dos planos que eventualmente forem fechados pela Previc seriam automaticamente migrados para outros planos.
Sem confirmar as iniciativas, "que estão em andamento", o presidente da Previc garantiu que "o maior esforço do governo está em evitar" a alternativa da liquidação do Portus. "Queremos e vamos recuperar a capacidade financeira do fundo de pensão", afirmou Rabelo.
A inadimplência das Docas e decisões administrativas hoje questionadas levaram o Portus a acumular a dívida. Somente a União, como sucessora da extinta Portobrás, deve R$ 1,2 bilhão, referente à retirada de patrocínio.
O Portus está sob intervenção desde 23 de agosto do ano passado. O prazo de 180 dias não foi suficiente para auditar todas as operações financeiros no fundo de pensão, e, por isso, o governo prorrogou, em 16 de fevereiro, o prazo para a intervenção - por mais 180 dias.
Esta é a terceira intervenção do governo no fundo de pensão dos aposentados das companhias Docas. Em 2001, o governo chegou a indicar um interventor para administrar as aplicações do fundo. Mais tarde, em 2008 e 2010, a Previc coordenou o repasse de R$ 250 milhões, ao todo, para o Portus, de forma a recompor contribuições atrasadas das patrocinadoras.
Fonte: Valor Econômico
sexta-feira, 23 de março de 2012
Jornal Nacional: Guerra Fiscal dos Portos
FNP cobra explicações do governo sobre Privatização dos Portos
Representantes da Federação Nacional dos Portuários (FNP) se reuniram, na tarde de ontem (22), com o chefe de Assuntos Parlamentares da Secretaria de Assuntos Institucionais (SRI) da Presidência, Paulo André Argenta, no Palácio do Planalto para cobrar do governo explicações sobre uma possível “privatização dos portos”.
O presidente da FNP, Eduardo Guterra, disse a Argenta que os trabalhadores são contra a privatização da Autoridade Portuária. “Os portos internacionais mais modernos e eficientes têm autoridades portuárias públicas. A gestão deve estar nas mãos do governo” defende Guterra.
Outro assunto tratado na reunião foi o repasse dos R$ 150 milhões dos R$ 400 milhões que o governo federal prometeu repassar ao fundo de pensão ainda em 2009.
terça-feira, 20 de março de 2012
MODERNIZAÇÃO DOS PORTOS É A META PRINCIPAL DA NOVA ADMINISTRAÇÃO DA APPA
segunda-feira, 19 de março de 2012
Movimento de soja cresce mais de 1000% em janeiro
ANTAQ discute situação dos estaleiros brasileiros com representantes do Sinaval
Durante a reunião, Lima informou que fará uma visita técnica, na semana que vem, ao porto e aos estaleiros de Rio Grande (RS). O objetivo da viagem é trocar informações sobre indústria naval e o complexo portuário do município, um dos mais importantes do país. Os estaleiros são regulados pela Resolução ANTAQ 1.660, pois tratam-se de terminais de uso privativo exclusivo.
Participaram da reunião o presidente do Sinaval, Ariovaldo Rocha, o secretário-executivo do Sinaval, Sérgio Leal, o consultor do sindicato, Eduardo Krause, e o vice-presidente da Associação Brasileira das Empresas de Construção Naval e Offshore (Abenav), Alberto Padilla. Representando a ANTAQ, estiveram no encontro o assessor técnico, Mário Povia, e o superintendente de Navegação Marítima e Apoio, André Arruda.
Fonte: ANTAQ
FNP participa de Audiência Pública no Senado
O advogado foi patrono de ações importantes em defesa de aposentados e pensionistas. Veja no vídeo acima o discurso do presidente da FNP. Na ocasião, Guterra lembrou o compromisso de Maia na defesa da previdência complementar e aproveitou para falar sobre o Portus, fundo de pensão complementar dos portuários.
terça-feira, 13 de março de 2012
Federações do setor portuário se reúnem em Recife para Plenária Nacional
Acontece, no próximo dia 16/3 em Recife/PE, a Plenária Nacional das três federações do setor portuário: Federação Nacional dos Portuários (FNP), Federação Nacional dos Estivadores (FNE) e a Federação Nacional dos conferentes e consertadores de carga e descarga, vigias portuários, trabalhadores de bloco, arrumadores e armadores de navios, nas atividades portuárias (Fenccovib).
- Posição de greve a nível nacional em defesa do mercado de trabalho em face da contratação com vínculo empregatício;
- Cumprimento integral da convenção nº 137 da OIT;
- Portus – fundo de previdência complementar dos portuários;
- Acordo Coletivo dos Empregados das companhias Docas.