Na segunda parte da entrevista ao Portogente, o diretor-executivo do Centro Nacional de Navegação (Centronave), Elias Gedeon, fala sobre congestionamentos nos portos brasileiros em 2011 e cita as dragagens de aprofundamento como uma importante obra feita em todo o País. Contudo, ele faz um alerta: ainda há muito a ser feito e o Governo Federal não pode se dar por satisfeito, senão os problemas se agravarão.
* Primeira parte: Diretor do Centronave pede para ministro eliminar gargalos logísticos nos portos
Portogente – O Centronave reclamou demais dos congestionamentos nos portos em 2010. A União faz algo para que isso diminua em 2011?
Elias Gedeon – Sim, já trabalhou nas dragagens, dando um passo à frente, e também contribuiu na questão da desburocratização do setor. Mas sabemos que os desafios são muito grandes, pois vêm de muitos anos. Portanto, ainda há muito a fazer. Não foi o suficiente. Mas não podemos deixar de reconhecer que trabalhou.
Portogente – Em 2010, qual foi o problema maior?
O Brasil enfrentou uma crise sem precedentes em seus terminais portuários, com reflexos negativos no comércio exterior e na cadeia produtiva. O vertiginoso crescimento de nossas exportações e das importações expôs de forma incontestável as deficiências de nossa infraestrutura portuária, ainda incapaz de respaldar o desenvolvimento sustentável.
Foto: Alexandre Querino da Rosa
Centronave destaca ineficiências portuárias que precisam ser corrigidas
Portogente – A proposta de juntar aeroportos e portos numa pasta é prejudicial ou benéfica ao País?
Depende. Pode dar ao setor uma visão estratégica, com maior integração intermodal, altamente benéfica. Vamos avaliar.
Portogente – No que as indicações políticas para cargos de infraestrutura podem prejudicar o País?
Indicações políticas podem ser boas quando o escolhido tem o mérito de agregar apoios de suas bases e dos vários segmentos políticos, além de trabalhar com foco na resolução dos problemas. É ruim quando o titular não exerce, de fato, a missão que lhe foi dada.
Portogente – E no caso de Leônidas?
Estamos confiantes que ele usará sua capacidade política para nos ajudar a resolver os desafios do setor portuário. O foco é o desenvolvimento do País, em linha com que tem dito a presidente Dilma Rousseff.
Fonte:Portogente
* Primeira parte: Diretor do Centronave pede para ministro eliminar gargalos logísticos nos portos
Portogente – O Centronave reclamou demais dos congestionamentos nos portos em 2010. A União faz algo para que isso diminua em 2011?
Elias Gedeon – Sim, já trabalhou nas dragagens, dando um passo à frente, e também contribuiu na questão da desburocratização do setor. Mas sabemos que os desafios são muito grandes, pois vêm de muitos anos. Portanto, ainda há muito a fazer. Não foi o suficiente. Mas não podemos deixar de reconhecer que trabalhou.
Portogente – Em 2010, qual foi o problema maior?
O Brasil enfrentou uma crise sem precedentes em seus terminais portuários, com reflexos negativos no comércio exterior e na cadeia produtiva. O vertiginoso crescimento de nossas exportações e das importações expôs de forma incontestável as deficiências de nossa infraestrutura portuária, ainda incapaz de respaldar o desenvolvimento sustentável.
Foto: Alexandre Querino da Rosa
Centronave destaca ineficiências portuárias que precisam ser corrigidas
Portogente – A proposta de juntar aeroportos e portos numa pasta é prejudicial ou benéfica ao País?
Depende. Pode dar ao setor uma visão estratégica, com maior integração intermodal, altamente benéfica. Vamos avaliar.
Portogente – No que as indicações políticas para cargos de infraestrutura podem prejudicar o País?
Indicações políticas podem ser boas quando o escolhido tem o mérito de agregar apoios de suas bases e dos vários segmentos políticos, além de trabalhar com foco na resolução dos problemas. É ruim quando o titular não exerce, de fato, a missão que lhe foi dada.
Portogente – E no caso de Leônidas?
Estamos confiantes que ele usará sua capacidade política para nos ajudar a resolver os desafios do setor portuário. O foco é o desenvolvimento do País, em linha com que tem dito a presidente Dilma Rousseff.
Fonte:Portogente
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