Companheiros (as),
A Federação Nacional dos Portuários (FNP) solicita aos dirigentes sindicais que mantenham a categoria alerta e mobilizada em relação às medidas previstas pelo pacote do governo federal para o setor portuário.
Informações extraoficiais, obtidas por esta entidade, dão conta de que constam dentre as prováveis mudanças para o setor portuário, previstas pelo plano de logística portuária: 1- privatização da administração portuária; 2- substituição dos órgãos gestores de mão de obra (Ogmos) por empresas particulares para a gestão da mão de obra; 3- a liberação dos terminais fora da área de porto organizado para movimentar cargas de terceiros; 4- extinção dos Conselhos de Autoridades Portuárias (CAPs); 5- modificações intensas na gestão dos porto delegados a estados e municípios – cogita-se a transformação das administrações desses portos em empresas estatais de economia mista.
Tais informações ainda não foram confirmadas oficialmente, pois o governo tem resistido a todas as tentativas dos trabalhadores de participar da discussão do assunto, enquanto setores empresariais têm livre acesso ao debate, numa demonstração clara de que algo virá em prejuízo para a categoria. Na agenda da
Em reunião, na última terça-feira (21), dirigentes sindicais filiados a FNP aprovaram calendário de mobilização, com datas ainda a serem divulgadas, para pressionar o governo a prestar esclarecimentos. As atividades iniciarão com assembleias regionais, plenária das três federações representante dos trabalhadores – FNP, FENCCOVIB, FNE –, ato público em Brasília com trabalhadores de todos os estados e paralisação nacional por 24 horas, caso os trabalhadores não sejam ouvidos.
Na próxima segunda-feira (27), às 10h, presidentes das três federações se reúnem na sede da Federação Nacional dos Estivadores em Brasília para definir a data da plenária das entidades, que será divulgada logo em seguida.
Estejam atentos aos comunicados da Federação e às datas de mobilização.
Da direção da Federação Nacional dos Portuários (FNP)
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