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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Portos na Bahia

É questão urgente para a economia do estado da Bahia a recuperação, a ampliação e modernização dos três portos da Bahia, localizados em Aratu, Ilhéus e Salvador, independente do inadiável inicio de construção do Porto Sul ao norte do território de Ilhéus, na Ponta da Tulha.

Volto a repetir é questão urgente para que a Bahia possa continuar a crescer sem os empecilhos originados desses Portos Inválidos para desenvolvê-la.

O excelente momento de crescimento da economia baiana não pode ter comprometido seu futuro na competitividade de seus produtos das indústrias química, metalúrgica, petroquímica, mineral, de fertilizantes no variado leque da agricultura, segmentos esses com forte conexão comercial com o resto do mundo.

O governo da União tem obrigação em convênio com o governo do estado da Bahia de adotar uma política coesa para reverter o déficit de infraestrutura logística, com investimentos maciços em um planejamento sustentável para que de fato o que a presidente Dilma tem reiteradas vezes declarado que um de seus objetivos seja acabar a desigualdade entre as regiões do país, não fique na conversa fiada para boi dormir.

A Bahia precisa de grandes investimentos públicos e privados em todo o grande eixo da Infraestrutura, ou seja, em Ferrovias, Rodovias, Aeroportos, Portos e similares.

Quanto a iniciativas privadas, dou adiante noticias de fatos reais de investimentos e de sua funcionalidade e planejamentos para o futuro em curto prazo; no entanto para não perder o fio da meada a Usuport em Relatório de alerta diz que “o Porto de Aratu está com capacidade saturada há 14 anos e o de Salvador há sete” e pelo que se observa o Porto do Malhado se quer foi mencionado dado seu funcionamento atual ser insignificante.

E a Bahia está tão inservida pelos seus Portos, fez que 35% de suas cargas em contêineres ( 680 mil toneladas ano, somente de janeiro a outubro de 2010) fossem despachadas pelos Portos de Vitória(ES), Santos(SP) e São Luis(MA), que elevaram seus custos adicionais em cerca de R$240 milhões para as empresas em despesas rodoviárias, tarifas e embarques e a Bahia saiu perdendo.
Mais uma vez uma demonstração da necessidade do inicio das obras do Porto Sul.

É evidente que os investimentos privados no estado também ajudam a sanar deficiências e faz girar o capital e como exemplo dou abaixo noticias sobre o Porto Privado de Cotegipe:

Em junho de 2010 foi inaugurado o Terminal Portuário de Cotegipe

Propriedade: C.Port do grupo Moinhos Dias Branco

Licenciamento: Possui dos seguintes órgãos e Ministério : Antaq – Anvisa – Comportos – Marinha do Brasil e Receita Federal

Localização : São Tomé de Paripe em Salvador, próximo de Aratu

Calado: 14 metros em fase de elaboração para sua ampliação para 16 metros

Capacidade: Atualmente tem dois berços, com possível ampliação para três. Operacionalidade de duas mil toneladas por hora, abriga navios de 240 metros de comprimento e cargas de até 75 mil toneladas de porte bruto.

Há quem afirme que os atuais dois berços têm 520 metros de cais.

Noticia Recente:

O IBAMA concedeu licença válida por dois anos para a construção de sete silos metálicos com capacidade de 18.000 toneladas cada um que aumentará consideravelmente o poder de armazenagem do Terminal de Cotegipe.

Além dessa obra será instalado um moega de recepção com dois tombadores rodoviários e galerias metálicas aéreas.

O aumento da capacidade desse Terminal privado visa continuar a prestar serviços de embarque a Soja, que atualmente é escoada em 90% do total do produto produzido pelo Oeste da Bahia.

E tudo isso está acontecendo em razão do atraso do atual Porto do Malhado, com 10 metros de calado, impedindo que embarcações maiores aqui aportem.

É verdade se já existisse a Ferrovia Oeste/ Leste (desde São Desidério/Barreiras a Ilhéus) e o Porto Sul, todas essas exportações estariam sendo praticadas por aqui.

A Economia avança na medida exata em que se planeja para tal... o homen de por senso, independente de que cor partidária seja, tem que focar que o desenvolvimento exige uma reformulação de postura, pois ficar contra as intervenções construtivas na infraestrutura é se colocar contra o fator chave impulsionador da Economia... e os contrários só podem ser defensores de interesses escusos e dos senhores magnatas do Sudeste, Sul e de estrangeiros que às vezes se escondem atrás de laranjas e de falsos ambientalistas.

Foto: Terminal de Cotegipe

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