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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Diretor do Centronave pede para ministro eliminar gargalos logísticos nos portos

Elias Gedeon é o diretor-executivo do Centro Nacional de Navegação (Centronave), associação fundada em 1907 para representar as empresas de navegação no Brasil. Conhecido por não ter papas na língua, ele conversou com o Portogente sobre as perspectivas para o setor aquaviário em 2011.

Ele mostrou-se esperançoso com a nomeação de Leônidas Cristino para a Secretaria de Portos (SEP). Ao mesmo tempo, destacou a primeira responsabilidade do novo mandatário: eliminar os gargalos logísticos que há anos emperram o comércio do Brasil e promover a integração modal entre os diversos meios de transporte.

Portogente – Como o senhor analisa a mudança do comando na SEP?
Elias Gedeon – São mudanças naturais, decorrentes de uma sucessão de governo. Acho, contudo, que a linha de ação permanecerá. Espero que, na mesma linha de ação, haja aprofundamento das iniciativas já tomadas, como desburocratização dos portos, leilões de cargas em perdimento e obras de dragagens.

Portogente – Trazer alguém que não conhece o setor pode representar alguma vantagem?
Não há vantagem nem desvantagem intrínseca neste aspecto. O que vale é compromisso com o objetivo de tornar os portos brasileiros mais eficientes, eliminando gargalos estruturais e de ordem burocrática. Estamos certos de que o governo de Dilma Rousseff está empenhado em fazer. Não há motivo para não darmos, portanto, um crédito de confiança ao novo titular da pasta.
Centronave reivindica melhorias nos portos brasileiros

Portogente – O que Leônidas Cristino precisa fazer que Pedro Brito deixou de concluir?
Ele tem de dar sequência ao que foi iniciado pelo antecessor. Mas pode, também, aprofundar algumas questões. Por exemplo, o gargalo portuário se dá dentro dos terminais, mas também fora, nos acessos rodoviários, que estão congestionados, basta ver os de Santos.

Portogente – Os gargalos logísticos são a pedra no sapato?
Se o novo ministro dos Portos buscar maior integração intermodal visando a eliminação dos gargalos, estará agregando uma nova contribuição ao setor. Essa questão, contudo, não depende apenas dele, mas sim de uma visão integrada de outros setores relacionados a transportes e logística dentro do governo. Fonte:Portogente

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