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terça-feira, 21 de agosto de 2012

Portuários prometem paralisação contra pacote de concessão do setor


Portuários, filiados a Federação Nacional dos Portuários (FNP), prometem paralisar as atividades, caso não recebam esclarecimentos do governo federal sobre as concessões a iniciativa privada dos portos públicos.

Em reunião nesta terça-feira (21), com presidentes de sindicatos filiados, a Federação aprovou um calendário de mobilizações para pressionar o governo.

As atividades iniciarão com assembleias regionais, plenária das três federações representante dos trabalhadores – Federação Nacional dos Portuários (FNP), Federação Nacional dos conferentes e consertadores de carga e descarga, vigias portuários, trabalhadores de bloco, arrumadores e armadores de navios, nas atividades portuárias (Fenccovib) e Federação Nacional dos Estivadores (FNE) –, ato público em Brasília com trabalhadores de todos os estados e paralisação nacional por 24 horas, se os trabalhadores não forem ouvidos.

Os portuários criticam a falta de transparência na condução do plano de logística para os portos. Enquanto, os empresários foram ouvidos pelo governo na elaboração do pacote, desde o início deste ano, as três federações representantes dos trabalhadores vêm tentando audiências no governo a fim de obter informações sobre os possíveis impactos das medidas dos pacotes de concessão para os trabalhadores, no entanto, não obtiveram resposta.

Portus

A categoria também planeja uma mobilização nacional em Defesa do Portus, previdência completar dos portuários. O Portus encontra-se sob intervenção desde agosto de 2011, no início deste mês, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) renovou por mais 105 dias a intervenção.

O fundo tem dificuldades para pagar os benefícios dos participantes devido à inadimplência das empresas patrocinadoras [companhias Docas]. No total, o fundo é credor de dívida de aproximadamente R$ 4 bilhões, sendo R$ 1,2 bilhão devido pela União, referente à retirada de patrocínio da extinta Portobrás.

Fonte: Comunicação da FNP

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