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terça-feira, 6 de julho de 2010

Profissionalização dos portos

Porto Gente

O noticiário portuário da semana passada deu duas informações que convergem para aperfeiçoar a administração dos nossos portos. A Autoridade Portuária de Santos, Codesp, paradigma dessa reforma, está chamando os 104 aprovados no concurso que realizou e, para abrir vaga para esses admitidos, lançou um plano de desligamento voluntário (PDV).

Entretanto, um buraco negro administrativo poderá prejudicar esse projeto por causa da perspectiva de não ocorrer adesão significativa ao PDV dos seus antigos funcionários. Esta possibilidade é porque não está sendo também oferecida a complementação da aposentadoria, que é paga para os empregados admitidos até 1968.

Essa complementação é custeada por um histórico percentual das tarifas portuárias e se extingue quando falece o beneficiário. Por não conhecer bastante a questão portuária para fazer as contas dessa equação, o Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais (DEST) não aprovou a complementação salarial que, com o PDV, efetuaria a necessária e urgente renovação dos quadros dos portos.

Sem rejuvenescer e treinar os quadros portuários será impossível recapacitar nossos portos para viabilizar, principalmente, atividades econômicas potenciais e fundamentais para o desenvolvimento do comércio marítimo brasileiro. A conjuntura dos recursos humanos das Autoridades Portuárias, devido à vida média alta dos funcionários, não estimula investimentos para aprimorar essa mão de obra para o atual cenário dessas empresas.

Para que nossos portos tenham sucesso e se transformem em agentes de mudança é preciso enxertar neles inovações. O primeiro passo é montar um quadro de profissionais modernos e competentes.

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