A implantação de terminais marítimos nas áreas de Prainha e Conceiçãozinha, na Margem Esquerda do Porto, em Guarujá, depende da análise dos projetos básicos. Empresas foram autorizadas, em setembro passado, a realizar essas pesquisas. Dois estudos ainda não foram entregues e a Codesp avalia um prazo para a apresentação.
Prainha fica ao lado do Terminal de Exportação de Veículos (TEV) e Conceiçãozinha, entre os terminais de Exportação de Açúcar do Guarujá (TEAG) e da Cutrale. As duas áreas, pertencentes à União, são ocupadas irregularmente por moradias há décadas.
Santos Brasil, NF Motta, LPC-Latina e Localfrio foram as empresas autorizadas a estudar a implantação de um terminal portuário em Prainha. Das quatro, duas ainda não entregaram os projetos. Já para Conceiçãozinha, apenas a NF Motta teve interesse e recebeu o aval da Autoridade Portuária para elaborar a pesquisa.
Segundo o diretor de Planejamento Estratégico e Controle da Codesp, Renato Barco, a autorização para os estudos tem como base a Portaria nº 131, da Secretaria de Portos. Ela dá o prazo de um ano, a partir da autorização, para a realização dos estudos. “Já recebemos dois projetos, mas estamos aguardando os outros dois para serem analisados. Estamos na iminência de finalizar o prazo de entrega”, afirmou.
O plano-mestredo Porto, desenvolvido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), delineou a expansão do complexo.E apontou três alternativas de operações para as áreas, que poderão movimentar contêineres ou granéis sólidos (vegetais ou minerais).
Mas, segundo o diretor da Codesp, a estratégia da Autoridade Portuária é destinar Prainha para contêineres e Conceiçãozinha para granéis sólidos de origem vegetal (soja, por exemplo).
Após a análise dos estudos (que não garantem a preferência das empresas que os elaboraram), a Docas promoverá licitação para o arrendamento.
De acordo com o plano mestre, o investimento para a construção de um terminal de contêineres em Prainha é de US$ 350 milhões. Ele terá 200 mil metros quadrados de área e 700 metros de cais. A movimentação anual esperada é de 800 milTEUs (unidade equivalente a umcontêiner de 20 pés).
Já para a implantação de um terminal de granéis vegetais em Conceiçãozinha o investimento será de US$ 328 milhões. O projeto prevê dois berços de atracação e uma movimentação de 20 milhões de toneladas por ano, em 300 mil metros quadrados de área.
Empresas
ANF Motta,que obteve autorização para estudar a viabilidade das duas áreas, não pretende entregar os resultados antes de um acordo com a Codesp. Segundo o sócio-diretor da empresa, Ivan Lopes, foram feitos dois pedidos de estudo visando a exploração de contêineres. “Depois da autorização, a Codesp decidiu que Prainha movimentaria contêineres e Conceiçãozinha, granéis. Isso é inviável para aNF Motta”.
A Localfrio é a segunda empresa que ainda não entregou o estudo de Prainha à Docas. A previsão é que o projeto seja apresentado nesta semana.
Já a Santos Brasil, que já entregou seu projeto, classifica a área como estratégica para o Porto e para seus planos, pois atenderá a demanda dos próximos anos. A LPC-Latina, que também já apresentou seu estudo, se negou a fazer quaisquer comentários.
Fonte:Jornal A tribuna
Prainha fica ao lado do Terminal de Exportação de Veículos (TEV) e Conceiçãozinha, entre os terminais de Exportação de Açúcar do Guarujá (TEAG) e da Cutrale. As duas áreas, pertencentes à União, são ocupadas irregularmente por moradias há décadas.
Santos Brasil, NF Motta, LPC-Latina e Localfrio foram as empresas autorizadas a estudar a implantação de um terminal portuário em Prainha. Das quatro, duas ainda não entregaram os projetos. Já para Conceiçãozinha, apenas a NF Motta teve interesse e recebeu o aval da Autoridade Portuária para elaborar a pesquisa.
Segundo o diretor de Planejamento Estratégico e Controle da Codesp, Renato Barco, a autorização para os estudos tem como base a Portaria nº 131, da Secretaria de Portos. Ela dá o prazo de um ano, a partir da autorização, para a realização dos estudos. “Já recebemos dois projetos, mas estamos aguardando os outros dois para serem analisados. Estamos na iminência de finalizar o prazo de entrega”, afirmou.
O plano-mestredo Porto, desenvolvido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), delineou a expansão do complexo.E apontou três alternativas de operações para as áreas, que poderão movimentar contêineres ou granéis sólidos (vegetais ou minerais).
Mas, segundo o diretor da Codesp, a estratégia da Autoridade Portuária é destinar Prainha para contêineres e Conceiçãozinha para granéis sólidos de origem vegetal (soja, por exemplo).
Após a análise dos estudos (que não garantem a preferência das empresas que os elaboraram), a Docas promoverá licitação para o arrendamento.
De acordo com o plano mestre, o investimento para a construção de um terminal de contêineres em Prainha é de US$ 350 milhões. Ele terá 200 mil metros quadrados de área e 700 metros de cais. A movimentação anual esperada é de 800 milTEUs (unidade equivalente a umcontêiner de 20 pés).
Já para a implantação de um terminal de granéis vegetais em Conceiçãozinha o investimento será de US$ 328 milhões. O projeto prevê dois berços de atracação e uma movimentação de 20 milhões de toneladas por ano, em 300 mil metros quadrados de área.
Empresas
ANF Motta,que obteve autorização para estudar a viabilidade das duas áreas, não pretende entregar os resultados antes de um acordo com a Codesp. Segundo o sócio-diretor da empresa, Ivan Lopes, foram feitos dois pedidos de estudo visando a exploração de contêineres. “Depois da autorização, a Codesp decidiu que Prainha movimentaria contêineres e Conceiçãozinha, granéis. Isso é inviável para aNF Motta”.
A Localfrio é a segunda empresa que ainda não entregou o estudo de Prainha à Docas. A previsão é que o projeto seja apresentado nesta semana.
Já a Santos Brasil, que já entregou seu projeto, classifica a área como estratégica para o Porto e para seus planos, pois atenderá a demanda dos próximos anos. A LPC-Latina, que também já apresentou seu estudo, se negou a fazer quaisquer comentários.
Fonte:Jornal A tribuna
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