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quarta-feira, 11 de julho de 2012

Portuários demonstram insatisfação com CDRJ no Rio

Presidente Sérgio Giannetto discursa para manifestantes

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Rio de Janeiro informa a suspensão do dissídio de greve dos portuários. Não houve acordo entre os trabalhadores portuários e a Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ). Audiência de conciliação realizada na última segunda-feira, dia 9 de julho, resultou na suspensão. A CDRJ ajuizou ação de Dissídio Coletivo de Greve com pedido de tutela antecipada, alegando que uma paralisação iniciada pelos trabalhadores poderia prejudicar as atividades de embarque e desembarque de cargas.

O Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Portuários dos Portos do Estado do Rio de Janeiro reivindica a criação de um plano de cargos e salários, o fim da tercerização da guarda portuária e o pagamento de uma dívida do Governo Federal com o Portus, o instituto de previdência dos portuários.

Para manifestar descontentamento, os portuários, liderados pelo presidente do Sindicato, Sérgio Giannetto, realizaram, na própria segunda-feira, greve de advertência pelo período de 24 horas.

A desembargadora Maria de Lourdes Sallaberry propôs a suspensão do processo por 30 dias, já que as reivindicações da categoria não podem ser resolvidas através de acordo entre as partes. Nesse período, a Companhia Docas solicitará à Secretaria de Portos (SEP) informações sobre a criação do plano de cargos e salários, conforme cláusula 35ª do acordo coletivo de 2011/2012, que estabeleceu uma comissão para discutir o novo enquadramento.

A desembargadora deferiu, ainda, a solicitação da Companhia Docas para que a categoria mantenha 30% dos guardas portuários em atividade, conforme determina o artigo 9º da Lei de Greve. A sessão será retomada no dia 15 de agosto, às 14 horas, ocasião em que o Sindicato apresentará defesa, caso não haja acordo.

Fonte: Portogente

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